Brasil e África Flashcards
Quantas embaixadas o Brasil tem na África?
37 embaixadas brasileiras em países africanos.
Mais que a Grã-Bretanha por exemplo.
Como foi a relação entre Brasil e África na primeira metade do século XX?
Com o fim da escravidão, Brasil e países africanos voltam suas atenções para as potências do norte
Silêncio no sul do atlântico
Como foi a relação entre Brasil e África no imediato pós IIGM?
- Quando o movimento de descolonização africana se intensificou
- Brasil evitou prestar apoio aos movimentos de independência.
- Buscava o auxílio dos países industrializados para seu desenvolvimento.
- Relutava em ofender Portugal.
- Brasil privilegiou suas relações com as potências coloniais
Como foi a relação entre Brasil e África na década de 1960?
- Brasil busca reinserção no cenário internacional
- Diversas nações africanas já haviam conquistado a independência.
- Jânio deu os primeiros passos para estabelecer vínculos mais robustos com a África
- Quadros nomeou Raymundo de Souza Dantas, jornalista brasileiro e negro, para chefiar a Embaixada em Acra.
- Primeiro embaixador negro da história
Já Castelo Branco
encarava a África principalmente no contexto da ameaça comunista, mas, fora isso, dava pouca atenção ao continente.
Como foi a relação entre Brasil e África na década de 1970?
Relações Br-África com um novo impulso
Investimentos brasileiros em Angola cresceram vertiginosamente.
Número de embaixadas br na af cresceram
Em 1972 nosso chanceler visitou 9 países subsaarianos
1975, Brasil reconhece a independência de Angola oficialmente
Fim ao tradicional alinhamento com Portugal
Choques do Petróleo
Brasil se volta para Angola e Nigéria como fornecedores potenciais.
Como foi a relação entre Brasil e África na década de 1980?
Figueiredo é o primeiro chefe de Estado brasileiro a visitar a áfrica subsaariana
Nigéria ultrapassa a África do Sul como o principal parceiro comercial do Brasil
Ainda o é até hoje, graças às exportações de petróleo nigeriano
O que faz com que o comércio Brasil - África seja deficitário para nós.
Mesmo o BR exportando bens com alto valor agregado.
Como foi a relação entre Brasil e África na década de 1990?
Nova hibernação.
- Collor - Fortalecimento dos vínculos com os EUA
- Lampreia (chanceler do FHC) - não via a África como uma prioridade no cenário pós-guerra fria
- Comex com a áfrica que era de 10% do total em 80 passa a ser de apenas 2%.
Como foi a relação entre Brasil e África na década de 2000?
Governo Lula vê na África uma diversificação estratégica
Motivações idealistas e realistas
- Dívida histórica
- Laços culturais
- Reforço das relações sul-sul no geral
- Contrabalançar a força excessiva das potências estabelecidas
Mercados africanos com grande potencial para produtos brasileiros
Onde é a sede da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa?
Sede: Lisboa
Criação da CPLP.
Criada em 17 de julho de 1996 pelo então embaixador brasileiro em Lisboa, José Aparecido de Oliveira.
De quanto tempo é a presidência da CPLP?
Presidência pro tempore de 2 anos
Áreas básicas de atuação da CPLP
1) Concertação político-diplomática
2) Cooperação econômica
3) Cooperação social
4) Cooperação cultural
5) Cooperação jurídica
6) Cooperação técni-científica
7) Promoção e difusão da língua portuguesa
Relação BR e África
Começa a se evidenciar na presidência de Jânio Quadros, no marco da Política Externa Comum.
Esteve associada a um discurso terceiro-mundista que pretendeu atribuir maior peso aos temas Norte-Sul que a clivagem Leste-Oeste da Guerra Fria.
Brasil entre África e Portugal.
A política africana esbarrou nas relações especiais do Brasil com Portugal, nos termos no Tratado de Amizade e Consulta de 1953, que dificultaram o apoio à independência das colônias portuguesas antes da Revolução dos Cravos de 1974.
Primeiro passo concreto que antecedeu a criação da CPLP.
em São Luís do Maranhão, em Novembro de 1989, por ocasião da realização do primeiro encontro dos Chefes de Estado e de Governo dos países de Língua Portuguesa - Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal e São Tomé e Príncipe, a convite do Presidente brasileiro, José Sarney. Na reunião, decidiu-se criar o Instituto Internacional da Língua Portuguesa (IILP), que se ocupa da promoção e difusão do idioma comum da Comunidade.
Fatores que tornaram a CPLP possível.
1) Evolução dos novos Estados africanos e democratização do Brasil e Portugal;
2) A modernização economica de Portugal e sua integração à UE, que tornaram desnecessária sua hegemonia sobre as ex-colônias como forma de aumentar a sua importância internacioal;
3) A desconstrução do discurso culturalista característico da política africana do Brasil, que transformou o papel da indentidade linguístico-cultural e favoreceu uma proposta mais realista para a CPLP;
4) O cenário internacional impôs novos imperativos políticos e econômicos, como as tendências regionalizantes e globalizantes
Órgãos da CPLP.
1) Conferência de Chefes de Estado e de Governo;
2) Conselho de Ministros;
3) Comitê de Concertação Permanente;
4) Secretáriado Executivo.
5) Reuniões Ministeriais Sectoriais (Brasília, 2002)
6) Reunião dos Pontos Focais de Cooperação
7) Instituto Internacional de Língua Portuguesa (Luanda, 2005)
8) Assembleia Parlamentar (2007)
Conferência de Chefes de Estado e de Governo.
Também chamada de Cimeira
É a intância máxima da CPLP, que define e orienta a política geral e as estratégias da organização.
É composta pelos Chefes de Estado e de Governo dos sete membros, reunidos ordinariamente a cada dois anos.
1ª Cimeira (1996) - Lisboa (Momento da criação da CPLP)
2ª Cimeira (1998) - Praia, Cabo Verde
3ª Cimeira (2000) - Maputo, Moçambique
Decisões na CPLP.
Em todas as instâncias as deciões são tomadas por consenso.
Financiamento da CPLP.
É garantido com contribuições anuais dos países membros, fixadas pelo Conselho de Ministros.
A organização conta, ainda, com um Fundo Especial destinado a projetos concretos e composto de constribuições voluntárias públicas e privadas.