Diabetes Mellitus tipo 1 Flashcards

1
Q

Faixa etária mais comum de dx

A

Pediátrico - um pico entre 4-6 anos e segundo pico entre 10-14 anos

1/4 dx em adultos

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Q

Fisiopatologia

A

Autoimune (anti-GAD, anti-insulina, anti-IA2, anti-ZnT8)

destruição das células beta-pancreáticas em processo autoimune

Fatores genéticos + ambientais (desencadeia autoimunidade)

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3
Q

Estágios clínicos

A
  • 1 - Autoimunidade (2 ou mais anticorpos anti-ilhotas) + normoglicemia + pré-sintomático
  • 2- Autoimunidade + disglicemia + pré-sintomático
  • 3- Autoimunidade + disglicemia + sintomático
  • 4- DM1 de longa data
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4
Q

Tipos de apresentações (3)

A
  • Clássica (hiperglicemia sem acidose) + comum
  • Cetoacidose diabética
  • Assintomática (dx acidental)
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5
Q

Quadro clínico clássico

A
  • Polidipsia
    • Aumento da sede pela poliúria levando a desidratação + hiperosmolaridade pela hiperglicemia
  • Poliúria -> noctúria, incontinência (xixi na cama)
    • Ocorre quando glicemia > 180 mg/dl, excedendo capacidade renal de reabsorção da glicose, eliminando na urina
  • Perda de peso -> letargia, aparência de doente
    • Consequente a hipovolemia e catabolismo aumentado
      • Em fases iniciais, apetite aumenta, mas depois predomina sede a fome
        • Cetose leva a náuseas e vômitos também
  • Hiperglicemia -> candidíase perineal, catarata, alterações visuais
  • Cetonemia / cetonúria
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6
Q

HbA1C pode ser falseada?

A

SIM

Hb anormal ou meia vida curta de eritrócitos

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7
Q

Tipos de autoanticorpos pancreáticos (4)

A
  • Anti-GAD65
  • Anti-insulina
  • Anti-IA2
  • Anti-ZnT8
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8
Q

Tipos de DM1 (2) - o que são, dependem de qual exame para determinar

A
  • DM1A
    • Quando o paciente tem um ou mais autoanticorpos positivos
    • Corresponde a maioria dos pacientes
    • OBS: 30% dos DM2 tem Ab+
  • DM1B
    • A minoria dos pacientes não tem autoanticorpos DETECTÁVEIS
    • Diagnosticado como DM1 se não há outra causa identificável
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9
Q

Quais exames laboratoriais pedir?

A
  • Autoanticorpos
  • Insulina
  • Peptídeo C
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10
Q

Quando dosar insulina ?Qual achado de insulina corrobora com dx?

A

Dosar em jejum, após corrigir hiperglicemia grave e doenças agudas

  • Esses marcadores ficam inapropriadamente baixos em DM1
  • Esses marcadores ficam aumentados em DM2
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11
Q

Qual achado de Peptídeo C corrobora com Dx?

A
  • Peptídeo C < 0,1 (indetectável)
    • Essa proteína serve como marcador de insulina pois é lberado conjuntamente com esta
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12
Q

Diferenciando DM1 x DM2 - avaliação física, idade, resistência insulínica, HF

A
  • Avaliação corpórea
    • DM2 tipicamente tem IMC elevado
    • DM1 tipicamente são emagrecidos, com história recente de perda de peso
  • Idade
    • DM1 surge precocemente na infância, 45% surgindo antes dos 10 anos
    • DM2 surge tipicamente após a puberdade
  • Resistência insulínica
    • DM2 frequentemente tem sinais típicos de resistência insulínica
      • Acantose nigricans
      • Hipertensão
      • Dislipidemia
      • SOP
  • História familiar (HF)
    • 10% dos pacientes com DM1 tem HF+
    • 75-90% dos pacientes com DM2 tem HF+
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13
Q

Tratamento - objetivos

A
  • Normoglicemia (nem hiper, nem hipo)
  • Reduz riscos de sequelas da hiperglicemia a longo prazo
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14
Q

Formas de aplicação da insulina

A
  • Múltiplas injeções diárias (seringa ou caneta)
  • Infusão subcutânea contínua (+se DM1 de difícil ajuste)
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15
Q

Tipos de insulina (4)

A
  • Rápida: Lispro, Aspart, Glulisina
  • Curta: Regular
  • Intermediária: NPH
  • Longa: Glargina, Detemir
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16
Q

Insulina de ação rápida - nome, tempo

A
  • Lispro, Aspart, Glulisina
    • Administra como bolus pré-refeição 5-15 minutos antes- Utilizadas nas bombas de insulina
    • Injeta pequenas quantidades ao longo do dia para manter nível basal + bolus pré-prandial ou de correção de hiperglicemia
17
Q

Insulina de ação curta - nome, tempo

A
  • Regular
    • Utilizada em bolus pré-prandial 20-30 minutos antes
18
Q

Insulina de ação intermediária - nome, tempo, riscos

A
  • NPH
    • No Brasil, utilizada como de longa duração, 1 a 2x/dia; nos EUA é usada em associação com de longa duração
      Risco de hipoglicemia se as refeições não baterem com horário de pico da insulina
19
Q

Insulina de ação longa - nome, tempo

A
  • Glargina, Detemir
    • Administradas 1 a 2x/dia
      • Se 1x/dia, administrar a noite para evitar efeito hormonal contrarregulatório no início da manhã
20
Q

NPH (tipo de ação)

A

Ação intermediária

21
Q

Glargina, Determir (tipo de ação)

A

Ação lenta

22
Q

Regular (tipo de ação)

A

Curta

23
Q

Lispro, Aspart, Glulisina (tipo de ação)

A

Ação rápida

24
Q

Regime de aplicação (2)

A
  • Intensivo
    • Aproxima da liberação fisiológica de insulina = melhor controle glicêmico
    • Aplica dose basal + doses pré-prandiais
  • Convencional
    • Doses fixas de NPH pelo menos 2x/dia + Doses de ação rápida ou curta 2 a 3x
25
Q

Dose de insulina - total e exceções (3)

A

Total 0,3-1 UI/kg/dia

  • Pré-puberes recebem, em média, 0,3-0,7 UI/kg/dia
  • Púberes, pacientes em cetoacidose ou recebendo glicocorticoide recebem, em média, 0,7-1 UI/kg/dia
    • Puberdade aumenta resistência a insulina, podendo necessitar de > 1 UI/kg/dia

Tende a ser menor na fase de lua de mel

26
Q

Dose insulina basal - %/dia, tipo de insulina, divisão de doses

A
  • Tende a ser aproximadamente 50% da dose diária
    • ~40% em crianças em fase rápida de crescimento
    • ~60% se baixa ingesta de carboidratos
  • Pode ser feita com insulina de ação longa (melhor) ou NPH
  • Letícia diz 2/3 manhã e 1/3 noite
27
Q

Dose insulina prandial - tipo de insulina

A
  • 50% da dose de insulina diária (1/3 manhã, 1/3 almoço e 1/3 jantar)
  • Feita com insulina de ação rápida ou curta
  • Depende do tanto de carboidrato que será ingerido + glicemia pré-prandial
28
Q

HbA1c - alvos, quando repetir

A

A cada 3 meses

  • < 7% em geral
  • < 7,5% se pacientes jovens ou com fatores de risco para hipoglicemia
  • < 8% se história de hipoglicemia grave, baixa expectativa de vida ou muitas comorbidades associadas
  • < 6,5% se não cursar com hipoglicemia
29
Q

Controle glicêmico (dextro) - quando fazer, alvos

A
  • Pré-refeição: 80-130 mg/dl
  • A noite / madrugada: 80-140 mg/dl
30
Q

Retornos

A

Início do quadro, a cada 2-4 semanas até que família esteja habituada + ajuste insulinoterapia

Manutenção a cada 3 meses

31
Q

Vacinações

A
  • Vacinações padrão para a idade da criança
  • Influenza (anual)
    • Devem receber a forma inativada
  • Pneumococo
    • Conjugada (indicada para todas as crianças)
    • Polissacarídea - visto maior risco de doença invasiva por pneumococo
32
Q

Quanto subir de dose em insulina

A

Se necessário ajuste, subir 10-20% da dose