D TRIB Flashcards

1
Q

Quais os únicos impostos que poderão incidir sobre operações relativas a energia elétrica, serviços de telecomunicações, derivados de petróleo, combustíveis e minerais do país?

A
  1. ICMS
  2. II
  3. IE
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2
Q

Por que diz-se que o ICMS é um tributo real?

A

Porque incide sobre COISAS, sendo independente das características subjetivas do contribuinte.

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3
Q

A alíquota do ICMS é progressiva.

A

NÃO. É PROPORCIONAL !

Suas alíquotas não variam em função da base de cálculo.

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4
Q

O que significa não cumulatividade?

A

O que foi tributado na etapa anterior é compensado na etapa seguinte da caddeia, produzindo, ao final, o mesmo imposto que incidiria caso houvesse apenas uma única (última) etapa. Esse princípio é consequência da incidência plurifásica do ICMS e do IPI, por exemplo.

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5
Q

Pode-se dizer que o ICMS é um tributo indireto.

A

Sim, pois quem sofre o ônus da tributação final é o consumidor (e não a mesma pessoa que efetua o recolhimento do imposto)

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6
Q

Quais as consequências da isenção ou não-incidência do ICMS no que toca os sistemas de crédito?

A
  1. não implicará crédito para compensação com o montante devido as operações/prestações SEGUINTES
  2. acarretará a anulação do crédito relativo às operações ANTERIORES.

(Salvo determinação em contrário da legislação)

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7
Q

O ICMS deverá ser seletivo

A

não, trata-se de uma característica facultativa, poderá ou não ser seletivo, em função da essencialidade das mercadorias e serviços

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8
Q

energia elétrica pode ser entendida como mercadoria para fins de incidência de ICMS

A

SIM

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9
Q

Deve haver mudança de propriedade para que se caracterize fato gerador do ICMS

A

Sim. A circulação de mercadorias deve ser entendida no seu sentido jurídico, e não mera circulação física para a incidência de ICMS. Assim, não constitui fato gerador do imposto a saída física de máquinas a título de COMODATO (empréstimo gratuito de coisas não fungíveis)

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10
Q

Se uma empresa resolve vender as suas máquinas antigas, a fim de adquirir novos equipamentos mais modernos, incidirá ICMS?

A

NÃO. Já que a LC 87/96 estabeleceu como CONTRIBUINTES as pessoas físicas ou jurídicas que realizem com HABITUALIDADE ou em volume que caracterize INTUITO COMERCIAL as operações relativas à circulação de mercadorias, comunicação e prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal.

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11
Q

Há incidência de ICMS sobre serviços de transportes intramunicipais?

A

Não. A incidência de ICMS só ocorre sobre os serviços de transporte interestaduais e intermunicipais.

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12
Q

Existe um requisito para a cobrança de ICMS sobre serviços de comunicação e telecomunicação. Qual é ele?

A

A prestação de serviço deve ocorrer a título oneroso (ex. telefonia), já que a CF imunizou a prestação de serviços de comunicação de recepção livre e gratuita (no que toca radiodifusão sonora e de sons e imagens)

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13
Q

Há incidência de ICMS sobre operaçãos de venda de salvados de sinistro pelas seguradoras?

A

Não. Mas há de IOF. (= ex. carro que deu perda total e sua sucata é vendida pelo seguro)

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14
Q

Há incidência de ICMS na importação de bens ou mercadorias para uso pessoal.

A

Sim. Incidirá sobre importações feitas tanto por pessoas físicas como jurídicas, ainda que não seja contribuinte habitual do imposto, qualquer que seja sua finalidade. O fato gerador é o desembaraço aduaneiro.

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15
Q

A base de cálculo do ICMS integra o montante do próprio imposto.

A

Sim. O ICMS é um imposto ~por dentro~. A base de cálculo é o valor da operação ou o preço do serviço prestado, já com o ICMS imbutido. No entanto o IPI não será parte da base do cálculo se a operação realizada configurar fato gerados dos dois impostos.

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16
Q

Como é feito o estabelecimento das alíquotas interestaduais do ICMS?

A

Por resolução do Senado Federal, obedecendo os requisitos de iniciativa (pelo Presidente ou um terço dos Senadores) e aprovação (aprovação pela maioria ABSOLUTA dos membros do Senado Federal)

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17
Q

A quem cabe recolhimento de ICMS quando de operações que envolvam circulação de mercadoria para consumo próprio entre dois Estados (remetente e destinatário)?

A
  1. No caso do destinatário ser contribuinte do imposto (pessoa jurídica) cabe a ele o recolhimento
  2. No caso do destinatário não ser contribuinte (pessoa física) o recolhimento cabe ao remetente. (antes da EC 87/2015 apenas a alíquota interna do remetente era aplicada e o Estado destinatário não recebia tributo)
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18
Q

Em operações que envolvam circulação de mercadoria para consumo próprio entre dois Estados (remetente e destinatário), no caso do destinatário não ser contribuinte de ICMS (pessoa física) o recolhimento do tributo cabe ao remetente. Antes da EC 87/2015 apenas a alíquota interna do remetente era aplicada e o Estado destinatário não recebia tributo. Após a emenda como se dá a distribuição da receita do referido tributo?

A

O Estado remetente passou a receber tão somente o ICMS calculado pela alíquota interestadual (menor que da sua interna).

Ao Estado destinatário cabe o ICMS correspondente à diferença entre a alíquota interna de seu Estado e a alíquota interestadual.

Houve um escalonamento progressivo para a mudança estabelecida no ADCT, e só em 2019 o Estado destinatário receberá 100% de tal valor (a fim de evittar queda abrupta na arrecadação do Estado remetente)

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19
Q

O Senado Federal PODE estabelecer para o ICMS alíquotas mínimas nas operações internas . Para tal qual o procedimento necessário?

A
  1. Resolução de iniciativa de UM TERÇO do Senado Federal

2. Aprovação pela MAIORIA absoluta de seus membros

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20
Q

O Senado Federal PODE estabelecer alíquotas máximas para o ICMS nas operações internas. Para tal qual o procedimento necessário?

A
  1. Resolução de iniciativa DA MAIORIA ABSOLUTA do Senado Federal
  2. Aprovação por DOIS TERÇOS de seus membros
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21
Q

As alíquotas internas do ICMS não poderão ser inferiores às previstas para as operações interestaduais.

A

Errado. Poderão no caso de deliberação contrária dos Estados e do DF, em convênio realizaddo no âmbito do CONFAZ.

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22
Q

A alteração das alíquotas internas do ICMS depende de deliberação dos Estados e do DF no âmbito do CONFAZ.

A

Errado. A alteração de alíquotas internas do ICMS é competência do próprio Estado em decorrência da competência tributária que lhe foi atribuída para instituir o ICMS.

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23
Q

No que concerne o ICMS, cabe ao Senado Federal regular a forma como, mediante deliberação dos Estados e do DF, isenções, incentivos e benefícios fiscais serão concedidos e revogados.

A

ERRADO. Na realidade, cabe à LEI COMPLEMENTAR NACIONAL regular a forma como, mediante deliberação dos Estados e do DF, isenções, incentivos e benefícios fiscais serão concedidos e revogados.

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24
Q

Os princípios fundamentais consagrados pela CF, em tema de ICMS, realçam o perfil nacional de que se reveste esse tributo e legitimam a instituição, pelo poder central, de regramento normativo unitário destinado a disciplinar, de modo uniforme, essa espécie tributária, notadamente em face de seu caráter não cumulativo.

A

EXATAMENTE. Por esse motivo o legislador constituinte delegou à lei complementar nacional a competência para definir os principais temas relativos ao ICMS, sobretudo o regime de compensação do imposto, em decorrência do seus caráter não cumulativo.

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25
Q

Lei estadual que prevê recolhimento antecipado, pelo fabricante de veículos, de ICMS incidente sobre a venda de veículos automotores disponíveis para a venda em concessionária de veículos é considerada inconstitucional.

A

ERRADO. A norma é constitucional por se tratar de SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA PROGRESSIVA (ou para frente), expressamente autorizada pela CF.

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26
Q

Cabe à lei complementar dispor sobre substituição tributária e definir os contribuintes do ICMS

A

CORRETO.

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27
Q

A lei poderá atribuir a sujeito passivo de obrigação tributária a condição de responsável pelo pagamento de imposto ou contribuição, cujo fato gerador deva ocorrer posteriormente, assegurada a imediata e preferencial reestituição da quantia paga, caso não se realize o fato gerador presumido.

A

CORRETO. É o que dispõe a CF.

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28
Q

O princípio da não cumulatividade referente ao ICMS pretende a:
- não cumulatividade do tributo prescrevendo a compensação do que for devido em cada operação relativa à circulação de mercadorias ou a prestação de serviços com o montante efetivamente pago nas anteriores pelo mesmo ou outro Município.

A

ERRADO. Prescreve a compensação do que for devido em cada operação relativa à circulação de mercadorias ou prestação de serviços com o MONTANTE COBRADO nas anteriores pelo mesmo ou OUTRO ESTADO ou pelo DF. (nada de Municípios!!!)

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29
Q

O ICMS incide sobre a prestação onerosa de serviço de comunicação, por qualquer meio.

A

CORRETO. NÃO É DE COMPETÊNCIA MUNICIPAL a tributação da prestação de serviço de comunicação

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30
Q

A concessão de diferimento no pagamento de débitos de imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e prestação de serviço de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação depende de prévia aprovação de convênio interestadual.

A

ERRADO. O diferimento no pagamento de débitos de ICMS não se configura em beneficio fiscal, portanto não depende de prévia aprovação de convênio estadual, como se dá com ISENÇÕES, INCENTIVOS e BENEFÍCIOS FISCAIS.

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31
Q

Somente por deliberação entre os estados e o DF é que se pode fazer uso de crédito no caso de isenção tributária.

A

ERRADO: “A isenção ou não-incidência, SALVO DETERMINAÇÃO EM CONTRÁRIO NA LEGISLAÇÃO não implicará crédito para compensação….”
Então, a legislação estadual é apta para fazer uso do crédito no caso de isenção.

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32
Q

Quando da tranferência de bens imóveis e respectivos direitos, compete ao Estado de domicílio do donatário o ITCMD.

A

ERRADO. Quando se trata de bens IMÓVEIS o imposto sempre caberá ao Estado de SITUAÇÃO DO BEM.

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33
Q

Quando da doação de bens móveis, títulos e créditos compete ao Estado de domicílio do donatário o ITCMD.

A

ERRADO. Quando da tranferência de bens móveis, títulos e créditos compete ao Estado de domicílio do DOADOR o ITCMD.

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34
Q

Quando da tranferência de bens móveis, títulos e créditos causa mortis compete ao Estado de domicílio do doador o ITCMD.

A

ERRADO. Compete ao Estado onde processar o INVENTÁRIO ou ARROLAMENTO (forma simplificada de inventário)

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35
Q

A base de cálculo do IPVA constitui exceção ao princípio da anterioridade nonagesimal.

A

CORRETO. Já que sua base de cálculo geralmente é estabelecida em dezembro para já ser cobrado em janeiro do próximo ano, de modo que o valor venal do bem móvel seja mais acurado.

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36
Q

O ISS é instituído por meio de lei complementar.

A

ERRADO. A lei complementar define os serviços tributáveis pelo ISS. A instuição do ISS ocorre por meio de LEI ORDINÁRIA MUNICIPAL

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37
Q

Em relação ao ISS, cabe a lei municipal REGULAR a forma e as condições como ISENÇÕES, INCENTIVOS e BENEFÍCIOS FISCAIS serão concedidos e revogados.

A

ERRADO. Em relação ao ISS, cabe a lei COMPLEMENTAR REGULAR a forma e as condições como ISENÇÕES, INCENTIVOS e BENEFÍCIOS FISCAIS serão concedidos e revogados.

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38
Q

Incide ISS sobre operações de locação de bens móveis

A

ERRADO. STF tem uma SV: É inconstitucional a incidência do ISS sobre operações de locação de bens móveis.

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39
Q

Não incide ISS sobre prestação de sserviços pelo Poder Público e serviços prestados mediante a utilização de bens e serviços públicos explorados economicamente mediante autorização, permissão ou concessão, com pagamento de tarifa, preço ou pedágio.

A

ERRADO. A primeira parte do enunciada está certa graças à imunidade de impostos entre entes federativos. Todavia, INCIDE ICMS sobre serviços públicos explorados economicamente mediante autorização, permissão ou concessão, com pagamento de tarifa, preço ou pedágio.

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40
Q

Incide ISS sobre a prestação de serviço de composição gráfica, personalizada e sob encomenda, ainda que envolva fornecimento de mercadorias.

A

CORRETO, é o que diz SV do STJ

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41
Q

No fornecimento de concreto por empreitada, para construção civil, PREPARADO NO TRAJETO até a obra em betoneiras acopladas a caminhões sujeita-se à incidência de ICMS e ISS.

A

ERRADO. De acordo com SV do STJ incide ISS sobre tudo.

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42
Q

Configuram-se como passíveis de tributação pelo ISS o desenvolvimento de aplicativos de celular, hospedagem em sites, venda em lojas de aplicativos e serviços de streaming.

A

CORRETO, são serviços acrescentados pela LC 157/2016

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43
Q

O fato gerador do ITBI ocorre quando do registro do contrato de compromisso de compra e venda no cartório de títulos e documentos.

A

ERRADO. O fato gerador do ITBI não ocorre quando do registro do contrato de compromisso de compra e venda no cartório de títulos e documentos, mas apenas no CARTÓRIO IMOBILIÁRIO.

44
Q

Fato gerador do ITBI é a transmissão da posse de propriedade no cartório de títulos e documentos.

A

ERRADO. Fato gerador do ITBI é a transmissão DE PROPRIEDADE e naõ de posse. Ademais, o fato deve ser registrado no cartório de registro de imóveis.

45
Q

Quais são os tributos cujas receitas são repartidas?

A

1) IR
2) IPI
3) IOF (Sobre o ouro)
4) ITR
5) CIDE-Comubustíveis
6) Imp. Residuais
7) IPVA
8) ICMS

46
Q

O que é ELISÃO FISCAL?

A

É uma conduta lícita que visa reduzir ou eliminar o valor do tributo devido, também conhecida como PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO. São atos praticados pelo sujeito passivo, em regra, antes da ocorrência do fato gerador.

47
Q

O que é EVASÃO FISCAL?

A

Conduta ilícita praticada com o objetivo de ludibriar a fiscalização, ocultando parcial ou totalmente a ocorrência do fato gerador.

48
Q

O que é ELUSÃO FISCAL ou ELISÃO INEFICAZ?

A

O contribuinte simula negócio jurídico com o intuito de dissimular (esconder) o verdadeiro fato gerador do tributo. Oculta-se a essência do negócio, alterando sua forma.

49
Q

O CTN qualifica como obrigação tributária principal aquela que tem por objeto uma prestação pecuniária, distinguindo-a da obrigação tributária acessória, cujo objeto abrange as condutas positivas e negativas exigias do sujeito passivo em prol dos interesses da adm. tributária e as penalidades decorrentes do descumprimento desses deveres instrumentais.

A

ERRADO. As penalidades decorrentes do descumprimento das obrigações acessórias geral uma obrigação principal. “A obrigação acessória, pelo simples fato da sua inobservância, converte-se em obrigação principal relativamente à penalidade pecuniária”.

50
Q

O descumprimento da obrigação acessória gera uma obrigação principal, que são as multas.

A

CERTO.

51
Q

Pertencem aos Municípios 25% do produto da arrecadação do IPVA incidente sobre veículos automotores licenciados em seus territórios.

A

ERRADO. Pertencem aos Municípios 50% do produto da arrecadação do IPVA sobre veículos automotores licenciados em seus terrtórios.

52
Q

O princípio da CARÊNCIA veda cobrar tributos antes de decorridos 90 dias da data em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou, porém ele não se aplica a todos os tributos.

A

CORRETO. A CF prevê várias exceções so princípio da carência ou da noventena.

53
Q

A lei de instituição de um tributo, previu como fato gerador um negócio jurídico condicional. Neste caso será considerado como ocorrido o fato gerador desde o momento da prática do ato ou da celebração de negócio, se a condição for suspensiva.

A

ERRADO. Se a condição é suspensiva, o fato gerador considera-se ocorrido desde o momento de seu implemento (realização da condição)

54
Q

Se a condição é resolutória, o fato gerador considera-se ocorrido desde o momento da prática do ato ou da celebração do negócio.

A

CERTO

55
Q

A obrigação tributária principal, representada por uma obrigação de conteúdo patrimonial, surge no momento do lançamento do tributo, que por sua vez, constitui o crédito tributário. Esta obrigação decorre de legislação tributária específica e extingue-se juntamente com o crédito dela decorrente.

A

ERRADO. A obrigação principal surge no momento da ocorrência do fato gerador e deve estar prevista na lei, e NÃO NA LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA, que compreende também ATOS NORMATIVOS INFRALEGAIS.

56
Q

Considera-se ocorrido o fato gerador, tratando-se de situação de fato, desde o momento em que o se verifiquem as circunstâncias materiais necessárias a que produza os efeitos que normalmente lhe são próprios.

A

CORRETO.

57
Q

Considera-se ocorrido o fato gerador, tratando-se de situação jurídica, desde o momento em que esteja iniciada, nos termos do direito aplicável.

A

ERRADO. Considera-se ocorrido o fato gerador, tratando-se de situação jurídica, desde o momento em que esteja DEFINITIVAMENTE CONSTITUÍDA, nos termos do direito aplicável.

58
Q

O CTN veda expressamente a possibilidade de que as convenções particulares relativas à responsabilidade pelo pagamento de tributos possam ser opostas à Fazenda Pública para modificar a definição legal do sujeito passivo das obrigações tributárias.

A

ERRADO. O CTN, dispõe que, SALVO DISPOSIÇÕES EM LEI EM CONTRÁRIO, as convenções particulares, relativas à responsabilidade pelo pagamento de tributos, não podem ser opostas à Fazenda Pública para modificar a definição legal do sujeito passivo das obrigações tributárias correspondentes.

59
Q

Obrigações acessórias podem ser instituídas por meio de atos infralegais, emanados do próprio Poder Executivo, como os decretos por exemplo.

A

CORRETO.

60
Q

O aspecto especial diz respeito aos limites territoriais da incidência do tributo.

A

CORRETO. Também pode estar relacionado ao local específico em que se considera ocorrido o fato gerador.

61
Q

Fato gerador é a situação prevista em lei e cuja ocorrência faça surgir o crédito tributário.

A

ERRADO. A ocorrência do fato gerador faz surgir a OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA. O crédito tributário, somente ocorre, no caso da obrigação principal, com seu lançamento.

62
Q

A transmissão de bem imóvel, por ato oneroso, configura fato gerador do ITBI, iniciando-se nesse momento a contagem do prazo prescricional da obrigação.

A

ERRADO. De fato, a transmissão onerosa de bem imóvel configura fato gerador do ITBI, mas o prazo prescricional (prazo que a Fazenda tem para propor ação de execução fiscal para cobrar judicialmente o crédito) conta-se a partir da constituição definitiva do crédito tributário.

63
Q

O sujeito passivo da obrigação principal diz-se contribuinte quando, sem revestir a condição de responsável, sua obrigação decorra de disposição expressa de lei e responsável quando tenha relação pessoal e direta com a situação que constitua o respectivo fato gerador.

A

ERRADO. O sujeito passivo é contribuinte quando tenha relação pessoal e direta com a situação que constitua o respectivo fato gerado e responsável quando, sem revestir a condição de contribuinte, sua obrigação decorra de disposição expressa de lei.

64
Q

Sujeito ativo da obrigação acessória é a pessoa obrigada às prestações que contituam seu objeto.

A

ERRADO. Na realidade, é o sujeito passivo da obrigação acessória a pessoa obrigada às prestações que constituam seu objeto.

65
Q

Sujeito passivo da obrigação acessória a pessoa obrigada às prestações que constituam seu objeto.

A

CORRETO

66
Q

O sujeito passivo da obrigação principal diz-se responsável quando tenha relação pessoal e direta com a situação que constitua o respectivo fato gerador.

A

ERRADO. O sujeito passivo da obrigação principal diz-se CONTRIBUINTE quando tenha relação pessoal e direta com a situação que constitua o respectivo fato gerador.

67
Q

Na solidariedade tributária é permitida a observância de uma sequência preestabelecida para a execução, operando-se esta primeiramente contra um, e só depois contra o outro.

A

ERRADO. Na solidariedade, em matéria tributária, não há benefício de ordem

68
Q

Sobre a disciplina conferida ao domicílio tributário, pelo CTN: Caso a autoridade fiscal não consiga notificar a pessoa jurídica de direito privado em sua sede, poderá fazê-lo em qualquer de suas unidades.

A

ERRADO. A autoridade fiscal só pode notificar a pessoa jurídica de direito privado em outra unidade diferente da sede, se nesta unidade ocorrerem atos ou fatos que deram origem à obrigação

69
Q

Sobre a disciplina conferida ao domicílio tributário, pelo CTN: na falta de eleição, o domicílio tributário do sujeito passivo é o local da repartição no território da entidade tributante, em se tratando de pessoa jurídica de direito público.

A

CORRETO

70
Q

Como se dá o lançamento do ITBI?

A

Por declaração

71
Q

Como se dá o lançamento do IPTU?

A

De ofício

72
Q

O IPTU está sujeito à anterioridade nonagesimal?

A

DEPENDE, sua base de cálculo constitui exceção ao princípio, mas a alteração da alíquota deve obedecer tanto a anterioridade nonagesimal quanto a anual. O imposto também está sujeito a LEGALIDADE.

73
Q

Quanto ao IPTU, o imposto constitui exceção à legalidade quanto a redução/majoração de alíquotas.

A

ERRADO. Deve ser reduzida, majorada por LEI.

74
Q

O ITBI compete ao Município da situação do bem.

A

CORRETO.

75
Q

Como se dá o lançamento do ISS?

A

Por homologação

76
Q

Cabe à LC em relação ao ISS:

A

1) Fixar suas alíquotas máximas e mínimas (5% e 2%)
2) Excluir da sua incidência exportações de serviços para o exterior
3) regular a forma e a condições COMO isenções, incentivos e benefícios fiscais serão concedidos e revogados.

77
Q

O IOF sobre o OURO, quando este é definido em lei como ativo financeiro ou instrumento cambial, configura-se como imposto cuja receita é repartida. Como se dá essa repartição?

A

70 % ao Município de origem do ouro, 30% ao Estado/DF de origem do ouro

78
Q

O IOF sobre o OURO, quando este é definido em lei como ativo financeiro ou instrumento cambial, configura-se como imposto cuja receita é repartida?

A

SIM. 70 % ao Município de origem do ouro, 30% ao Estado/DF de origem do ouro

79
Q

Quando a União fizer uso da sua competência residual, ao instituir Impostos Residuais, cabe uma porcentagem da arrecadação total aos Estados/DF. Qual é esse valor?

A

20% da arrecadação total dos impostos residuais deve ser repartida com os ESTADOS/DF

80
Q

Do montante arrecadado pela CIDE-Combustíveis cabe 25% do valor arrecadado aos Estados/DF, que deverão distribuir 29% desse total aos Municípios, com base em critérios DEFINIDOS EM LEI.

A

ERRADO. Os valores estão invertidor. Cabe 29% do valor arrecadado aos Estados/DF, enquanto 25% do valor recebido por cada Estados/DF deve ser repassado a seus Municípios.

81
Q

A CF/88 faculta aos Municípios arrecadarem e fiscalizarem o ITR, sendo que nesses casos caberá ao Município 100% da receita arrecadada.

A

CERTO. Caso a União arrecade, caberá 50% do valor arrecadado ao Município.

82
Q

Aos Municípios, cabe a repartição de 45% da arrecadação do IPVA, referente aos veículos automotores licenciados em seus territórios.

A

ERRADO. Aos Municípios, cabe a repartição de 50% da arrecadação do IPVA, referente aos veículos automotores licenciados em seus territórios.

83
Q

25% do ICMS arrecadado deve ser destinado aos Municípios.

A

CORRETO

84
Q

Dos 25% do ICMS arrecadado destinado aos Municípios, no mínimo 3/4 deve ser repartido na proporção do valor adicionado (ou valor agregado) na operação de ICMS realizadas nos seus respectivos territórios.

A

CORRETO

85
Q

Dos 29% do ICMS arrecadado destinado aos Municípios, no mínimo 3/4 deve ser repartido na proporção do valor adicionado (ou valor agregado) na operação de ICMS realizadas nos seus respectivos territórios e até 1/4 da maneira que a lei estadual dispuser.

A

ERRADO. Dos !25%! do ICMS arrecadado destinado aos Municípios, no mínimo 3/4 deve ser repartido na proporção do valor adicionado (ou valor agregado) na operação de ICMS realizadas nos seus respectivos territórios e até 1/4 da maneira que a lei estadual dispuser.

86
Q

Quanto a repartição de receitas, cabe 49% do total do IR (exceto o retido na fonte) + IPI para os Estados, DF e Municípios distribuídos indiretamente pela União por meio de fundos.

A

CORRETO

87
Q

Cabe 49% do total do IR (exceto o retido na fonte) + IPI para os Estados, DF e Municípios distribuídos indiretamente pela União por meio de fundos, sendo a arrecadação nacional dos referidos impostos a levada em consideração para a repartição.

A

ERRADO. Apenas a ARRECADAÇÃO FEDERAL (e não nacional) do IR é distribuída aos fundos, enquanto a arrecadação do IPI distribuída aos fundos é a ARRECADAÇÃO NACIONAL.

88
Q

Quanto a repartição de receitas, cabe 49% do total do IR (exceto o retido na fonte) + IPI para os Estados, DF e Municípios. Desse total 21,5% é destinado ao FPE e 20,5% ao FPM.

A

ERRADO. Dos 49%, 21,5% é mesmo destinado ao FPE - Fundo de Participação dos Estados e DF, enquando 22,5% é destinado ao FPM - Fundo de Participação dos Municípios (exceto as parcelas entregues em julho e dezembro de cada ano, totalizando 24,5% ao FPM)

89
Q

Quanto a repartição de receitas, cabe 49% do total do IR (exceto o retido na fonte) + IPI para os Estados, DF e Municípios. Desse total 2% é destinado para aplicação em programas de financiamento ao setor produtivo das Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, através de suas instituições financeiras de caráter regional.

A

ERRADO. 3% é destinado para aplicação em programas de financiamento ao setor produtivo das Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, através de suas instituições financeiras de caráter regional.

90
Q

10% da arrecadação nacional do IPI é direcionado ao Fundo de Compensação de Exportações (FPEx), destinado aos Estados/DF, proporcionalmente ao valor das respectivas exportações de produtos industrializados.

A

CORRETO

91
Q

10% da arrecadação nacional do IPI é direcionado ao FPEx, destinado aos Estados/DF, proporcionalmente ao valor das respectivas exportações de produtos industrializados. E 25% do valor recebido pelos Estados deve ser repassado aos Municípios de acordo com os mesmSo critérios estabelecidos para a repartição do ICMS (1/4 lei estadual e 3/4 valor agregado ICMS)

A

CORRETO

92
Q

O ITBI incide sobre os bens imóveis objeto de usucapião e desapropriação, por serem formas de aquisição originária de propriedade.

A

ERRADO. De fato, usucapião e desapropriação são modos de aquisição originária de propriedade. MAS, o ITBI apenas incide sobre os MODOS DE AQUISIÇÃO DERIVADA.

93
Q

Com base no atual entendimento jurisprudencial a posse que gera obrigação de pagar IPTU é a que se qualifica pelo animus domini, seja por meio de promessa de compra e venda, seja pela posse ad usucapionem

A

CORRETO.

94
Q

Relativamente aos aspectos da hipótese de incidência do IPTU, é correto afirmar que o aspecto temporal é observado quando do registro do título aquisitivo no Registro Imobiliário, quando se prova a propriedade.

A

O aspecto temporal da hipótese de incidência é sinônimo DO MOMENTO EM QUE SE DÁ O FATO GERADOR. No caso do IPTU, o momento da ocorrência do fato gerador se dá em 1. de jan de cada ano.

95
Q

Quando da realização de transmissão de bens imóveis e direitos a ele referentes com a finalidade de integralização de capital social pelo sócio de empresa haverá IMUNIDADE em relação ao ITBI, tal como acontece quando da transmissão de bens imóveis na incorporação, fusão, extinção e cisão de pessoa jurídica.

A

CERTO. Há imunidade nestes casos, prevista na CF.

96
Q

Lei municipal, publicada 20.12.18 aumenta base de cálculo e também a alíquota do IPTU. Em relação a um fator gerador ocorrido em 01.01.19, não será ainda apilicável a nova base de cálculo nem alíquota.

A

ERRADO. A nova base de cálculo será aplicada, já que se trata de exceção ao princípio da noventena. TODAVIA, a alteração da alíquota do IPTU deve obediência aos princípios da anterioridade anual e nonagesimal, portanto em 01.01.19 a nova alíquota ainda não será aplicada.

97
Q

Caso transmissão de bem imóvel ocorra sem o pagamento do ITBI devido, os tabeliães e escrivães ficam solidariamente obrigados ao pagamento, relativamente aos atos por eles ou perante eles praticados, em razão de seu ofício.

A

CE. ARTO. É o que dispões o CTN.

98
Q

De acordo com o CTN, quais são as 6 hipóteses de suspensão do crédito tributário?

A
  1. Moratória; (prorrogação)
  2. O depósito do seu montante integral;
  3. As reclamações e os recursos, nos termos das leis reguladoras do processo tributário administrativo;
  4. A concessão de medida liminar em mandado de segurança;
  5. A concessão de medida liminar ou de tutela antecipada, em outras espécies de ação judicial;
  6. O parcelamento.
99
Q

Segundo o CTN, interpreta-se literalmente (e não interpretação extensiva) a legislação tributária que disponha sobre:

A
  1. Suspensão ou exclusão do crédito tributário;
  2. Outorga de isenção;
  3. Dispensa do cumprimento de obrigações tributárias acessórias.
100
Q

De acordo com o CTN, são normas complementares das leis, dos tratados/convenções internacionais e dos decretos:

A
  1. os ATOS NORMATIVOS expedidos pelas autoridades administrativas;
  2. as decisões dos órgãos singulare ou coletivos de jurisdição administrativa, a que a lei atribua eficácia normativa;
  3. as práticas reiteradamente observadas pelas autoridades ADMINISTRATIVAS;
  4. os convênios que entre si celebrem a União, os Estados, o DF e os Municípios.
101
Q

De acordo com o CTN, a observância das normas complementares das leis, tratados e convenções internacionais e dos decretos, EXCLUI a imposição de penalidades, a cobrança de JUROS DE MORA e a ATUALIZAÇÃO do valor monetário da base de cálculo do tributo.

A

CORRETO.

102
Q

Os convênios celebrados entre as unidades federativas são considerados normas complementares.

A

CORRETO, art 100 CTN.

103
Q

Cabe a decreto legislativo dispor sobre conflitos de competência, em matéria tributária, entre a União, os Estados, o DF e os Municípios.

A

ERRADO. De acordo com a CF, cabe à LEI COMPLEMENTAR dispor sobre conflitos de competência, em matéria tributária, entre a União, Estados, DF e Municípios

104
Q

Cabe à lei complementar estabelecer normas gerais sobre obrigação, lançamento, crédito, prescrição e decadência tributários.

A

CORRETO, é o que diz a CF

105
Q

Cabe à LC definir tributos e suas espécies.

A

CORRETO, é o que diz a CF