Choque Flashcards
Choque definição:
Incapacidade entre oferta e demanda de O2
Choque fisiopatologia
- Metabolismo anaeróbio
- Morte celular
A oferta de O2 depende de:
- Débito cardíaco
- Concentração de O2 no sangue (Sat)
Resumindo: Hb, sat, volume circulante, retorno venoso, bomba cardíaca, vasos.
Choque clínica
Taquicardia
Alteraçao de pulso
Alteração de cor/temp
Oliguria
Alteração de nível de consciência
Hipotensão
Disfunção organica
Choque compensado, quando?
paciente normotenso
V ou F
A hipotensão no choque pediátrico é um evento tardio
Verdadeiro
Como classificar oligúria na pediatria
< 1 ml/kg/H
Limite inferior da PA sistólica:
70 + (2 x idade)
1 - 10 anos
PA sistólica considerada baixa em < 1 ano
< 70
PA sitololica considerada baixa em > 10 a
< 90
FC normal da PED
Tipos de choque
Hipovolêmico
Cardiogênico
Distributivo
Obstrutivo
Abordagem inicial do choque
ABCDE
Avaliação da respiração (B) no choque:
Rito
Frequência
Sat
Auculta
O que avalir no C no choque
Arco da vida
Tec
Pulsos
Ausculta CBC
FC
Palpaçao do figado
O que avaliar no D no choque?
Pupila
Glasgow
Dextro
O que
T
Condutas:
O2 mascara nR
Acesso vascular
Expansão volemica
Acesso IO locais
Tíbia proximal*
Fêmur distal
Tíbia distal
Úmero proximal
Manúbrio do esterno
Tecnica acesso IO
Palpar tuberosidade da tibial
Desce 1 cm abaixo
1 cm medial
Contraindicação AI
Previamente tentados em até 48h
Infecções locais
Lesões ou obstrução vascular no membro
Desordem genetica (relativa) osteogenese imperfeita
V ou F
O acesso IO é temporário e pode ficar < 24H
Verdadeiro
Choque hipovolêmico causas
Diarreis, vomitos, CAD
Hemorragias
Trauma
Maus tratos
Queimaduras
Choque hipovolemico clinica
Pulsos fracos
Tec > 3 s
Taquicardia
Hipotensão
Alterações do estado mental
Sinais de desidratação no choque hipovolemico
Mucosas secas
Choro sem lagrimas
Fontanelas deprimida
Sinal da prega desaparecendo lentamente
Olhos fundos
Tratamento choque hipovolêmico
Estabilização: SF ou RL 20 ml/kg IV ou IO
Monitorar sinais de sobrecarga hídrica
SIRS critérios diagnósticos
Hipo/hipertermia
Taquicardia (bradi em < 1a)
Taquipneia ou necessidade de VM
Leucocitose/leucopenia
Sepse diagnósticos PHOENIX
Infecçao suspense + phoenix >/2
Choque frio manifestação
Hipodinâmico
Aumento da RVP
Diminuição do DC
Tec lentificado
Pulsos finos
Extremidades frias e moteadas
Choque séptico diagnóstico
Sepse + 1 criterio CVC phoenix
Sepse diagnósticos prático:
Hemodinâmica
Cerebral
Renal
Choque septico: definição pratica
Infecção + sinais de disfunção CVC
-alterações do NC
- aumento Tec
- Diminuição do DU
- Livedo
Fisiopatologia do choque séptico:
- Aumento de citocinas pró inflamatórios e NO
- Ativação da cascata de inflamatória e coagulação
Sepese clinica
Febre
Alteração de sinais vitais e queda do estado geral
Alteração da perfusão (irritabilidade ou sonolência, tec)
Hipotensão ( evento tardio)
Sepse tratamento
- O2
- Acesso
Fluidos: RL ou SF em 10-20mL/Kg ( até 40-60)
Avaliar sobrecarga hídrica
5-10 mL/Kg se RN ou cardiopata - ATB: ceftriaxone / RNs gentamicina + ampicilina / foco abdominal: acrescentar metronidazol / pele/pastes moles Oxacilina + clindamicina / imunocomprometidos (cefepime ou piperacilina + tazobactam ou meropenem.
- Drogas vasoativas: Adrenalina (choque frio) noradrenalina(choque quente)
Quando droga vasoativa na sepse?
Não responde à fluidoterapia
Sobrecarga hídrica
Dose da adrenalina na sepse
Frio: dose beta < 0,3 mcg/kg/min (aumenta inotropismo)
Quente: dose alfa > 0,3 mcg/kg/ min
(aumenta a RVP). Melhor nora.
Choque séptico refratário a aminas vasoativas
Vasopressina
Hidrocortisona
Metas no choque séptico:
Melhoras sinais vitais
Diurese > 1 mL/kg/H
Reduzir lactato
SvcO2 > 70%
IC 3,3-6 l/min