Diabetes Mellitus 2 Flashcards

1
Q

Componentes do tratametno da DM2

A

Educação
Avaliação de complicações micro e macrovasculares
Tentativa de alcançar normoglicémia
Minimizar factores de risco cardiovasculares e outros

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2
Q

Tratamento farmacológico da insulina tem como mecanismos…

A

Aumentar a disponibilidade de insulina (administrando-a ou aumentando a sua secreção)
Aumentar a sensibilidade à insulina
Atrasar a absorção de HC no trato GI
Aumentar a excreção urinária de glicose

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3
Q

Descida necessária na HbA1C para que haja melhoria no outcome

A

1%

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4
Q

Assim que HbA1C desce abaixo de ___ , o risco de complicações microvasculares e o benefício de continuar a diminuir a HbA1C torna-se menor

A

7%

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5
Q

Objetivo razoável de HbA1C com o tratamento

A

< 7%, mas sempre adaptável ao indivíduo consoante o risco de complicações e de hipoglicémia

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6
Q

Dois principais objetivos do tratamento

A

Garantir controlo glicémico

Controlo dos fatores de risco CV

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7
Q

Como é feito o controlo dos fatores de risco CV?

A
Cessação tabágica
Controlo PA
Correção de dislipidémia
Dieta
Atividade física
Perda de peso ou manutenção
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8
Q

Medida nutricional para recém diagnosticados com DM2 com um IMC normal

A

Manutenção do peso
Dieta equilibrada
Ingestão consistente de HC em refeições e snacks

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9
Q

Medida nutricional para recém diagnosticados com DM2 com um IMC de excesso de pedo ou obesidade

A

Perda de peso
Aumentar atividade física
Alteração hábitos alimentares

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10
Q

A melhoria do controlo glicémico que acontece pela perda de peso melhora…

A

Resistência à insulina

Alterações da secreção insulina

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11
Q

Perda de peso necessária para normalizar a glicémia em jejum

A

16% peso inicial se glicémia inicial 108-144

35% peso inicial se glicémia inicial 216-252

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12
Q

Quando é que a cirurgia bariátrica é uma opção para a perdad e peso em doentes DM2?

A

1- IMC >= 40kg/m2

2- IMC 35-39,9 kg/m2 quando a hiperglicémia não está controlada com farmacologia e hábitos de vida

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13
Q

Cirurgia bariátrica vs Farmacologia/hábitos de vida para perda de peso em doentes DM2

A

Cirurgia bariátrica mais eficaz na perda de peso e controlo glicémia, e possivelmente melhores outcomes macrovasculares, MAS com maior risco de recurrência da DM2 e do ganho de peso, bem como de complicações pós-op

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14
Q

Remissão da DM2

A

Retorno a valores normais de glicémia (HbA1C<6,5% e glicémia jejum<100 mg/dL) sem necessidade de medicação antidiabética, por pelo menos um ano

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15
Q

Atividade física recomendada a um diabético

A

Mínimo 150min/ semana de atividade aeróbica, intensidade moderada, distribuídos por pelo menos 3 dias da semana, sem mais de 2 dias consecutivos sem atividade física
+
Treino resistência (anaeróbico, em máquinas/com pesos) em pelo menos 2dias/ semana ( SE NÃO HOUVER CONTRAINDICAÇÕES)

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16
Q

Efeito da atividade física (independente da perda de peso)

A

Maior responsividade à insulina

Atrasar a progressão da resistência à insulina

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17
Q

Efeito da modificação INTENSIVA nos estilos de vida nos outcomes macrovasculares

A

Não parece trazer qualquer benefício (parece ser a perda de peso continuada que poderá trazer este benefício)

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18
Q

Quando iniciar teapia farmacológica da DM2?

A

HbA1C > 7,5-8% (se motivado, podemos fazer uma tentativa de 3 meses de modificação de estilos de vida)
HbA1C < 7,5% em doentes muito motivados só de pois de 3-6 meses de modificação de estilos de vida

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19
Q

Terapia farmacológica preferível para iniciar

A

Metformina, se não houver contra indicações

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20
Q

Dose de metformina inicial

A

500mg 1x/dia ao jantar (a dose pode ir sendo aumentada se tolerada, primeiro com mais 1x/ peq almoço e depois aumentando a dose dos mesmos)

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21
Q

Dose máxima de metformina/ dia

A

2000 mg/ dia

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22
Q

CI para o uso de metformina

A

Intolerância à metformina

TFGe < 30 mL/min/1,73m2

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23
Q

O que fazer se o doente se tiver intolerância GI à metformina?

A

Garantir que a está a tomar com as refeições ou mudar para uma formulação de libertação longa

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24
Q

Opções para doentes com doença CV

A

GLP-1

SGLT2

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25
Significado GLP-1 e exemplos
Anatgonista recetor do péptido glucagon-like 1 | liraglutide, semaglutide, dulaglutide
26
Significado SGLT2 e exemplos
Inibidor co-transportador sódio-glicose 2 | empagliflozin, canagliflozin
27
Antidiabético preferido para IC
SGLT2
28
Antidiabético preferido para DRC
SGLT2
29
Antidiabético preferido para doença aterosclerótica
GLP-1
30
Antidiabéticos injetáveis
Insulina | arGLP-1
31
Risco do uso da insulina
Risco de hipoglicémias | Aumento de peso
32
Risco do uso da insulina
Hipoglicémias | Aumento de peso
33
O que preferir em doentes que não podem tomar metformina mas sem doença CV com HbA1c < 9% cuja perda de peso é uma prioridade
arGLP-1 iSGLT2 iDPP-4
34
O que preferir em doentes que não podem tomar metformina mas sem doença CV com HbA1c < 9%, cuja perda de peso é uma prioridade
arGLP-1 iSGLT2 iDPP-4
35
Riscos do uso de sulfonilureias
Hipoglicémias
36
O que preferir em doentes que não podem tomar metformina mas sem doença CV, cujo evitamento de episódios de hipoglicémia é uma prioridade
arGLP-1 iSGLT2 iDPP-4 Glitazonas
37
Valores renais ótimos para a utilização de iSGLT2 na DRC
Albuminúria > 300mg | TFGe > 45 mL/min/1,73 m2 (se entre 30-45 preferir outro antidiabético)
38
Valores renais ótimos para a utilização de iSGLT2 na DRC
Albuminúria > 300mg | TFGe > 45 mL/min/1,73 m2 (se entre 30-45 preferir outro antidiabético)
39
Repaglinida
Atua nos recetores da sulfonilureias para aumentar a secreção de insulina mas tem uma ação mais curta que a maioria das sulfonilureias
40
Antidiabético para doentes muito sintomáticos
Insulina
41
Antidiabético para doentes com hiperglicémia severa
Insulina | arGLP-1
42
Hiperglicémia severa
``` > 250 mg/dL jejum OU > 300 mg/dL ocasional OU HbA1C > 10% ```
43
Hiperglicémia severa
``` > 250 mg/dL jejum OU > 300 mg/dL ocasional OU HbA1C > 9-10% ```
44
Doentes sintomáticos (catabólicos)
Com cetonúria e perda de peso
45
Dose de insulina na DM2 vs DM1
DM2 requere maiores quantidades de insulina em comparação com os doentes DM1
46
Dose inicial de insulina
Insulina ação intermédia à noite OU ação longa à noite/de manhã - 10 unidades OU 0,2/kg
47
Monitorização da HbA1C
2x/ ano a doentes que cumprem os objetivos glicémicos | 4x/ ano a doentes que não cumprem os objetivos glicémicos ou que alteraram medicação
48
Necessidade de slf-monitoring da glicémia
Para a maioria dos doentes DM2 não é necessário, mas pode ser útil para os que estão a mudar padrões de alimentação, exercício físico ou inuslina
49
Medidas não farmacológicas para melhorar o controlo glicémico
Perda de peso Atividade física Alterações comportamentais
50
Metformina e eliminação renal
Se TFGe < 60 mL/min/1,73 m2 fazer vigilância | Se < 30 mL/min/1,73 m2 parar o fármaco
51
Quando devemos iniciar terapêutica dupla?
Quando o controlo glicémico não é atingido ao fim de 2-3 meses de alteração dos hábitos de vida e antidiabético
52
Instrumento de rastreio sensibilidade
Monofilamento de Semmes-Weinstein
53
Instrumento de avaliação da sensibilidade vibratória
Diapasão 128 Hz
54
Marcador preditivo do risco de ulceração
Alterações da sensibilidade à pressão
55
Baixo risco de ulceração de pé
Sem alterações, sem fatores de risco (avaliação em 1 ano)
56
Médio risco de ulceração de pé
Sem neuropatia ou vasculopatia, pelo meos 1 fator de risco (avaliação cada 6 meses)
57
Alto risco de ulceração de pé
Neuropatia ou vasculopatia presentes (avaliação 1-3 meses)
58
Cuidados a ter com os pés
``` Conhecimento dos agentes agressores Uso de palmilhas Calçado adequado Remoção de calosidades Não andar descalço, mesmo em casa Testar a água antes de entrar no banho Cortar as unhas sem bicos e não tirar cutículas ```
59
Causa mais frequente de lesão do pé diabético
Calçado
60
Características das meias
Sem costuras, material absorvente, mudadas freqeuntemente
61
Características do calçado
Ter espaço para os dedos (mais 1cm além do dedo mais comprido) Tacão < 2cm Apertado com cordões ou velcro até à articulação tibio-társica Deve ter palmilha amovível
62
Importância da palmilha
Corretora de hiperpressões plantares responsáveis pelo aparecimento de calosidades e eventual úlcera
63
Exemplo de lesões não ulceradas
Calosidades Patologia da pele Patologia das unhas
64
Necessidade prioritária na presença de úlcera
Conrolo da infeção
65
Prevalência do pé diabético
40-60% das amputações por causa não traumática
66
Percentagem de doentes que precisam de amputação contralateral após primeira amputação
> 50%
67
Principal motivo de ocupação de camas hospitalares pelos diabéticos
Pé diabético
68
Risco de um DM2 ou DM1 desenvolver pé diabético
34%
69
Risco de amputação em doentes com pé diabético
Até 20%
70
Principais fatores de risco para ulceração
Ulceração prévia do pé Neuropatia Deformidades do pé Doença vascular
71
Fisiopatologia da neuropatia no pé diabético
Diminuição da sensação de dor e perceção de pressão
72
Antidiabético a evitar em doentes de alto risco de ulceração
iSGLT2
73
Locais importantes do pé onde procurar lesões na pele
Entre os dedos e debaixo das cabeças dos metatarsos
74
Artropatia Charcot
Colapso do arco plantar do pé que é ocupado por uma proeminência óssea, indolor, com: - fraca componente muscular - baixa sensibillidade (e neuropatia autonómica) - má distribuição do peso sobre o pé condicionando microtraumas
75
Consequências da neuropatia autonómic ano pé Charcot
Diminuição da sudorese do pé (pé mais sseco, com fissuras, propenso à entrada de microorganismos) Diminuição do tónus da circulação capilar e consequente má perfusão dos tecidos
76
Principal classificação das úlceras de pé diabético
Úlcera agudas secundárias a abrasão por mau calçado | Úlceras crónicas em zonas propensas a maior pressão
77
Sinais de possível osteomielite
Osso visível no fundo da úlcera Tamanho da úlcera > 2x2 cm Elevação da VS sem outra explicação (>60 mm/h)
78
Índice braço tornozelo
Normal 0,9-1,3 | DVP < 0,9
79
A diminuição do IBT indica...
Prognóstico melhora com reconstrução vascular, quando já existe uma úlcera formada
80
A diminuição do IBT não indica...
Maior risco de vir a desenvolver úlcera
81
Quando deve ser feito a inspeção do pé em diabéticos
Em cada consulta de rotina?????
82
Quando deve ser feito o exame completo de avaliação do pé
Anualmente ou consoante o risco de ulceração
83
Quando realizar IBT
Qualquer diabético com sintomas ou exame objetivo sugestivo de doença arterial periférica
84
Exame objetivo Pé diabético
- Inspeção - Palpação - temperatura, pulsos pediosos, preenchimento capilar - Sensibilidade protetora - Sensibilidade vibratória - (Sensibilidade propriocetiva e Reflexos, se alterações da sensibiliade até aqui) - Marcha, equilíbrio - Avaliação do calçado
85
Principais sintomas de hipoglicémia
``` Tremores Suores frios Sensação de fome Cefaleia Visão turva ou dupla Ansiedade, irritação, comportamento alterado ```
86
Em que doentes não precisamos de exigir uma HbA1C de 7%?
Idosos | Doentes com outras comorbilidades
87
Em idosos e doentes com outras comorbilidades qual o objetivo razoável de HbA1C para o tratamento?
8%, 8,5% ou até maior consoante o doente
88
Que antibiético não pode ser usado em simultâneo com uma sulfonilureia?
Insulina
89
Que antibiético não pode ser usado em simultâneo com um DPP4i?
arGLP1
90
Quando propor cirurgia bariátrica
IMC > 40 kg/m2 IMC 35-39,9 kg/m2 quando a hiperglicémia não está controlada com estilos de vida e medicação IMC 30-34,9 kg/m2 quando a hiperglicémia não está controlada com estilos de vida e medicação e existem outras comorbilidades relacionadas com a obesidade