CANCER DE OVARIO Flashcards

1
Q

FATORES DE RISCO PARA CANCER DE OVÁRIO

A
  1. História familiar (↑3x) - ovário ou mama
  2. Idade (± 60 anos)
  3. Mutação no BRCA
  4. Dieta rica em gordura
  5. Tabagismo
  6. Obesidade
  7. Menacme longo
  8. Nuliparidade
  9. Indutores de ovulação
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2
Q

FATORES PROTETORES PARA CÂNCER DE OVÁRIO

A
  1. Uso de anovulatório
  2. Amamentação
  3. Laqueadura tubária

(A maioria dos Ca de ovário são esporádicos, mas quando há história familiar, há um risco até 3x maior)

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3
Q

DX DE CÂNCER DE OVÁRIO

A

CLÍNICA e USG+DOPPLER = SUSPEITA

  • Clínica:
  1. Dor
  2. Empachamento
  3. Aumento do volume abdominal
  4. Emagrecimento
  5. Exame físico: Massa grande, fixa e irregular + Evidência de ascite ou metástase
  6. Modulações na reflexão reto-uterina
  7. Implante na cicatriz umbilical (Sinal de Mary Joseph)
  8. Edema nos membros inferiores
  9. Marcadores tumorais elevados
  • USG pode nos ajudar na suspeita:

S→ solida

U→ USG DOPPLER↓ IR (<0,4)

S→ Septada (espesso)

P→ Papilas

E→ Espessamento de parede

I→ Irregular

T→ Tamanho > 10cm multilocular

A→ Antes/após menacme

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4
Q

MARCADORES TUMORAIS DE CÂNCER DE OVÁRIO

A
  1. CA 125-tumores epiteliais (os mais comuns)
  2. Desidrogense (LDH) - disgerminoma
  3. Alfafetoproteína e HCG - embrionário
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5
Q

CRITÉRIOS DE IOTA - malignidade
(Câncer de ovário)

A

Predição de malignidade do câncer de ovário pela US

  • Tumor sólido irregular
  • Presença de ascite
  • Pelo menos 4 vegetacoes
  • Tumor sólido multilocular maior que 10 cm (alto fluxo sanguíneo)
  • Paredes e septos espessadas
  • Tumores em pacientes que não estejam no Menacme
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6
Q

CRITÉRIOS DE BENIGNIDADE DE CÂNCER DE OVARIO

A
  1. Unilocular
  2. Separações finas (1-2mm) ou ausentes
  3. Hipoecogenco
  4. Homogêneo
  5. Excrescência papilar ausente
  6. Sólido de no máximo 7mm
  7. Sombra acústica
  8. Sem reflexo no Doppler
  9. Debris organizados (favos de mel)
  • US seriado. Costumam desaparecer em 8 semanas
  • RM e Dosagem de marcadores somente para as massas de características malignas
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7
Q

MARCADOR TUMORAL
CA- 125

A

RUIM

  • Ca de ovário em estágio inicial (normal ou inespecífico)
  • Aumentado em DIP, miomas e gravidez

SUSPEITO

  • 35 pós menopausa
  • > 200 no Menacme

BOM

  • Complementar na avaliação tumoral
  • Segumento pós tratamento
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8
Q

DX DEFINITIVO DE CA DE OVÁRIO

A

HISTOPATOLOGICO

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9
Q

TUMORES BENIGNOS DO OVÁRIO

A

NAO NEOPLASICOS

  1. Cistos funcionais (SIMPLES) (folicular / corpo lúteo)
  • > 3 cm e <8
  • Folículo estimulado que não se rompeu no ciclo menstrual.
  • Assintomáticos, maioria tem resolução espontânea em 8semanas.
  • Us com imagens únicas, circuscritas, homogênea, uniloculares, anecoicos, paredes finas e sem septacoes ou projeções papilares e avasculares.
  • “Bola d’água
  • Tto conservador com medicação sintomática ou supressão ovariana temporária (ACO)
  1. Endometriomas
  • Cistos preenchidos por tec endometrial anômalo ou outra região do corpo feminino que não o endométrio.
  • Associados a dor cólica menstrual intensa (Dismenorreia), infertilidade e Dispaurenia
  • Homogêneo com pontilhado fino em vidro fosco
  • Cápsula espessa
  • Pode focos hiperecogenicos
  • Seguimento US ou cirurgia
  1. Abscesso - Quadros mais agudos, menos tempo dr evolução. Febre, taquicardia, dor pélvica intensa e abrupta, corrimento patológico. Costuma ser complicação de DIP
  2. Cisto hemorrágico
  • Conteúdo hiperecogênico com debris
  • Mulher pré menopausa
  • Cisto hemorrágico de até 5 cm não requer investigação adicional
  • Desparecer em 8 semanas

NEOPLÁSICOS

  1. Teratoma benigno (Maduro) - Tumor de cel germinativas + comum
  • Mulheres em idade reprodutiva
  • “Cisto dermoide”
  • Pode conter ossos, cabelos ou dentes
  • Tecido com densidade de gordura numa lesão anexial cística
  • Nódulo misto
  • Área hiperecogenicas focais ou difusas
  • Sombra acústica posterior (ponta de iceberg)
  • Linhas e pontos hiperecoicos dentro da massa
  • Complicação da torção de ovário
  • Conduta cirúrgica
  • Se < 6 cm e desejo reprodutivo = acompanhamento US
  1. Cistoadenoma
  2. Struma ovarii
  3. Fribromas (SX de Meigs)
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10
Q

TUMORES MALIGNOS DO AVARIO

A

EPITELIAL

  • Massa ovariana sólida/ semisolida, complexa
  • > 8 cm
  • Irregular
  • Multilocular
  • Septacoes grosseiras
  • Septos espessos > 3 cm
  • Bilateralidade
  • Margem mal definidas
  • Ascite associada
  1. Adenocarcinoma Seroso - + comum
  2. Adenocarcinoma Mucinoso - Pseudomixoma

GERMINATIVO

  1. Disgermioma - Germinativo maligno + comum
  2. Teratoma Imaturo - Pseudopuberdade precosse

CORDAO SEXUAL

  1. Adenoblastoma - androgênio
  2. Krukenberg - metástase TGI - anel de sinete
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11
Q

CIRURGIA NOS TUMORES BENIGNOS

A

Conservadora (Ooforoplastia)

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12
Q

SX DE MEIGS (câncer de ovário)

A

Tumor de ovário + Ascite + Derrame pleural

(Geralmente fibromas)

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13
Q

ESTADIAMENTO DE CÂNCER DE OVÁRIO

A

Ia: Apenas ovários
Ib: Bilateral
Ic: Cápsula rota
II: Pelve
III: Abdome
IV: Metástase fora do abdome

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14
Q

CONDUTA NA SUSPEITA DE MALGNIDADE (câncer de ovário)

A

LAPAROTOMIA EXPLORADORA com BIÓPSIA DE CONGELAÇÃO NA SALA p/ determinar melhor abordagem intraoperatoria

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15
Q

MODO MAIS COMUM DE DISSEMINAÇÃO DAS CÉLULAS TUMORAIS OVARIANAS

A

TRANSCELÔMICA - esfoliação das células do ovário e que se implantam na cavidade peritoneal.

  • Não se deve fazer punção diagnóstica em massas anexais
  • Na cirurgia deve tentar evitar o derramamento de conteúdo na cavidade abdominal

Outra forma de disseminação:

  1. Linfática: principalmente para linfonodo retroperitoniais para-aorticos e/ou pélvicos
  2. Hematogena: rara, se associa a estágios avançados da doença. Pulmão o órgão mais frequente comprometido
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16
Q

TORÇÃO OVARIANA

A
  • É a rotação parcial ou total do pedículo vascular ovariano, promovendo estase circulatória, inicialmente venosa, que se torna arterial com a progressão da torção e do edema resultante, evoluindo para gangrena e necrose hemorrágica, com risco de lesões ovarianas irreversíveis.
  • Associa-se, usualmente, com as neoplasias císticas, como teratoma cístico maduro, cistos hemorrágicos e cistoadenomas

CLINICA

  1. Dor abdominal
  2. Dor a palpação FI
  3. Exames normais (exceto TV)
  4. Cristo de ovários com separação internas, sem fluxo ao Doppler
17
Q

ROTURA DE CISTO OVARIANO

A
  • Dor abdominal no meio do ciclo menstrual
  • “Líquido livre na pelve”
  • Mais observado em mulheres na pré menopausa
  • Ruptura pode ser acompanhada por hemorragia intraperitoneL
  • Eventualmente sinal de instabilidade hemodinâmica
  • Estabilidade: Adotar conduta expectante (observação clínica, analgesia e hemograma seriado)
  • Instável: tratamento cirúrgico (ooforoplastia)