Complicações pós-operatórias Flashcards
Complicações locais de ferida operatória
- Seroma (gordura liquefeita, de soro e de linfa no subcutâneo)
- Hematoma
- Infecção de sítio cirúrgico
- Deiscência
Quem sou?
Coleção anormal de sangue no tecido subcutâneo ou dentro da cavidade abdominal.
Hematoma
Seroma ou Hematoma
Quem tem maior risco de infecção?
Hematoma
A —– é uma falha de cicatrização da camada músculo-aponerótica abdominal.
A DEISCÊNCIA é uma falha de cicatrização da camada músculo-aponerótica abdominal.
Qual o principal fator de risco para deiscência de ferida operatória?
O principal fator de risco para deiscência de ferida operatória é A INFECÇÃO DE SÍTIO CIRÚRGICO
Diferencie
Evisceração x Eventração
EVENTRAÇÃO: separação da camada músculo-aponeurótica, mas temos PELE ÍNTEGRA, sem exposição do conteúdo intra-abdominal.
EVISCERAÇÃO: ruptura total das camadas da parede abdominal, com exposição do conteúdo abdominal (mais comumente, epíplon ou alças intestinais)
Febre nas primeiras 72h pós-operatória significa …
Atelectasia pulmonar ***
*** Muito debatido
Sem hipóxia: fisioterapia repiratória + analgesia
Se hipóxia: CPAP + analgesia
Pode-se usar acetilcisteína como medida para diminuir a secreção em pacientes com atelectasia pós-oparatório???
Não. Não previne e não trata a atelectasia!
Febre no 3-5º DPO
PAC ou ITU
Febre no 5 - 7º DPO
Infecção de ferida operatória
Deiscência
Febre > 7º DPO
Abcesso intraperitoneal
——– obstipação e à intolerância à ingestão oral devido a fatores não mecânicos que interrompem a atividade motora normal coordenada do trato gastrointestinal após cirurgia abdominal ou não abdominal.
Íleo paralítico pós-operatório refere-se à obstipação e à intolerância à ingestão oral devido a fatores não mecânicos que interrompem a atividade motora normal coordenada do trato gastrointestinal após cirurgia abdominal ou não abdominal.
✔️ É uma obstrução funcional
Fisiopatologia do ílio paralítico
Resposta inflamatória
Reflexo inibitório neural
Uso de opioides
✔️ anestesia epidural está associada a menor risco de íleo pós-operatório.
O retorno da atividade intestinal segue uma sequência temporal bem estabelecida:
Intestino delgado →
Estômago →
Cólon →
Intestino delgado → 0 - 24 horas;
Estômago → 24 - 48 horas; e
Cólon → 48 - 72 horas.
V ou F
A presença de evacuação não é necessária para considerarmos que o doente saiu do íleo.
Verdadeiro!
O cólon é o órgão que demora mais a retornar sua atividade normal, por isso não é necessário aguardar a evacuação para identificar que o paciente saiu do íleo