Diarreia Flashcards
Mecanismo da diarreia aquosa profusa
toxinas bacterianas pré-formadas, bactérias produtoras de enterotoxinas e patogénios enteroaderentes
Mecanismo da diarreia abrupta
toxinas pré-formadas e enterotoxinas
Na diarreia abrupta provocada por patogéneos enteroaderentes, os vómitos são …. (mais/menos) intensos, a febre é …. (mais/menos) e está ainda associada a …
vómitos menos intensos; febre mais elevada; distensão e dor abdominal
Microrganismos produtores de citotoxinas e invasivos provocam sempre
febre alta e dor abdominal
A diarreia abrupta está associada a
vómitos acentuados, febre baixa ou ausente
Vómitos é mais característico de diarreia causada por
toxinas pré-formadas ou enterotoxinas
Febre elevada é mais característico de diarreia causada por
patogénios invasivos
[manifestações fora do GI] Campylobacter
síndrome de Guillain-Barré
[manifestações fora do GI] Yersinia
pericardite e glomerulonefrite
[manifestações fora do GI] E. coli enterohemorrágica e Shigella
síndrome hemolítico-urémico
[manifestações fora do GI] artrite, uretrite e conjuntivite
Salmonella, Campylobacter, Yersinia, Shigella e S. Reiter
A diarreia aguda deve ser avaliada em casos de febre > … e ausência de melhoria em …h
38,5ºC
48h
A diarreia aguda deve ser avaliada em casos de idade > … anos e síndrome …
70 anos
síndrome do choque tóxico
A diarreia aguda deve ser avaliada em casos de uso recente de … , imuno… (comprometidos/competentes) e dor abdominal severa em indivíduos com mais de … anos
antibióticos
imunocomprometidos
50 anos
Hemograma é útil para
- procurar C.difficile,
- avaliar a presença de síndrome hemolítico-urémico
- na decisão de prosseguir ou não na investigação relativa à origem da diarreia e/ou administrar antibiótico.
Realiza-se a análise microbiológica das fezes se há suspeita de …
diarreia infecciosa aguda grave (febre > 38,5ºC, fezes com sangue, indivíduo idoso ou imunocomprometido) e diarreia persistente
Análise microbiológica das fezes implica (4)
- culturas (para bactérias e vírus)
- pesquisa de parasitas
- imunoensaios para pesquisa de toxina de C.difficile, antigénios de vírus (nomeadamente Rotavírus) e protozoários (Giardia e E. histolytica)
- diagnóstico molecular
No caso de diarreia persistente são necessários outros meios de diagnóstico, como:
- estudos microbiológicos
- endoscopia digestiva alta com biopsia duodenal
- sigmoidoscopia flexível com biópsia, colonoscopia e TC abdominal
Agentes mais comuns da diarreia persistente
Giardia, Cryptosporidium, E. histolytica e Campylobacter
Tratamento da diarreia aguda
- reposição de fluídos e eletrólitos
- recomendações dietéticas
- probióticos
- loperamida - se não houver febre ou sangue
- antibióticos empíricos
- profilaxia
Pseudodiarreia
emissão frequente de pequeno volume de fezes, associado a urgência fecal e/ou tenesmo
Incontinência fecal
saída involuntária de conteúdo fecal, por patologia anorretal estrututal ou neuromuscular
Diarreia aguda tem duração inferior a …
Diarreia persistente dura de … a …
Diarreia crónica dura mais de …
duas semanas
duas a quatro semanas
quatro semanas
A diarreia aguda é em 90% dos casos de origem
infecciosa
Diarreia caracteriza-se por
produção de fezes não moldadas ou anormalmente líquidas, com maior frequência do que o habitual, com peso fecal superior a 200 g/dia.
Disenteria
diarreia invasiva, com presença de sangue e/ou muco. Surge associada a dor abdominal e febre
Diarreia com origem no intestino delgado será
aquosas e de grande volume
Diarreia com origem no cólon será
de pequeno volume, frequentemente associada à presença de sangue e/ou células inflamatórias nas fezes
Diarreia tem transmissão
fecal-oral ou ingestão de água e comida contaminada por fezes
Grupos de risco para diarreia aguda
- viajantes
- imunodeprimidos
- creches e familiares
- institucionalizados
Tipos de diarreia crónica (6)
- aquosa secretora ou osmótica
- inflamatória
- esteatorreica
- provocada por dismotilidade
- fictícia
- iatrogénica
Diarreia aquosa secretora
Alterações no transporte de eletrólitos causa redução da absorção ou aumento da secreção de água. Produção de fezes aquosas de grande volume, que ocorrem durante o dia e a noite e persistem com o jejum.
Etilismo crónico pode causar diarreia secretora por
lesão dos enterócitos
Doenças intestinais podem provocar diarreia secretora por:
- inadequação da superfície de absorção
- presença de ácidos biliares em excesso
- obstrução intestinal parcial, impactação fecal ou estenose
Diarreia aquosa osmótica
Deve-se a ingestão de substâncias osmoticamente ativas, pouco absorvíveis, que levam a que o a água fique retida no lúmen.
Diarreia aquosa osmótica responde ao jejum e à cessação do consumo da substância ativa. V/F
V