Bases da Traumatologia Flashcards
Quanto maior a energia cinética do trauma, mais fragmentado o osso. V ou F?
VERDADEIRO
TC é um método de avaliação de fraturas ósseas superior ao Rx em que situações?
- Coluna
- Pelve
- Cintura escapular
- Fraturas intra-articulares
São particularidades importantes da fratura diafisária de fêmur
- Alto risco de Embolia Gordurosa
2. QC = Fratura + Petéquias + Ins. Respiratória
Fases de consolidação da fratura
1ª = Fase Inflamatória 2ª = Fase de Reparo 3ª = Fase de Consolidação
A imobilização ortopédica tem que abranger quais fases da consolidação óssea?
Fase Inflamatória e Fase de Reparo
Eventos mais importantes de cada fase de consolidação óssea
1ª = Fase Inflamatória
Forma um hematoma. Estende-se durante a 1ª semana
2ª = Fase de Reparo
Forma o calo fibroso da 2ª a 3ª semana
3ª = Fase de Consolidação
Formação do calo ósseo da 4ª a 16ª semana + Remodelação tecidual da 16ª semana em diante
Fatores facilitadores da consolidação óssea
- Estabilidade da fratura
2. Bom aporte sanguíneo local
Fatores complicadores da consolidação óssea
- Desnutrição e Imunossupressão
- Fratura desviada
- Mau aporte sanguíneo (DM, Tabagismo)
- Periósteo muito lesado
- Aumento da Idade
- Doença Osteometabólica
Considera-se retardo da consolidação óssea se …
Consolidação não concluída em 4 a 6 meses
Fratura consolidada mas com fragmentos desviados
Consolidação viciosa
Ausência de progressão do calo ósseo em 3 meses ou ausência de consolidação em 9 meses
Pseudoartrose
Variáveis avaliadas na Classificação de Gustillo Anderson
- Tamanho da ferida
- Energia cinética
- Grau de contaminação
- Grau de desvitalização
Fraturas que requerem uso de fixador externo
- Fratura pélvica
- Politraumatizado com instabilidade por outro motivo que não a fratura + fratura associada
- Fraturas articulares complexas
Indicações gerais de TTO Conservador de fraturas
- Fratura incompleta
- Fratura sem desvio
- Fratura estável
Indicações gerais de TTO Cirúrgico de fraturas
- Instabilidade
2. Fratura intra-articular
Perda total de continuidade entre os fragmentos ósseos fraturados
Fratura Completa
Manejo geral de uma fratura exposta (7)
- Limpeza com 10L de SF
- Debridar tecido morto
- Cobertura com gaze enquanto aguarda CC
- ATB
- Antitetânica
- Analgesia
- Alinhamento do membro
São consideradas fraturas expostas Gustillo III
- Se parâmetros Gustillo III
- Fratura exposta com comunicação com vísceras/cavidades (nasal, anal, vaginal)
- Ambiente rural
- Sind. Compartimental associada
- Fratura por FAF
- Fratura diafisária com perda óssea
Tempo ideal de antibioticoterapia nas fraturas expostas
Nas 6-8h iniciais
No máx tolerar atraso de 72h
Sintoma mais precoce da Síndrome compartimental
Dor
Antibioticoterapia na Fratura exposta
Se Gustillo I ou II = Cefalosporina 1G (= Cefazolina 2g 8/8h)
Se Gustillo III* = Cef 1G + Aminoglicosídeo
* Se dano extenso, add também Penicilina
Fratura Grau III de Gustillo e Anderson - Características
a. Ferida > 10 cm
b. Dano grave de partes moles
c. Contaminação e cominuição importantes
Subtipos:
IIIa - Possível cobertura óssea
IIIb - Cobertura somente com retalho
IIIc - Lesão vascular associada
Subtipos da Fratura Exposta Grau III
IIIa - Possível cobertura óssea
IIIb - cobertura óssea só com retalho
IIIc - Lesão vascular associada
Grau de Fratura exposta que apresenta lesão vascular associada
Gustillo Grau IIIc
a. Ferida de 2 a 10 cm
b. Esmagamento mínimo a moderado
c. Contaminação mínima a Moderada
d. Fratura simples com cominuição mínima
Qual o Grau de Fratura Exposta segundo Gustillo?
Fratura Grau II de Gustillo e Anderson
Fratura Grau I de Gustillo e Anderson - Características
a. Ferida < 1 cm
b. Aspecto puntiforme
c. Contusão Muscular Mínima
d. Fratura simples
e. Contaminação mínima