Cir 4 - Vascular Flashcards
Quais os fatores de risco e de proteção para aneurisma de aorta?
FR: idade avançada, homem, Has, dislipidemia, tabagismo
F. Proteção: mulher, diabético, negro
Como ocorre o seguimento com USG para o aneurisma de aorta?
2.6 - 2.9: 5 em 5 anos
3 - 3.4: 3 em 3 anos
- 5 - 4.4: anualmente
- 5 - 5.4: a cada 6 meses
- 5 em diante: considerar cirurgia eletiva
Como se da o tratamento clínico do aneurisma de aorta?
Cessar tabagismo, controlar HAS e dislipidemia (diminuir o risco CV), seguimento USG
Quando pensar no tratamento cirúrgico do aneurisma de aorta?
5.5cm de diâmetro em diante Crescimento maior que 0.5cm em 6m Sacular Sintomático Complicações (infecção, embolia)
Quando indicar a cirurgia endovascular para aneurisma de aorta?
Cirurgia endovascular: fatores de complicação, anatomia favorável, risco cirúrgico
Possíveis complicações do aneurisma de aorta
No sítio de punção: sangramento, pseudoaneurisma, hematoma
No local do reparo: Endoleak
Quais exames diagnósticos utilizamos no diagnóstico de aneurisma de aorta?
USG: diâmetro transverso e longitudinal
- Utiliado para rastreio, diagnóstico, seguimento
- Não avaliar ruptura
TC/Angio TC: avalia rupturas
Angio-RM e arteriografia
Classificação do aneurisma de aorta?
Tipo 1: Infrarrenais (+ comum; abaixo das aa. renais)
Tipo 2: justarrenais (imediatamente após a emergência das renais)
Tipo 3: pararrenais (englobam a emergência das renais)
Tipo 4: toracoabdominais (acima e abaixo da emergência das renais
Fatores de risco para ruptura do aneurisma de aorta
Tabagismo, sexo feminino, crescimento rápido, diâmetro inicial, sacular, HAS, tx renal ou cardíaco, diminuição do VEF 1
Conduta diante da ruptura do aneurisma de aorta
Intervenção imediata!
- Estável e anatomia favorável: Endovascular
- Instável: balão intra aórtico
Tríade do aneurisma de aorta roto ou em expansão
Dor abdominal + Massa pulsatil + Hipotensão
- Parede que mais rompe – postero lateral esquerda
Aneurisma periférico mais comum
Qual o TTO?
Aneurisma de aa. poplíteas: idoso, bilateral, associado a aneurisma de aorta
Principais complicações: trombose, embolização distal
TTO: cirurgia aberta ou endovascular. Se isquemia intensa, usar fibrinolítico
Dissecção de aorta: FR e Diagnóstico
FR: HAS, aterosclerose, cocaína e crack, atv. física extenuante, gestação
Diagnóstico: AngioTC, ECO TT, ECO transesofágico (paciente instável), arteriografia (menos usado)
Dissecção de aorta: classificação
Stanford A: aorta ascendente e arco aórtico
Stanford B: aorta descendente (a partir da subclávia E)
De Bakey I: origem na ascendente e se extende por toda aorta
De Bakey II: aorta ascendente
De Bakey III: aorta descendente
- III A: não ultrapassa tronco celíaco
- III B: ultrapassa
QC dissecção aórtica quanto a classificação
Tipo A: dor torácica, náusea e sudorese
Tipo B: dor região dorsal ou toracodorsal
TTO da dissecção de aorta
- Suporte em terapia intensiva, opióde
- Controlar FC e PAS: FC < 60 e PAS < 120 (usar betabloq +/- nitroprussiato de sódio)
- Stanford A: Cirurgia (Risco de tamponamento, ruptura)
- Stanford B: cir se dor persistente, propagação distal, isquemia de órgãos, dissecção retrógrada, dilatação do aneurisma de aorta
Doença arterial periférica: FR e QC?
FR: aterosclerose, tabagismo, DM, HAS, dislipidemia
QC: claudicação intermitente, sd. de Leriche, diminuição de pulsos em MMII, pele seca e brilhante, úlcera isquêmica
O que é a Sd. de Leriche?
- Sd de Leriche: oclusão bilateral ao nível do seguimento aorto-ilíaco, gerando claudicação na panturrilha, coxa e nádegas, além de impotência
Diagnóstico da Doença arterial periférica
- História + FR + EF
- US doppler (presença de estenose), angio TC e angiografia
- Índice tornozelo-braquial
O que é ITB?
Índice tornozelo-braquial
- PAS tornozelo/PAS braquial
- 1 A 1,3 NL
- 0,9 A 0,7 LEVE
- 0,6 A 0,5 MODERADA
- MENOR 0,4 GRAVE
TTO clínico da Doença arterial periférica
Medidas gerais (fim do tabagismo, controlar DM, dislipidemia, PA; usar antiagregante plaquetário)
Claudicação intermitente: exercício supervisionado, cilostazol (antiagregante e vasodilatador)
TTO cirúrgico da Doença arterial periférica
Quando sintomas que não melhoram, isquemia ameaçadora (isquemia crítica, úlcera que não cicatriza)
TRATAMENTOS INVASIVOS (TASC ABCD)
A - ENDOVASCULAR
B C - ENDO OU CONVENCIONAL
D - CIRURGIA ABERTA
MELHOR SUBSTITUTO ARTERIAL EM MEMBROS - VEIAS AUTÓLOGAS
Obstrução arterial aguda de MMII: diferenciar embolia e trombose
Embolia: fonte emboligênica, quadro mais exuberante
- Locais mais comuns: bifurcação femora > bifurcação ilíacas > aorta > poplítea
- Diagn: arteriografia com sinal da taça invertida
- TTO: Cateter de Fogarty
Trombose: doença aterosclerótica, quadro brando
- Diagn: arteriografia com sinal da ponta de lápis
- TTO: heparinização e observação (arteriografia se não melhorar em 12h)
Obstrução arterial aguda de MMII: QC
6 Ps: pain, palidez, sem pulso, parestesia, paralisia, poiquilotermia