Clínica Médica Flashcards

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1
Q

os

Qual são as ações dos venenos botrópico e crotálico?

A
  • Botrópico = Proteolítico, coagulante e hemorrágico.
  • Crotálico = Proteolítico, coagulante e miotóxico.
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2
Q

Qual a evolução de acidente por loxosceles (aranha marrom)?

A

Picada indolor com evolução tardia apresentando graves bolhas e necrose.
- A armadeira gera dor imediata, sem formação de bolhas ou necrose.

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3
Q

Como tratar a cefaleia induzida por medicamentos?

A
  • Iniciar medicação profilática
  • Suspender gradualmente os analgésicos em uso
  • Curso com corticoide por 5-7 dias (evidências escassas e limitadas)
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4
Q

Qual o tipo de choque circulatório associado com o uso de circulação extracorpórea? Qual a conduta?

A

Choque distributivo - Conduta? Noradrenalina.

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5
Q

Como usar adrenalina no choque anafilático?

A

1ª opção = Via IM, por menos efeitos colaterais.
2ª opção = Via IV, por refratariedade a IM.

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6
Q

Quando pensar em hipotireoidismo em lactentes?

A

Sintomas ao longo dos primeiros meses de vida de: letargia, choro rouco, problemas de alimentação (precisa ser acordado), constipação, face inchada (mixedematosa) e/ou grosseira, macroglossia, hérnia umbilical, fontanelas grandes, hipotonia, pele seca, hipotermia e icterícia prolongada (principalmente BI).

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7
Q

Qual antibiótico não cobre pseudomonas?

A

Ertapenem - Carbapenêmico com resistência natural à pseudomonas.
- Ciprofloxacino cobre!

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8
Q

Quais são os fatores que alteram a curva de dissociação da Hb? E como eles modificam a curva?

A

São eles:
- pH sanguíneo
- T corporal
- Concentração de fosfatos orgânicos nos eritrócitos
- Combinação química da Hb com o CO

Maneira que modificam [lembre-se que desvio p/ direita reduz afinidade da Hb pelo O2 e desvio p/ esquerda aumenta (Comunismo é melhor que capitalismo)]:
- pH sanguíneo = Relação direta (lembre-se que “pH” não tem nenhuma letra de “direta”) -> Aumento tb aumenta a afinidade.
- T corporal = Relação inversa -> Aumento diminui a afinidade.

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9
Q

Paciente com quadro de tetraparesia flácida (sinais do 2° neurônio motor) que ocorre após ingestão de grandes quantidades de calorias e episódios de estresse emocional, com melhora espontânea do quadro, tem provavelmente qual diagnóstico?

A

Paralisia periódica hipocalêmica.
- Doença neurológica genética rara.
- Tratar com infusão de KCl.

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10
Q

Quais os ramos do nervo oftálmico (ramo do trigêmeo)?

A

Lacrimal, frontal e nasociliar.
- Essa disposição é de lateral p/ medial.

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11
Q

O que pensar em paciente com IRA cursando com hipocalemia e hiperfosfatemia? Como cursa o potássio na Rabdomiólise?

A

Leptospirose.
- Lembre-se que a rabdomiólise cursa com HIPERcalemia!

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12
Q

Quais as alterações no ECG dos distúrbios do cálcio?

A

O intervalo QT é inversamente proporcional aos níveis de cálcio. Quando há HIPERcalcemia, o QT fica CURTO. No caso da HIPOcalcemia, o QT fica LONGO.

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13
Q

Na suspeita de endocardite, qual o melhor exame diagnóstico?

A

Ecotransesofágico.

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14
Q

Como identificar os bloqueios de ramo no ECG?

A

QRS alargado (duração > 120 ms = 3 “quadradinhos”) - Para saber qual o lado do bloqueio de ramo, lembre-se da comparação com o sinaleiro do carro e olhe para V1:
- V1 positivo (sinaleiro p/ cima) = BRD.
- V1 negativo (sinaleiro p/ baixo) = BRE.

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15
Q

Como identificar a origem da TV?

A

Deve-se olhar para dois pontos do ECG: (1) derivação V1 e (2) derivações DII, DIII e aVF. Assim temos:
- TV do VE: padrão de BRD (positivo em V1).
- TV do VD: padrão de BRE (negativo em V1).
- TV de via de saída: positivo em DII, DIII e aVF.
- TV com origem na região inferior: negativo em DII, DIII e aVF.

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16
Q

Como tratar a crise aplásica?

A

Suporte clínico e transfusões até elevação dos reticulócitos.

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17
Q

Quando pensar em deficiência de glicose-6-fosfato desidrogenase?

A

Essa enzima protege do estresse oxidativo = Pense no diagnóstico diferencial em casos de anemia hemolítica após ingestão de algum alimento, medicação (geralmente antibiótico) ou substância.

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18
Q

Quais os agentes mais comuns na osteomielite falciforme?

A

Staphylococcus aureus e salmonela.

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19
Q

Quais as características epidemiológicas da Lesão Pulmonar Aguda relacionada à Transfusão (TRALI)?

A
  • Menos frequente com as doações de homens e nuligestas (menor teor de anticorpos.
  • Mais comum com a transfusão de componentes ricos em plasma (plaquetas e plasma fresco).
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20
Q

Quais os 3 principais linfomas não Hodgkin associados com HIV?

A

Linfoma de Burkitt (25%), linfoma difuso de grandes células B (75%) e linfoma de células B indolentes (< 10%).

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21
Q

Qual é o fator preditor de falência respiratória na IRpA grave?

A

Hipercapnia.
- Se há hipoxemia, os pulmões tentam compensar aumentando o trabalho, mas se não conseguir compensar, a musculatura fadiga e começa a reter CO2. Daí a importância da hipercapnia.

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22
Q

Qual o subtipo mais comum de melanoma?

A

Extensivo superficial.
- O lentiginoso-acral é mais comum em negros e atinge extremidades.

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23
Q

Qual o CA de pele mais comum? Como é o tratamento?

A

O basocelular.
- O tratamento é a cirurgia de Mohs: excisão da lesão com margem mínima de 3-5mm.

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24
Q

Quais as características de um incidentaloma adrenal maligno?

A
  • > 4cm.
  • Irregular, margens mal definidas.
  • Atenuação na TC contrastada: >20 UH
  • Realce com contraste: ++++
  • Washout: Lento.
  • Outros componentes: Cistos e calcificações.
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25
Q

Qual o sinal clínico mais precoce da DRC?

A

Noctúria.

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26
Q

Qual TFGe indica diálise?

A

Não estabelecido claramente ainda, mas estudos sugerem que taxa < 10 não permitem seguimento terapêutico apenas medicamentoso.

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27
Q

Qual alimento é proíbido na DRC?

A

Carambola!
- Pela presença da neurotoxina caramtoxina.

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28
Q

Qual a meningite mais associada com cegueira?

A

Criptocócica.

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29
Q

Qual diabético tem maior mortalidade? O em diálise ou o transplantado?

A

O em diálise!

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30
Q

Quais as contraindicações para a artrocentese?

A
  • Trombocitopenia.
  • Coagulopatia grave.
  • Infecção na pele ou tecido adjacente ao local do procedimento.
  • Presença de prótese.
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31
Q

Quais fatores da coagulação pensar quando há alteração de TTPa ou TT ou TP?

A

TTPA = Mede a atividade dos fatores da via intrínseca e comum: Pensar na deficiência dos fatores II, V, VIII, IX, X, XI e XII ou de fibrinogênio.

TT = Avalia a via comum. Se altera na deficiência do fibrinogênio ou na presença de inibidores do fibrinogênio.

TP = Avalia as vias extrínseca e comum: Pensar na deficiência dos fatores II, VII, IX e X.

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32
Q

O que é a S. de Kasabach-Merritt?

A

Trombocitopenia e coagulopatia associada a hemangiomas gigantes.

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33
Q

O que se pode administrar na ingesta de soda cáustica?

A

Gelatina dissolvida em água ou clara de ovo.
- Lembrar de não fazer lavagem gástrica ou carvão.

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34
Q

Quais são os agentes mais comuns, em ordem decrescente, de exacerbação da DPOC?

A

H. influenzae, S. pneumoniae e M. catarrhalis.

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35
Q

Quais as CI ao uso dos Anti-TNF?

A
  • ICC grau III e IV;
  • Doenças desmielinizantes;
  • Tuberculose ativa (lembre de pesquisar a latente);
  • Neoplasias atuais ou passadas (até 5 anos);
  • Infecção ativa ou recorrente.
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36
Q

Quais os mecanismos de ação do Abatacepte, do Tocilizumabe e do Rituximabe?

A
  • Abatacepte = Inibidor de coestimulação linfócito T;
  • Tocilizumabe = Anti-IL-6;
  • Rituximabe = Anti-CD20.
    NOTE! O que não tiver aqui, é Anti-TNF.
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37
Q

Quais medicações não misturar com Omeprazol na DRGE?

A

Fenitoína e clopidogrel.

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38
Q

H. pylori é fator de risco p/ DRGE?

A

NÃO!

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39
Q

Quais as fases da dependência química?

A

1) Pré-contemplação = O paciente não reconhece que tem um problema para não ter que mudar seu estilo de vida.
2) Contemplação = O paciente reconhece que tem um problema mas não está disposto a mudar agora.
3) Preparação = O paciente reconhece que a substância está causando os diversos problemas e por isso decide mudar o seu comportamento.
4) Ação = O paciente põe em prática as ações necessárias para a mudança.
5) Manutenção = O paciente precisa manter a motivação para não entrar em recaída.

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40
Q

Quais medidas eliminam o potássio corporal?

A

São 3:
- Diuréticos (alça ou tiazídicos);
- Resinas de troca de K: Poliestirenossulfonato de Ca, Patiromer e Ciclossilicato de zircônio (estes 2 trocam pelo Na, não pelo Ca = Bem tolerados, sendo úteis no manejo ambulatorial).
- Diálise.

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41
Q

Quais os achados laboratoriais da síndrome de ativação macrofágica (SAM)? O que esperar na biópsia de medula óssea?

A

Pancitopenia, hiperferritinemia, hipertrigliceridemia,
elevação de D-dímero e transaminases.
- Mais comum na forma sistêmica da AIJ.
- A biópsia da medula óssea mostra numerosos macrófagos fagocitando células sanguíneas (hemofagocitose), sem evidências de malignidade.

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42
Q

Qual o achado patognomônico de TEP no ecocardiograma?

A

Trombos móveis em cavidades direitas, tronco e/ou ramos de artéria pulmonar (Figura 1).

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43
Q

Quais as comorbidades associadas a asma que podem prejudicar seu devido controle?

A

Rinossinusite crônica, obesidade, disfunção das cordas vocais, ansiedade, depressão, DRGE, SAOS, bronquiectasias e cardiopatias.

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44
Q

Qual o efeito do tabagismo no perfil lipídico?

A

Redução do HDL e aumento do LDL.

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45
Q

Como tratar pacientes com TG muito altos (geralmente >1000 mg/dL) com sintomas graves de pancreatite ou sem resposta à terapia convencional inicial?

A

Plasmaférese.

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46
Q

Qual o intervalo do exame clínico da morte encefálica de crianças menores que 2 anos?

A
  • 7 dias completos até 2 meses incompletos = 24 horas;
  • 2-24 meses incompletos = 12 horas.
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47
Q

Como é o padrão de linhas A no USG point of care em protocolo BLUE? O que vemos no modo M?

A

É uma distribuição de linhas horizontais paralelas, como resultado da reverberação acústica da linha pleural (imagem 1). FISIOLÓGICO!
No modo M, temos:
- “Sinal da praia” (imagem 2) = Separação da linha pleural entre uma porção mais ecogênica, compatível com os tecidos subcutâneos (ondas do mar), e abaixo dela uma porção granulada mais hipoecogênica (areia) -> Corresponde ao deslizamento pleural. FISIOLÓGICO!

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48
Q

O que são as linhas B no USG point of care no protocolo BLUE?

A

São linhas verticais que partem da linha pleural, como uma “cauda de cometa”, indicando edema pulmonar ou estados inflamatórios.
- Quando é patológica? > 2 linhas B por campo pulmonar.

Figura 1. US pulmonar no modo B. A: Representação com as marcações correspondentes às linhas A, B e pleural. A linha B (asteriscos) representa artefatos hiperecogênicos, verticais e que percorrem todo o campo anteroposterior avaliado. Uma importante característica é o fato de apagarem as linhas A (seta amarela) ao se cruzarem (X). A linha pleural mostra-se como linha hiperecogênica (seta vermelha). B: Imagem demonstra US pulmonar modo B sem as marcações indicativas.

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49
Q

O que é o “sinal do código de barras ou estratosfera” no protocolo BLUE?

A

É a perda do "sinal da praia" fisiológico no modo M das linhas A. Pode representar: Pneumotórax, intubação seletiva e paralisia diafragmática.

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50
Q

Quais são os critérios de Berlim para diagnóstico e classificação da SDRA?

A
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51
Q

Quando indicar a posição prona na SDRA?

A

Fazer em pacientes
com relação PaO2/FIO2 ≤ 150. NOTE:
- Deve ser iniciada de maneira precoce (12-24h da constatação da hipoxemia grave);
- Manter por, pelo menos, 16h/dia, podendo ser repetida diariamente enquanto a hipoxemia persistir (relação < 150).

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52
Q

Qual a contraindicação à posição prona na SDRA?

A

Instabilidade hemodinâmica.

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53
Q

Qual a suspeita diagnóstica de paciente com quadro inicial de impetigo não bolhoso de evolução mais arrastada que evolui com úlceras recobertas por crostas amareladas, escuras, secas, aderentes, de bordas elevados e coloração violácea? Qual o agente etiológico?

A

Ectima gangrenoso.
- Agente = Pseudomonas aeruginosa.

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54
Q

Quando se considera uma depressão com características atípicas?

A

Quando apresenta sintomas diferentes dos encontrados na depressão padrão. Exemplo:
- Humor reativo: o humor da pessoa pode melhorar temporariamente em resposta a um evento positivo ou a uma atividade agradável.

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55
Q

Qual é a doença congênita rara do tecido conjuntivo, caracterizada principalmente pela fragilidade óssea, fraturas ao mínimo trauma, frequentemente acompanhada de dentinogênese imperfeita, baixa estatura e hipoacusia, além do seguinte achado ao exame físico?

A

Osteogênese imperfeita.

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56
Q

Qual a suspeita diagnóstica de um paciente com dor em calcâneo associada ao excesso de atividade física, comum em ginastas, com pico entre 10 a 12 anos de idade?

A

Apofisite do calcâneo posterior (Doença de Séver).

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57
Q

Como não confundir condromalácia patelar com doença de Osgood-Schlatter?

A

Lembre-se que a condromalácia patelar é um quadro de dor em região inespecífica da patela (“ao redor”, “região distal do fêmur”) e está associada aos movimentos de flexão do quadril (subir escadas, fletir a coxa).

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58
Q

Onde as úlceras neuropáticas dos pés diabéticos localizam-se preferencialmente nas regiões plantares?

A

Cabeças metatarsais, sesamoide medial e base do quinto metatarsal.

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59
Q

Quais as características das diarreias inflamatória, osmótica e secretória?

A
  • Inflamatória = Volume reduzido, frequência elevada e marcadores de diarreia inflamatória.
  • Osmótica = Volume elevado, odor ácido e melhora com o jejum.
  • Secretória = Volume elevado, pH alcalino e não melhora com o jejum.
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60
Q

Líquido pleural com: exsudato + predomínio de mononucleares + ADA elevado é o que?

A

Tuberculose OU câncer! Como diferenciar? História clínica, pois o CA não apresenta febre frequente ou sudorese noturna (são ocasionais), dor pleurítica e tosse são os sintomas mais proeminentes.

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61
Q

Qual é o tipo de enfisema mais associado com o tabagismo?

A

Centrolobular ou centroacinar.
- Decorre da dilatação ou destruição dos bronquíolos respiratórios.

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62
Q

Quais as indicações de oxigenioterapia na DPOC?

A

Temos 2 indicações (tem que ser pela GasoA):
1. PaO2 ≤ 55 mmHg ou SatO2 ≤ 88% (ar ambiente);
2. PaO2 de 56-59 mmHg + Policitemia OU cor pulmonale.

Alvo = SatO2 de 88-92%.

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63
Q

Quando indicar transfusão na anemia falciforme? (4)

A
  • Anemia sintomática;
  • Síndrome torácica aguda;
  • Sequestro esplênico;
  • Crise aplásica.
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64
Q

Como diferenciar a colestase do sequestro hepático na anemia falciforme?

A

As duas doenças podem cursar com aumento da BD, por isso, pense no sequestro através do histórico de anemia falciforme + queda da Hb sérica.

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65
Q

Paciente com anemia falciforme e crise dolorosa. Como diferenciar crise vaso-oclusiva de crise hemolítica?

A

As duas cursam com reticulocitose e LDH elevado. A diferença é:
- Hemolítica tem queda importante da Hb (< 7);
- Clínica = Tem dor torácica e opacidade no RX? Pense na STA (vaso-oclusiva).

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66
Q

Quais são os graus da encefalopatia hepática conforme a escala de Hunt-Hess?

A
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67
Q

Qual o folheto mais atingido no PVM? E como se encontra o anel valvar?

A

O folheto posterior. Anel mitral normal.

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68
Q

Em qual agente etiológico pensar no paciente de risco (idoso, tabagista, DRC, DAC, DPOC) com PAC que evolui sem resposta ao beta-lactâmico?

A

Legionella.

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69
Q

Como tratar a PAC? (3 passos)

A
  1. Verificar gravidade da PAC (ambulatorial ou internação);
  2. Verificar comorbidades;
  3. Verificar risco de Pseudomononas.

As opções seguem a tabela a seguir:

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70
Q

Qual a classificação da nefrite lúpica? E qual a sua associação clínica?

A

Lembre-se da associação clínica com a biópsia (imprecisa):
Padrões proliferativos (III e IV):
> Clínica = Hematúria, proteinúria, leucocitúria, HAS, disfunção renal;
> Laboratório = Anti-dsDNA+ e queda de complemento.
Nefrite membranosa (V):
> Clínica = Proteinúria, frequentemente nefrótica;
> Laboratório = Complemento pode estar normal.

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71
Q

Paciente com histórico de alcoolismo ou uso crônico de corticoides que evolui com dor mecânica em quadril e o seguinte RX deve levantar qual suspeita diagnóstica?

A

Necrose avascular.
- RX com o “sinal do crescente”.

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72
Q

Como escolher a etapa de início do tratamento da Asma?

A

Lembre-se que em caso de exacerbação, sempre (re)iniciar o tratamento pela etapa 4.

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73
Q

Quais as características da púrpura de Henoch-Schönlein em relação a?
- Epidemiologia
- Tríade clínica
- Hemograma e laboratório
- Acometimento renal e TGI

A

É uma vasculite de pequenos vasos e a mais comum da infância (meninos 3-8 anos).
- Tríade clássica = Púrpura (palpável, em pernas e nádegas) + artralgia + dor abdominal.
- O laboratório é NORMAL! (sem trombocitopenia).
- Pode atingir rins e gerar hemorragia GI.

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74
Q

Qual a meta do DAS-28 no tratamento da AR?

A

Interpretação é a seguinte:
- DAS-28 > 5,1 = Alta atividade da doença;
- DAS-28 de 3,2 a 5,1 = Moderada atividade;
- DAS-28 de 2,6 a 3,2 = Baixa atividade.

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75
Q

Qual a manifestação pleuropulmonar mais comum da AR?

A

Derrame pleural.
- Baixos níveis de glicose e complemento.

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76
Q

Quando drenar um DERRAME pleural (3)? E o que fazer se não cumprir critério para a drenagem?

A

3 situações:
- Se for empiema pleural;
- Tamanho > 1/2 do tórax em RX PA;
- Desconforto respiratório.

Se não cumprir critério = Manter tratamento e repetir RX em uma semana.

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77
Q

Quais os critérios de DRGE pela pH-metria com impedanciometria?

A
  • Tempo de exposição ácida > 6%;
  • > 80 episódios de refluxo em 24h.
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78
Q

A vareniclina é distribuída no SUS?

A

NÃO!

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79
Q

Paciente com DRC dialítica de longa data apresenta placa necrótica cutânea. Qual a provável etiologia?

A

Hiperparatireoidismo com calcifilaxia, a qual é uma síndrome caracterizada pela calcificação vascular das arteríolas e capilares da derme e subcutâneo.

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80
Q

Qual a causa mais comum de hiperparatireoidismo primário?

A

Adenoma de paratireoide.

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81
Q

Qual doença estrutural cursa com “sopro em maquinaria”?

A

Fístula arteriovenosa.

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82
Q

Por que tratar todos com HIV?

A

Pela redução dos índices de transmissão do vírus.

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83
Q

Qual o CA de pele mais associado com imunossupressão?

A

Carcinoma espinocelular (CEC).

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84
Q

Qual é a divisão proposta em 2009 pela OMS para abordagem da Dengue?

A

São 3 grupos:
- Sem sinais de alarme (prova do laço entra aqui);
- Com sinais de alarme;
- Grave = Sinais de choque hipovolêmico, acometimento de órgãos vitais.

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85
Q

Como fazer o teste do laço?

A
  • Aferir a PA e calcular a média aritmética da PAS e PAD;
  • Insuflar o manguito por 5 minutos em adultos e por 3 minutos em crianças;
  • Um quadrado de 2,5 x 2,5 cm deve ser desenhado no antebraço;
  • Positivo se 10 ou mais petéquias em crianças OU 20 ou mais em adultos.
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86
Q

O que é mais importante na suspeita diagnóstica das espondiloartrites axiais, a imagem ou o HLA-B27?

A

A imagem! Lembre-se que o RX é critério obrigatório na anquilosante.

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87
Q

Como decidir entre a litotripsia extracorpórea (LECO) e a nefrolitotripsia percutânea?

A

A LECO deve ser feita apenas em cálculos renais < 2 cm.

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88
Q

Quais os critérios de eficácia e contraindicações da LECO?

A
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89
Q

Quais são os efeitos clínicos colinérgicos da Rivastigmina e da escopolamina, respectivamente?

A

Colinérgico e anticolinérgico.

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90
Q

O que é e qual a tríade da Síndrome de Klippel-Feil?

A

Anomalia congênita rara causada pela fusão de vértebras cervicais, se manifestando com a tríade:
- Restrição dos movimentos cervicais;
- Baixa implantação dos cabelos;
- Pescoço curto e alado.

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91
Q

Qual o melhor método de imagem para a hemocromatose?

A

RNM.

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92
Q

Qual a posologia da Rivaroxabana?

A
  • Padrão = 20mg 1x/dia;
  • TFGe de 30-50 = 15 mg 1x/dia;
  • TFGe < 15 = Não recomendado o uso.
93
Q

Quais as contraindicações para trombólise no AVCi?

A

Tudo que ↑risco de sangramento:
- AVCh ou HSA prévios;
- Sangramento ativo;
- Uso de anticoagulantes (heparina em dose plena ou novos anticoagulantes orais em < 48h e varfarina com INR > 1,7);
- Tumor cerebral maligno;
- Neurocirurgia < 3 meses, AVCi ou TCE < 3 meses;
- PA ≥ 185x110 mmHg (É uma CI relativa, HDA/HDB ou geniturinária nos últimos 21 dias e IAM recente tb!);
- Hipodensidade extensa na TC.

Uso de antiagregantes não CI trombólise! – Note que só se ↓PA p/ esses níveis de for candidato p/ trombólise, se não, só ↓ se ≥ 230x120 mmHg.

94
Q

Como é feita e para que serve a manobra de Finkelstein?

A

Dobrar o polegar para baixo na palma da mão e, em seguida, cobrí-lo com os dedos. Após isso, o punho é dobrado em direção ao dedo mínimo.

Tenossinovite de Quervain.

95
Q

Quais os fatores de risco p/ indicar rastreio de osteoporose nas mulheres na pós-menopausa < 65 anos e homens de 50-70 anos?

A
96
Q

Quais são as medicações associadas com a osteoporose?

A
97
Q

O que são mutações cis e trans?

A

Cis = Estão em um mesmo alelo.

Trans = Alelos diferentes.

98
Q

O que são as talassemias e como diferenciar da anemia ferropriva no hemograma?

A

São um grupo de doenças decorrentes da diminuição da velocidade de síntese das cadeias α ou β, levando à redução do conteúdo eritrocitário de hemoglobina, de intensidade variável, dependendo da penetrância da mutação.

Diferença no hemograma = RDW é normal, o VCM costuma ser MUITO baixo (geralmente < 70) e os reticulócitos são aumentados (hiperproliferativa, mas pode tá normal).

99
Q

Quando se inicia o quadro clínico das talassemias e qual é a forma clínica franca da a-talassemia e da B-talassemia?

A

Como são defeitos genéticos, o quadro costuma iniciar nos primeiros meses de vida após a substituição da Hb fetal (3-6 meses).

Formas francas:
- a-talassemia (3 deleções no gene) = Doença da hemoglobina H (B4) / vida fetal: hemoglobina Barts (γ4);
- B-talassemia (homozigose) = B-talassemia maior/major (Anemia de Cooley).

100
Q

Qual o padrão de eletroforese de hemoglobina nas talassemias?

A
101
Q

Quando pensar em tinea cruris? Qual o tratamento?

A

Infecção fúngica associada a suor e umidade, atingindo região inguinal em quem pratica esportes ativamente. Se apresenta como uma erupção cutânea vermelha e pruriginosa com bordas claramente definidas, muitas vezes com leve descamação.

Tratamento = Antifúngico tópico.

102
Q

A seguinte descrição define qual alteração ungueal?
Distrofia adquirida onde ocorre espessamento de uma ou mais unhas pela falta de cuidados, com aumento da extensão, curvatura em chifre de carneiro, escurecimento e espessamento.

A

Onicogrifose.

103
Q

Os anticorpos anti-TG, anti-TPO e Anti-TRAb vêm positivos nos hipo ou no hipertireoidismo?

A

Nos DOIS!

104
Q

Quais os fatores de risco para a osteoartrite? Quais fatores parecem, mas NÃO se associam com essa doença?

A

São fatores de risco:
- Idade > 50 anos;
- Sexo feminino;
- Obesidade;
- Atividades ocupacionais que envolvem flexão e extensão repetitiva (ex. Atleta).

Baixa ingesta de cálcio e vit D NÃO se associam com a osteoartrite!

105
Q

Qual cefaleia trigêmino- autonômica responde à indometacina? E qual delas responde aos corticoides como profilaxia a curto prazo?

A
  1. Hemicrania paroxística;
  2. Cefaleia em salvas.
106
Q

Qual droga usar no choque por acidente de escorpião?

A

Dobutamina!
Acidente por escorpião tende a gerar choque cardiogênico.

107
Q

Qual alteração laboratorial esperar no acidente crotálico?

A

Elevação de CPK e AST!
- Ela gera COLÚRIA, não hematúria.

108
Q

Quais as condições associadas com os seguintes tipos de catarata?
- Nuclear (fenômeno)
- Subcapsular posterior

A
  • Nuclear = Tabagismo e fenômeno de miopização.
  • Subcapsular posterior = DM e Corticoides.
109
Q

Quais as ações das seguintes classes no tratamento do Glaucoma?
- Betabloqueadores
- Parasimpaticomiméticos
- Agonistas alfa-adrenérgicos (via de drenagem)
- Análogos das prostaglandinas
- Inibidores da anidrase carbônica

A

- Redução da produção do humor aquoso = BB e Inibidores da anidrase carbônica.

- Aumento do escoamento = Parasimpaticomiméticos e Análogos das prostaglandinas.

- As duas ações = Agonistas alfa-adrenérgicos (Brimonidina) - Via uveoescleral.

110
Q

Qual via de transmissão da hepatite B apresenta maior risco de progressão para o CHC?

A

Perinatal.

111
Q

Aneurismas arteriais pulmonares se associam com qual vasculite sistêmica primária?

A

Doença de Behçet.

112
Q

Qual é o achado na coloração de Gram das seguintes bactérias?
- S. aureus
- S. pneumoniae
- E. coli
- Bordetella pertussis
- N. gonorrhoeae
- N. meningitidis
- C. trachomatis

A
  • S. aureus = Coco gram-positivo (cacho de uvas).
  • S. pneumoniae = Coco gram-positivo.
  • E. coli = Bacilo gram-negativo.
  • Bordetella pertussis = Cocobacilo Gram-negativo.
  • N. gonorrhoeae = Diplococo gram-negativo.
  • N. meningitidis = Coco gram-negativo.
  • C. trachomatis = Usualmente não corada, mas dita gram-negativa.
113
Q

Quais as formas mais comuns de TB extrapulmonar em imunocompetentes e imunodeprimidos, respectivamente?

A

Pleural e ganglionar.

114
Q

Quais os principais efeitos colaterais do tratamento da Tuberculose? Quais as medicações responsáveis por eles?

A

Neuropatia periférica e hepatotoxicidade.

115
Q

Qual imunodeficiência pensar em paciente com episódios repetidos de meningite por meningococo?

A

Deficiências no sistema complemento (é a imunodeficiência mais comum).
- Associação com doenças meningocócicas e bactérias encapsuladas.

116
Q

Paciente com quadro clássico de anemia ferropriva e Plaquetas muito elevadas (ex. > 500.000), é policitemia vera ou ferropriva?

A

É anemia ferropriva mesmo!
- Só pense em diagnóstico alternativo se houver critérios para tal.

117
Q

Quando usar o T e o Z escores na densitometria óssea?

A

T-score (compara em DP com uma população jovem saudável - “Tiazona”):
- Mulheres na pós-menopausa;
- Homens > 50 anos.

Z-score (compara em DP com uma população de mesma idade e sexo):
- Mulheres não menopausadas;
- Homens < 50 anos.

118
Q

Quais fámacos usados no tratamento da osteoporose tem ação anabólica isolada e mista, respectivamente?

A

Teriparatida e Ranelato de estrôncio.

119
Q

Como fazer o diferencial entre Osteoporose primária, Hiperparatireoidismo e Osteomalácia?

A

Lembre-se de 2 parâmetros principais: cálcio e FA.
-Estão normais na Osteoporose primária.

120
Q

Como conduzir a intoxicação por BZD? Quando usar o antídoto?

A

Suporte clínico (ex. VPP)!
Flumazenil só se:
- Reverter sedação de procedimento eletivo em usuário não crônico;
- Parada respiratória ou PCR por BZD.

121
Q

Quais são as doenças renais associadas com a hepatite C?

A
  • Glomerulonefrite membranoproliferativa (+ comum);
  • Glomerulonefrite proliferativa crioglobulinêmica;
  • Glomerulonefrite membranosa.
122
Q

Quando pensar em osteodistrofia renal (osteíte fibrosa cística ou doença óssea de alto turnover)?

A

Em paciente com DRC e níveis de PTH muito elevados (> 150 até estágio 4 e > 300 no 5) e cursando com a clínica de:
* Dores ósseas;
* Fraturas patológicas;
* Deformidades ósseas;
* Alterações ósseas radiográficas: Reabsorção de falanges; Crânio em sal e pimenta; Coluna em camisa “Rugger Jersey”; Tumor marrom (osteoclastoma).

123
Q

Como diferenciar os seguintes tipos de hiperparatireoidismo?
- Primário
- Secundário
- Terciário

A
  • Primário = PTH alto ou normal + Hipercalcemia (feedback falho);
  • Secundário = PTH alto em resposta a hipocalcemia secundária a algum fator (ex. deficiência de vitamina D, DRC, baixa ingesta de cálcio, diuréticos);
  • Terciário = PTH alto + hipercalcemia (perda do feedback depois das paratireoides ficarem muito tempo na forma secundária).
124
Q

Quais os tumores associados com as seguintes síndromes?
- NEM 1
- NEM 2a
- NEM 2b

A
  • NEM 1 (doença dos 3 P’s) = Paratireoide, pâncreas (ex. Tumor neuroendócrino como o gastrinoma) e hipófise.
  • NEM 2a = Tumores de células C da tireoide (presença de um nódulo cervical e a coloração positiva para calcitonina), feocromocitoma e hiperparatireoidismo.
  • NEM 2b = NEM2a + Estigmas clínicos (fenótipo marfanoide, pectus escavatum, neuromas de mucosas e ganglioneuromas gastrointestinais).
125
Q

Em quanto tempo de tratamento a tuberculose para de ser transmitida?

A

Em geral, 15 dias, mas o adequado é manter as medidas de cuidado até negativação da baciloscopia.

126
Q

Qual a tríade fortemente sugestiva da Insuficiência Adrenal?

A

HIPOTENSÃO POSTURAL + HIPERPIGMENTAÇÃO DE PELE + VÔMITOS E DIARREIA.

127
Q

Qual a ordem de paramentação para atendimento de paciente em isolamento respiratório?

A

Higieniza as mãos, veste o avental, coloca os óculos de proteção, adentra o box, higieniza as mãos novamente e calça as luvas de procedimento.

128
Q

Como identificar paraproteinúria? Qual a faixa de proteinúria tubular e de sobrecarga respectivamente?

A

Paraproteinúria = Proteinúria, mas com albumina normal e tira pouco positiva no EAS.

Tubular não ultrapassa 2g/dia, geralmente< 1g/dia. Por sobrecarga é muito maior.

129
Q

Quais as doenças associadas com as seguintes glomerulopatias?
- Lesão mínima
- Glomerulonefrite mesangiocapilar
- Nefropatia membranosa
- Glomeruloesclerose focal e segmentar

A
  • Lesão mínima: fármacos (ex: AINH) e malignidades (principalmente linfoma de Hodgkin).
  • Glomerulonefrite mesangiocapilar: hepatite C.
  • Nefropatia membranosa: neoplasias diversas, hepatite B, fármacos e toxinas (ex: IECA, ouro, penicilinamina).
  • Glomeruloesclerose focal e segmentar: lista muito extensa de associação. Dica = Memorize as demais relações e marca GEFS caso nenhuma seja contemplada.
130
Q

Quais doenças compõem o grupo das micoses verrucosas?

A

É o PLECT: Paracoccidioidomicose, Leishmaniose cutânea, Esporotricose, Cromomicose e Tuberculose cutânea.

131
Q

Como tratar as Onicomicoses? Quando fazer associação tópica e sistêmica?

A

Local com cremes, soluções ou esmaltes.
Associar Terbinafina 250mg/dia se:
- ≥ 30% de uma unha acometida;
- Várias unhas ao mesmo tempo.

132
Q

As seguintes doenças causam quais tipos de anemia?
- Hemoglobinopatia C
- Intoxicação por chumbo
- Hipotireoidismo
- Anemia aplásica
- Síndromes mielodisplásicas

A
  • Anemia microcítica: Hemoglobinopatia C e intoxicação por chumbo.
  • Anemia macrocítica: Hipotireoidismo, anemia aplásica e síndromes mielodisplásicas.
133
Q

Os NOAC’s afetam qual via da coagulação? Dito isso, qual parâmetro do coagulograma serve para sua análise?

A

Via extrínseca! Avalie o TP.

134
Q

A quais classes de fungos pertencem os seguintes exemplos?
- Candida albicans e glabrata
- Cryptococcus neoformans
- Aspergillus fumigatus

A
  • Candida albicans e glabrata = Leveduriformes
  • Cryptococcus neoformans = Leveduriforme
  • Aspergillus fumigatus = Filamentoso
135
Q

Qual a terapia de primeira escolha para tratamento do H. pylori em casos de anafilaxia ao uso de penicilina e na falha do 2º retratamento?

A

IBP em dose padrão, 2x/dia + Subcitrato de bismuto coloidal 120 mg, 4x/dia + Tetraciclina 500 mg, 4x/dia + Metronidazol 250 mg, 4x/dia.

Esquema por 10-14 dias.

136
Q

Qual o esquema terapêutico da falha de tratamento inicial do H. pylori?

A

IBP dose padrão, 12/12h + Claritromicina 500 mg, 12/12h + Levofloxacina 500 mg, 24/24h.

Esquema por 14 dias.

137
Q

Como interpretar o escore MASCC para conduta na neutropenia febril?

A
  • Pontuação máxima = 26
  • Baixo risco = ≥ 21
  • Alto risco = < 21
138
Q

A detecção e o tratamento precoce do estrabismo evita qual complicação?

A

Ambliopia (baixa visão central).

139
Q

Como a oferta de CO2 (respiração boca a boca) ajuda na recuperação da respiração nos casos de afogamento?

A

Ela aumenta a PaCO2 -> Aumenta a conversão de H2CO3 -> Libera mais H+ -> Ativa quimioreceptores centrais -> Aumento do esforço respiratório.

140
Q

Paciente com antecedente de TEP, evoluindo com dispneia e sinais semiológicos sugestivos de hipertensão pulmonar, qual a suspeita clínica principal? Qual é o exame diagnóstico?

A

TEP crônico - Cintilografia de ventilação/perfusão.

141
Q

Como se apresenta a cinética do ferro (Fe sérico, TIBC e ferritina) nas seguintes anemias?
- Ferropriva
- Doença crônica
- Sideroblástica

A
142
Q

Os padrões tomográficos de alta resolução a seguir se correlacionam com quais doenças pulmonares intersticiais?
1. Pneumonia intersticial usual (PIU);
2. Opacidades em vidro fosco e nódulos centrolobulares mal definidos, difusos e simetricamente distribuídos pelo tórax;
3. Cistos difusos, regulares e de paredes finas;
4. Lesões nodulares e císticas, algumas vezes bizarras, com predomínio em lobos superiores e médios, poupando seios costofrênicos.

A
  1. Fibrose idiopática pulmonar (FIP);
  2. Pneumonite por hipersensibilidade (PH ou alveolite alérgica extrínseca) forma aguda;
  3. Linfangioleiomiomatose pulmonar (LAM); (Figura 3)
  4. Histiocitose pulmonar de células de Langerhans (HCL). (Figura 4)
143
Q

Qual o achado da PIU na TCAR de tórax?

A

Fibrose com predomínio subpleural e basal e achado obrigatório de faveolamento (empilhamento de cistos, geralmente de 3-10mm de D, caracteristicamente subpleurais e de paredes bem definidas), associado ou não a bronquiolectasias e bronquiolectasias de tração.

144
Q

Como a Pneumonite por hipersensibilidade (PH) se apresenta na TCAR de tórax na sua forma crônica?

A

Podem ser sobrepostos aos da FIP. Quais as particularidades?
- Acometimento preferencial de lobos superiores ou terços médios, distribuição peribroncovascular;
- Sinal das três densidades (vidro fosco, aprisionamento aéreo e pulmão normal) em uma mesma área, nódulos centrolobulares, áreas de vidro fosco e/ou diversas áreas de aprisionamento de ar.

145
Q

Como a tireoide aparece na cintilografia por radionuclídeos nas seguintes doenças?
1. Tireotoxicose sem hipertireoidismo
2. Hipertireoidismo primário [Doença de graves, Bócio multinodular tóxico, Adenoma tóxico (bócio uninodular)]
3. Hipertireoidismo central [TSHoma (tireotropinoma)]
4. Alterações extratireoidianas [Tumores trofoblásticos (mola hidatiforme e coriocarcinoma); Struma ovarii; Metástases funcionantes de CA da tireoide]

A
  1. Tireoide fria
  2. Tireoide quente
  3. Tireoide quente
  4. Depende:
    * Tumores trofoblásticos = Tireoide quente;
    * Struma ovarii e metástases = Tireoide fria.
146
Q

Qual a conduta de acordo com a classificação de Bethesda dos nódulos tireoidianos?

A
147
Q

A tireoglobulina (TG) é importante para o seguimento de quais tumores da tireoide?

A

Carcinomas papilífero e folicular.
- Medular é de células parafoliculares = NÃO produz TG!

148
Q

Qual é a epidemiologia dos cânceres de tireoide?

A

O mais comum é o papilífero, seguido do folicular. Por fim, o medular (5%), seguido do anaplásico (1%).

149
Q

Como diferenciar os efeitos JOD Basedow e o Wolf-Chaikoff?

A

1. JOD Basedow = A sobrecarga do organismo por I, gera hipertireoidismo = Ocorre quando há hipertireoidismo subclínico (D. de Graves ou nódulos autônomos) ou exposição em áreas de deficiência de I – Dica: “JOB”.
2. Wolf-Chaikoff = A sobrecarga do organismo por I, gera hipotireoidismo = Ocorre quando há lesão prévia da tireoide [tireoidite (Hashimoto subclínico) e tireoidectomia subtotal] – Dica: “OFF”.

150
Q

Como diferenciar o sangue da punção lombar de HSA do acidente de punção?

A
  • HSA = Aspecto sanguinolento se mantém ao longo da coleta de 3 tubos diferentes + Centrifugação deixa as hemácias no fundo do recipiente e o líquido sobrenadante vai permanecer amarelado (xantocrômico).
  • Acidente de punção = O contrário do de cima.
151
Q

Paciente com AVC prévio que desenvolve sequela dolorosa teve AVC em qual local provável?

A

Tálamo.

152
Q

Como diferenciar se é um distúrbio de hemostasia primária ou secundária?

A
  • Primária (plaquetas) = Sangramento de PELE (petéquias/púrpura/equimose) ou MUCOSAS (gengival/nariz).
  • Secundária (fatores de coagulação) = Clínica de HEMATOMA PÓS-VACINA ou HEMARTROSE.
153
Q

Qual é a principal doença da hemostasia secundária? Quais os tipos e como conduzir?

A

HEMOFILIA
* Tipos (ordem decrescente de frequência) = A (deficiência do fator 8) ou B (deficiência fator 9) ou C (deficiência fator 11).
* As hemofilias A e B são de herança recessiva ligada ao X, sendo assim, praticamente todos os acometidos são HOMENS, geralmente identificadas na infância.
* Tratamento = Reposição do fator deficiente.

154
Q

Das doenças intersticiais pulmonares, o tabagismo é fator protetor para qual?

A

A pneumonite de hipersensibilidade (PH).

155
Q

Qual o efeito colateral mais comum da hidroxicloroquina?

A

Retinopatia.
- Por isso, precisa acompanhar com oftalmologista.

156
Q

Como interpretar os seguintes testes de função hepática na insuficiência hepática?
- Albumina sérica
- Coagulograma

A

Ambos indicam a função hepática, mas a albumina tem t1/2 longo (15-20 dias), por isso, pode ser normal em quadros agudos. Contudo, os fatores da coagulação são todos (exceto o VIII) produzidos pelo fígado e têm t1/2 curto, por isso, se alteram precocemente.

157
Q

Quais as ações moleculares dos tricíclicos?

A

Inibem a recaptação das monoaminas (nora/epinefrina e dopamina), e agem nos receptores muscarínicos e histaminérgicos.

158
Q

Quando e como tratar a PTI?

A
159
Q

Quais os parâmetros do coagulograma usados nas seguintes situações?
- Anticoagulação com varfarina
- Monitorização da heparina e anticoagulante lúpico
- Deficiência de fibrinogênio e inibirores (ex. heparina)

A

Essas situação alargam o tempo desses parâmetros da coagulação.

160
Q

Qual o exame diagnóstico na suspeita de ruptura de esôfago?

A

TC de tórax com contraste iodado VO.

161
Q

Qual medida pode ser tomada para auxiliar a ventilação em pacientes com hemoptise em risco de IRpA?

A

Técnica do “bleeding lung down” = Posicionar o paciente em decúbito lateral sobre o pulmão sangrante.

162
Q

Como estadiar o linfoma hodgkin pela classificação de Ann Arbor?

A

Deve-se avaliar 2 coisas:
- Localização
- Qualificações

163
Q

Qual o tipo mais comum de linfoma hodgkin?

A

Esclerose nodular.

164
Q

Como diferenciar a insuficiência adrenal primária da secundária? E qual sintoma de deficiência de glicocorticoides é mais comum na forma secundária?

A

Perceba que a aldosterona depende do SRAA, por isso, na insuficiência adrenal secundária não ocorre deficiência de mineralocorticoides.
- Hipoglicemia.

165
Q

Quando iniciar a vancomicina na neutropenia febril? (4)

A
  • Instabilidade hemodinâmica;
  • Infecção de cateter;
  • Infecção de pele ou partes moles;
  • Pneumonia ou mucosite grave.
166
Q

O que caracteriza a Síndrome de Fanconi? Qual o segmento renal que é acometido?

A

Glicosúria, fosfatúria, aminoacidúria generalizada e perda de bicarbonato.
- Túbulo proximal.

167
Q

Quais os fatores prognósticos do mieloma múltiplo utilizados no ISS?

A

B2 microglobulina e albumina.

168
Q

Onde é metabolizada a morfina? Precisa de ajuste da dose conforme a função renal?

A

No fígado, mas mesmo assim necessita de ajuste de dose.

169
Q

Qual é a única indicação de toracotomia de reanimação segundo o ATLS?

A

PCR em AESP em doentes com ferimentos torácicos penetrantes, na presença de cirurgião habilitado.

170
Q

Em relação a HIC idiopática (pseudotumor cerebral), explique as seguintes características:
1. Grupo epidemiológico mais acometido;
2. Hipervitaminose associada ao quadro;
3. Tratamento de alívio.

A
  1. Mulheres na menacme com sobrepeso/obesidade;
  2. Hipervitaminose A;
  3. Retirada de líquor.
171
Q

Como interpretar o T-score e o Z-score de uma densitometria óssea?

A

* T-score:
Normal = > -1 DP.
Osteopenia = ≤ -1 e > -2,5 DP.
Osteoporose = ≤ -2,5 DP.

* Z-score:
Baixa massa óssea para idade = < -2,0 DP.

172
Q

Qual curativo preferir em lesões com risco de contaminação e pontencial drenagem purulenta?

A

Curativos permeáveis. Evitar os oclusivos.

173
Q

A identificação de macrócitos policromatófilos na hematoscopia de pacinte com anemia, deve levantar qual suspeita de processo fisiopatológico subjacente?

A

Defeito na proliferação de eritrócitos = A medula óssea está com o estroma alterado por proliferação anormal (esclerose, tumores, leucemia, granulomas).

174
Q

A quais classes de medicações para DPOC fazem parte as seguintes substâncias?
- Formoterol
- Fenoterol
- Salbutamol
- Salmeterol
- Terbutalina
- Tiotrópio
- Ipatrópio

A
  • Beta-agonistas de curta ação (SABA) = Fenoterol, Salbutamol e Terbutalina.
  • Beta-agonistas de longa ação (LABA) = Formoterol e Salmeterol.
  • Antimuscarínicos de curta ação (SAMA) = Ipatrópio.
  • Antimuscarínicos de longa ação (LAMA) = Tiotrópio.
175
Q

Quais os efeitos colaterais o lítio? (3 órgãos)

A
  • Paratireoides = Hiperparatireoidismo.
  • Tireoide = Hipotireoidismo.
  • Rins = DRC e Diabetes insipidus nefrogênico.
176
Q

No que pensar em paciente com quadro de arterioesclerose avançada que, após procedimento intravascular, evolui com IRA + eosinofilia + manifestação embólica [livedo reticular; síndrome do dedo azul; placas de Hollenhorst]?

A

Ateroembolismo renal.

177
Q

Como diferenciar ateroembolismo renal de nefropatia por contraste?

A

Se a IRA aparecer poucos dias depois de um procedimento angiográfico arterial, a suspeita diagnóstica é de nefropatia associada ao contraste iodado, pois o ateroembolismo renal costuma demorar semanas (3-8) para se manifestar.
- Se levar 1-2 semanas, a suspeita é embolia maciça!

178
Q

Quais os achados da Síndrome de Zieve?

A

Anemia hemolítica + hiperlipoproteinemia + icterícia + dor abdominal.

179
Q

Como calcular a PAM?

A
180
Q

Paciente HIV+ que cursa com quadro pulmonar progressivo, apresentando imagem de consolidação central pulmonar e evolui com comprometimento neurológico e TC demonstrando imagem sugestiva de abscesso cerebral, deve levantar a suspeita de qual infecção oportunista?

A

Infecção por Nocardia.

181
Q

Paciente que se apresenta com quadro de aumento do calibre dos dedos (dedos em salsicha), aumento do espaço entre os dentes, prognatismo, macroglossia e alterações metabólicas (HAS, DM, SAOS) deve levantar qual suspeita clínica?

A

Acromegalia.
- Nem sempre colocam o clássico gigantismo ;)

182
Q

Qual a primeira conduta após a identificação de um incidentaloma adrenal?

A

Avaliação hormonal para verificar se é funcional (indica malignidade).

183
Q

Paciente que desenvolve quadro de prurido e lesões urticariformes aumento em atividades cotidianas com aumento da temperatura corporal, como banho quente, exercício físico, sudorese, ingestão de alimentos quentes e bebidas alcoólicas, deve levantar qual suspeita clínica?

A

Urticária colinérgica.

184
Q

Qual droga usar no tratamento da endocardite por MRSA em paciente alérgico à vancomicina? Qual o ajuste conforme TFG?

A

Daptomicina 6-8mg/kg/dia.
- Se TFG < 30 = Usar 6mg/kg a cada 48 horas.

185
Q

Quais alterações cardíacas não indicam profilaxia para endocardite infecciosa antes de procedimentos com risco de bacteremia pela diretriz nacional?

A
  • CIA isolada;
  • CIV ou PCA corrigidas e sem fluxo residual;
  • PVM sem regurgitação;
  • Após cirurgia de revascularização miocárdica ou colocação de stents;
  • Sopros cardíacos inocentes;
  • Portadores de marca-passo ou CDI;
  • Doença de Kawasaki ou Febre Reumática sem disfunção valvar.
186
Q

Qual antibiótico sempre precisa ser associado ao esquema da endocardite infecciosa em pacientes que possuem prótese valvar?

A

Rifampicina (impede a formação de biofilme).

187
Q

Quais são as fístulas mais comuns na doença de Crohn?

A

As enterocutâneas (perianais), depois as enteroentéricas.

188
Q

Qual é a infecção pulmonar oportunista mais frequente em pacientes imunocomprometidos?

A

Aspergilose.

189
Q

Quais os gatilhos para diagnóstico diferencial das seguintes patologias oculares?
1. Conjuntivite viral e bacteriana
2. Conjuntivite alérgica
3. Uveíte anterior
4. Hordéolo (terçol) e calázio

A
  1. Bacteriana sem flogismo intenso com secreção purulenta (clamídia também).
  2. Exposição a alérgeno + ausência de linfonodomegalia (infecciosas têm).
  3. Parece conjuntivite, mas a hiperemia é mais intensa em volta da córnea (perilimbar) e há miose contínua (espasmo do esfíncter pupilar).
  4. Calázio não tem flogismo.
190
Q

Quais DHE e metabólicos precipitam a encefalopatia hepática?

A

Hipocalemia e alcalose metabólica.

191
Q

Qual alteração no hemograma a S. de Cushing e a Insuf. Adrenal provocam?

A

S. de Cushing promove neutrofilia com redução das outras séries / Insuf. Adrenal faz justamente o contrário.

192
Q

Qual a origem medular dos monócitos?

A

A partir dos precursores monocíticos, não dos linfoides!

193
Q

Qual é o antídoto para os seguintes anticoagulantes de ação direta?
1. Apixabana e Rivaroxabana;
2. Dabigatrana.

A
  1. Andexanet-alfa;
  2. Idarucizumab.
194
Q
A

A ausência do ADH é se tivermos uma etiologia central (como uma ressecção hipofisária, por exemplo) ou nefrogênica (em geral associada ao lítio, mas desobstrução do trato urinário é uma das causas também). Sem ADH ou com resistência ao ADH, teremos uma poliúria expressiva, levando a desidratação e hipernatremia grave.

195
Q

Qual é a única medicação para tratamento do DM que possui ação dupla (agonista do receptor GLP-1 e GIP)?

A

Tirzepatida.

196
Q

Qual é o quelante utilizado para casos e intoxicação crônica por mercúrio?

A

Ácido dimercaptossuccínico.

197
Q
A

Nirmatrelvir e Ritonavir (NMV/r) está indicada em pacientes com ≥ 65 anos ou ≥ 18 com imunossupressão e peso ≥ 40kg, com COVID-19 leve ou moderada (sem O2 suplementar), que tenham comprovação laboratorial e estejam do 1° ao 5° dia de sintomas. A indicação independe do status vacinal e pacientes ≥ 65 anos com comorbidades possuem dispensação prioritária do medicamento. É importante ressaltar que gestantes não devem utilizar o fármaco e diabéticos devem utilizar com cautela, visto que há açúcar em sua composição.

198
Q
A

Escore PERC.

199
Q

Nos pacientes em uso crônico de IECA, qual antimicrobiano que deve ser evitado pelo risco de cardiotoxicidade (hipercalemia)?

A

Sulfametoxazol-trimetoprim.

200
Q

Considere um paciente adulto com síndrome nefrótica, como diferenciar entre GESF e nefropatia membranosa?

A

A GESF é a principal causa de síndrome nefrótica em adultos, mas é mais comum em adultos jovens!
A nefropatia membranosa ocupa o segundo lugar, mas atinge adultos mais velhos.

201
Q

Quais os critérios diagnósticos para a endocardite infecciosa?

A

Lembre-se dos critérios de Duke antes que “CeIS PIFEEM”.

Critérios maiores (“CeIS”):
C - Critério cirúrgico (novo critério): Evidência de EI (vegetação) intraoperatória (dispensa demais critérios maiores).
I - Imagem positiva para EI: Evidência de envolvimento valvar em exames de imagem.
S - seres vivos (microrganismo): Hemoculturas positivas para microrganismos típicos de EI isolados de ≥ 2 hemoculturas ou atípicos isolados em ≥ 3 hemoculturas; teste para detecção de ácidos nucléicos como PCR para Coxiella burnetii, Bartonella sp ou Tropheryma whipplei; ou anticorpos/IF para Bartonella;

**Critérios menores (“PIIFEM”): **
P - Predisposição: história prévia de endocardite e cardiopatias, além de cirurgia valvar prévia.
I - fenômenos Imunológicos: glomerulonefrite, nódulos de Osler, fator reumatoide positivo.
I - Imagem: Atividade metabólica anormal detectada por PET/CT com [18F]FDG até 3 meses após o implante da prótese valvar, enxerto aórtico ascendente, eletrodos de dispositivo intracardíaco ou outro material protético.
F - Febre ≥38°C.
E - fenômenos Embólicos/vasculares:
embolia arterial, aneurisma micótico, hemorragia conjuntival, lesões de Janeway, abscesso esplênico.
M - Microrganismos atípicos: evidência microbiológica não satisfazendo critério maior ou sorologia positiva para organismos conhecidos por causar EI.

202
Q

Quando se deve realizar o tratamento da esquistossomose com antiparasitários? Qual o antiparasitário de primeira escolha?

A

SEMPRE! O tratamento reduz, mesmo que minimamente, a lesão hepática.
1ª escolha = Praziquantel.

203
Q

O cateter de termodiluição (Cateter Swan-Ganz) é utilizado na monitorização hemodinâmica de pacientes críticos e permite a avaliação de quais parâmetros hemodinâmicos?

A

Débito cardíaco e da resistência vascular sistêmica.

204
Q

Qual a investigação inicial obrigatória de toda síncope?

A

História clínica + Exame físico (PRECISA do teste para identificar HO) + ECG (diagnostica apenas 5% dos casos)

205
Q

Qual é o tempo porta-fibrinolítico e o tempo porta-angioplastia para os casos de SCACSST segundo a diretriz europeia de cardiologia?

A

10 e 60 minutos, respectivamente.

206
Q

Em relação à DAC, quais as diferenças entre os homens e as mulheres em relação à:
1. Idade de ocorrência
2. Presença de comorbidades
3. Incidência de desfechos adversos

A
  1. Mais velhas do que os homens
  2. Têm mais comorbidades cardiovasculares
  3. Maior incidência de desfechos cardiovasculares adversos
207
Q

Como calcular a TFGe pela fórmula de Cockcroft-Gault?

A

TFG estimada = (140 - idade) x peso / Creatinina x 72.

Se for mulher, multiplicar por 0,85.

208
Q

Como fazer a PreP e qual a demora para se iniciar a eficácia da mesma nos sexos anal e vaginal?

A
  • Esquema de Entricitabina + Tenofovir (Truvada)
  • 7 para o sexo anal e 20 dias para o vaginal
209
Q

Como conduzir um caso de paciente em uso de Varfarina com INR > 3?

A
  1. Se tiver sangrado = Suspensão + Vit K + Plasma fresco congelado (se instabilidade hemodinâmica);
  2. Se não sangrou = Depende do INR:
    * 3-5 = ↓dose em 50%;
    * 5-10 = Suspensão temporária até faixa correta;
    * > 10 = Suspensão + Vit K.
210
Q

Qual a primeira linha do tratamento medicamentoso da cardiomiopatia hipertrófica?

A

Betabloqueador.

211
Q

Em relação ao DM2, qual o fluxograma terapêutico conforme a HbA1c? E o qual o ajuste da Metformina conforme a TFGe?

A

* Clearance de creatinina 45 - 60 mL/min: monitorar a função renal anualmente. Dose máxima 2 g/dia.
* Clearance de creatinina 30 - 45 mL/min: uso não recomendado, considerar risco / benefício. Até 1 g/dia.
** Clearance de creatinina < 30 mL/min: **uso contraindicado.

212
Q
A

A suspeita clínica nós já temos, a questão nos pede o próximo passo, que é a documentação do hipercortisolismo. Para esta finalidade, temos 3 opções:

  • Cortisol salivar à meia-noite
  • Eexcreção urinária livre de cortisol (UFC) de 24 horas
  • Teste de supressão de 1 mg de dexametasona durante a noite

A princípio, qualquer um destes testes poderia ser realizado, mas a questão nos fornece uma informação importante:
o paciente é técnico de enfermagem e frequentemente realiza plantões noturnos.

Como os níveis de cortisol parecem estar ligados ao início do sono, a medição do cortisol salivar à meia-noite não é um bom teste para pacientes com horários de sono erráticos ou trabalho em turnos. Dessa forma, o cortisol salivar neste caso não seria uma opção!

213
Q

Como abordar um caso de incidentaloma adrenal?

A

Sempre que encontrarmos um incidentaloma adrenal temos de responder a duas perguntas:
1. Esta lesão tem características de malignidade?
2. Esta lesão é funcionante?

Se houver a resposta sim para qualquer uma das perguntas, a conduta é adrenalectomia.

214
Q

Na Síndrome de Sturge-Weber, qual exame deve ser solicitado o quanto antes para o neonato?

A

AngioRM do crânio p/ descartar malformação vascular do SNC

215
Q

No que consiste o sinal de Hamman?

A

É um som de mastigação, estridente, sincronizado aos batimentos cardíacos e ouvido sobre o precórdio na presença de enfisema mediastinal (pneumomediastino), que é produzido pelo batimento cardíaco contra os tecidos preenchidos pelo ar.

216
Q

Em relação às reações hansênicas tipo I e II, diferencie os seguintes pontos:
1. Tipo de imunidade envolvida
2. Forma de Hanseníase envolvida
3. Apresentação clínica
4. Envolvimento neural
5. Presença de sintomas sintêmicos
5. Acometimento de outros órgãos
6. Tratamento

A
217
Q

Quais os critérios para Síndrome do Intestino Irritável (SII)?

A
Início dos sintomas pelo menos 6 meses antes do diagnóstico.
218
Q

Em relação à Porfiria Intermitente Aguda (PIA), qual o defeito genético, grupo acometido e sintomalogia da doença?

A

Atingue geralmente mulheres entre 30-40 anos.

PBG-deaminase (também chamada HMB-sintase), ALA (ácido 5-aminolevulínico) e PBG (porfobilinogênio).
219
Q

Como diferenciar a fome óssea do hipoparatireoidismo pós-cirúrgico?

A
  • No hipoparatireoidismo pós-cirúrgico, a falta do PTH resulta na maior reabsorção renal de fósforo = Hipocalcemia + hiperfosfatemia;
  • A fome óssea, “come tudo” = Hipocalcemia + hipofosfatemia. Típica das neoplasias com produção de PTH.
220
Q

Quais as principais medicações associadas com a hiperprolactinemia?

A
221
Q

Qual o fluxo diagnóstico da Hiperprolactinemia? (OBS sobre os exames iniciais e RNM)

A

Note que:
1. Os exames iniciais são apenas a Prolactina, TSH e FSH.
2. RNM só é solicitada depois de excluídas as causas fisiológicase medicações.

222
Q

Na suspeita de Acromegalia, qual exame solicitar para investigar? Qual a OBS?

A

GH e IGF-1(fator de crescimento semelhante à insulina 1).
- O GH é de liberação pulsátil! Por isso, pode vir normal = A preferência é o IGF-1.

223
Q

Paciente submetido à biópsia hepática para investigação de hepatite que revela células estreladas cheias de lipídios levanta qual suspeita diagnóstica?

A

Excesso de vit A!
Na NASH, o acúmulo de gordura é nos hepatócitos.

224
Q

Como fazer o manejo sintomático da dispepsia?

A

A medicação sintomática depende dos sintomas predominantes:
* Predomínio de dor ou queimação epigástrica = IBP;
* Predomínio de sintomas gastroparéticos (empachamento, plenitude ou náuseas) = Procinéticos (ex. digesan, domperidona ou metoclopramida antes das refeições).

225
Q

Quais são os 3 métodos diagnósticos da TB? E quais suas principais características?

A
  1. Baciloscopia (exame microscópico direto ou BAAR) = Solicitado pela manhã, onde a produção da secreção é maior e em 03 amostras + O escarro pode ser espontâneo ou induzido com solução salina (este coleta o escarro alveolar profundo);
  2. Genexpert é o TMR-TB (Teste Molecular Rápido para Tuberculose) = Detecta simultaneamente o M. tuberculosis e a resistência à rifampicina, diretamente do escarro, em aproximadamente 2 horas;
  3. Cultura para micobactéria = Padrão ouro. Porém, é um exame que demora entre 30 e 45 dias para sair o resultado.
226
Q

TCE com achado de pupilas médio-fixas levanta a suspeita de lesão em qual local do encéfalo?

A

Mesencéfalo.

227
Q

Qual o primeiro parâmetro de análise na espirometria e como usá-lo para diferenciar entre distúrbio restritivo e obstrutivo?

A

A relação VEF1/CVF pós-prova broncodilatadora:
* Relação VEF1/CVF < 0,7 – Distúrbio ventilatório obstrutivo (DVO);
* Relação VEF1/CVF > 0,7 – Distúrbio ventilatório restritivo (DVR) ou espirometria normal.

228
Q

Com relação à gravidade do distúrbio ventilatório restritivo, como classificá-lo segundo a gravidade?

A

A partir do CVF:
* > 60% = leve
* 51 a 59% = moderado
* menor ou igual a 50% = acentuado

229
Q

Com relação à gravidade do distúrbio ventilatório obstrutivo, como classificá-lo segundo a gravidade?

A

Analisar VEF1:
* Leve (≥ 60%);
* Moderado (41 a 59%);
* Grave (≤ 40%).