Crédito Tributário Flashcards

1
Q

Caso um contribuinte esteja questionando judicialmente créditos tributários, a certidão da sua situação fiscal será…?

A

Caso o sujeito passivo necessite de uma certidão negativa enquanto o crédito permanece com a exigibilidade suspensa, a Administração fornecer-lhe-á um documento chamado de certidão de regularização ou certidão positiva com efeitos de negativa (art. 206 do CTN).

     CERTIDÃO POSITIVA: O contribuinte tem uma dívida tributária perante a autoridade administrativa.

CERTIDÃO NEGATIVA: O contribuinte não tem nenhuma dívida tributária perante a autoridade administrativa.

CERTIDÃO POSITIVA COM EFEITO DE NEGATIVA: Há uma dívida tributária, mas por alguma razão ela não pode ser cobrada [ 1) créditos não vencidos; 2) créditos com exigibilidade suspensa, no caso da questão concessão de tutela antecipada; 3) execução fiscal em andamento com garantia do juízo.].

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2
Q

Caso o contribuinte pretenda realizar a compensação tributária com a Fazenda, deverá ser aplicada a lei vigente…

A

Na data do encontro de datas. Ou seja, no dia em que passaram a ser credor e devedor um do outro.

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3
Q

A suspensão de crédito tributário não tem natureza temporária. V ou F?

A

Falso. A suspensão da exigibilidade do crédito tributário é sempre de natureza temporária.

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4
Q

Salvo disposição de lei em contrário, a isenção não é extensiva:

A
  1. Às taxas e às contribuições de melhoria;
  2. Aos tributos instituídos posteriormente à sua concessão.
  3. A isenção, quando é concedida, se verifica antes de qualquer lançamento tributário empreendido pela Fazenda Pública.
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5
Q

O que é Isenção tributária heterônoma?

A

também chamada de heterotópica, é a isenção concedida por pessoa política diversa daquela que detém competência para legislar sobre o tributo.

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6
Q

O que é isenção tributária autonômica?

A

É o poder de isentar os tributos criados pelo próprio ente. Por exemplo: Se os estados que possuem a competência de cobrar o IPVA, somente os estados (e o DF) poderão isentar o IPVA.

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7
Q

Pode um tratado internacional isentar tributos estaduais?

A

Sim. Desde o ano de 2007, o STF entende que um tratado internacional pode isentar tributos estaduais ou municipais, sem que haja violação ao princípio da vedação de isenções hetorônomas.

Fonte: Recurso Extraordinário 229096 (agosto/2007).

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8
Q

Por que, através de tratado internacional, pode-se isentar tributos municipais e estaduais?

A

A isenção de tributos estaduais e municipais via tratado internacional pode ocorrer, então, porque a União, nesse caso, se apresenta como o próprio Estado Brasileiro, e não como ente federativo interno.
A rigor, tecnicamente nem se poderia dizer que os tratados internacionais seriam uma espécie de exceção às isenções heterônomas, porque nesse caso é o próprio Estado soberano quem está impondo o benefício fiscal a determinados entes federativos, e não a União. Contudo, na prática, o Estado é representado pela União, daí se pensar que a isenção estaria sendo feita por ela, o que, de fato, não ocorre.

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9
Q

O CTN prevê a suspensão do prazo de contagem prescrição?

A

Não, salvo na hipótese de concessão de moratória obtida mediante fraude, hipótese em que o tempo decorrido entre a concessão da moratória e a sua anulação não se computa para o efeito de prescrição (parágrafo único, do art. 155 do CTN)

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10
Q

Quando começa o prazo decadencial?

A

Começa a partir do 1º dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido efetuado. (Art 173, I).

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11
Q

Quando começa o prazo prescricional?

A

Começa a partir da data definitiva da constituição do crédito tributário.

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12
Q

Se o Fisco identificar que houve pagamento a menor de um tributo, este terá o prazo de quanto tempo para executar fiscalmente o contribuinte?

A

5 anos, a contar da ocorrência do fato gerador. Quando há dolo, essa regra não se aplica.

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13
Q

O prazo prescricional não flui quando o crédito está suspenso. V ou F?

A

Verdadeiro. (Art 174, II). Quando é suspensa a exigibilidade do crédito em qualquer uma de suas modalidades previstas no art 151, o prazo prescricional também fica suspenso.

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14
Q

Súmula 70-STF: É inadmissível a interdição de estabelecimento como meio coercitivo para cobrança de tributo.

A

.

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15
Q

Súmula 323-STF: É inadmissível a apreensão de mercadorias como meio coercitivo para pagamento de tributos.

A

.

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16
Q

O que é prescrição intercorrente?

A

Quando não é encontrado o devedor ou bens penhoráveis, a Fazenda Pública suspende o processo pelo prazo de um ano, e nesse tempo tenta encontrar o devedor ou os bens penhoráveis. Caso não encontre nesse prazo, o juiz arquiva o processo, porém não é dada baixa nos autos, isso não significa dizer que o processo estará extinto, a Fazenda ficará em cima do devedor, e se souber de alguma noticia sobre o mesmo ou sobre bens o processo será desarquivado. Se esse processo ficar parado, por inércia da Fazenda Pública, por mais de 5 anos, ocorrerá a prescrição intercorrente.

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17
Q

Quando se inicia o prazo prescricional?

A

Quando o crédito tributário tem-se por definitivamente constituído com a notificação do lançamento feita ao contribuinte. O prazo prescricional tem início no 31º dia após o lançamento do crédito. Isso porque, quando ocorre o lançamento de um crédito, o contribuinte tem o prazo de 30 dias para pagar ou entrar com recurso administrativo. Quando se constata que não houve nem o pagamento, nem o recurso, o fisco passa a ter direito a execução fiscal, tendo o prazo de 5 anos a partir desse dia.

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18
Q

Caso o contribuinte entre com uma impugnação administrativa, o prazo prescricional conta a partir de qual data?

A

A partir do momento que sair uma decisão administrativa sobre o caso.

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19
Q

Quando há inscrição do contribuinte em dívida ativa, suspende-se o prazo prescricional?

A

Sim, suspende-se por 180 dias.

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20
Q

Prescrição e decadência são instituídas por lei ordinária ou complementar?

A

Lei complementar.

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21
Q

Cabe a lei ________ dispor sobre conflitos de competência, em matéria tributária, entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios e estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária, especialmente sobre obrigação, lançamento, crédito, prescrição e decadência tributários

A

Complementar.

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22
Q

Quando o contribuinte é inscrito em dívida ativa, há a necessidade de notificação desse ato?

A

Sim, o contribuinte precisa ser notificado. A notificação do contribuinte acerca do lançamento do crédito tributário é condição para que o mesmo seja eficaz. Se não há notificação, o lançamento torna-se inexistente e, portanto, resta caracterizada a impossibilidade jurídica do pedido.

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23
Q

A partir do momento em que o contribuinte for notificado da execução fiscal, pode este alienar bens?

A

LC 118/2005. A partir da data da inscrição em dívida ativa, a alienação de bens do contribuinte que está sofrendo execução fiscal da Fazenda Pública poderá ser considerada fraudulenta.

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24
Q

Existe alguma forma de não ser considerada fraudulenta a alienação de bens do contribuinte quando este está sofrendo execução fiscal por não pagamento de crédito tributário?

A

Sim. Quando há bens suficientes para garantir a dívida não é considerada a presunção de fraude.

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25
Q

É possível proteger determinados bens de credores no caso de quando se deve créditos a Fazenda Pública?

A

Art 184 do CTN. Não é possível proteger com clausulas de impenhorabilidade, inalienabilidade ou ônus real bens quando a referida cobrança seja feita pelos débitos devidos a Fazenda Pública. Porém, existem bens considerados absolutamente impenhoráveis, como é o caso do imóvel de família usado para moradia.

26
Q

Caso eu possua somente um imóvel, usado para moradia, pode a Fazenda Pública penhorá-lo em razão da minha dívida de créditos tributários?

A

Depende. Caso eu esteja devendo um tributo que não se refere ao imóvel (como o IPVA, por exemplo), não. Mas caso eu esteja devendo o IPTU desse imóvel, taxa de coleta de lixo ou contribuição de melhoria, a Fazenda terá o direito de penhorar este bem mesmo que seja meu único imóvel.

27
Q

O que é crédito tributário concursais?

A

São aqueles ocorridos antes do curso do processo de falência.

28
Q

O que é crédito tributário extra concursais?

A

São aqueles que surgem no curso do processo de falência. Estes devem ser pagos imediatamente,

29
Q

Existe concurso de preferência no caso de pagamento de créditos tributários?

A

Sim. Deverão ser pagos na seguinte ordem: primeiramente os tributos de competência da União, logo após os tributos de competência estadual e, por último, os tributos municipais.

30
Q

No caso de decretação de falência, qual a ordem de preferência para recebimento de dívidas?

A

Serão pagos na seguinte ordem de preferência:
1º Créditos trabalhistas e decorrentes de acidentes de trabalho;
2º Créditos com garantia real (bancos);
3º Créditos de natureza tributária.

31
Q

O que é garantia do crédito tributário?

A

Normas que tem como objetivo assegurar o adimplemento da obrigação tributária, dentro e fora do CTN.

32
Q

O que é privilégio do crédito tributário?

A

Uma norma que olha mais especificamente para a cobrança do crédito, para que esta seja eficaz. Seria uma espécie dentro do gênero garantia.

33
Q

O que é preferência do crédito tributário?

A

É quando existe um concurso de credores, como no caso da falência, onde alguns credores tem preferência sobe outro.

34
Q

É possível que o Fisco feche um estabelecimento por conta de o contribuinte estar devendo ICMS ou impedir que algum profissional não possa mais exercer sua função em razão do não pagamento do IR?

A

Não. Pois isso está em desacordo com os direitos do contribuinte.

Súmula 70 do STF.
Súmula 547 do STF.
Súmula 323 do STF.

35
Q

Pode o devedor, por vontade própria, oferecer como penhora um bem de família para quitação de débitos com a Fazenda Pública?

A

Não, o STF possui o entendimento de que este é um direito inafastável.

36
Q

Caso eu possua uma empregada doméstica onde exista vínculo trabalhista (pessoalidade, habitualidade, etc), mas não a tenha registrado e contribuído para a previdência, responderei com bem de família pelos débitos devidos a ela?

A

Sim. Poderá esse bem de família ser penhorado, nesse caso.

37
Q

O conceito de “bem de família” pode ser aplicado a pessoas solteiras, viúvas ou divorciadas?

A

Sim. Súmula 364 do STJ.

38
Q

Art. 656 do Código Processo Civil - Lei 5869/73

A

§ 1o É dever do executado (art. 600), no prazo fixado pelo juiz, indicar onde se encontram os bens sujeitos à execução, exibir a prova de sua propriedade e, se for o caso, certidão negativa de ônus, bem como abster-se de qualquer atitude que dificulte ou embarace a realização da penhor.

39
Q

O que é penhora online?

A

O requisito para que se dê a penhora online é que o Fisco tenha esgotado as possibilidades de encontrar bens penhoráveis do devedor, é uma medida usada em último caso. E se dá quando este não cumpre o art 656 do CPC, que exige que o devedor apresente os bens de sua propriedade. Nesse caso, se o devedor devidamente citado não pagar ou apresentar bens a penhora no prazo legal e não forem encontrados bens penhoráveis, “o juiz determinará a indisponibilidade de seus bens e direitos, comunicando preferencialmente por meio eletrônico, aos órgãos e entidades que promovem registros de transferência de bens (como Detran, por exemplo) […], a fim de que, no âmbito das suas atribuições, façam cumprir a ordem judicial.” ART 185 do CTN.

40
Q

Quando o devedor, que já possui nome inscrito em divida ativa, aliena um bem a um terceiro, pode o adquirente alegar que não estava ciente disso e ser descaracterizada fraude?

A

Não, é uma presunção absoluta que não admite prova contrária. O adquirente não poderá alegar boa-fé para se eximir da obrigação de responder pela dívida com aquele bem.

41
Q

No caso do falecimento de uma pessoa, só poderá ser promovido o inventário (partilha de bens) após ser provado que foram quitados todos as dívidas tributárias.

A

Isso não se aplica somente ao ITCMD, mas a todos os tributos que recaem sobre o espólio.

Art. 192
Art 134, IV.
CTN

42
Q

No caso de certidão positiva de débitos com a Fazenda Pública, poderá a empresa privada celebrar algum contrato de venda ou prestação de serviço com o governo?

A

Não. A empresa deverá provar a quitação de todos os tributos.

43
Q

No caso de falência decretada, qual será a ordem de preferência de pagamentos?

A

Serão pagos primeiros os créditos extra concursais, para depois obedecer a ordem concursal.
OS CRÉDITOS EXTRA CONCURSAIS SE DÃO NA SEGUINTE ORDEM:
Lei 11101/05
Art. 84. Serão considerados créditos extraconcursais e serão pagos com precedência sobre os mencionados no art. 83 desta Lei, na ordem a seguir, os relativos a:

I - remunerações devidas ao administrador judicial e seus auxiliares, e créditos derivados da legislação do trabalho ou decorrentes de acidentes de trabalho relativos a serviços prestados após a decretação da falência;

II - quantias fornecidas à massa pelos credores;

III - despesas com arrecadação, administração, realização do ativo e distribuição do seu produto, bem como custas do processo de falência;

IV - custas judiciais relativas às ações e execuções em que a massa falida tenha sido vencida;

V - obrigações resultantes de atos jurídicos válidos praticados durante a recuperação judicial, nos termos do art. 67 desta Lei, ou após a decretação da falência, e tributos relativos a fatos geradores ocorridos após a decretação da falência, respeitada a ordem estabelecida no art. 83 desta Lei.

44
Q

Para iniciar a fiscalização fiscal de uma empresa, qual documento é necessário?

A

O MPF - Mandado de Procedimento Fiscal,

45
Q

Qual a diferença entre sigilo bancário e sigilo fiscal?

A

Sigilo bancário: É a proteção de informações relativas a atividade bancária (depósitos, transferências, aplicações).

Sigilo fiscal: É a proteção de informações obtidas pela Fazenda Pública em decorrência do seu poder de fiscalização. EX: Como está a saúde da sua empresa, sua margem de lucro, etc.

46
Q

Segundo a Lei Complementar 105/2001, Artigo 6º…

A

As autoridades e os agentes fiscais tributários da somente poderão examinar documentos, livros e registros de instituições financeiras, inclusive os referentes a contas de depósitos e aplicações financeiras, quando houver processo administrativo instaurado ou procedimento fiscal em curso e tais exames sejam considerados indispensáveis pela autoridade administrativa competente.

Parágrafo único. O resultado dos exames, as informações e os documentos a que se refere este artigo serão conservados em sigilo, observada a legislação tributária.

47
Q

Se outra autoridade administrativa, no interesse da administração pública, fizer requisição sobre as informações da vida financeira e econômica do contribuinte, pode haver transferência de sigilo de uma autoridade para outra?

A

Sim, mas deve ser comprovada a instauração regular de processo administrativo no órgão ou na entidade que está solicitando essas informações, com o objetivo de investigar o sujeito passivo a que se refere a informação.

48
Q

Informações sobre inscrição em dívida ativa são sigilosas?

A

Não, tanto que quando o contribuinte está devendo um crédito ao Fisco e efetuar a alienação de algum bem, o comprador poderá perder sua compra, pois é entendido que ele não agiu de boa-fé, uma vez que os nomes inscritos em dívida ativa não são sigilosos e poderiam ter sido consultados antes da compra.

49
Q

A extinção encontra-se no rol da interpretação literal da lei tributária?

A

Não, diferentemente da suspensão e exclusão, a extinção não deve ser interpretada literalmente.

50
Q

A cobrança do crédito tributário precederá a qualquer outro?

A

Em regra geral sim, após os créditos trabalhistas e decorrentes de acidentes de trabalho, só no caso de falência que os créditos com garantia real tem preferência sobre os créditos tributários.

51
Q

O que é novação?

A

Novação é a transformação de uma dívida em outra, com extinção da antiga. Desta forma surge uma nova dívida do devedor em relação ao credor, com o desaparecimento da original.

52
Q

a arrematação de imóvel em hasta pública afasta a responsabilidade do adquirente no adimplemento dos créditos tributários que recaiam sobre o bem, salvo nos casos em que haja expressa menção da existência de débitos fiscais no edital.

A

.

53
Q

O que é denúncia espontânea?

A

É quando o contribuinte procura espontaneamente o Fisco para sanar irregularidades tributárias.

  • Afasta as multas que seriam aplicáveis;
  • Só é cabível antes do inicio de qualquer procedimento fiscal;
  • O contribuinte deverá pagar o tributo a vista, acrescido de juros e correção monetária.
54
Q

A denúncia espontânea não se aplica aos tributos por homologação, no qual o contribuinte fez o lançamento do crédito mas não pagou, mas sim…

A

Aos tributos que não foram nem lançados e nem pagos. Uma vez que ocorreu o lançamento, o Fisco já está sabendo da existência da dívida, sem a necessidade de fiscalização, por isso, nesse caso, descaracteriza-se o objetivo inicial da denúncia espontânea.

Súmula 360 do STJ.

55
Q

Incide o IPTU sobre imóvel localizado na área urbana do Município, ainda que comprovadamente utilizado em exploração extrativa, vegetal, agrícola, pecuária ou agroindustrial. V ou F?

A

Falso. O imóvel localizado em área urbana, mas comprovadamente usado para fins agrícolas paga o ITR e não o IPTU.

56
Q

A compensação só pode ocorrer quando o trânsito em julgado de alguma decisão judicial. V ou F?

A

Verdadeiro. Quando um crédito está suspenso, por exemplo, não pode ocorrer a compensação.

57
Q

A liminar em mandado se segurança (forma de suspensão do crédito) tem duração de quanto tempo?

A

Lei 12.016, par. 3º, art. 7º - § 3o Os efeitos da medida liminar,
salvo se revogada ou cassada, persistirão até a prolação da sentença.

58
Q

A lei concessiva de moratória pode circunscrever expressamente a sua aplicabilidade à determinada região do território da pessoa jurídica de direito público que a expedir, ou a determinada classe ou categoria de sujeitos passivos

A

.

59
Q

Art. 199. A Fazenda Pública da União e as dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios prestar-se-ão mutuamente assistência para a fiscalização dos tributos respectivos e permuta de informações, na forma estabelecida, em caráter geral ou específico, por lei ou convênio.

A

.

60
Q

A prescrição se interrompe em quais casos?

A

I - pela citação pessoal feita ao devedor;
I – pelo despacho do juiz que ordenar a citação em execução fiscal; (Redação dada pela Lcp nº 118, de 2005)
II - pelo protesto judicial;
III - por qualquer ato judicial que constitua em mora o devedor;
IV - por qualquer ato inequívoco ainda que extrajudicial, que importe em reconhecimento do débito pelo devedor.

61
Q

Qual a diferença de interrupção e suspensão do prazo prescricional?

A

Interrupção: O prazo deixa de correr, mas quando é resolvida a questão que causou sua interrupção, recomeça a contagem de onde parou.

Suspensão: O prazo deixa de correr e, quando é resolvida a questão que causou sua suspensão, a contagem recomeça do zero.

62
Q

As causas de suspensão, extinção e exclusão interpretam-se literalmente?

A

Suspensão e exclusão: interpreta-se literalmente.

Extinção: NÃO interpreta-se literalmente.

Art 111.