Bladder/ UC/ Renal pelvis Flashcards
Pergunta
Resposta
Qual é o tipo histológico mais comum do câncer de bexiga?
O carcinoma urotelial (CU), também chamado de carcinoma de células transicionais, representa 90-95% dos casos.
Quais são os principais fatores de risco para carcinoma urotelial?
Tabagismo, exposição a aminas aromáticas, síndrome de Lynch, infecção crônica e irritação por cateteres.
Qual é a relação entre câncer de bexiga e síndrome de Lynch?
O carcinoma urotelial do trato superior (UTUC) é a terceira malignidade mais comum na síndrome de Lynch, com risco vitalício de 6%.
Como a exposição ao ácido aristolóquico está relacionada ao carcinoma urotelial?
Está associada a casos de UTUC em áreas como os Balcãs e Taiwan devido ao consumo de alimentos contaminados ou uso de fitoterápicos.
Qual é a incidência do câncer de bexiga nos EUA?
Em 2022, estimaram-se aproximadamente 81.180 novos casos e 17.100 mortes.
Quais testes são recomendados para diagnóstico inicial de carcinoma urotelial?
Citologia urinária e cistoscopia, sendo a última o padrão-ouro para diagnóstico.
Qual é a sensibilidade da citologia urinária para diagnóstico de câncer de bexiga?
Sensibilidade entre 34% e 55%, mas especificidade superior a 90%.
Como a cistoscopia de luz azul pode auxiliar na detecção do câncer de bexiga?
Melhora a detecção de pequenas lesões Ta e carcinoma in situ (CIS), reduzindo a taxa de recorrência.
Quais são as principais mutações encontradas no carcinoma urotelial?
TERT (60-80%), FGFR3 (até 70% nos tumores Ta), TP53 (50% no MIBC) e PIK3CA (40-50% no Ta).
Como as mutações no gene FGFR3 impactam o câncer de bexiga?
Associadas a NMIBC de baixo grau e melhor prognóstico, mas também a resistência à imunoterapia.
Qual é a importância da via PI3K no câncer de bexiga?
Mutações em PIK3CA ativam a via PI3K e estão presentes em até 50% dos tumores Ta e 20% dos T1 e superiores.
Qual biomarcador está associado à resistência à quimioterapia baseada em cisplatina?
Mutações no gene ERCC2 foram associadas a melhor resposta à quimioterapia à base de cisplatina.
Como a superexpressão de EGFR impacta o prognóstico do câncer de bexiga?
Associada a sobrevida específica da doença (DSS) melhorada.
Quais são os principais subtipos moleculares do carcinoma urotelial invasivo?
Subtipos luminal, basal e neuronal, sendo este último associado a pior prognóstico.
Qual subtipo molecular responde melhor à quimioterapia à base de cisplatina?
O subtipo basal tem melhora significativa da sobrevida com quimioterapia neoadjuvante à base de cisplatina.
Quais são os três principais grupos de estadiamento do câncer de bexiga?
NMIBC (não invasivo ao músculo), MIBC (invasivo ao músculo) e metastático.
Qual é a apresentação clínica mais comum do câncer de bexiga?
Hematúria macroscópica indolor.
Quais exames são recomendados para o estadiamento do câncer de bexiga?
Urotomografia computadorizada, ressonância magnética e, em casos selecionados, PET-FDG.
Quais tumores de bexiga requerem ressecção transuretral repetida (TURBT)?
Tumores T1 de alto grau devido ao risco de subestadiamento.
Qual é o impacto da diversidade clonal no câncer de bexiga?
Maior diversidade clonal está associada a estágio tumoral mais alto e doença multifocal.
O que diferencia tumores Ta, T1 e T2 no câncer de bexiga?
Ta: limitado ao epitélio, T1: invade a lâmina própria, T2: invade a muscular própria.
Quais são os fatores prognósticos adversos no câncer de bexiga?
Invasão muscular, presença de CIS, alta carga mutacional e expressão de PD-L1.
Como a imunoterapia está sendo usada no câncer de bexiga avançado?
Inibidores de checkpoint imunológico como anti-PD-L1 (atezolizumabe, durvalumabe).
Qual o papel do VEGF na progressão do câncer de bexiga?
Está associado a maior recorrência e progressão da doença, sendo alvo de terapias antiangiogênicas.
Qual é a principal indicação para cistectomia radical?
MIBC ou NMIBC de alto risco que falhou no tratamento conservador.
Qual é a taxa de mutação somática no câncer de bexiga?
MIBC tem uma alta taxa mutacional (mediana de 5,8 mutações/Mb), semelhante a câncer de pulmão e melanoma.
Como a quimioterapia neoadjuvante melhora o prognóstico do câncer de bexiga invasivo?
Reduz a carga tumoral, melhora a sobrevida global e permite cistectomia mais eficaz.
Quais são os principais desafios no uso de biomarcadores para câncer de bexiga?
Baixa sensibilidade e necessidade de validação prospectiva antes do uso clínico.
O que é carcinoma in situ (CIS) e por que é relevante?
Lesão plana de alto grau com alto risco de progressão para doença invasiva.
Qual é o impacto do tabagismo no câncer de bexiga?
Aumenta o risco em até 3 vezes e está associado a maior taxa de recorrência após tratamento.