BASES DA CIRURGIA + CG AMB Flashcards

1
Q

PRE-OPERATORIO

1 Em idosos, cite FRs para Delirium?

  1. Quais são as etapas da avaliação pré-operatória?
A
    • Estado mental
    • Uso de 3 ou + medicações
    • Grau de restrição de atividades
    • Disfunção vesical
    • Risco cirúrgico
    • Riscos: CV, respiratório, hematológico
    • Risco infeccioso
    • ASA: risco anestésico
    • Estado nutricional
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2
Q

PRE-OPERATORIO

  1. Como o paciente pode ser classificado em relação ao risco Cirúrgico e quais critérios?
  2. Quais exames devem ser solicitados em Homens e Mulheres hígidos por faixa etária:

a) <40 anos
b) 40-49
c) 50-64
d) >64
e) em que situações não usa esse critério? dê um exemplo.

A
  1. Baixo, intermediário, alto, proibitivo => de acordo com estado de saúde do paciente e porte da Cx.
  2. a)
    H: nenhum;
    M: teste de gravidez se anamnese não excluir.
    b)
    H: ECG;
    M: Hb/Ht + teste de gravidez
c) 
   H: ECG
   M: Hb/Ht + ECG
d) 
   Ambos: Hb/Ht, ECG, U/Cr, Glicemia, ECG, Rx de tórax.

e) Comorbidades específicas: ASMA => RX + Espirometria.

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3
Q

PRE-OPERATORIO

  1. Risco Nutricional:
    a) Qual a sua importância?

b) Quais são as vias possíveis para nutrição pré-operatória?
c) Quais riscos um paciente obeso tem a mais do que o normal?
d) Quais são os principais parâmetros analisados?

e) Dentre as condições abaixo, quais são CI a dieta enteral?
- vomitos intratáveis
- diarreia refrataria
- choque grave/instabilidade
- Sd do intestino curto
- má absorção grave
- fistulas distais

A
  1. a) cicatrização, combate a infecções e prevenção de DHE.

b) VO, SNE ou Parenteral.
c) Infecção da ferida operatória, atelectasia pulmonar, Ins respiratória, tromboses, deiscência de incisão.
d) Albumina sérica, TG, Linfócitos e transferrina.

e)
- vomitos intratáveis: S
- diarreia refrataria: S
- choque grave/instabilidade: S
- Sd do intestino curto: Nem sempre
- má absorção grave: S
- fistulas distais: S

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4
Q

PRE-OPERATORIO

  1. Avaliação do risco CV:
    a) Qual índice usado e qual seu objetivo?

b) quais parâmetros da avaliação?
c) cite algumas alterações dos parâmetros que merecem atenção.
d) Cite uma profilaxia importante em pacientes com valvopatias ou prótese valvar

A

a) Goldman -> prediz necessidade ou não de avaliação cardiológica.
b) Idade, doença CV, alterações CV no EF, ECG, labs gerais e tipo de cirurgia.

c)

  • Estenose de aórtica
  • IAM recente
  • ICC

d) Profilaxia de EI: Ampicilina + Gentamicina geralmente.

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5
Q

PRE-OPERATORIO

  1. Risco Respiratório: Cite exemplos de medidas que diminuem esse risco.
    a) o que fazer em pcte tabagista?
  2. O que é definida como IRA pela cirurgia?
    a) cite FRs.
A
  1. Interromper tabagismo 8 semanas antes, fisioterapia respiratória em pré-op, controle adequado da dor, laparoscopia com P diminuída, deambulação precoce.
    a) parar 8 semanas antes, fisio resp, patch nicotina.
  2. IRA que ocorre até 2 semanas após Cx.
    a) Idade avançada, DM, icterícia, alterações hemodinâmicas, uso de nefrotóxicos no intra-op, DRC, Cx cardíaca ou aórtica.
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6
Q

PRE-OPERATORIO (PROVA!!!!)

  1. Risco de TVP/TEP
    a) quando deve ser realizada a profilaxia de TVP/TEP? O que varia?
    b) Como define-se o risco do paciente? Cite fatores avaliados (Tentar lembrar 10 e ler o resto)
A

a) SEMPRE -> o que varia é o tipo, mecânica e/ou química.

b) Tabela com pontos:
Risco baixo: < 2 pontos
Moderado: 2-4 pontos
Alto: >4 pontos

Fatores: idade, obesidade, estrógenos/ACO, neoplasias, gravidez/puerpério, imobilização, trombofilias, Sd nefrótica, policitemia, IAM, AVC, AP de TEV/TEP, edema/varizes/estase de MMII, ICC, HF de TVP/TEP, Cx de grande porte recente, SAF, Infecções, DM, Cx ortopédica/politrauma.

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7
Q

PRE-OPERATORIO

  1. Risco de TVP/TEP:
    c) Quais são as cirurgias com maior risco?
    d) De acordo com a classificação de risco do paciente, cite qual profilaxia usada.
    e) quais Anti-coagulantes podem ser usados?
A

c) >1h e Cx ortopédicas/politrauma

d)
- Baixo: não farmacológicas => deambulação, CPI, Meia elástica.

  • Moderado: Não farmacológicas + químicas em meia dose.
  • Alto: não farmacológicas + químicas dose total.

e)
- Enoxaparina 40mg SC
- Heparina 5000UI 2x/dia
- Dalteparina
- Nadroparina

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8
Q

PRE-OPERATORIO

  1. Risco de TVP/TEP:
    f) Quando inicia e qual tempo de uso?
    g) Cite CI absolutas e relativas ao uso de profilaxia química.
A

f)
- início: 12hs pós cirurgia
- tempo: enquanto persistir o risco -> Enoxaparina 28d por ex.

g)
- Absolutas: Hipersensibilidade a heparina prévia e sangramento ativo.

-Relativas: Cx em SNC ou ocular recente, LCR nas ultimas 24hs, alteração de plaquetas ou coagulo, HAS não controlada, ClCr<30.

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9
Q

PRE-OPERATORIO

  1. Risco infeccioso:
    a) Como são classificadas as cirurgias? Dê exemplos.
    b) Qual conduta de ATB em cada uma e qual ATB?
    c) Cite exemplo do que são próteses.
    d) Cite procedimentos a serem feitos no pré-op que auxiliam a diminuir o risco infeccioso.
A
-Limpas: cx eletiva sem penetração de TGI ou TGU. Ex: hernioplastia inguinal
#CD: não faz ATB -> apenas se tiver prótese. 

-Potencialmente contaminada: penetração de vísceras colonizadas mas condições controladas OU Cx limpa com uso de prótese.
Ex: enterectomia
#CD: ATB profilático 6-24hs - cefalosporina de 1a geração

-Contaminada: Inflamação não purulenta já instalada OU extravasamento de conteúdo luminar OU falha de técnica asséptica. 
#CD: ATB preventivo  - Cefalosporina de 1a geração
-Infectadas: abscessos, pûs OU tratamento de feridas traumáticas com contaminação. 
#CD: ATB largo espectro e coletar Cultura. 

c) Tela em hérnias, cx ortopédicas

d)

  • internar no dia da cx
  • tricotomia com barbeador eletrico (sem lamina)
  • banho antes da cx
  • controle das comorbidades
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10
Q

PRE-OPERATORIO

11 Risco infeccioso:

d) . Quais são as principais infecções em cirurgia que necessitam de tratamento operatório?
e) Se indicado ATB profilático, geralmente começa em que momento?
f) se paciente com alergia a cefalosporinas, qual alternativa?

A

d)
- Partes moles (piogênicas ou necrotizantes)
- Cervicomediastinites
- Retroperitonites
- Empiema pleural ou pericárdico
- Colangite, CCA
- Peritonites 2árias
- abscessos >5cm em órgãos parenquimatosos
- Osteomielites crônicas
- Não respondem ao tto clínico

e) 0-60min pré incisão
f) Clindamicina. `

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11
Q

PRE-OPERATORIO

  1. Quais são as escalas de performance-status e como variam as suas pontuações?
  2. Explique a escala ASA.
A
    • Karnofsky: 100-0, sendo 100 o totalmente capaz e 0 morto.

-ECOG: 0-4, sendo 0 normal e 4 100% acamado.

  1. 1 - normal sem patologias

2 - doença sistêmica leve.
ex: HAS controlada, DM controlada.

3 - doença sistêmica que limita atividade.
ex: angina estável, IAM prévio, DM severa, obesidade mórbida.

4 - doença sistêmica que é risco constante a vida.
-Ex: angina instável, doença hepática avançada/renal/pulmonar etc.

5: moribundo, expectativa de vida <24hs.
6: morte cerebral cujos órgãos serão retirados para doação.

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12
Q

PRE-OPERATORIO

  1. Medicações no pré-operatório: Sobre as medicações abaixo, diga quais devem ser interrompidas pré-Cx:

a) BB*
b) IECA
c) BCC
d) Estatina*
e) Diuréticos
f) Insulina*
g) BZD e APs
h) ADTs
i) Anti-convulsivantes

A

IECA: mantém

Diuréticos: tira no dia

Insulina: tira com controle de dextro a menos que descontrolado

ADTs: se alta dose, mantém; se baixa, tira 7d antes.

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13
Q

PRE-OPERATORIO

  1. Medicações no pré-operatório: Sobre as medicações abaixo, diga quais devem ser interrompidas pré-Cx:
    j) AINEs
    k) Antirretrovirais
    l) IBPs
    m) anticoncepcionais VO. Qual exceção?

n) AAS*
o) Clopidogrel*

A

AINES: para 3d antes

Antirretrovirais: mantém até Cx e retorna quando dieta VO

IBPs: mantém até Cx e volta quando dieta VO

ACO: só tira se alto risco de TEV

-AAS como prevenção primária: para 7d antes
-AAS prevenção 2ária (pós IAM, AVC etc):
alto risco de sg: 7d
moderado e baixo risco: mantém e retira clopidogrel apenas

Clopidogrel: Tira 5d antes. Se dupla agregação, tira clopidogrel e mantém AAS

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14
Q

PRE-OPERATORIO

  1. Após cirurgia de colocação de stent farmacológico, qual tempo mínimo para retirada do clopidrogrel na dupla anti-agregação?
A

Mínimo 30 dias e idealmente 1 ano

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15
Q

PRE-OPERATORIO

  1. Uso de Anticoagulantes:
    a) Qual conduta se uso de Varfarina? Quando faz algo junto?
    b) e se for Cx de emergência?
    c) O que faz se uso de Enoxaparina ou HNF pré-Cx?
    d) Quando retoma uso de Varfarina?
    e) e uso dos novos ACOs?
    f) Quando retira nas cirurgias oftalmológicas?
A

a)
#Sempre tira 5-7d antes.
#Dependendo do risco:
- Alto risco (trombose recente, CHADS-VASC 7-8, valvula mecanica, avc): ponte com HNF BIC
-Baixo: Nada ou enoxa profilatica avaliando risco da cirurgia.

b) Vit K + PFC ou Complexo protrombínico (melhor)

c) Interrompe:
- Enoxa: 12-24hs antes
- HNF: 4-6hs antes

d) 12/24hs pós cirurgia se hemostasia OK.
e) 2-3 dias antes.
f) Se procedimento na câmara posterior

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16
Q

Cirurgia em gestantes

  1. Quais mais prevalentes?
    a) são mais prevalentes do que em não gestantes?
  2. Laparoscopia pode ser realizada? De preferencia em qual trimestre?
  3. Por que gestante pode demorar mais para ter sintomas de hipovolemia?
A
  1. Apendicite e CCA
    a) não.
  2. Sim: 2o trimestre
  3. porque na gestação há um estado de aumento da volemia.
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17
Q

Questões

  1. Paciente com AP de IAM com bom controle após tratamento precisa fazer exame invasivo ou de esforço pré-op sempre?
  2. O que fazer em relação ao tabagismo?
  3. O que é FAST TRACK SURGERY?
  4. Pré-OP: trata bacteriúria assintomática no Pré-op?
  5. Resumindo, cite as medicações que tira no pré-op
A
  1. Não, faz um ECG -> se alterado faz exame mais invasivo. se não, pode operar.
  2. Interromper 2 semanas antes pelo menos.
  3. Paciente que chega e vai no menor tempo possível no hospital.
  4. Não.
    • Varfarina 5d
    • HNF 4-6h
    • Enoxa 12-24h
    • Clopidogrel 5d
    • AAS se for profilaxia primária
    • IECA se ICC
    • AINEs
    • Insulina: tira com controle de dextro
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18
Q

POS-OPERATORIO

  1. Como é dividido o período pós-operatório?
  2. Quais as principais causas de complicações e morte no POI?
  3. Quais são as medias PO mais efetivas na recuperação e na redução de mortalidade pós op?
A
    • POI: imediato (até 24hs pós cx).
    • PO mediato: dia seguinte ou 24hs após a cirurgia e vai até a alta da unidade de internação.
    • PO tardio: após alta hospitalar até completa recuperação operatória do doente.
  1. Respiratórias, CV ou decorrentes de sangramentos.
    • Hidratação e reposição volêmica controlada (não “encharcar” paciente).
    • SatO2>95%
    • Glicemia normal
    • Evitar excesso de opioides
    • Mov precoce
    • Realimentação precoce com dieta consistente.
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19
Q

POS-OPERATORIO

  1. Dieta:
    a) quais os tipos de dieta principais?
    b) quais vantagens da dieta enteral em relação a NPP?
    c) Na enteral, onde pode ficar a sonda?
    d) Quais são as formas de administrar a dieta enteral?
    e) Na NPP, qual a via de adm? Qual sua composição?
A

a) Oral, enteral e NPP.
b) maior síntese de proteínas e mantém integridade dos enterócitos - menor risco de infecções
c) Gástrica (SNG) ou no jejuno (após ângulo de Treitz - SNE).

d)
- Sonda
- Gastrostomia cirúrgica
- Gastrostomia endoscópica.

e) Acesso venoso central.
#Glicose, AAs, vitaminas, eletrólitos e oligoelementos.
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20
Q

POS-OPERATORIO

  1. Dieta:
    f) Quais as principais complicações da NPP? E da Dieta Enteral?
    g) O que é considerado para decidir a dieta de um paciente no pós-operatório? Quais pacientes geralmente podem receber dieta VO?
    h) qual a importância de introduzir dieta o mais rápido possível?
    i) Quando vai tirar NPP, pode tirar de uma vez?
    j) Cite parâmetros clinicos para reintrodução de dieta no PO.
A

Enteral: diarreia, infecções

f)
- Relacionadas ao CVC: trombose, infecção.
- Hiperglicemia!!!

g)
-tipo de cirurgia
-tipo e duração da anestesia
#VO: maioria das Cx fora da cavidade peritoneal.

h) menor risco de fístulas, de infecções e de período de internação hospitalar.
i) não, pelo risco de hipoglicemia rebote. Vai tirando aos poucos
j) RHA+, sem distensão, flatus, consciência normal, fome, SNG com pequeno débito ou sem

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21
Q

POS-OPERATORIO

  1. Fluidos e eletrólitos:
    a) Quais fatores hormonais são alterados pelo estresse Cx?
    b) no PO, qual objetivo em relação ao Balanço Hídrico do paciente?

c) Como repõe necessidades básicas se jejum?
I) Qual sua velocidade?
II) Cite exceções a essa quantidade/velocidade.

A

a) Aumento do ADH, dificuldade de eliminar água.
b) evitar sobrecarga volêmica, repor perdas.

c) SM: IV 12/12h
1000ml de SG 5%
40 ml de NaCl 20%
10 ml de KCl 19,1%

I) V = 1ml/kg/h
II) Cardiopatas, DRC, Crianças e idosos.

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22
Q

POS-OPERATORIO

  1. ATB: se há indicação, quando começa a administração e até quando vai geralmente?
    a) quando não segue essa sequência temporal.
  2. Analgesia:
    a) Qual a escala de medicações usadas?

b) O que sempre é feito no POI?
c) qual problema de opioides no PO?

A
  1. começa na indução anestésica e termina no fim da Cx.
    a) contaminação grosseira, cirurgia de cólon.
  2. a) Analgesia + AINEs -> + opioides fracos -> + opioides fortes.
    b) AINE (cetoprofeno) + Analgésicos (dipirona)

c) podem causar:
- náuseas e vômitos
- diminuir trânsito intestinal (íleo paralítico)
- depressão respiratória

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23
Q

POS-OPERATORIO

  1. Qual anti-hemético mais usado?
  2. Em que situações é importante a profilaxia ulcera de estresse
    a) qual medicação mais usada?
A
  1. Ondansetrona 8mg
  2. Queimaduras, procedimentos neurológicos, IOT/VM, infecções graves, história de HDA, AINEs crônicos, Corticoides em alta dose, Sepse
    a) IBP.
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24
Q

POS-OPERATORIO

  1. Profilaxia de TEV: Qual paciente?
    a) quais de acordo com o risco do paciente?

b) e se paciente com CI a química?

A
  1. Todos!
    a)
    - Baixo: mecânicas
    - Mod: mecânica + química dose baixa
    - Alta: mecânica + química alta

b) filtro de veia cava

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25
Q
  1. Curativo Cirúrgico:
    a) avaliado em quanto tempo?
    b) como espera-se temporalmente a evolução e quando geralmente tira?
A

9.

a) em 24hs.
b)
- 24hs: reepitelização
- 48hs: retirada do curativo em

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26
Q

COMPLICAÇOES PO

  1. Dê exemplos de complicações
    - Cirúrgicas
    - Sistêmicas
A
    • Cirurgicas: ferida operatória (hematoma, seroma, infecção), deiscências e fístulas, sangramentos, sd compartimental.

-Sistêmicas:
IRpA, atelectasias, aspiração, PNM, TEP, embolia gordurosa, SARA.
Arritmias, IAM, ICC
AVC, delirium
Ileo paralítico, Panc aguda, insuf hepática, CCA, colite.
Rabdomiólise, disfunção sexual.

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27
Q

COMPLICAÇOES PO

  1. Febre PO:
    a) Muito ou pouco prevalente? é sempre grave?
    b) quais grupos de causas? Cite exs em cada grupo.
A

a) 40% dos PO; nem sempre grave.

b)
- Infecciosas: ferida operatória, PNM, ITU, abscesso, CVC, Bacteremia, endocardite, Colite pseudomembranosa, ulcera de pressão, corpo estranho retido.

-Não infecciosas: Atelectasia, tromboflebite superficial, reação a drogas, P.A., Sepse, SARA etc.

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28
Q

COMPLICAÇOES PO

  1. Febre PO:

c) Quais as principais causas no 1/2o dia PO?
- Cite QC de cada uma.
- Sempre precisa intervir/investigar?

d) Qual causa de febre precoce (intra-op até) que é grave e rara? Explique-a, o que precipita e qual medicação usar.

A

c)
-Atelectasia pulmonar: tosse, dispneia, ausculta alterada.
#CD:Atelectasia: Fisio resp.

-Infecção prévia: depende da infecção. 
#CD: se estiver em boas condições, pode deixar rolar. 

d) Hipertermia maligna => alteração genética que leva a rabdomiólise + Hipertermia e suas repercussões => CIVD.

#precipitação: anestésico inalatório halogenado. 
#cd: dantrolene.
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29
Q

COMPLICAÇOES PO

  1. Febre PO:
    e) Quais causas de febre no 3o dia? Cite QC.
    f) Quais causas de febre que surgem com mais de 5 dias? Qual conduta?
A

CD: se causa não for evidente, pode precisar de investigação ampla, inclusive com nova Cx.

e) Relacionadas com “cateteres” (invasões):
- Tromboflebite superficial: dor, eritema, endurecimento do trajeto venoso superficial
- ITU
- PNM

f) geralmente infecção relacionada a operação: infecção de ferida, deiscência, peritonite, abscesso.

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30
Q

COMPLICAÇOES PO

  1. Cite complicações relacionadas ao procedimento (mecânicas) e cite exemplos.
A
  1. Complicações relacionadas a problemas técnicos da cirurgia ou procedimento:
    - sangramentos,
    - seromas,
    - deiscência
    - Fístulas
    - problemas com drenos, acessos vasculares,
    - Corpos estranhos retidos*
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31
Q

COMPLICAÇOES PO

  1. 1 Complicações Mecânicas - Deiscência de anastomose:
    a) quais anastomoses do TGI tem mais chance de deiscência?
    b) cite FR e como pode evitar.
    c) QC?
    d) Quais tipos de tratamento possíveis?
A

Evitar:

a) Colorretais baixas, esofagoenterostomias, pancreáticas.
b) nutrição, idade, deficiência de vitaminas, DM, tabagismo, DII, hipotensão, QT, anemia.

  • checar suprimento de sg até a anastomose, sutura livre de tensão e técnica adequada.
  • Ostomia de proteção

c)
- Taquicardia
- Dor, febre, sinais de peritonite
- drenagem de pûs, de material entérico ou fecal.

d)
- Conservador (estável, pequena): observação, JEJUM+ NPP, ATB, drenagem percutânea.

-Cx (instabilidade, peritonite, material purulento): drenagem aberta, desvio do trânsito, nova anastomose.

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32
Q

COMPLICAÇOES PO

  1. 2 Problemas com drenos:
    a) quais riscos do uso de drenos?
    b) quando retira-se?
    1. Acessos vasculares:
      a) quais complicações possíveis?
A

a) infecção, erosão de vísceras ou vasos => peritonite, fístula, abscessos ou sangramentos.
b) quando há redução ou zera drenagem sem sinais de que dreno está obstruído.

  1. 3.
    a) flebite e infecção de corrente sanguínea.
    - CVC: PNTX, HMTX, Lesão arterial.
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33
Q

COMPLICAÇOES PO

  1. Respiratórias:
    a) quais são as principais?
    1. Resp - Atelectasias:
      a) FRs?
      b) QC e quando?
      c) tratamento?
A
  1. a) Atelectasia, PNM, EAP, SARA, TEP, DP, PNTX, Embolia gordurosa.
    1. a) IOT seletiva prolongada, idosos, obesos, tabagistas, doença pulmonar.
      b) precoce, com febre, alteração respiratória.
      c) fisioterapia respiratória, analgesia, deambulação precoce -> pode precisar de aspiração por broncoscopia.
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34
Q

COMPLICAÇOES PO

    1. Resp - PNM:
      a) como prevenite pneumonite química?
      b) quando PNM é considerada hospitalar?
      c) como previne PNM?
  1. 3 Resp - SARA
    a) Cite FRs.
A
    1. a) jejum pré-op + sonda.
      b) até 30d pós cx.
      c) Fisioterapia respiratória, tosse frequente.
    1. a) sepse, trauma, PO de grande cirurgia, P.A. etc.
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35
Q

COMPLICAÇOES PO

  1. 4 Resp - Embolia gordurosa:
    a) sempre sintomática? Qual QC?
    b) Qual Cx mais relacionada?
    c) tratamento?
A
    1. a) quase nunca com sintomas. Se QC: RNC, petéquias e Ins respiratória.
      b) por trauma de ossos longos ou protese de quadril e joelho.
      c) suporte respiratório
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36
Q

COMPLICAÇOES PO

  1. CV: quais são as principais?
  2. 1 Hipertensão arterial:
    a) causas?
    b) aumenta risco de que?
    c) quais medidas mais tomadas para evitar/tratar?
A
  1. PA elevada, arritmias, IAM, ICC.
  2. 1.
    a) dor, sobrecarga de volume, HAS prévia não controlada.
    b) AVCh, hemorragias.
    c) não suspender anti-hipertensivos no dia da cirurgia; se PA elevada no pós-op, geralmente usa IECA/BRA.
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37
Q

COMPLICAÇOES PO

  1. 2 CV
    a) Arritmias: quais causas principais?
    b) IAM: quais sinais levam a suspeita e por que é difícil?
    c) ICC: Cite causas de descompensação
A

a) distúrbios de íons (potássio), hipocalemia, alcalose, estresse na cirurgia de emergência, IAM, associadas a anestesia.

b) 
#dificil porque paciente sedado, ECG pode não alterar, enzimas miocárdicas podem aumentar pela agressão da Cx. 
#sinais: dispneia, taquicardia, dor torácica, sinais de choque.

c) excesso de volume, IAM, arritmias.

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38
Q

COMPLICAÇOES PO

  1. TGU: quais as principais?
    1. TGU - Retenção urinária:
      a) causa?
      b) quais cirurgias são comuns?
      c) CD?
A
  1. Retenção urinária, ITU, IRA
    1. a) incapacidade de esvaziamento vesical, manipulação do TGU, alteração neurológica
      b) pelve e períneo ou com anestesia de bloqueio espinhal.
      c)
      • Cx do períneo: Sondagem vesical de demora em geral com Foley
      • Anestesia: sondagem de alívio
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39
Q

COMPLICAÇOES PO

  1. TGI: quais as principais?
    1. Ileo paralítico prolongado:
      a) FRs?
      b) A partir de quanto tempo considera o Dx?
      c) quando faz dx, qual conduta?
      d) qual ordem de retorno das estruturas do TGI e sinais de cada um?
      e) Dx diferenciais?
A
  1. Ileo paralítico, Olgivie, Hemorragia, deiscências, abscessos, Sd compartimental etc.
    1. a) anestesia, manipulação do TGI, opioides, DHE, inflamação e dor.

b) 5 dias
c) Jejum, SM, SNG.
d) D-E-G: Delgado (RHA+) -> Estomago (fome, SNG com debito baixo) -> Grosso (Colon - flatus e sem distensão).
e) AAO (bridas, Ogilvie, intussucepção etc).

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40
Q

COMPLICAÇOES PO

    1. TGI - Olgivie:
      a) O que é e causa?
      b) QC?
      c) Como faz Dx?
      d) CD?
      e) complicações?
A

a) distensão do cólon direito e transverso sem obstrução com redução do peristaltismo => manipulação de alças, funcional.
b) AAO.
c) Clínico + imagem
d) Clínico: anticolinérgicos, correção de DHE, colonoscopia para descompressão.
e) isquemia ou perfuração do cólon direito (muita dilatação).

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41
Q

COMPLICAÇOES PO

    1. TGI - Colite pseudomembranosa:
      a) QC
      b) exames e achados?
      c) CD?
      d) cite um FRs importantes
A

a) desidratação, febre, diarreia com muco e sangue.

b)
- pesquisa da toxina do clostridium
- imagem com pseudomembranas

c) Metronidazol ou Vancomicina VO.
d) uso de clindamicina e outros ATBs, uso de IBPs

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42
Q

COMPLICAÇOES PO

  1. 4 TGI - outros:
    a) o que é impactação fecal e qual CD?
    b) P.A. pós operatória: quais Cx relacionadas?
A

a) Impactação fecal na ampola retal sem saída com anorexia, distensão abdominal e obstipação ->
CD: lavagem retal por enema e esvaziamento manual (“quebrar fecaloma”).

b)
- Cx ao redor do pâncreas (Colecistectomia, CPRE) ou não (cardíacas com circulação extracorpórea, cx de paratireoide, Tx renal).

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43
Q

COMPLICAÇOES PO

  1. Qual conduta inicial para delirium hiperativo?
  2. Cite exemplos de complicações de:
    a) CPRE
    b) ECO TE
    c) colostomias
A
  1. Haldol -> depois trata causa de base e cuida do ambiente.
  2. a) perfuração de duodeno, perfuração da VB, pancreatites.
    b) perfuração do esôfago (mediastinite).
    c) perfuração, hérnia paracolostômica, prolapso.
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44
Q

COMPLICAÇOES PO

Quilotórax

a) Principal causa?
b) como é identificado?
c) Qual tratamento inicial?
d) quando opera?

A

a) Iatrogenia Cx
b) Secreção leitosa vista ao drenar tórax, por exemplo; exame de imagem (TC)

c) Diminuir produção de líquidos nos vasos linfáticos
- Dieta pobre em gordura
- Jejum + NPP
- Medicamentos: Octeotride ou somatostatina

d) refratário a tratamento com jejum + sonda e ao uso de medicamentos.

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45
Q

COMPLICAÇOES PO

Fístulas
a) defina alto débito.

b) quais principais indicações de reabordagem?
c) se paciente estável hemodinamicamente, qual exame a ser pedido para fístula de TGI?
d) Em uma cirurgia bariátrica com Y de roux qual o 1o principal ponto de fístula e o que aparece no dreno?
e) como faz Dx de fístula biliar após hepatectomia?
f) qual a principal fístula após esplenectomia?
g) Paciente submetido a gastrectomia subtotal por alguma causa (Neo, ulcera) que apresenta secreção esverdeada no dreno, qual CD?
h) qual conduta em fístula de anastomose de esôfago?

A

a) intestinal V>500ml/24h
b) Alto débito, instabilidade hemodinâmica.
c) TC com contraste VO
d) coto duodenal: secreção biliosa (esverdeada)
e) Liquido drenado com Bilirrubina 3x o valor do sangue -> se não estiver, não é fístula
f) Pancreática
g) ATB e observação do dreno.
h) Nutrição por SNE.

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46
Q

FERIDA OPERATORIA

  1. Qual o procedimento mais importante na evolução da ferida operatória (evitar complicações)?
  2. Cite exemplos de pequenas e de grandes complicações de FO.
  3. Cite FRs para complicações de feridas operatórias.
A
  1. Fechamento da incisão cirúrgica.
    • Pequenas: hematomas, eritemas, secreção serosa.
    • Complexas: hematoma grande, abscesso, necrose, deiscências.
    • Cx de emergências
    • Obesidade
    • imunossupressão
    • DM
    • Desnutrição
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47
Q

FERIDA OPERATORIA

  1. Cuidados com a FO:
    a) qual importância do curativo estéril?
    b) como é a evolução da FO temporalmente normal?
    c) quando geralmente tira o curativo?
    d) Ao retirar curativo, quais características de uma ferida em bom aspecto?
A
  1. a) proteger a FO enquanto a lesão estiver permeável.

b) 24hs ocorre reepitelização
c) não menos que 48hs, a menos que tenha complicações.
d) bordas secas e levemente avermelhadas e coaptadas.

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48
Q

FERIDA OPERATORIA

  1. Cuidados com a FO:
    e) quais problemas de retirada precoce ou tardia dos pontos?

f) geralmente quando tira os pontos em FO de:
- face e pescoço
- tórax e abdome
- Articulações e extremidades

A

e)
- precoce: deiscência
- tardia: reações de corpo estranho locais, granulomas.

f)
- 3-5 dias
- 7-10 dias
- 15 dias

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49
Q

FERIDA OPERATORIA

Complicações

  1. Seromas
    a) o que é? Qual seu risco?
    b) como evitar?
    c) O que sempre fazer?
    d) Sempre precisa drenar? Explique.
A
a) liquido seroso no subcutâneo pelo extravasamento de linfa e/ou plasma. 
#Risco: infecção

b)
- evitar grandes descolamentos, evitar uso excessivo de bisturi elétrico e lavar subcutâneo das feridas.
- uso de cintas
- curativo compressivo

c) Tirar alguns pontos e deixar sair sozinho.

d) Não -> se for pequeno, sem infecção e que saem espontaneamente, não precisa.
- > Quando drena: suspeita de infecção: colhe material e manda para cultura.

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50
Q

FERIDA OPERATORIA

Complicações

  1. Hematomas:
    a) geralmente paciente tem o que associado?

b) Cite causas.
c) Condutas?

A

a) uso de anticoagulantes ou coagulopatias.
b) hemostasia inadequada principalmente, tosse persistente, crises de PA alta.
c) compressão local -> se mantiver, abertura da ferida e drenagem + controle do sangramento.

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51
Q

FERIDA OPERATORIA

Complicações

  1. Infecções: até quanto tempo é considerada infecção de sítio cx? qual exceção?
    a) Cite os principais FRs.
    b) Cite medidas de prevenção.
A
  1. 30 dias => exceção: prótese (1 ano), como telas, protese de quadril etc.
    a) isquemia local, DM, desnutrição, uso de medicamentos como corticoides, obesidade.

b)
-ATB profilático 1h pré incisão na Cx.
-descontinuação do ATB profilático (não selecionar resistentes)
# Na cx: tricotomia, assepsia e anti-sepsia adequadas.
-Controle da glicemia no PO.
-evitar hipotermia na operação.

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52
Q

FERIDA OPERATORIA

Complicações

  1. Infecções:

c) Quais patógenos mais comuns de infecção em:
- Cx de emergências
- Cx eletivas não contaminadas

d) QC? Quanto tempo aparece geralmente?
e) Qual medida inicial mais importante?
f) sempre precisa de ATB?

A

c)
- Emerg: bacterias endógenas
- Eletiva: pele (S.aureus, streptococcus)

d) flogismo na FO.
=> 3-10d após Cx.

e) Abertura de alguns pontos para drenar secreção + lavagem da região com SF.
f) Nem sempre -> usa se difícil tto, refratário etc.

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53
Q

FERIDA OPERATORIA

Complicações

  1. Infecções:
    g) Como é a cobertura da FO infectada de acordo com tamanho da abertura na pele?

h) cite a taxa de infecção de acordo com contaminação da Cx.

A

g)
- Grande: dispositivo de P negativa
- Pequena: curativos estereis e lavadas 2x/dia.

h)
- Limpa: 1-3%
- Potencialmente: 5-8%
- Contaminada: 20-25%
- Infectada: 30-40%

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54
Q

FERIDA OPERATORIA

Complicações

  1. Deiscência da ferida
    a) diferencie parcial de total.

b) cite FR importantes

A

a)
- parcial: abre pele e subcutâneo
- total: até peritônio

b) Técnica Cx inadequada, Cx de emergência, obesidade, anemia, hipoproteinemia/desnutrição, doenças endócrinas (DM, uremia), câncer, Doença renal.

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55
Q

FERIDA OPERATORIA

Complicações

  1. Deiscência da ferida:
    c) como trata o quadro parcial e total? Explique como faz.

d) O que é eventração? Pode evoluir para que?

A

c)
- parcial: conservador se superficial.
- total: Cx, com limpeza, ressutura e Tele pré-aponeurótica (PROVA!!!).

d) Quando aponeurose sofre deiscência, mas pele não. Pode evoluir para:
- deiscência total
- hernia incisional

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56
Q

FERIDA OPERATORIA

  1. Corpo estranho retido:
    Qual conduta ao identificar no exame?
    a) cite sinais de retenção de compressa.
  2. Quais são as principais complicações agudas e crônicas de Colostomia?
    - explique por que cada uma ocorre.
A
  1. Nova cirurgia para tirar.
    a) sinal do miolo de pão e tira branca da compressa.
2. 
#Agudas: 
-Necrose
-Sangramento: procedimento 
-Isquemia: estomia tensa
-desabamento: incisão muito grande ou tensão
#Crônicas
-Prolapso: incisão grande, tecnica errada, obesidade.
  • Hernia paracolostômica: aumento da P abdominal (DPOC, Obesidade etc).
  • Não funcionante: angulação que obstrui
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57
Q

Colostomias

Cite a conduta em cada uma das complicações abaixo

Agudas

a) Sangramento
b) Isquemia/necrose
c) desabamento

Crônicas

d) Prolapso
e) Hernia paracolostômica
f) Não funcionante

A

a)
-Sg: pressão local, sutura do vaso se observado;

b)
- Necrose: se afeta intestino subjacente, Cx; se só estomia, pode observar.

c)
- abaixo da fascia: cirurgia
- acima da fascia: pode tentar algo clinico, depois cx se não funcionar.

d)
- não complicado: compressas frias ou agente osmótico (açucar ou mel) para reduzir edema e depois permitir redução manual.

-Complicada (isquemia, sofrimento, sg severo etc): Cx com ressecção de locais lesados

e) -Se paciente bem: clinico, com cinto de estomia,
-Cx: se complicações agudas da hernia - AAO, necrose (estrangulamento) etc.
#cx: usa uma tela em volta da colostomia;

f) reabordagem cx.

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58
Q

SONDAS, DRENOS E CATETERES

  1. O que são e dê exs de:
    a) sondas
    b) drenos
    c) cateter
A

a) tubo flexível ou rígido que se introduz em orifícios naturais para reconhecer seu estado e/ou extrair/inserir material. Ex: SNG, SNE. SVD, Sonda retal etc.
b) Drenos: tubo para drenar em que se procura manter saíde de líquido/secreção de uma cavidade para exterior. Exs.: dreno de torax, dreno de abdome pós cx
c) Cateter: instrumento inserido dentro de dutos ou vasos para retirar líquidos, monitorizar ou introduzir soro, sangue ou medicamentos. Ex.: CVC, Cateter periférico, PAI etc.

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59
Q

SONDAS, DRENOS E CATETERES

  1. Sondas vesicais: Quais os 2 tipos e o objetivo de cada uma?
A
  1. -De demora (Foley): monitorizar a diurese em período de tempo ou drenagem da diurese em obstrução como HPB.
    #passagem: técnica asséptica, pela uretra ou cistostomia.

-De alívio: mais rígida indicada em pacientes sem micção espontânea ou com retenção urinária.
#passada com assepsia e antissepsia e retirada logo após.
ex.: bexigoma.

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60
Q

SONDAS, DRENOS E CATETERES

Sondas TGI:

  1. Nasogástrica/orogástrica:
    a) como escolhe o tamanho adequado?
    b) como é passada? qual posição do paciente?
    c) Qual indicação mais comum?
    d) cite outras indicações.
    e) no caso de íleo paralítico, quando pode tirar a SNG?
    f) se houver suspeita de fratura de base de crânio, qual passa?
A

a) Tamanho: epigástrio, passando por trás da orelha e vindo até a ponta do nariz.

b) Paciente sentado, introduzir pelo nariz após xilocaína local e pedir para o paciente realizar movimento de deglutição.
Após, aspirar conteúdo e observar saída de suco gástrico e/ou injetar ar e auscultar o estômago.

c) aspirar conteúdo gástrico em PO abdominal ou AAO de delgado ou estômago.
d) Introdução de alimentos ou medicamentos (mais comum na SNE).
e) transito restabelecido e seu débito baix (<400ml/24h).
f) orogástrica.

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61
Q

SONDAS, DRENOS E CATETERES

  1. SNE (nasoenteral):
    a) qual diferença para passagem em relação a SNG?
    b) Inicialmente fica em que local? como chega ao local desejado? e se houver fator que dificulte isso naturalmente?
    c) Qual principal indicação?
    d) o que é obrigatório após passagem?
A

a) semelhante, mas tem fio guia no interior para ajudar.
b) estômago -> chega ao duodeno por peristaltismo.
#ai faz por EDA.
c) alimentação e medicamentos.
d) RX simples de controle.

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62
Q

SONDAS, DRENOS E CATETERES

  1. Quais indicações mais comuns de sonda retal?
  2. O que é Sonda de Fouchet? Qual seu objetivo?
  3. Sonda de Sengstaken-Blakemore (balão)
    a) qual sua estrutura?
    b) indicação?
    c) qual tempo max que pode usar?
  4. Sonda de gastrostomia
    a) quando é usada?
    b) qual risco?
A
  1. clister ou Rx com contraste via retal.
  2. grande calibre, orogástrica ou retal e rígida.
    - Indicação: desobstrução esofágica, fecaloma alto, em Cx de sleeve para não deixar estenosar o estômago.
  3. a) sonda com 2 balões (esôfago e estômago)
    b) sg esofáfico sem sucesso de tratamento com EDA (varizes ou ulcera sangrante)
    c) 24-48hs pelo risco de isquemia.
  4. a) paciente não pode comer (estenose cáustica, idoso que não mastiga.
    b) necrose local
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63
Q

SONDAS, DRENOS E CATETERES

  1. Cateteres
    a) Quais os 2 tipos em relação ao tempo de permanência? Dê exs

b) qual a vantagem de longa permanência?

c) Explique o que são e qual objetivo de:
- Scalp
- CVC
- Intracath
- Schilley

A

a)
- Curta: sítio de punção na pele é o mesma de punção na veia.
exs. : scalp (borboleta), CVC, Intracath, Schilley

  • Longa: necessitam de tunelização de subcutâneo, sendo que o sítio de punção da veia é distante do da pele.
    exs: portocath, permicath, PICC

b) diminuir chance de infecção.

c)
- Scalp: coleta de exames e fazer medicações.
- CVC: cateter profundo com ext distal na Veia cava
- Intracath: similar ao VCV, mas é introduzido por dentro da própria agulha.
- Schilley: CVC calibroso, para hemodiálise.

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64
Q

SONDAS, DRENOS E CATETERES

  1. CVC:
    a) Indicações?
    b) CI? absolutas e relativas.
    c) complicações principais?
    d) quais locais mais comuns de introdução?
A
  1. a) DVA, nutrição parenteral, infusão de soluções hiperosmolares ou vasoconstritivas, impossibilidade de acesso venoso periférico.

b)
- Abso: TVP no sítio da punção, lesão de pele, infecção local.
- Relativa: coagulopatia, DPOC, Cx ou RT cervical, VM com pressão positiva.

c) PNTX, sangramentos, hematomas.

d)
- Jugular D
- Subclávia
- Femoral

65
Q

SONDAS, DRENOS E CATETERES

  1. Longa duração - explique o que é e o objetivo do:
    a) Portocath
    b) Permcath
    c) PICC
A

a) implantável no subcutâneo, para QT.
b) Semi-implantável (extremidade externa) para hemodiálise e Tx de M.O.
c) acesso periférico e inserção na veia cava, usado para medicações e nutrição parenteral.

66
Q

SONDAS, DRENOS E CATETERES

DRENOS:

  1. São classificados em relação a 3 aspectos. Quais são eles e dê as subdivisões:
A
  1. Material
    Laminar: drena por capilaridade, são finos e maleáveis.Tubular: meio calibre, menos flexível, mas permite maior V de Pressão e acomplamento de sistema de sucção. exs.: JP, Blake, Kehr, Portovac.Tubulo-laminar: tubulares com capilaridade, sendo mais rígidos e mais eficientes na drenagem.
  2. Tipo de drenagem:
    Passiva: não há sucção, drenagem por gradiente natural. Ex: Penrose, penrose japonês.
    Ativa: sistema fechado, termina em coletores acoplados a vácuo ou aspiração, que promovem gradientes de P.
    Ex.: JP, Blake, portovac.
  3. Funcionalidade:
    Terapêutico: coleções formadas ou com grande chance de formar (abscesso, hematoma, seromas)Sentinela/vigilância: visa dx de 2 complicações principais:
        1. Deiscência ou fístula
        2. Hemorragias
67
Q

SONDAS, DRENOS E CATETERES

Principais DRENOS:

  1. Penrose:
    a) geralmente usado em que casos?
    b) como é seu material, tipo de drenagem e funcionalidade?
  2. Penrose japonês:
    a) geralmente usado em que casos?
    b) como é seu material, tipo de drenagem e funcionalidade ?
    c) qual diferença de finalidade para penrose?
A
  1. a) coleções fluidas abdominais.

b)
- Material: laminar
- Tipo: passiva
- Funcionalidade: terapêutico ou vigilância.

  1. a) coleções fluidas abdominais.
    b) laminar, passivo
    c) melhor para secreção espessa.
68
Q

SONDAS, DRENOS E CATETERES

Principais DRENOS:

  1. JP (Jackson-Pratt):
    a) geralmente usado em que casos?
    b) como é seu material, tipo de drenagem e funcionalidade ?
  2. Blake:
    a) geralmente usado em que casos?
    b) como é seu material, tipo de drenagem e funcionalidade ?
A

a) drenagem terapêutica principalmente em subcutâneo: correção de hérnia por ex.
b) tubulo-laminar, ativo

  1. a) drenagem terapêutica principalmente em subcutâneo (semelhante ao JP).
    b) tubular fechado, ativo acoplado a coletor a vácuo.
69
Q

SONDAS, DRENOS E CATETERES

Principais DRENOS:

  1. Portovac:
    a) geralmente usado em que casos?
    b) como é seu material, tipo de drenagem e funcionalidade ?
  2. Kehr:
    a) geralmente usado em que casos?
    b) como é seu material, tipo de drenagem e funcionalidade ?
A
  1. a) Vigilância de seromas e descolamentos de subcutâneo e tireoidectomias.

b) tubular fechado, rigido, impermeável, drenagem ativa.

  1. a) próprio para vias biliares, principalmente colédoco.
    b) tubular, em formato de T, fechado, drenagem PASSIVA.
70
Q

SONDAS, DRENOS E CATETERES

Principais DRENOS:

  1. DTPH:
    a) qual tipo de dreno é?
    b) qual sua indicação?
A

a) pigtail

b) obstrução da via biliar alta (tumores, estenose, cálculos).

71
Q

SONDAS, DRENOS E CATETERES

Principais DRENOS:

  1. Dreno de tórax:
    a) qual sua estrutura?
    b) onde coloca?
    c) quais critérios para permitir retirada?
    d) como faz retirada?
A

a) Tubular, multiperfurado acoplado a sistema fechado em selo d`água.
b) 5o EIC linha axilar média ou anterior.
c) Não borbulhar nem a tosse, debito de 100-300ml/dia e expansão pulmonar total no RX.
d) Inspirar profundamente e prender respiração -> puxa o dreno de 1x -> tampa com gaze e cobre com esparadrapo -> mantém ocluido por 48hs.

72
Q

Cateteres:

  1. Diferencie um acesso por punção e um acesso por Dissecção, vantagens e desvantagens.
    a) cite indicações de dissecção.
A

1.
-Punção: possibilidade de reusar a veia, menor trauma tecidual, menor risco de infecção.

  • Dissecção: maior segurança, menor risco de hemorragia.
    a) Discrasias graves
73
Q

HERNIAS

  1. Como são classificadas de acordo com a localização?
    a) quais as mais comuns?
  2. Cite fatores:
    a) predisponentes
    b) desencadeantes
A
1. 
Epigástricas
Umbilicais
Inguinais
Femoral
Incisional
Lombares
Periestomias (paracolostômica)
ventrolaterais etc. 

a) Inguinal > umbilical > incisional > femoral

  1. a) Persistência do conduto peritônio-vaginal, doença do colágeno, fatores anatômicos, envelhecimento.

b) Aumento da P abdominal (DPOC, obstipação, HPB, tosse, ascite, gestação, tumores, obesidade etc).

74
Q

HERNIAS

  1. Quais as principais complicações de uma hérnia?
  2. Explique o que é uma hérnia:
    a) encarcerada
    b) habitada
    c) estrangulada. Quais sinais?
A

3.

  • encarceramento e estrangulamento
  • deformação estética
  • performance profissional, física e sexual.

4.
a) hernia irredutível de modo agudo, com dor local que pode levar a AAO.

b) hérnia se adere a parede intestinal por fibrose, formando um “encarceramento crônico”.

c) hernia encarcerada que sofreu isquemia e necrose.
#sinais: flogísticos, dor muito intensa.
75
Q

HERNIAS

Hérnias inguinais

  1. Epidemiologia:
    a) Qual tipo mais comum e em qual lado?
    b) mais comum em H ou M? e as femorais?
  2. Fatores predisponentes:
    a) congênitos?
    b) adquiridos?
  3. Quais fatores desencadeantes mais comuns?
A
  1. a) Indireta -> lado D
    b) H (9:1) nas inguinais e M nas femorais (4:1).
  2. a) persistência do conduto peritônio-vaginal, doenças genéticas (marfan, ehlers-Danlos).

b) fáscia transversalis, menor quantidade de fibras, tabagismo.
3. Aumento da P abdominal.

76
Q

HERNIAS

Hérnias inguinais e femorais

  1. Anatomia da região
    a) o que é o canal inguinal?
    b) quais os limites do canal inguinal por região?
    c) o que há no canal inguinal em H e em M?
    d) O que é o triângulo de Hasselbach? Relacionado com qual tipo de hérnia?
A

a) comunica cavidade abd com testículo entre os 2 aneis inguinais

b)
- Assoalho: fascia transversal
- Borda infeto-lateral: lig inguinal
- Borda superior: tendão conjunto (OI e OExterno)
- Teto/Anterior: aponeurose do O. externo

c)
- M: lig redondo
- H: Cordão espermatico (cremaster, canal deferente e seus vasos, nervos, arterias e vasos testiculares).

d) região limitada pelo lig inguinal, margem lat do reto abdominal e vasos epigástricos inferiores: principal região da hernia inguinal DIRETA.

77
Q

HERNIAS

Hérnias inguinais e femorais

  1. Anatomia da região
    d) o que forma o ligamento inguinal?
    e) Como são divididas as hérnias pela estrutura anatômica? Explique a relação com vasos epigástricos.

f) Explique a anatomia do local onde há a hérnia femoral.
- onde fica o lig inguinal nesse contexto?

A

lig inguinal fica acima (cranial)

d) espessamento infero-lateral da aponeurose do O. externo.

e)
-Diretas: destroi a parede abd direto por fraqueza.
#medial aos vasos epigástricos

-Indiretas: entra pelo anel inguinal profundo e sai pelo anel superficial. 
#lateral aos vasos epigástricos. 

f) Canal femoral
- Lateralmente: veia femoral
- Anterior: lig iliopúbico
- Posterior: lig pectíneo (Cooper)

78
Q

HERNIAS

Hérnias inguinais e femorais

  1. Qual tipo de hérnia inguinal é mais comum?
  2. Qual causa para hérnia indireta em:
    a) crianças?
    b) adultos?
  3. No EF, como diferencia Hérnia direta de indireta?
    a) conduta se não é conclusivo?
A
  1. Indireta
  2. a) persistência do conduto peritôniovaginal

b) dilatação do anel inguinal profundo.

  1. Dedo na meia distância entre tubérculo púbico e espinha ilíaca ântero-superior, onde detecta o anel inguinal profundo. Paciente faz valsalva e observa onde sente a hérnia.
    a) USG, TC.
79
Q

HERNIAS

Hérnias inguinais e femorais

  1. Explique a classificação de NYHUS para hérnias inguinais.
    a) qual dessas hérnias deve SEMPRE ser operada?
A
  1. Tipo I: indireta com anel profundo normal (crianças)
    Tipo II: indireta com anel profundo dilatado
    Tipo III: def da parede posterior
    IIIA: direta com fraqueza da musculatura e da fáscia
    IIIB: Mista - indireta + fraqueza da parede
    IIIC: femorais

Tipo IV: recidivante

a) femoral.

80
Q

HERNIAS

Hérnias inguinais e femorais

  1. Explique o que são as seguintes técnicas de correção:
    a) Anteriores. Dê exs e cite quais usam tela.
    b) Posteriores. Dê exs e cite quais usam tela.
    c) qual dessas técnicas é considerada padrão ouro para hernias inguinais não recidivadas? Explique um motivo importante e onde é feita a Cx.
A

a) pré-aponeuróticas.
-Exs:
Lichetenstein: usa tela
Outras (não usam): Bassini, Andrews, McVay, Shouldice.

b) Pré-peritoneais: TAPP, TEP, STOPPA -> colocam telas.
- TAPP/TEP: VLP
- STOPPA: aberta, com tela grande revestindo todo assoalho.

c) Linchetenstein: sem tensão - tela na pube, lig inguinal e tendão conjunto.

81
Q

HERNIAS

Hérnias inguinais e femorais

  1. Cite CI ao uso de telas.
A
    • Infecção
    • Contaminação
    • Crianças
82
Q

HERNIAS

Hérnias inguinais e femorais

  1. Tratamento:
    a) o que define a via de acesso? quando decide fazer diferente?
    b) Qual cirurgia mais indicada se hernia inguinal não recidivada e unilateral? Pode usar outra?
    c) Qual cx se não recidivante e BILATERAL?
A

pode usar pré-peritoneal (posterior), mas são mais caras e tem maior morbidade.

a) Presença de peritonite indica laparotomia. se não, inguiniotomia é o melhor.
b) Via anterior com prótese -> Lichtenstein + tela de polipropileno.

c) Via anterior (Lichtenstein) ou pré-peritoneal VLP (TAPP) ou aberta (Stoppa) -> todas com telas.

83
Q

HERNIAS

Hérnias inguinais e femorais

  1. Tratamento:
    d) Qual cx em hérnia femoral? se estrangulada pode fazer?
    e) Qual cx se hérnia recidivada?
    f) Em crianças, como corrige hérnia inguinal?
A

d)
-McVay: herniorrafia sem tela
-Plug femoral, com prótese no orifício herniário ou pré-peritoneais abertas/VLP (TAPP, TEP).
#pode fazer se estrangulada também.

e) via diferente da anterior-> mudar de anterior para posterior e vice-versa.
f) Sem tela.

84
Q

HERNIAS

Hérnias inguinais e femorais

  1. Portanto, cite qual cirurgia em:
    a) indireta sem dilatação do anel.
    b) indireta com dilatação do anel
    c) direta com defeito da parede
    d) inditera com defeito da parede
    e) femoral
    f) recidivada
A

11.

a) Lichtenstein, TAPP ou TEP
b) Lichtenstein, TAPP ou TEP
c) Lichtenstein, TAPP ou TEP
d) Lichtenstein, TAPP ou TEP
e) Plug femoral, TAPP ou TEP OU McVay
f) mudar técnica.

85
Q

HERNIAS

Hérnias inguinais e femorais

  1. Quais principais complicações da cirurgia?
  2. Se paciente tem hérnia inguinal sem abordagem prévia, não tem comorbidades e IMC normal, qual anestesia mais usada?
A
    • Infecção
    • seroma
    • Lesões nervosas: dor crônica
    • Orquite isquêmica
    • Lesão do deferente
    • hidrocele.
  1. Anestesia local.
86
Q

HERNIAS

Paciente masculino no 3PO de correção de hernia inguinal por tela desenvolve dor, febre e edema em testículo D. Qual principal HD e causa?

  1. qual acesso se hernia inguinal + femoral junto?
A

Orquite isquêmica por compressão plexo pampiniforme.

  1. VLP.
87
Q

HERNIAS

Hernia umbilical

  1. Qual sua causa em:
    a) crianças?
    b) adultos?
  2. Quais FR?
A
  1. a) falha no fechamento do forame umbilical.

b) adquirida, como pós VLP.
2. Aumento de P abdominal, enfraquecimento da linha mediana.

88
Q

HERNIAS

Hernia umbilical

  1. Qual pode ser a composição da hérnia?
  2. Qual classificação em relação a:
    a) diretas/indiretas?
    b) tamanho
A
    • mais comum: gordura
    • outros: omento, intestino.
  1. a)
    - Diretas: pelo forame umbilical
    - Indiretas: região periumbilical

b)
- peq: <2cm
- media: 2-4cm
- grande: >4cm

89
Q

HERNIAS

Hernia umbilical

  1. Cite Dx diferenciais.
A
  1. tumores, circulação colateral, cisto/neoplasia de uraco, corpo estranho, tumor de mary-joseph etc.
90
Q

HERNIAS

Hernia umbilical

  1. Conduta:
    a) quais indicações de operar em adultos?
    b) quais indicações de operar em crianças? até que idade costuma esperar?
    c) Como pode ser a correção da hérnia? Quais indicações para tela?
A

tela se: anel >2-4cm, obesidade, recidiva, tabagismo, tosse crônica, ascite, imunossupressão, doença do colágeno.

  1. a) Sintomáticas: maior que 1cm, dor, ulceração, encarceramento, estrangulamento.

b) geralmente espera até 4-5 anos.
-Opera se:
>5 anos
Hérnia >1,5-2cm,
Encarcerada ou estrangulada.

c) Rafia ou uso de tela.

91
Q

HERNIAS

Hernia umbilical

  1. Conduta:
    d) cite CI a cirurgia.

e) quais as principais complicações da cx?

A

d)
- Risco cirurgico muito elevado
- Obesos devem perder peso antes
- Cirroticos devem ter doença controlada antes da cx.

e)
- dor aguda
- seromas
- hematomas
- infecção
- deiscência
- recidiva

92
Q

HERNIAS

Hernia Incisional

  1. O que são?
    a) qual principal local?
  2. Quais FRs para seu desenvolvimento?
A
  1. Hérnias em sítios previamente incisados.
    a) maioria abdominais.
    • Infecção de sítio cirurgico
    • Obesidade
    • Tabagismo
    • Imunossupressão
    • Deiscência
    • Excesso de tensão no fechamento
    • Desnutrição
    • Doença do t conjuntivo
93
Q

HERNIAS

Hernia Incisional

  1. QC:
    a) geralmente se desenvolvem no PO recente ou tardio?
    b) é comum encarceramento e estrangulamento?
    c) cite uma manobra de EF para avaliação.
  2. Como faz Dx geralmente?
    a) qual exame se dúvida, paciente obeso etc?
A

a) recente.
b) não.
c) Valsalva pode aumentar a hérnia.

  1. clínico
    a) TC sem contraste ou USG.
94
Q

HERNIAS

Hernia Incisional

  1. Condutas:
    a) qual o principal tratamento?
    b) é necessário o uso de tela nessa correção? Por que?
    c) quais os locais possíveis para colocação da tela?
A

a) Cirurgia.
b) Sim, pois recorrência sem tela é de 50%.

c)
- Pré-aponeurótica
- Retromuscular
- Pré-peritoneal
- Intraperitoneal

95
Q

HERNIAS

Hernia Incisional

  1. Em quais pacientes pode-se pensar em tela profilática para hérnia incisional?
A
    • IMC elevado
    • correção de aneurisma de aorta abdominal
    • Cirurgia colorretal
    • FRs para hérnia incisional
96
Q

HERNIAS

Hernia Incisional gigante

  1. Como é definida ?
  2. Antes de realizar cirurgia, quais medidas importantes?
    a) cite CI a cirurgia atualmente.
A
  1. Conteúdo da hérnia é >25% da cavidade abdominal.
    • Perda de peso
      a) Idade avançada, Doenças crônicas importantes (ICC, DPOC, Ins renal).
97
Q

HERNIAS

Hernia Incisional gigante

  1. Qual o risco importante na correção dessa hérnia?
    a) cite medidas para diminuir esse risco no Pré-OP.
    b) cite medidas para diminuir esse risco no intra-op.
    c) cite medidas para diminuir esse risco no Pós-OP.
A
  1. Sd compartimental abdominal.
    a) Pneumoperitônio programado.

b)
- SVD (aferir P intra-abdominal durante o procedimento)
- Retirada de órgãos que possam diminuir volume (omento, histerectomia, colon D etc).

c)
- SNG
- SVD
- Sedaçnao

98
Q

HERNIAS

Epigástrica

  1. O que é?
    a) qual principal dx diferencial?
    b) como diferencia?
  2. Quais casuas?
A
  1. Saco herniário na linha alba acima do umbigo e abaixo do apêndice xifoide.
    a) diástase do reto abdominal.

b) na diástase há afastamento dos lados do reto abdominal.
- USG diferencia.

  1. Aumento da P intra-abdominal.
99
Q

HERNIAS

Epigástrica

  1. Qual tratamento? Geralmente usa tela?
    a) qual conduta se diástase de reto?
A
  1. Cirurgia, geralmente não precisa de tela.

a) reaproximação da linha alba com sutura de reforço.

100
Q

INFECÇOES DE PARTES MOLES

  1. A maioria das infecções é grave ou simples?
  2. Quais são os processos que predominam em infecções:
    a) leves
    b) graves
A
  1. Maioria é simples.
  2. a) infecções mais superficiais, flegmonosas ou supurativas.
    b) necrotizante em tecidos mais profundos (fáscia, músculos).
101
Q

INFECÇOES DE PARTES MOLES

  1. Quais são as principais infecções? Cite até qual camada acometem e qual processo. (9) Só LER
A
  1. -Impetigo: epiderme e derme -> flegmao e necrose
    -Erisipela: epiderme e derme -> flegmao e linfangite
    -Celulite: subcutâneo (hipoderme) -> flegmao
    -Abscesso: epiderme, derme e subcutâneo -> flegmao
    + pus
    -Foliculite: epiderme, derme e subcutâneo -> flegmao + pus
    -Ulcera -> epiderme, derme e subcutâneo -> flegmao + necrose
    -Fasciite necrotizante -> epiderme, derme, subcutâneo, fáscia e músculo -> flegmão e necrose
    -Miosite -> músculo direto -> flegmão com pus
    -Miosite necrotizante (gangrena gasosa): epiderme, derme, subcutâneo, fáscia e músculo -> flegmão e necrose
102
Q

INFECÇOES DE PARTES MOLES

  1. Quais os principais microorganismos causadores de:
    a) lesões de pele?
    b) lesões em região anal?
    c) PO de Cx infectada?
    d) Pé-DM (PROVA!!!!)?
    e) Cervicomediastinite (Angina de Ludwig)?
    f) Retroperitonite?

=> Associe cada um com ATB necessários geralmente.

A

a) S. aureus e S. pyogenes -> Cefalo de 1a geralmente, Clindamicina.

b-f) Polimicrobiana (G+, G-, Anaeróbios) -> Ceftriaxone/Cipro + Clinda/Metronidazol.

103
Q

INFECÇOES DE PARTES MOLES

  1. Quais as principais manifestações clínicas:
    a) locais?
    b) sistêmicas?
  2. Quais principais Dx diferenciais?
A

a) Sinais flogísticos, ulceras, bolhas, crepitação, necrose.
b) desde nada até febre, taquicardia, taquipneia, sinais de sepse.
7. Farmacodermias, picadas de insetos, seromas e hematomas, tromboses, vasculites.

104
Q

INFECÇOES DE PARTES MOLES

  1. Geralmente precisa de exames para Dx?
    a) quais exames pedidos se quiser?
  2. Explique o algoritmo de tratamento de infecção superficial (impetigo, celulite, erisipela)
    a) quanto tempo para reavaliar?
    b) qual ATB se internar?
A
  1. Não.
    a) HMG, PCR, RX, TC, USG.
  2. ATB apenas e acompanhamento clinico:
    #ATB VO - cefalexina, clindamicina Ambulatorial exceto se MEG, incapacidade de acompanhamento etc.
    -Remissão completa: interrompe tto
    -Melhora evidente: continua até remissão
    -Sem melhora ou com piora: Interna para ATB EV e avaliar Cx

a) 24-48hs
b) Ceftriaxone/Ciprofloxacino + Clindamicina/Metro

105
Q

INFECÇOES DE PARTES MOLES

  1. Conduta se pequeno abscesso local?
    a) quanto tempo para reavaliar?
    b) qual ATB se internar?
A
  1. Drenagem local + ATB VO (Cefalexina, Clindamicina etc)
    - Remissão completa: para tto
    - Melhora evidente: continua até remissão
    - Sem melhora ou com piora: Interna para ATB EV e avaliar Cx

a) 24-48hs
b) Ceftriaxone/Cipro + Clinda/Metro

106
Q

INFECÇOES DE PARTES MOLES

  1. Conduta se infecção com abscesso extenso e/ou necrose.
    a) Qual ATB?
A
  1. Internação SEMPRE
    ATB EV
    Exploração Cirúrgica se abscesso ou necrose
  • Remissão completa: para tto
  • Melhora evidente: continua até remissão
  • Sem melhora ou com piora: reoperação

a)
- Ceftriaxone/Cipro + Clinda/Metro
- Vanco + Clinda + Meropenem: se suspeita de microorganismos hospitalares

107
Q

INFECÇOES DE PARTES MOLES

  1. Sobre a cirurgia:
    a) quais objetivos?

b) precisa de exames antes da cx?
c) Qual método mais usado na cirurgia: Drenagem ampla ou ressecção ampla do tecido de viabilidade duvidosa? Explique por que.
d) Em paciente com infecção necrotizante perianal (Fournier), se evolução desfavorável e dificuldade de higiene local, qual pode ser a conduta? Explique o procedimento.

A

a) Dx da extensão, obter material para bacterioscopia e cultura, drenagem e desbridamento dos tecidos necróticos.
b) não

c) drenagem ampla -> pois só de abrir, drenar e deixar aberto para oxigenar pode haver revitalização do tecido. 
#faz desbridamento de região em que há certeza de necrose. 

d) Colostomia em alça no ângulo hepático -> para ficar longe da região infectada.

108
Q

MORDEDURA DE ANIMAIS

  1. Epidemiologia:
    a) maioria dos casos é grave ou leve?
    b) qual principal animal estatisticamente?
  2. Cite FR para risco de infecção em lesões por mordedura.
A

a) leve
b) cachorro

    • Retardo de atendimento inicial
    • > 50 anos
    • ferimento puntiforme e profundo
    • osteoarticular
    • imunossupressão
    • Ins venosa
109
Q

MORDEDURA DE ANIMAIS

  1. Qual principal agente de mordedura?
    a) cite outros.
  2. Quais sinais clínicos:
    a) locais
    b) sistêmicos
A
  1. Pasteurella
    a) S. aureus, streptococos, neisseria, anaerobios etc.
  2. Parecido com infecção de partes moles (acima).
110
Q

MORDEDURA DE ANIMAIS

  1. Na suspeita de infecção, quais exames importantes?
    a) quando deve ser pedida a cultura?
  2. Qual dx diferencial importante em caso com gatos e qual agente?
    a) qual QC dessa doença?
    b) como faz Dx?
A
    • imagem
    • HMG
    • Culturas da ferida: antes da manipulação e após descontaminação tópica
  1. Doença da arranhadura do gato -> Bartonella
    a) Linfadenite subaguda localizada
    b) testes sorologicos e AP.
111
Q

MORDEDURA DE ANIMAIS

  1. O que fazer em todas as lesões?
A
  1. Cuidados locais:
    - lavar com antisséptico
    - SF
    - desbridar se necessário
112
Q

MORDEDURA DE ANIMAIS

  1. Qual conduta em lesões puntiformes e profundas?
  2. Geralmente faz sutura primária da lesão?
    a) quando faz?
A
  1. Explorar e desbridar, deixando fechar por 2a intenção
  2. não
    a) se lesão recente, sem sinais de infecção, risco de sequela estética importante (face por ex.) .
113
Q

MORDEDURA DE ANIMAIS

  1. ATB:
    a) Quando há indicação?
    b) se quadro precoce e/ou sem sinais clínicos, como devide?
    c) quais ATB usados em:
    - Ambulatorial?
    - Internação?
A
  1. a) se sinais clínicos de infecção

b) ATB se:
- Imunossuprimido
- lesão profunda
- Cartilagem
- Articulação ou extremidades (mãos, pés)
- Proximidade com genitais

c)
- Amb: Clavulin, Clinda + Cipro, Clinda + Bactrim
- Internação: Clinda + cIPRO, Clinda + Ceftriaxone

114
Q

MORDEDURA DE ANIMAIS

  1. Além de pensar em infecções, quais outros 2 cuidados deve ter em relação as lesões?
A
  1. Profilaxia de tétano e raiva!!!!!
115
Q

MORDEDURA DE ANIMAIS

  1. Profilaxia de tétano: Explique a conduta de acordo com histórico vacinal e tipo de ferimento.
A
A) Ferimento limpo e superficial: nunca Ig
<3 doses: vacina sim
>= 3 doses
   Ultima<5 a: nada
   Ultima 5-10a: nada
   Ultima >10a: vacina

Resumindo: vacina se <3 doses ou ultima há mais de 10 anos

B) outros ferimentos:

<3 doses: Vacina + Ig

> =3 doses
Ultima<5 a: nada
Ultima 5-10a: vacina
Ultima >10a: vacina

116
Q

MORDEDURA DE ANIMAIS

  1. Profilaxia de raiva:
    a) defina os tipos de acidente.
    b) explique a conduta em cada tipo de acordo com suspeita ou não do animal com raiva.
A

a)
- leve: superficial, único, tronco e membros.

  • grave: cabeça, mão, dedos, pés, profundo, multiplo, extenso.
    b) Sempre que “Observa animal 10 dias”: se ficar bem, para, se morrer/sumir, completa vacina.
#Leve: 
   S/suspeita: observa

C/suspeita: começa vacina e observa animal

Raivoso: vacina completa

#Grave: 
   S/suspeita: vacina e observa

C/suspeita: Soro + vacina e observa

Raivoso: Soro + vacina completa

117
Q

QUESTOES

  1. Qual o problema do uso de superdosagem de anestésicos locais?
  2. Quais as principais causas de dor escrotal crônica?
A
  1. Neurotoxicidade e cardiotoxicidade: agitação, tremor, nervosismo, depressão do SNC, ins resp, reudção da excitabilidade elétrica do coração, alt de condução/força/contração miocárdica.
  2. Hidrocele e Varicocele.
118
Q

CANCER DE PELE

  1. Quais os tipos mais comuns?
  2. Cite exs de lesões pré-malignas.
A
  1. CBC (+ comum) e CEC -> melanoma bem menos.

2. Queratose actínica (CEC), leucoplasia oral, ceratoacantoma etc.

119
Q

CANCER DE PELE

  1. CBC
    a) quais areas mais comuns?
    b) FRs?
    c) como é a lesão?
    d) muita metástase?
    e) CD geralmente?
A

a) expostas ao sol: face, orelhas, pescoço, couro cabeludo, tronco.
b) exposição solar

c) Variável: Ulcerado, superficial, sólido, micronodular. 
#Principal: nodular -> bordas perláceas, translúcida, telengectasias, crescimento progressivo. 

d) não
e) Bx incisional -> excisão local com margem

120
Q

CANCER DE PELE

  1. CEC
    a) quais areas mais comuns?
    b) como é a lesão?
    c) muita metástase?
    d) CD geralmente?
A

a) fotoexpostas, labio inferior, pênis, locais de trauma, queimaduras ou cicatrizes.
b) placas ou nódulos com graus variáves de crostas, erosão e ulceração
c) mais chance de metástase, linfonodal principalmente

d)
-Cx com linfadenectomia (se acometido) + RT (se indicado)
ou
-Só RT se várias lesões em face, por ex.

121
Q

MELANOMAS

  1. Só acomete pele?
  2. Dentre as neoplasias de pele, qual a sua importância epidemiológica?
    a) e a mortalidade?
A
  1. Não, pode acometer retina, meninges, conduto auditivo, mucosas.
  2. 3-5% das neoplasias de pele.
    a) Maior taxa de mortalidade, representando 65-75% das mortes por neo de pele.
122
Q

MELANOMAS

  1. Cite os principais FRs.
    a) qual principal tipo de radiação ultravioleta?
A

3.

  • Exposição solar (UVB>UVA) principalmente na infância
  • Fenótipos de pele
  • HF ou HP
  • Fatores genéticos
  • Lesões pré malignas
  • Imunossupressão
123
Q

MELANOMAS

  1. Quais os principais sinais do QC que levam a suspeita.
    a) cite um método prático para investigar melanoma.
    b) quais são os locais mais comuns para lesão?
    c) Quais principais locais de metastase?
A
A-assimetria
B-bordas irregulares
C-cores > 2
D-diâmetro > 6mm
E-evolução rápida

a) comparar as pintas do paciente com a lesão suspeita.
b) Tronco e MMII.
c) Linfonodos, pulmones, figado, SNC, ossos e TGI.

124
Q

MELANOMAS

  1. Quais os principais subtipos?
    a) mais comum?
    b) mais graves?
  2. Quais os principais Dx diferenciais?
A
  1. Extensivo superficial, nodular, lentiginoso acral, lentigo maligno.

a) extensivo superficial: 70%
b) nodular, lentiginoso acral e lentigo maligno

  1. Nevos melanocíticos, queratose seborreica, dermatofibroma.
125
Q

MELANOMAS

  1. Como é feito o Dx?
  2. Na suspeita da lesão, qual conduta? Explique como é feito.

a) precisa de margens livres?
i) qual sentido se for em membros?

b) em que casos Bx pode ser incisional?
c) Conduta se Bx excisional inadequada para avaliação?
d) qual conduta se linfonodo na região que indica acometimento?

A
  1. AP.
  2. Bx excisional da lesão => sem margens ou margens pequenas (1-3mm), pois se confirmar fará uma nova abordagem.

a) nada muito extenso.
i) longitudinal

b) Duvida dx +: lesão muito extensa ou area nobre, que pode deixar cicatriz importante em caso de exame negativo.
c) repete Bx
d) PAAF ou TRU-CUT

126
Q

MELANOMAS

  1. Quais os aspectos analisados no estadiamento?
  2. O que ajuda a definir o prognóstico?
A

9.

  • EF: busca por outras lesões, linfonodos.
  • TC: tórax, abdome e pelve
  • DHL
  • RM de crânio: se sintomas neurológicos.
  • Biópsia: invasão, diferenciação.

10.

  • Metástases
  • Espessura do tumor (Breslow)
  • Ulceração
  • Indice mitótico
  • Tipo histológico, Clark
127
Q

MELANOMAS

  1. Após confirmação do Dx, como define a ampliação das margens cirurgicas?
A
  1. Indice de Breslow

Espessura (mm) => Margem(cm)

  • in situ => 0,5-1cm
  • 0,5-1mm => 1cm
  • 1-2mm => 1-2cm
  • > 2mm => 2cm
128
Q

MELANOMAS

  1. Quais as indicações de pesquisar linfonodo sentinela?
    a) como é feito esse procedimento?
    b) qual conduta ao identificar o linfonodo sentinela e o que faz dependendo do resultado?
    c) e se já tiver linfonodos comprometidos ao EF?
A
    • Breslow ≥0,8mm

-Breslow <0,8mm se indice mitótico >1mm2 ou ulceração

a)
Injeção de tecnécio na cicatriz ou lesão primária + Imagem

OU

Injeção de azul patente na cicatriz ou na lesão primária e faz

=> identifica 1o linfonodo da cadeia para avalia-lo.

b) Bx do linfonodo sentinela => Se +, retira e avalia se há comprometimento mesmo por AP -> se houver, linfadenectomia radical.

=> Se -, cessa ai a abordagem.

c) PAAF ou Core Bx ou Bx incisional/excisional => depois linfadenectomia

129
Q

MELANOMAS

  1. Quais são as medidas de tratamento adjuvante e quando faz?
    a) se tiver metástase, qual conduta?
  2. Após Cx, qual conduta é fundamental?
A
    • QT não é indicada
    • RT para metastases ósseas e cerebrais.

a) Cx do tumor primário + Adjuvância (RT, anticorpo monoclonal).
14. Acompanhamento com médico para busca de novas lesões, pois recorrência ocorre 90% dentro de 5 anos.

130
Q

O que é satelitose e microsatelitose?

A

Satelitose é tumor microscopicamente visível ate 2 cm da lesão. Microsatelisoe metástases microscópicas cutâneas e subcutâneas encontrado no exame histológico

131
Q

Questões

  1. Qual tipo de câncer de pele mais associado com lesões locais (queimaduras por ex.)?
  2. Qual indicação de pesquisar linfonodo sentinela?
  3. Se linfonodo sentinela +, fez linfadenectomia radical com poucos linfonodos acometidos, qual CD?
  4. Se paciente com metástase, cancela cirurgia do tumor primário?e ´
A
  1. CEC
  2. Breslow > 1mm ou 0,8-1mm com Ulceração ou índice mitótico >1mm2
  3. Acompanhamento Clinico (sem QT/RT).
  4. não
132
Q

SARCOMAS

  1. O que são?
  2. Quais são as origens possiveis?
A
  1. Neoplasias malignas de cels mesenquimais primitivas (mesoderme).
  2. Musculos, tendoes, tecidos fibrosos, gordura, vasos, nervos e tecidos ao redor de articulações.
133
Q

SARCOMAS

  1. Quais os principais locais de acometimento?
    a) dê exs (só ler)
  2. Quais os principais FRs?
    a) traumas prévios tem relação?
A
    • MMII, MMSS
    • Retroperitônio
    • Vísceras (leiomiossarcoma no útero, por ex).

a)
- Gordura: lipossarcoma
- Rabdomiossarcoma (origem em musculos nos membros).
- Sarcoma de Kaposi (origem em vasos)

    • RT, QT
    • linfedema crônico
    • exposição química
    • Algumas Sd: Li-Fraumeni e outras
      a) não.
134
Q

SARCOMAS

  1. Em membros:
    a) Como é o QC? Doi?
    b) Quais principais características da lesão que sugerem malignidade?

c) Como pode ser feito o Dx?
- PAAF é adequada?

A
a) abaulamento rápido, duro, aderido + Sistêmicos (astenia, emagrecimento, febre). 
#geralmente não tem dor

b) >5-10cm, crescimento rápido, lesões duras e aderido a planos profundos.

c) Bx:
-Incisional por agulha grossa (Core Bx) ou Múltiplos fragmentos em punção única
ou
-Excisional: <5cm e local de facil amplicação de margem.

-PAAF não é adequada.

135
Q

SARCOMAS

  1. Em membros:
    d) como é feito o estadiamento?
    e) principal local de metastase?
    f) Tratamento?
    g) qual conduta se não for possível ressecar tudo?
A

d)
- RM
- Difícil acometer linfonodo
- TC de tórax: pulmões

e) pulmões

f)
- Cx com margem segura se possível + QT/RT em casos específicos.

g) RT/QT adjuvante.

136
Q

SARCOMAS

Questões

  1. Qual conduta se:
    a) um sarcoma vier com margens positivas?

b) houver recividiva da lesão local?
c) houver recidiva da lesão, mas como metástase em pulmões? Explique.

A

a) Nova ressecção Cx
b) Nova ressecção Cx
c) Depende:
- Pode operar se: todas as lesões ressecáveis, sem lesões extra-pulmonares, sítio primário do tumor controlado, viabilidade pulmonar.

137
Q

SARCOMAS

  1. Em retroperitônio
    a) mais comum em qual faixa etária?
    b) como é o QC?
A

a) idosos

b) abaulamento em abdome, compressão de vísceras, Sd Consumptiva.

138
Q

SARCOMAS

  1. Em retroperitônio
    c) geralmente qual a origem?
    d) Como faz Dx? Precisa de Bx?
A

c) músculo Psoas
d) TC de abdome com massa com atenuação de gordura, que não invade, mas empurra vísceras.
- Não faz Bx

139
Q

SARCOMAS

  1. Em retroperitônio
    e) Estadiamento?
    f) Tto? RT neoadjuvante sempre faz?
    g) Há recorrência?
A

e) TC abdome (fígado) e tórax (pulmão).
f) Cx para exérese.

RT não é bem estabelecida.

g) Sim, alta taxa.

140
Q

Sd Compartimental Abd

  1. Introdução
    a) Qual a P abdominal normal e como mede-se?

b) Qual definição de Sd compartimental abdominal?
c) qual a diferença para hipertensão abdominal?
d) Como é a formula para calculo de pressão de perfusão abdominal e qual seu valor normal?

A
  1. a) 5-7mmHg -> Por sondagem: mede na expiração, posição supina.

b) P intrabdominal >20mmHg com disfunção orgânica
c) Hipertensão é P>12mmHg sem disfunção de órgãos.
d) PPA = PAM - PIA (pressão abdominal) => ao redor de 60mmHg

141
Q

Sd Compartimental Abd

  1. Quais são os graus de Hipertensão intra-abdominal?
A
2. 
    I 12-16mmHg
    II 16-20mmHg
    III 20-25mmHg
    IV >25mmHg
142
Q

Sd Compartimental Abd

  1. Quais os 2 grupos de causas? Cite exs.
A
    • Primária: doença ou ferimento abdominal ou pélvico, com trauma, Tx, aneurisma etc.

-Secundária: condições extrínsecas ao abdome/pelve, como sepse, extravasamento capilar, queimaduras

143
Q

Sd Compartimental Abd

  1. Cite grupos de pacientes com maior risco de desenvolver.
  2. Cite FRs.
A
4. 
Politraumas
Queimados
Tx de fígado
Compressão abd: ascite, edema de alça, hematoma de Retroperitônio
    • P torácica elevada
    • Cx abdominal com sutura apertada
    • Trauma
    • Queimaduras
    • IMC alto
    • AAO
    • Conteúdo abdominal: pneumoperitônio, hemoperitônio, volume em excesso
144
Q

Sd Compartimental Abd

  1. Quadro Clinico:
    a) sintomas abdominais?
    b) extra-abdominais?
A

a) Disfunção orgânica: TGI, redução função hepática

b)
- Menor retorno venoso por compressão do coração: edemas e TVP

  • Pulmão: atelectasia, edema, shunt
  • IRA
  • Aumento da PIC (menor retorno venoso)
145
Q

Sd Compartimental Abd

  1. Como pode medir a PIA?
A
  1. Sonda vesical e calcula pressão intravesical

PIA + P detrusor = P intravesical

146
Q

Sd Compartimental Abd

  1. Quais medidas no tratamento?
    a) e se medidas clinicas não funcionarem? (2)
    b) ao fazer abertura, como protege as vísceras?
A
  • Monitorizar a PIA
  • Otimizar perfusão sistêmica
  • Abaixar cabeceira (supina)
  • SNG ou retal
  • Drogas procinéticas
  • Diuréticos
  • Sedação/Analgesia
  • Específica para causa
  • Diálise s/n

a)
- Descompressão percutâneo por cateter se acúmulo de líquidos no abd

#Refratário: 
-Laparotomia descompressiva com peritoniostomia, pode tirar vísceras

b) Bolsa de Bogotá

147
Q

Intoxicação por anestésico Local

  1. Qual a fisiopatologia principal?
  2. QC ?
A
  1. Bloqueio dos canais de sódio
    • Zumbido
    • Gosto ruim na boca
    • Confusão mental
    • Convulsão
    • PCR
148
Q

Intoxicação por anestésico Local

  1. Cite FRs
A

Local de adm e velocidade.

    • Idade extremos
    • Gestante
    • Disfunção hepática
    • Ins renal
    • ICC
149
Q

Intoxicação por anestésico Local

  1. Quais condutas?
A

Antídoto: emulsão lipídica.

  • SE + MOVED + Via aérea
  • Chamar ajuda
  • DDH + leve trendelenburg
  • Interromper medicação
  • Tratar: hipóxia, convulsões e PCR
150
Q

Intoxicação por anestésico Local

  1. Qual dose de lidocaína é considerada tóxica?
  2. Cite um local do corpo em que não pode usar anestésico com vasoconstrictor.
A

5-7mg/kg

  1. extremidades: vascularização terminal, risco de necrose.
151
Q

Questões

  1. Abscesso Esplênico

a) Quais causas?
b) principais agentes?
c) Conduta?
d) quando opera?

A

a) Disseminação hematogênica de qualquer foco infeccioso:
- Endocardite
- Policitemia Vera, A.falciforme, leucemia
- Trauma esplênico

b) Cocos gram +: estrepto, estafilo, enterococos.

c) ATB +
-Drenagem percutânea
OU
-Esplenectomia

d) >5cm ou muito sintomático.

152
Q

Quais fatores relacionados com hematoma espontâneo do músculo reto abdominal?

A

Uso de anticoagulantes e tosse crônica (DPOC). É mais comum em mulheres.

153
Q

Anestesia - Informações importantes

  1. Quanto tempo deve dar de jejum para cada alimento?
A
    • 2h: líquidos claros
    • 4h: leite materno
    • 6h: todo o resto
  1. Coagulopatas
154
Q

Anestesia raquidiana

  1. Em que local é infundido o anestésico na raqui ?
  2. Cite 6 contraindicações de raqui.
  3. Qual a principal efeito colateral? Qual conduta?
A
  1. Espaço subaracnoide
2. Coagulopatia
Elevação da Pressão Intracraniana (PIC).
Infecção no sítio de punção.
Hipovolemia grave.
Sepse/bacteremia.
Anticoagulação terapêutica.
  1. Cefaleia pós-raqui. Hidratação e analgésicos.Pode ser feito o blood patch que é puncionar 15 ml de sangue venoso colhido de forma asseptica do membro superior.
155
Q

Videolaparoscopia

  1. Quais os efeitos do pneumoperitonio?
A
  1. a) Diminui
    - Retorno venoso
    - Circulação
    - Pré e pós carga
    - Débito urinário
    - Expansibilidade pulmonar e prejudica ventilação

b) Aumenta
- Pressão intracraniana
- Pressão venos central
- Pressão capilar pulmonar
- Resistência vascular sistêmica
- Trabalho cardíaco

156
Q

Videolaparoscopia

  1. Quais são as duas técnics mais usadas?
A
  1. Hasson ->. é aberta. O pneumoperitônio é feito após visualização com trocater (mais usada)

Veress -> Punção com a agulha às cegas e faz o pneumoperitônio.

157
Q

Videolaparoscopia

3. Quando não faz VLP no trauma ?

A
  1. Em TCE (aumenta PIC) e instabilidade hemodinâmica
158
Q

Anestesia local

  1. O efeito da anestesia local ocorre por quais efeitos?
  2. Quais as vantagens de administrar adrenalina junto ?1.
A
  1. Bloqueio nervoso químico, compressão dos nervos, distensão dos nervos e isquemia dos nervos produzida pelos vasoconstritores
  2. Vasoconstrição e diminuição do sangramento, reduzir a absorção sistêmica do anestésico, prolongar o efeito anestésico
159
Q

Anestesia epidural

  1. Qual o local de injeção do anestésico?
  2. Qual a vantagem em relação à raqui?
A
  1. Epidural

2. Pode ser infundida medicação de modo controlado, tendo seu efeito prolongado.