Diabetes Mellitus tipo 2 Flashcards
Qual a principal característica fisiopatológica do diabetes mellitus tipo 2?
Resistência à insulina associada à disfunção progressiva das células beta pancreáticas.
Quais são os critérios diagnósticos para diabetes mellitus segundo a ADA?
Glicemia de jejum ≥126 mg/dL, glicemia ≥200 mg/dL após 2h do teste oral de tolerância à glicose (OGTT), ou HbA1c ≥6,5%.
Qual a primeira linha de tratamento farmacológico para diabetes tipo 2?
Metformina, exceto em contraindicações específicas.
O que caracteriza o conceito de “pré-diabetes”?
Valores de glicemia em jejum entre 100-125 mg/dL, glicemia entre 140-199 mg/dL no OGTT, ou HbA1c entre 5,7% e 6,4%.
Qual o objetivo glicêmico recomendado para pacientes com diabetes tipo 2?
A1c <7,0%, com ajuste individualizado de acordo com o perfil do paciente.
Qual é o mecanismo de ação dos inibidores de SGLT-2 no tratamento do diabetes tipo 2?
Eles aumentam a excreção urinária de glicose, reduzindo a glicemia e promovendo perda de peso.
Quais benefícios cardiovasculares são associados aos agonistas de GLP-1?
Redução do risco de eventos cardiovasculares em pacientes com diabetes tipo 2 e alto risco cardiovascular.
Em que situações está indicada a introdução de insulina no tratamento do diabetes tipo 2?
Em casos de hiperglicemia persistente apesar de múltiplas terapias orais ou em situações de crise hiperglicêmica.
Qual a recomendação para ajuste de HbA1c em pacientes idosos com múltiplas comorbidades?
Metas menos rigorosas, como HbA1c entre 7,5% e 8%, são recomendadas para minimizar riscos de hipoglicemia.
Quais são os critérios para intensificação da terapia antidiabética após o uso de metformina?
HbA1c acima da meta individualizada (geralmente >7%) apesar de metformina e modificações no estilo de vida.
Qual é a principal contraindicação para o uso de metformina?
Taxa de filtração glomerular estimada (TFGe) menor que 30 mL/min/1,73 m².
Quais antidiabéticos possuem benefícios cardiovasculares comprovados?
Inibidores de SGLT-2 e agonistas de GLP-1 têm benefícios cardiovasculares, especialmente em pacientes com alto risco cardiovascular.
Em quais casos as sulfonilureias são indicadas como terapia em pacientes com DM2?
São indicadas quando é necessário intensificar o controle glicêmico, mas devem ser usadas com cautela devido ao risco de hipoglicemia.
Quais os efeitos adversos comuns das tiazolidinedionas?
Ganho de peso e retenção hídrica, podendo exacerbar insuficiência cardíaca.
Por que a perda de peso é importante no manejo do diabetes tipo 2?
Reduz os níveis de glicemia e melhora a sensibilidade à insulina, auxiliando no controle glicêmico.
Qual o papel da insulinoterapia no manejo do diabetes tipo 2?
Indicada para pacientes com hiperglicemia persistente não controlada por terapias orais ou para pacientes em crise hiperglicêmica.
Quais os principais tipos de insulina utilizados no tratamento do diabetes tipo 2?
Insulinas de ação rápida, intermediária e prolongada, com ajustes de acordo com o perfil glicêmico do paciente.
Por que o monitoramento frequente de glicemia é essencial em pacientes com diabetes tipo 2 em uso de insulina?
Para ajustar doses e evitar episódios de hipoglicemia, especialmente ao usar insulinas de ação rápida.
Quais cuidados devem ser considerados na escolha de antidiabéticos em pacientes com insuficiência renal?
Medicamentos como inibidores de SGLT-2 oferecem benefícios renais, enquanto metformina e sulfonilureias devem ser evitadas ou ajustadas conforme a função renal.
Qual é a vantagem do uso de terapias combinadas no manejo do diabetes tipo 2?
Proporciona maior controle glicêmico e pode reduzir a dosagem de insulina necessária, além de benefícios cardiovasculares em combinações específicas.
Quais são os benefícios dos inibidores de SGLT-2 em pacientes com insuficiência renal?
Eles ajudam a retardar a progressão da doença renal e reduzir a mortalidade por complicações renais.
Por que é importante individualizar o tratamento do diabetes tipo 2 em pacientes idosos?
Devido ao maior risco de hipoglicemia e comorbidades, metas de HbA1c menos rígidas e monitoramento cuidadoso são recomendados.
Qual a função dos agonistas de GLP-1 em pacientes com risco cardiovascular elevado?
Reduzem a incidência de eventos cardiovasculares adversos maiores, sendo preferidos nesses casos.
Em pacientes com insuficiência cardíaca, qual classe de antidiabéticos deve ser evitada?
Tiazolidinedionas, devido ao risco de retenção de líquidos e exacerbação da insuficiência cardíaca.
Qual é o impacto do controle glicêmico intensivo em complicações microvasculares?
O controle intensivo reduz o risco de complicações microvasculares, como retinopatia e nefropatia.
Quais são os efeitos adversos mais comuns associados aos inibidores de DPP-4?
Infecções do trato respiratório superior, dores de cabeça e efeitos gastrointestinais leves.
Como os agonistas de GLP-1 auxiliam na perda de peso?
Eles retardam o esvaziamento gástrico e aumentam a sensação de saciedade, contribuindo para a perda de peso.
Quais são as principais contraindicações para o uso de sulfonilureias?
Insuficiência renal grave e história de hipoglicemia frequente.
Em pacientes com risco cardiovascular elevado, qual classe de antidiabéticos é preferível?
Inibidores de SGLT-2 e agonistas de GLP-1 devido a seus benefícios cardiovasculares comprovados.
Qual a importância do monitoramento frequente em terapias combinadas para diabetes tipo 2?
Permite ajustar as doses e minimizar o risco de hipoglicemia e outros efeitos adversos.
Qual é a recomendação para o uso de inibidores de SGLT-2 em pacientes com insuficiência renal crônica avançada?
São recomendados para reduzir o risco de progressão da doença renal, mas devem ser monitorados devido ao risco de desidratação e disfunção renal aguda.
Qual tratamento inicial é indicado para pacientes com HbA1c >9%?
Insulina ou terapia baseada em GLP-1 é recomendada para controle glicêmico intensivo em pacientes com HbA1c muito acima da meta.
Em quais casos o uso de insulina é preferido em pacientes com diabetes tipo 2?
Quando há falha na terapia oral ou em pacientes que apresentam hiperglicemia significativa não controlada.
Qual a importância da educação do paciente no manejo do diabetes?
Educação é crucial para garantir a adesão ao tratamento, identificação precoce de hipoglicemia e manejo adequado da terapia.