CLÍNICA CIRÚRGICA: Massas cervicais Flashcards

1
Q

MASSAS CERVICAIS

Diagnósticos diferenciais?

5

A
  1. Nódulo Tireoidiano
  2. Bócio
  3. Linfonodomegalia
  4. Malformação congênita
  5. Neoplasia (Linfomas / Lipoma / Glandula salivar / Cisto Epidérmico ou Sebáceo)
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2
Q

MASSAS CERVICAIS:

Ausência de dor local e inflamação. O que podemos descartar?

2

A
  • Tireoidite Subaguda ou de Quervain / Granulomatosa ou de Células Gigantes
  • Tireoidite Supurativa / Aguda / Bacteriana
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3
Q

MASSAS CERVICAIS

Paciente não tem Disfonia. O que podemos descartar?

A
  • Não é uma Neoplasia (ao nível que atinge o N. Laríngeo recorrente pelo menos)
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4
Q

MASSAS CERVICAIS

Paciente não tem Disfagia. O que podemos descartar?

A
  • Não é Bócio

  • Tumores que causam Disfagia são grandes, e podem gerar Ortopneia. Nódulos pequenos não causam isso. Se houver Disfagia e/ou Dispneia deve fazer EDA.
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5
Q

DEFINA:

Infiltração inflamatória autolimitada da glândula tireoide associada à infecção viral prévia das vias aéreas superiores.

A
  • Tireoidite Subaguda / de Quervain.

  • Os pacientes apresentam dor cervical anterior ou referida para a orofaringe e ouvidos. Febre, fadiga, anorexia e mialgia são comuns. Mais de 50% dos pacientes têm história de infecção de vias aéreas superiores seguida pelas manifestações de tireoidite subaguda em dias ou semanas.
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6
Q

DEFINA:

É uma forma de Tireoidite causada por infecção bacteriana (Staphylococcus aureus, Streptococcus pyogenes e Streptococcus pneumoniae), fúngica ou por organismos anaeróbios.

A
  • Tireoidite Aguda / Supurativa / Bacteriana

  • É raro pois a Tireoide é um local com má predisposição para crescimento bacteriano, visto que possui Iodo.
  • A transmissão normalmente ocorre após ITUs. Mas pode vir de vias Hematogênicas e Linfáticas, além de IVAs.
  • Os pacientes apresentam-se com dor cervical de início súbito, unilateral, acompanhada de febre, calafrios e outros sinais e sintomas de doença infecciosa aguda. A região cervical apresenta massa unilateral dolorosa, podendo haver flutuação (sinal que, geralmente, diferencia do quadro de tireoidite subaguda)
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7
Q

HIPERTIREOIDISMO

Quais os sinais?

3

A
  • Intolerância ao calor
  • Palpitações
  • Nervosismo
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8
Q

DIAGNÓSTICO:

Nódulo de Tireoide + Sinais de Hipertireoidismo. Qual a possível doença?

A
  • Doença de Plummer / Nódulo Tóxico de Tireoide / Adenoma Tireoidiano Tóxico

  • A doença de Plummer também pode ser conhecida por Bócio multinodular tóxico (MNG) é uma causa comum para o hipertireoidismo.
  • Associado a baixo consumo de Iodo.
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9
Q

DOENÇA DE PLUMMER

Exames para diagnóstico?

2

A
  • TSH
  • Cintolografia
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10
Q

DIAGNÓSTICO?

TSH suprimido + Cintilografia hipercaptante

A
  • Doença de Plummer
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11
Q

NÓDULOS TIREOIDIANOS < 3cm

Tratamento?

3

A
  • Drogas tireoidianas
  • Iodo
  • Injeção de Álcool
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12
Q

NÓDULOS TIREOIDIANOS > 3cm

Tratamento?

1

A
  • Cirurgia

  • Isso pois o Hipertireoidismo leve aumenta em 20% os problemas CV e de Válvulas Cardíacas.
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13
Q

LINFOMA

Sintomas B?

4

A
  • Sudorese noturna
  • Febre
  • Fraqueza
  • Perda de peso
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14
Q

CISTO TIREOGLOSSO

Qual o diagnóstico ao EF?

A
  • Protrusão da língua promove elevação do Cisto.
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15
Q

CISTO TIREOGLOSSO

Qual o tratamento?

A
  • Cirurgia de Sistrunk

  • Necessário cirurgia pois dentro do Ducto Tireoglosso pode haver formação de Neoplasias ou Infecções.
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16
Q

CISTO BRANQUIAL

Como diferenciar o Cisto Branquial x Tireoglosso pela localização?

A
  • TIREOGLOSSO = Na linha média
  • BRANQUIAL = No trígono anterior do pescoço (entre a linha média e anterior ao Esternocleido)
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17
Q

CISTO BRANQUIAL

Tratamento?

A
  • Cirúrgico
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18
Q

DIAGNÓSTICO?

Cisto no Trígono Posterior do Pescoço, causado por obstrução linfática

- Lesão benigna.

A
  • Linfangioma Cístico / Higroma Cístico

  • O linfangioma cístico é um tumor congênito benigno e raro. Resulta da proliferação focal de tecido linfático bem diferenciado com origem num anormal desenvolvimento do sistema linfático
  • Tratamento cirúrgico.
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19
Q

POSSÍVEL ORIGEM DE MASSA CERVICAL

Até os 15 anos de idade

A
  • Inflamatório

  • Ao examinar um paciente com massa cervical, a primeira consideração do examinador deve ser a faixa etária em que o paciente se encontra: pediátrica (até os 15 anos), adulto jovem (16-40 anos) e adultos/idosos (acima dos 40 anos), uma vez que incidência de cada patologia difere dependendo da faixa etária estudada.
  • Os pacientes pediátricos geralmente apresentam com maior freqüência doenças inflamatórias comparando com doenças congênitas e menos ainda doenças neoplásicas; incidência semelhante aos adultos jovens. Em contraste, na terceira idade a primeira hipótese deve ser sempre de neoplasia seguido de doenças inflamatórias e por último, doenças congênitas
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20
Q

POSSÍVEL ORIGEM DE MASSA CERVICAL

Dos 16-40 anos de idade

A
  • Massa congênita.

  • Ao examinar um paciente com massa cervical, a primeira consideração do examinador deve ser a faixa etária em que o paciente se encontra: pediátrica (até os 15 anos), adulto jovem (16-40 anos) e adultos/idosos (acima dos 40 anos), uma vez que incidência de cada patologia difere dependendo da faixa etária estudada.
  • Os pacientes pediátricos geralmente apresentam com maior freqüência doenças inflamatórias comparando com doenças congênitas e menos ainda doenças neoplásicas; incidência semelhante aos adultos jovens. Em contraste, na terceira idade a primeira hipótese deve ser sempre de neoplasia seguido de doenças inflamatórias e por último, doenças congênitas
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21
Q

POSSÍVEL ORIGEM DE MASSA CERVICAL

> 40 anos de idade

A
  • Massa tumoral.

  • Ao examinar um paciente com massa cervical, a primeira consideração do examinador deve ser a faixa etária em que o paciente se encontra: pediátrica (até os 15 anos), adulto jovem (16-40 anos) e adultos/idosos (acima dos 40 anos), uma vez que incidência de cada patologia difere dependendo da faixa etária estudada.
  • Os pacientes pediátricos geralmente apresentam com maior freqüência doenças inflamatórias comparando com doenças congênitas e menos ainda doenças neoplásicas; incidência semelhante aos adultos jovens. Em contraste, na terceira idade a primeira hipótese deve ser sempre de neoplasia seguido de doenças inflamatórias e por último, doenças congênitas
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22
Q

LINFONODOMEGALIA

Menos de ____ % das Linfonodomegalias são malignas e em ____ dos casos não se sabe porque aumentou de tamanho.

A
  • 1%
  • 2/3
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23
Q

LINFONODOMEGALIA

Quando devo investigar?

Quais as características do Linfonodo (4)

A
  • Não some em 1 mês
  • Duro / pétreo
  • Crescimento rápido
  • Linfonodo associado aos Sintomas B do Linfoma
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24
Q

LINFONODOMEGALIA

Quando não devo investigar?

Quais as características do Linfonodo (3)

A
  • Some em 3-4 semanas
  • Móvel / macio
  • Sem sintomas associados
25
Q

LINFONODOMEGALIA

Qual a conduta se suspeitar de malignidade?

A
  • Exame Orofaríngeo e Laríngeo completo

  • Na busca de sítios primários de tumor.
26
Q

LINFONODOMEGALIA

Qual a conduta se suspeitar de malignidade e achar sítio primário? E se não achar?

A
  • Biópsia se achar
  • PAAF do Linfonodo se não achar.
27
Q

LINFONODOMEGALIA

Qual a conduta se suspeitar de malignidade e não vier diagnóstico na Bx e PAAF?

A
  • Biópsia excisional.

  • Retira tudo e manda para análise.
28
Q

LINFONODOMEGALIA

Biópsia incisional só está indicada quando houver grandes massas no pescoço, no tamanho de:

A
  • 10-15cm

  • Se sintomas de Mononucleose, pede-se sorologia.
29
Q

LINFONODOMEGALIA

Quando peço US para Linfonodo?

A
  • Dúvida entre Linfonodo; Cisto ou Nódulo.
30
Q

DEFINA:

Tireoidite gera um processo de fibrose, causando um Bócio denso e firme.

A
  • Tireoidite de Riedel / Tireoidite Fibrótica Crônica

  • Tireoidite de Riedel ou tiroidite fibrótica crônica é uma inflamação autoimune da tiroide que se espalha para os tecidos próximos do pescoço formando um bócio denso, duro e indolor e fibrose sistêmica.
  • É uma rara condição, de etiologia desconhecida, caracterizada por extenso processo fibrótico da glândula tireoide e infiltração das estruturas vizinhas.
31
Q

TIREOIDITE DE RIEDEL

Sintomas?

3

A
  • Sintomas de compresão de VA
  • Hipertireoidismo seguido de Hipotireoidismo
  • Bócio denso e duro.

  • Tireoidite de Riedel ou tiroidite fibrótica crônica é uma inflamação autoimune da tiroide que se espalha para os tecidos próximos do pescoço formando um bócio denso, duro e indolor e fibrose sistêmica.
  • É uma rara condição, de etiologia desconhecida, caracterizada por extenso processo fibrótico da glândula tireoide e infiltração das estruturas vizinhas.
  • Apresenta-se com sintomas de compressão de vias aéreas e, ao exame, identifica-se uma tireoide aumentada, extremamente endurecida e fixa.
32
Q

TIREOIDITE DE RIEDEL

Diagnóstico?

1

A
  • Biópsia

- Realiza-se a desobstrução da VA e junto disso Biópsia.

  • Tireoidite de Riedel ou tiroidite fibrótica crônica é uma inflamação autoimune da tiroide que se espalha para os tecidos próximos do pescoço formando um bócio denso, duro e indolor e fibrose sistêmica.
  • É uma rara condição, de etiologia desconhecida, caracterizada por extenso processo fibrótico da glândula tireoide e infiltração das estruturas vizinhas.
  • Apresenta-se com sintomas de compressão de vias aéreas e, ao exame, identifica-se uma tireoide aumentada, extremamente endurecida e fixa.
33
Q

TIREOIDITE DE RIEDEL

Associação com qual doença?

1

A
  • Colangite Esclerosante (fibrose de Retroperitônio)

- Realiza-se a desobstrução da VA e junto disso Biópsia.

  • Tireoidite de Riedel ou tiroidite fibrótica crônica é uma inflamação autoimune da tiroide que se espalha para os tecidos próximos do pescoço formando um bócio denso, duro e indolor e fibrose sistêmica.
  • É uma rara condição, de etiologia desconhecida, caracterizada por extenso processo fibrótico da glândula tireoide e infiltração das estruturas vizinhas.
  • Apresenta-se com sintomas de compressão de vias aéreas e, ao exame, identifica-se uma tireoide aumentada, extremamente endurecida e fixa.
  • A colangite esclerosante primária consiste numa inflamação, com cicatrização progressiva e estreitamento dos dutos biliares dentro e fora do fígado. Por fim, os dutos ficam obstruídos e, em seguida, são obliterados. Poderá ocorrer cirrose, insuficiência hepática e, às vezes, câncer nos dutos biliares.
34
Q

TIREOIDE

____ % das pessoas possuem nódulos de tireoide, e somente ____% desses são malignos.

A
  • 50%
  • 5%
35
Q

TIREOIDE

Nódulos são palpáveis somente quando _____

A
  • > 1cm
36
Q

TIREOIDE

Nódulo palpável. Qual a conduta?

A
  • PAAF

  • PAAF é padrão-ouro para diagnóstico de Nódulo de Tireoide.
37
Q

TIREOIDE

Nódulo com suspeita ao US. Qual a conduta?

  • Microcalcificações; limites imprecisos; hipoecogênico; sem halo.
A
  • PAAF
38
Q

CHAMAS 5:

O que indica?

A
  • Malignidade
39
Q

História que nos indica possibilidade de PAAF na Tireoide:

5

A
  • Nódulos em pessoas < 20 ou > 60a
  • Radiação no pescoço
  • HF de CMT
  • Disfonia
  • Linfonodo satélite

- 50% dos Nódulos de Tireoide em pacientes < 14a são malignos.

40
Q

PAAF DE TIREOIDE BENIGNO:

Conduta?

A
  • US em 6m

  • Se crescimento do nódulo, é indicativo de Tireoidectomia.
41
Q

PAAF: BETHESDA 2

Qual a conduta?

A
  • US em 6m

  • Se não houve mudanças, refaz em 1 ano. Se não mudou novamente, encerra acompanhamento.
42
Q

PAAF: BETHESDA 3

Qual a conduta?

A
  • Refaz PAAF
43
Q

PAAF: BETHESDA 3

BETHESDA 3 por 2x consecutivas. Qual a conduta?

A
  • Tireoidectomia.
44
Q

PAAF: BETHESDA 3

BETHESDA 3 por 2x consecutivas. Qual a conduta?

A
  • Tireoidectomia.
45
Q

PAAF: BETHESDA 5

Qual a conduta?

A
  • Tireoidectomia.

  • B5 considera-se CA na prática.
46
Q

DEFINA:

Célula metaplásica comum na Tireoidite de Hashimoto.

A
  • Células de Hurtle.
47
Q

CA DE TIREOIDE

Mais de 80% dos CA de Tireoide são ________

A
  • Câncer Papilífero de Tireoide
48
Q

CPT:

Atinge qual população?

2

A
  • Mulheres jovens
  • Pacientes com mutação no BRAF
49
Q

CPT:

Mortalidade?

A

Baixa

50
Q

CPT:

Conduta?

A
  • Tireoidectomia

  • Pode haver crescimento Linfonodal, e por isso acompanhamento é necessário.
51
Q

CPT DE CÉLULAS ESCLEROSANTE

Mortalidade?

A
  • Muito alta

- Porém CA raro.

52
Q

CFT:

População afetada?

A
  • Idosos

- Tem caráter mais agressivo, porém faz menos metástase linfonodal.

53
Q

CFT:

Marcador tumoral?

A
  • Tireoglobulina

- Marcador do CPT também.

54
Q

CMT:

Está presente em quais síndromes hereditárias/familiares?

A
  • NEM 2A
  • NEM 2B
55
Q

CMT:

Mortalidade?

A
  • Alta
56
Q

Carcinoma de Células C Parafoliculares:

Marcador de rastreamento?

A
  • Calcitonina
57
Q

Carcinoma Anaplásico de Tireoide

Mortalidade?

A
  • Muito alta

  • Morrem em até 6m do diagnóstico.
  • Morrem por obstrução de VA devido às metastáses e crescimento rápido do tumor.
  • Pode fazer Traqueostomia; QTX e RTX.
58
Q
A