Diabetes Gestacional Flashcards

1
Q

Qual é o principal problema da DMG?

A

número elevado de malformações congênitas

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2
Q

Malformações congênitas cardiovasculares mais comuns em filhos de DMG

A

tetralogia de Fallot e transposição dos grandes vasos

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3
Q

Malformações congênitas do SNC mais comuns em filhos de DMG

A

anencefalia e espinha bífida

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4
Q

Malformações congênitas musculoesqueléticas mais comuns em filhos de DMG

A

síndrome da regressão caudal

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5
Q

Porque o feto de mãe com DMG é macrossômico?

A

hiperglicemia/hiperinsulinemia fetal 🡪 insulina determina excessivo crescimento fetal, especialmente do tecido adiposo, com concentração desproporcional de tecido adiposo
nos ombros e no tórax, dobrando o risco de distocia no parto

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6
Q

Porque o feto de mãe DMG pode ter polidrâmnio?

A

Feto macrossômico é poliúrico

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7
Q

Por que o feto de mãe diabética mal
controlada tem maior chance de
apresentar síndrome de angústia
respiratória (SAR)?

A

a hiperinsulinemia impede que os pneumocitos se desenvolvam de forma adequada

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8
Q

Quais as possíveis causas de morte de feto de mãe com DMG?

A

Se feto macrossômico –> consequência do aumento do consumo de oxigênio fetal

Se mãe com doença vascular –>por insuficiência placentária

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9
Q

Que cardiopatia pode acometer fetos de mães DMG? Como fazemos o diagnóstico?

A

Cardiomiopatia hipertrófica/congestiva

ecocardiografia fetal realizada na gestação

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10
Q

Fatores de risco da DMG

A

> 35 anos, IMC >25,
Macrossomia ou polidramnia em gestação anterior
Óbito fetal sem causa aparente em gestação anterior
Malformação fetal em gestação anterior
Uso de medicamentos
hiperglicemiantes (corticoides, diuréticos tiazídicos)
SOP, HAS, ganho excessivo de peso

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11
Q

Por que e quando ocorre o aumento da resistência à insulina na gestação?

A

> 2º trimestre
visa transferir o metabolismo de
energia materna da oxidação dos carboidratos para o de lipídios, preservando a glicose a ser fornecida ao feto em acelerado crescimento

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12
Q

Hormônios contrainsulínicos

A

lactogênio placentário humano (hPL)
hormônio do crescimento placentário humano (hPGH)
estrogênio
progesterona
cortisol
prolactina

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13
Q

Qual a fisiopatologia envolvida nas malformações geradas pela DMG?

A

A hiperglicemia leva a estresse oxidativo que irá aumentar a apoptose em tecidos de replicação rápida (SCV, SNC,SME se replicam rápido no início da gestação).

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14
Q

Qualquer gravidez é caracterizada, fisiologicamente, pela resistência à insulina e hiperinsulinemia. V ou F?

A

Verdadeiro

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15
Q

Por que ocorre a DMG?

A

Na mulher com DMG, não é a resistência à insulina que está elevada, quando comparada à da gravidez normal, e sim o mau funcionamento das células β-pancreáticas que secretam insulina insuficiente para vencer esse aumento da resistência.

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16
Q

Ocorre hipoglicemia de jejum e hiperglicemia pós-prandial. V ou F?

A

Verdadeiro

A transferência para o feto de glicose e de aminoácidos, que participam da
gliconeogênese, tende a reduzir a glicemia no jejum e acentuar a utilização dos ácidos graxos e a cetogênese

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17
Q

Quais os riscos a longo prazo para o feto?

A

Atraso do desenvolvimento NPM
TDAH, TEA
Obesidade abdominal
HAS
DM

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18
Q

Critério diagnóstico de DMG pelo TOTG 75g

A

1 alterado já basta:
- Jejum ≥ 92-125 mg/dL
-1 hora ≥ 180 mg/dL
-2 horas ≥ 153-199mg/dL

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19
Q

Critério diagnóstico de DM pelo TOTG 75g

A

Jejum≥ 126
2ª hora≥ 200

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20
Q

HbA1C é bom para o diagnóstico de DMG?

A

Não.

A hemodiluição fisiológica compromete a avaliação desses resultados

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21
Q

Por que repetimos o exame em 24-28 semanas?

A

Por que há um aumento dos hormônios contra-insulínicos a partir de 24 semanas de gestação

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22
Q

Início do pré-natal com <20 semanas. Que exame pedir?

A

Glicemia de jejum

23
Q

Início do pré-natal entre 20-28 semanas. Que exame pedir e quando?

A

TOTG 75 mg entre 24-28 sem

24
Q

Início do pré-natal >28 semanas. Que exame pedir e quando?

A

TOTG75 mg. Imediatamente.

25
Q

Critério diagnóstico pela glicemia de jejum

A

≥126 DM
92-125 DMG

26
Q

Glicemia de jejum <92 em <20 sem de gestação. Qual a conduta?

A

Fazer TOTG 75 mg entre 24-28 sem

27
Q

Como medir HGT durante a gestação em paciente com DMG?

A

todos os dias ou 3x na semana no jejum, 1h ou 2h após as refeições

28
Q

Qual a meta de HGTs dentro do alvo?

A

> 70% deles tem que estar no alvo

29
Q

Alvos glicêmicos na paciente com DMG

A

Jejum: 70-94 mg/dL
1 hora pós-prandial: 100-139 mg/dL
2h pós-prandial: 100-120 mg/dL

30
Q

Quando indicar início de tratamento farmacológico em DMG?

A

Se >30% dos HGTs da semana estiverem fora do alvo

31
Q

Que medicamento é utilizado no tratamento da DMG?

A

Insulina

32
Q

Quando usar insulina Regular e quando usar a NPH?

A
  • Insulina regular (rápida) 30-40 minutos antes da refeição
  • NPH (intermediária) no jejum e às 22h
33
Q

Dose inicial de insulina no dia

A

0.5 UI/kg/dia

34
Q

Quando é indicado o uso de metformina no tratamento da DMG?

A

Dificuldade na administração da insulina ou

Necessidade de altas doses de insulina (>100UI) sem resposta adequada no controle glicêmico ou

Ganho de peso excessivo em uso de insulina

35
Q

Que medicamentos devem ser suspensos?

A

estatinas e de IECA/ARA2 pelos riscos fetais

36
Q

O que procuramos avaliar na monitorização fetal durante uma gravidez com DMG?

A

Possíveis lesões de
órgãos-alvo e presença de malformações fetais

37
Q

Em caso de vasculopatia materna
pode ocorrer insuficiência placentária. Como iremos a vitalidade fetal?

A

Dopplervelocimetria e o
Perfil biofísico fetal para avaliar a função placentária

38
Q

Há maior risco de infecções do trato urinário ou de bacteriúria assintomática. Qual o manejo?

A

Urocultura a cada 2 meses

39
Q

A partir de quantas semanas é feito USG mensal?

A

> 24 semanas

40
Q

Qual objetivo da USG mensal a partir de 24 semanas?

A

estimativa de peso e
volume de líquido amniótico

41
Q

Quando é indicado Perfil biofísico fetal ou cardiotocografia fetal semanal?

A

Em caso de DM prévio
Semanalmente após a 28ª semana

42
Q

Se DM prévio, que exames são necessários e com que frequência?

A

Cardiotocografia e PBF: semanal >28 semanas
ECO: sempre que possível
Doppler: on demand

43
Q

DMG, que exames são necessários e com que frequência?

A

Cardiotocografia e PBF: semanal >32s (mal controlada) ou >34s (controlada)

ECO e Doppler: on demand

44
Q

Peso fetal > ______: discutir cesariana

A

4500g

45
Q

Com que IG interrompemos a gestação em DM prévio sem controle?

A

37 semanas

46
Q

Com que IG interrompemos a gestação em DMG sem controle?

A

37-38 semanas

47
Q

Com que IG interrompemos a gestação em DMG A2 bem controlado ou DM prévio bem controlado?

A

39 semanas

48
Q

Com que IG interrompemos a gestação em DMG A1 bem controlado?

A

39-40 semanas

49
Q

Com quantas semanas após o parto repetimos o TOTG 75g para reclassificação da paciente?

A

6 após o parto

50
Q

Critério diagnóstico de DM no puerpério

A

jejum ≥ 126 ou 2h ≥200

51
Q

Conduta, em relação à medicação, da DMG no puerpério

A

suspender tratamento farmacológico

52
Q

Conduta, em relação à medicação, da DM2 no puerpério

A

Iniciar metformina

53
Q

Conduta, em relação à medicação, da DM1 no puerpério

A

Reduzir insulina para 30-50% da dose diária

54
Q

Conduta no puerpério, em relação à medicação, da DM diagnosticado na gestação

A

Individualizar tratamento farmacológico de acordo com avaliação de glicemia pós-parto