Cardiologia: Insuficiência Cardíaca Flashcards
Insuficiência cardíaca: principais etiologias no Brasil e no Mundo (3)
- DAC
- HAS
- Chagas no Brasil e Valvopatias no Mundo
Insuficiência cardíaca: diagnóstico
Clínico pelos critérios de Framingham
2 MAIORES
ou
1 MAIOR + 2 menores
Insuficiência cardíaca: critérios MAIORES de Framingham (9)
TU ES CARDIO? ED pneumologista PERDeu 4,5 kg B3ijando JUlia DISPeitada noite por causa do REFLUXO HEPATOJUGULAR
- Turgência de jugular
- Estertores crepitantes
- Cardiomegalia
- Edema agudo de pulmão
- Perda de 4,5 em 5 dias de tratamento
- B3
- PVC > 16 cmH2O
- Dispeneia paroxística noturna
- Refluxo hepatojugular
Insuficiência cardíaca: critérios menores de Framingham (7)
ED DIStraído, DERRAMou CATOTA à 120 no FÍGADO
- EDema maleolar bilateral;
- DISpneia aos esforços;
- DERRAMe pleural;
- ↓CApacidade vital < 1/3 do previsto;
- TOsse noturna;
- TAquicardia (FC > 120 bpm);
- HEPATOmegalia.
Insuficiência cardíaca: achados do ecocardiograma na determinação etiológica (2)
- Déficit segmentar: DAC
- Déficit global: Chagas
Insuficiência cardíaca: achados do ECG na determinação etiológica (3)
- DAC: ondas Q patológicas
- HAS: Sokolow-Lyon ≥ 35mm
- Chagas: BRD + BDASE:
Insuficiência cardíaca: achados na radiografia de tórax
- Cefalização de fluxo
- Cardiomegalia
- Linhas B de Kerley
- Derrame pleural geralmente a direita
Insuficiência cardíaca: papel do BNP (2)
- Excluir insuficiência cardíaca nos casos de baixa probabilidade e indisponibilidade de ecocardiograma
- Tem papel prognóstico
BNP< 30-50
NT-proBNP < 125
FALAM CONTRA IC
A DISPNEIA PODE SER POR OUTRA CAUSA (pneumonia, etc)
Insuficiência cardíaca: classificação quanto a fração de ejeção (3)
- Preservada (ICFEp) : FEVE ≥ 50%
- Intermediária (ICFEi): FEVE 40-49%
- Reduzida (ICFEr) FEVE < 40%
Insuficiência cardíaca: classificação quanto a estágios (4)
A: assintomático, sem lesão estrutural ou funcional, com fator de risco
Ex: HAS, aterosclerose, DM, obesidade, síndrome metabólica
B: assintomático, com lesão estrutural ou funcional
Ex: IAM prévio, SVE em fase de remodelamento, doença valvar assintomática
C: sintomático, com lesão estrutural ou funcional
D: sintomático refratário ao tratamento otimizado
Insuficiência cardíaca: classificação quanto a classe funcional (4)
Classificação de NYHA
I: Não tem dispneia aos esforços habituais
II: dispneia aos esforços habituais
III: dispneia aos mínimos esforços
IV:dispneia em repouso
Insuficiência cardíaca: classificação quanto ao perfil hemodinâmico (4)
- *A:** Quente e seco => Compensado
- *B:** Quente e úmido => Perfusão boa, ausculta pulmonar ruim
- *C:** Frio e úmido => Perfusão ruim, ausculta pulmonar ruim
- *L:** Frio e seco =>: Perfusão ruim, ausculta pulmonar boa
Insuficiência cardíaca: tratamento estágio A (5)
TRATAR FATORES DE RISCO
- Cessar tabagismo
- Evitar bebidas alcóolicas (< 7 doses/semana)
- Tratar dislipidemia
- Manter PA < 130x80mmHg
- Controlar DM: empaglifozina tem demonstrado um diminuição na mortalidade na IC
Insuficiência cardíaca: tratamento estágio B (2)
Terapia dupla ou tripla
- IECA/BRA + Betabloqueador
- IECA/BRA + Betabloqueador + Espironolactona
Insuficiência cardíaca: tratamento estágio C
TERAPIA TRIPLA
IECA/BRA + BB + ESPIRONOLACTONA
Insuficiência cardíaca: betabloqueadores usados no tratamento (4)
- Carvedilol: 3,125 2x/dia até 50mg 2x/dia
- Succinato de Metoprolol: 25 mg 1x/dia até 200 mg 1x/dia
- Bisoprolol (asma e pneumopatas): 1,25 mg 1x/dia até 10 mg 1x/dia
- Nebivolol (idosos > 70 anos)
Insuficiência cardíaca: dose dos principais IECA e BRA (3)
- Enalapril: 2,5 mg 2x/dia até 10-20 mg 2xdia
- Captopril: 6,25 mg 3x/dia até 50 mg 3x/dia
- Losartana: 25-50 mg 1x/dia até 100-150 1x/dia
Insuficiência cardíaca: contraindicações ao IECA/BRA (3), o que fazer?
- Potássio > 5,5
- Cr > 3,5
- ClCr < 20
Trocar para hidralazina + dinitrato de isossorbida
Insuficiência cardíaca: espironolactona dose e contraindicações (2)
Espironolactona: 25 mg 1x/dia até 50 mg 1x/dia
Contraindicações:
- Potássio > 5,5
- Cr > 2,5
Insuficiência cardíaca: pacientes sintomáticos apesar da terapia tripla com FEVE ≤ 35%
FEVE ≤ 35%
Trocar IECA/BRA por Valsartana + Sacubitril
Insuficiência cardíaca: pacientes sintomáticos apesar da terapia tripla com FEVE ≤ 35% + ritmo sinusal + FC ≥ 70 bpm
FEVE ≤ 35% + ritmo sinusal + FC ≥ 70 bpm
Adicionar Ivabradina
Insuficiência cardíaca: pacientes sintomáticos apesar da terapia tripla com FEVE ≤ 35% + afrodescendente autodeclarado
FEVE ≤ 35% + afrodescendente autodeclarado:
Adicionar hidralazina + dinitrado de isossorbida
Insuficiência cardíaca: pacientes sintomáticos apesar da terapia tripla com FEVE ≤ 35% + ritmo sinusal + BRE (QRS > 120 ms)
FEVE ≤ 35% + ritmo sinusal + BRE (QRS > 120 ms):
Terapia de ressincronização cardíaca (TRC)
Insuficiência cardíaca: pacientes sintomáticos apesar da terapia tripla com FEVE ≤ 35%, principalmente se história de arritmias ou PCR
- *FEVE ≤ 35%, principalmente se história de arritmias ou PCR:**
- *CDI: cardiodesfibrilador implantável**
Insuficiência cardíaca: pacientes sintomáticos apesar da terapia tripla com FEVE ≤ 45% + ritmo sinual ou FA
FEVE ≤ 45% + ritmo sinual ou FA
Iniciar digoxina, embora não melhore a mortalidade
O que reduz a mortalidade na insuficiência cardíaca com fração de ejeção preservada? (2)
Mudança do estilo de vida
- Atividade física
- Controle da obesidadade, diabetes, dislipideima, HAS e outros fatores de risco
Quais as únicas drogas reduziram as hospitalizações na insuficiência cardíaca com fração de ejeção preservada?
- Espironolactona
- BRA
Insuficiência cardíaca: principais fatores de descompensação (7)
Fatores de descompensação
- Não adesão ao tratamento e dieta inadequada
- Medicamentos e drogas: AINES, BCC, álcool
- Isquemia
- Arritmias
- Hipertensão não controlada
- Infecções
- Anemia
IC descompensada: como oxigenar? (3)
Oxigenação
SatO2 < 90%
- Cateter nasal 3-5 L/min
- Máscara de alto fluxo 10-15 L/min
- VNI: CPAP e BiPAP
Insuficiência cardíaca: conduta perfil A
Manter terapia tripla e furosemida se sintomático
Insuficiência cardíaca: conduta perfil B (3)
- Furosemia 1 mg/kg ou 2x dose que tomava em casa
Não resolveu…
- Vasodilatador:
- IECA
- Nitroglicerina
- Nitrato
- Inotrópico:
- Dobutamina: se não tiver usando betabloqueador
- Levosimendana: se uso de betabloqueador
- Milrinone: se uso de betabloqueador
Como fazer a Furosemida?
Furosemida
1 mg/kg/dia ou 2x a dose que tomava em casa
Geralmente: 02 ampolas de 20 mg/2ml EV
Como usar vasodilatadores? (3)
- Captopril 25-50 mg VO na hora
-
Nitroprussiato de sódio: 0,5 a 10 mcg/kg/min
01 ampola 50 mg/2 ml em SG5% 248 ml
Iniciar com 10 ml/h e aumentar de 10 em 10 -
Nitroglicerina: 5 mcg/min a 10 mcg/min
01 ampola 50 mg/10 ml em SG5% 240 ml
Iniciar a 3 ml/h e aumentar de 3 em 3
01 ampola 25 mg/5 ml em SG5% 245 ml
Inicar a 5 ml/h e aumentar de 5 em 5
Como fazer o inotrópico?
Inotrópico
- **Não usa betabloqueador:
- Dobutamina**: 2-30 mcg/kg/min
01 ampola 250 mg/20 ml
Iniciar 10 ml/h aumentar de 10 em 10 -
Usa betabloqueador:
- Levosimendana: 0,05-0,2 mcg/kg/min
01 ampola
- Milrinone: 0,37-0,75 mcg/kg/minuto
Insuficiência cardíaca: conduta perfil C (3)
- Furosemida 1 mg/kg ou 2x dose que tomava em casa.
- PAS < 90
- Noradrenalina
- Dopamina
- PAS ≥ 90
- Dobutamina: se não tiver usando betabloqueado
- Levosimendana: se uso de betabloqueador
- Milrinone: se uso de betabloqueador
+
- Nitrogliceriana ou Nitroprussiato
Como fazer os vasopressores? (2)
-
Noradrenalina: 0,05-2 mcg/kg/min
04 ampolas 8 mg/4 ml em SG5% 234ml
Iniciar a 10 ml/h e aumentar de 10 em 10 até máximo de 2x peso do paciente
-
Dopamina:
5-10 mcg/kg/min: aumenta FC
> 10 mcg/kg/min: vasoconstrição
05 ampolas 50 mg/10 ml em SG5% 200 ml
Insuficiência cardíaca: perfil L (3)
- Prova volêmica: 250 ml
- PAS < 90:
- Dopamina
- Dobutamina
- PAS ≥ 90:
- Dobutamina: se não tiver usando betabloqueado
- Levosimendana: se uso de betabloqueador
- Milrinone: se uso de betabloqueador
Insuficiência Cardíaca Descompensada: a partir de quando posso reduzir a dose/retirar betabloqueador
- Reduzir dose: perfil C com PAS > 85 mmHg
- Retirar: a partir do perfil C com PAS < 85 mmHg