Cardiotocografia Flashcards
Cardiotocografia: Definição
Estudo do comportamento da frequência cardíaca fetal
Cardiotocografia: Vantagens (5)
- Exame não invasivo;
- Amplamente disponível;
- Detecta BCF até 26/28 semanas;
- Avalia FC, atividade uterina e movimentos fetais;
- Detecta hipóxia no SNC e sofrimento fetal.
Cardiotocografia: Tipos de transdutores (2)
- Sensível ao BCF (CARDIO): Posicionado no dorso fetal, com gel, após manobras de Leopold;
- Sensível à pressão (TOCO): Posicionado no fundo uterino sem gel.
Cardiotocografia: Situações que prejudicam o exame (4)
- Jejum materno (evitar > 1h30 de jejum);
- Drogas específicas: Benzodiazepínicos e sedativos;
- Sono fetal: Suspeitar se inatividade > 10min;
- Decúbito lateral: Compressão da veia cava.
Cardiotocografia: Parâmetros avaliados
- Linha de base:
1. Entre 110 e 160 bpm;
2. Variabilidade de 6 a 25 bpm;
3. Livre de acelerações transitórias;
4. Prematuros > 160 bpm e Pós-termo < 110bpm. - Aceleração transitória:
1. Aumento da FCF, no mínimo, 15 bpm por 15 segundos;
2. Devem haver, no mínimo, 2 acelerações em 20 minutos;
3. Desacelerações não são esperadas no pré-parto.
Cardiotocografia: CTG intra-parto
Esperam-se desacelerações abaixo da linha de base
Cardiotocografia: Desacelerações Tipo 1
Descelerações Tipo 1 ou Precoces:
- Queda da frequência para baixo da linha de base;
- Sicrônica à contração uterina;
- Ocorre normalmente por compressão do polo cefálico.
Cardiotocografia: Desacelerações Tipo 2
Descelerações Tipo 2 ou Tardia:
- Desacelerações patológicas;
- independem da contração uterina;
- Indicativo de hipóxia fetal.
Cardiotocografia: Desacelerações Tipo 3
Descelerações Tipo 3, Variável ou Umbilical:
- Desacelerações patológicas;
- Amplitude elevada, com rápida recuperação;
- Aspecto de V ou de W;
- Indicativo de compessão e descompressão do cordão umbilical
Cardiotocografia: Desacelerações prolongadas
Descelerações prolongadas:
- Desacelerações patológicas e não-periódicas;
- Abruptas (como as do tipo 3), mas que perpetuam-se por maiores períodos de tempo (> 2 min);
- Sugestivas de hipotensão materna, decúbito lateral, hipertonia uterina, etc.
Cardiotocografia: Classificação intra-parto segundo ACOG
- Categoria 1: Normal. Prosseguir com trabalho de parto.
- Categoria 2: Indeterminado. Suspeitar de acidose metabólica.
- Categoria 3: Patológico. Determinada pela variabilidade lisa associada à Bradicardia ou DIP II e/ou DIP variável recorrente e/ou Padrão sinusoide.