CAR 2 (2) Flashcards

1
Q

Qual a % relativa de HAS secundária?

A

5-10% dos casos de HAS

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2
Q

Quais são os sons/fases de Korotkoff?

A
  1. Som nítido (PAS)
  2. Som suave
  3. Som amplificado
  4. Som abafado
  5. Som desaparece (PAD)
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3
Q

Como é feito o dx de HAS?

A
  1. Média de 2 medidas em pelo menos 2 consultas: >140/90
    - ou apenas 1 medida se >180/110 (estágio 3)
  2. MAPA:
    - vigília: >135/85
    - sono: >120/70
    - 24h: >130/80
  3. MRPA: >130/80
  4. LOA característica de HAS, mesmo se PA normal
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4
Q

O que é a HAS do jaleco branco? Como diagnosticá-la?

A

Falsa hipertensão, PA elevada durante consulta mas normal fora do consultório.

PA consultório: hipertensão
MAPA: normal

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5
Q

O que é a HAS mascarada? Como diagnosticá-la?

A

Falsa normalidade, PA normal durante consulta mas elevada fora do consultório.

PA consultório: normal
MAPA: hipertensão

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6
Q

Quais as principais lesões de órgão-alvo?

A

.Coração:

  • coronariopatia atersoclerótica
  • cardiopatia hipertensiva (HVE, ICC)

.Cérebro:

  • AVCi
  • demência vascular (pequenos e múltiplos infartos)

.Retina:
-retinopatia hipertensiva

.Rim:
-nefropatia hipertensiva

.Doença arterial periférica:
-aterosclerose (claudicação intermitente)

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7
Q

Descreva a classificação da retinopatia hipertensiva.

A

.Grau I: estreitamento arteriolar
.Grau II: cruzamento AV patológico
.Grau III: hemorragia ou exsudatos retinianos
.Grau IV: papiledema

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8
Q

Quais as retinopatias crônicas? E as agudas?

A

Crônicas: I e II

Agudas (emergência): III e IV

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9
Q

Descreva a classificação BRASILEIRA da HAS (inclusive níveis pré-HAS).

A
.PA ótima: <120 E <80
.PA normal: 120-129 E 80-84
.Pré-HAS: 130-139 OU 85-89
.HAS I: 140-159 OU 90-99
.HAS II: 160-179 OU 100-109
.HAS III: >180 OU >110
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10
Q

Quais as metas de PA no tratamento da HAS?

A
.Geral: <140/90
.Alto risco CV: <130/80
 -DRC
 -DM2
 -DCV
 -Risco CV >10% em 10a
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11
Q

Qual a terapêutica inicial na HAS, de acordo com o estágio? Quais as exceções?

A

.PA ótima/normal: reavaliar em 1 ano
.Pré-hipertenso: MEV
.HAS I: MEV + monoterapia
.HAS II ou III: MEV + associação

Exceções:
.HAS I com baixo risco CV: MEV por 3m
.HAS I com alto risco CV: MEV + associação
.HAS II ou III em grande idoso (>80a, frágil): monoterapia

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12
Q

Quais as MEV no tratamento da HAS?

A
.Restrição sódica <1-1,5 g/d
.Dieta DASH
.Perda de peso
.Exercício regular
.Abstinência alcoólica e cessação do tabagismo
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13
Q

Quais as drogas de 1a linha no tratamento da HAS?

A

.DIU tiazídicos
.IECA
.BRA
.BCC

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14
Q

Quais as drogas de 2a linha no tratamento da HAS?

A
.BB (apenas se comorbidade que indique BB)
.A-bloqueador
.Clonidina (A2-agonista)
.Metildopa
.Espironolactona
.Hidralazina
.Alisquireno
...
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15
Q

Cite indicações específicas para os IECA/BRA.

A

.DRC
.Diabetes (em especial, com microalbuminúria)
.IC

*Menos efetivo em negros

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16
Q

Cite indicações específicas para os tiazídicos (Hidroclorotiazida, Indapamida, Clortalidona).

A

.Pacientes negros

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17
Q

Cite indicações específicas para BCC

A

.Pacientes negros

.Doença arterial periférica

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18
Q

Quais os efeitos colaterais dos IECA/BRA? Quais as CI?

A

.Tosse crônica (apenas IECA)

CI:
.IRA (Cr>3)
.Hipercalemia (>5,5)
.Estenose bilateral da a. renal

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19
Q

Quais os efeitos colaterais dos tiazídicos? Quais as CI?

A

.4 HIPO: hipovolemia, hiponatremia, hipocalemia, hipomagnesemia
.3 HIPER: hiperuricemia, hiperglicemia, hiperlipemia

CI: Hipocalemia e Hiperuricemia (gota)

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20
Q

Quais os efeitos colaterais dos BCC? Quais as CI?

A

.Edema de MMII

CI: ICC

21
Q

Qual a definição de HAS resistente?

A

PA elevada apesar de 3 drogas diferentes (uma delas sendo tiazídicos)

22
Q

Qual a conduta na HAS resistente?

A
  1. Excluir pseudo-resistência:
    - aderência
    - efeito do jaleco branco (MAPA ou MRPA)
  2. Excluir HAS secundária
  3. Adicionar 4a droga: Espironolactona
23
Q

Quais as causas de HAS secundária?

A
.DRC
.Estenose de artéria renal
.Hiperaldo 1o
.Feocromocitoma
.Apneia obstrutiva do sono
24
Q

Quando suspeitar e diagnosticar de HAS secundária por DRC?

A

.IR
.Edema

Dx: USG, TFG

25
Q

Quando suspeitar e diagnosticar de HAS secundária por estenose de artéria renal?

A

.Sopro abdominal
.Hipocalemia
.Alcalose

Dx: angioTC, angiografia

26
Q

Quando suspeitar e diagnosticar de HAS secundária por hiperaldo 1o?

A

.Hipocalemia
.Alcalose

Dx: aldosterona elevada com renina reduzida

27
Q

Quando suspeitar e diagnosticar de HAS secundária por feocromocitoma?

A

.Cefaleia
.Taquicardia
.Sudorese

Dx: metanefrina e catecolamina urinárias

28
Q

Quando suspeitar e diagnosticar de HAS secundária por apneia obstrutiva do sono?

A

.Ronco
.Sonolência
.Sono ruim

Dx: polissonografia

29
Q

Qual o ponto de corte para crise hipertensiva?

A

PA > 180/120

30
Q

Qual a classificação da crise hipertensiva?

A

.Emergência hipertensiva: PA >180/120 COM LOA

.Urgência hipertensiva: PA >180/120 SEM LOA

31
Q

Quais as drogas no tratamento da EMERGÊNCIA hipertensiva?

A

Anti-hipertensivo IV:

  • Nitroprussiato
  • BB
  • Nitroglicerina
32
Q

Qual a meta de PA na crise hipertensiva? Quais as exceções?

A

<25% na 1a hora
<160/100 em 2-6h

  • Exceções:
  • AVCi: manter PA mais elevada
  • dissecção aorta: tratamento agressivo
  • hemorragia intracerebral
33
Q

Quais as drogas no tratamento da URGÊNCIA hipertensiva?

A

Anti-hipertensivo VO:

  • Captopril
  • BB
  • Clonidina
34
Q

O que é a pseudocrise hipertensiva?

A

Paciente com HAS sem controle, geralmente com ansiedade ou dor piorando a PA. Tratar apenas com ansiolítico e analgésico e encaminhar para tratamento de HAS ambulatorialmente

35
Q

Qual a clínica da encefalopatia hipertensiva?

A

.Confusão mental
.Cefaleia
.Náusea e vômito

Cuidado com suspeita de AVC (déficit neurológico): necessidade de TC

.É um quadro bem grave, com HIC e manifestações neurológicas (cefaléia e escotomas com PA elevado sem outras alterações não é suficiente para o diagnóstico)

36
Q

Qual o tratamento da encefalopatia hipertensiva?

A

Nitroprussiato IV

37
Q

O que é a hipertensão acelerada ou maligna?

A

Retinopatia grau III ou IV

-frequentemente com lesão renal

38
Q

Qual o tratamento da hipertensão acelerada ou malinga?

A

Nitroprussiato IV

39
Q

Qual a clínica da dissecção aguda de aorta?

A

.Dor torácica intensa e súbita com irradiação para o dorso
.Progressão da dissecção:
-coronárias > IAM, insuficiência aórtica (sopro)
-subclávia > diferença de PA nos MMSS
-carótidas > síncope, AVCi
-órgãos > IRA, isquemia mesentérica

40
Q

Qual a classificação da dissecção aguda de aorta? Qual a de pior prognóstico?

A

Stanford:
A) Ascendente +/- descendente
B) Descendente

DeBakey:
I) Ascendente e descendente
II) Ascendente
III) Descendente

Pior prognóstico: aorta ascendente (coronária e carótida)

41
Q

Como é o tratamento da dissecção aguda de aorta?

A

.Tto clínico: reduzir FC<60 e PA<120

  • iniciar ANTES DE CONFIRMAR O DX
  • BB IV
  • Nitroprussiato IV (após BB, para evitar taquicardia reflexa)

.Tto cirúrgico: após confirmar dx (eco, angioTC, angioRNM)

  • tipo A: sempre (troca da aorta ascendente)
  • tipo B: se complicações
42
Q

Quais os exames básicos para o paciente hipertenso?

A
.Ác úrico
.K+
.Cr
.Gli
.Lipidograma
.EAS
.ECG
43
Q

Quando está indicado a prevenção de eventos cardiovasculares com AAS + estatinas?

A

AAS 75-150mg/dia

‘.Prevenção 1a: alto risco CV

  • DRC
  • DM
  • SM
  • Múltiplos FR

.Prevenção 2a: DCV estabelecida

  • SCA
  • SCC
  • AVC/AIT
  • DAP
44
Q

Quando está indicado a prevenção de eventos cardiovasculares com anticoagulantes (Rivaroxabana)?

A

.Risco CV muito alto + risco de sangramento baixo

.Avaliar individualmente

45
Q

Quais as formas clínicas de lesão renal da HAS?

A

.GESF: proteinúria maciça (>3,5g/24h)
.Nefroesclerose benigna: doença renal (Cr elevada) com EAS limpo
.Glomerulonefrite crônica: hematúria dismórfica
.NIC: defeito na concentração de urina

46
Q

Homem 56 anos com dor súbita e intensa em precórdio. ECG com supra de ST em V1-V3. Quais os 2 ddx? Qual a conduta?

A

.IAM
.Dissecção de aorta (início da dor em intensidade máxima)

.rX pode revelar aumento do mediastino
.angio-TC

47
Q

Qual a conduta no hipertenso em uso de HCTZ que apresenta hiponatremia?

A

.Trocar droga

.Sintomático: NaCl 3%

48
Q

Dê o diagnóstico da crise hipertensiva:

a) Náuseas e vômitos
b) Cruzamento AV patológico na fundoscopia
c) Hematúria e azotemia
d) Dor torácica súbita e intensa

A

a) Náuseas e vômitos: emergência, encefalopatia
b) Cruzamento AV patológico na fundoscopia: urgência, grau II (crônico)
c) Hematúria e azotemia: emergência, nefroesclerose hipertensiva maligna
d) Dor torácica súbita e intensa: emergência, dissecção de aorta

49
Q

Como fica a calemia no paciente com estenose de artéria renal bilateral (não diagnosticada) e que está em uso de IECA/BRA?

A

Normocalemia!!!!
Paciente hipertenso, em uso de IECA, começa a apresentar aumento de Cr mas K+ continua normal&raquo_space;> investigar estenose de artéria renal mesmo assim!!!!!!