Abdome Agudo + Icterícia Obstrutiva Flashcards

Abdome agudo Apendicite aguda Diverticulite aguda Obstrução intestinal Abdome agudo perfurativo Abdome agudo vascular Sd compartimental abdominal HDA HDB Abscessos intrabdominais Emergencias anorretais Ictericia obstrutiva CCA Colangites Pancreatite aguda Infecções necrotizantes de partes moles Mordeduras de animais

1
Q

DOR ABDOMINAL

Para as estruturas embriológicas abaixo, cite órgãos envolvidos, vaso que irriga, local da inervação visceral e local da inervação parietal:

  1. Intestino anterior
  2. Intestino médio
  3. Intestino posterior
A
  1. -Orgaos: estomago, pancreas, VB e via biliar, figado -vaso: tronco celiaco -Visceral: epigastrio -Parietal: vesicula e Figado no HCD e pancreas no dorso.
  2. -Orgaos: delgado, colon ascendente e transverso -vaso: Mesenterica superior -visceral: mesogastro (periumbilical) -Parietal: apendice (FID)
  3. -Orgaos: colon descendente, reto, orgaos pelvicos -vaso: mesenterica inferior -visceral: hipogastro -parietal: diverticulite em FIE, genecologicas na pelve.
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2
Q

Explique o que são e dê exemplos de dor:

  1. Visceral 2. Parietal 3. Referida
A
  1. Visceral: dor pelo SNA, que é inespecífica e tem relação com a origem embriologica. Exs: apendicite tem dor inicial em mesogastro, diverticulite tem dor inicial em hipogastro e depois migram.
  2. Parietal: SNC (inerva só peritonio parietal), são dores bem localizadas e relacionadas com estrutura acometida. -Exs: CCA doi em HCD, pancreatite em dorso, Apendicite em FID, Diverticulite em FIE.
  3. Referida: dor que ocorre em local diferente do orgao acometido. -Ex: principalmente diafragma, que gera dor no ombro.
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3
Q

Cite o local de dor visceral inicial e o local de dor parietal tardia para os seguintes acometimentos:

  1. Pancreatite
  2. CCA
  3. Apendicite
  4. Diverticulite
  5. GECA
  6. Ulcera perfurada
A
  1. -Visceral: epigastro -parietal: dorso
  2. -Visceral: epigastro -parietal: HCD
  3. -Visceral: Mesogastro -parietal: FID
  4. -Visceral: Hipogastro -parietal: FIE
  5. -Visceral: epigastro e mesogastro -parietal: não localiza dor depois
  6. -Visceral: epigastro -parietal: dor difusa (peritonite)
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4
Q

Quais os 10 sinais de gravidade em dor abdominal?

A
  1. Febre 2. náuseas 3. vômitos 4. alteração de habito intestinal 5; sangramento intestinal 6. perda de peso 7. alteração do nível de consciência 8. idade avançada 9. ictericia 10. anorexia
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5
Q

ABDOME AGUDO

Quais os diagnosticos sindromicos de abdome agudo? Dê exs para cada um.

A
  1. Inflamatorio: apendicite, CCA, pancreatite, diverticulite, MIPA, abscessos, peritonites
  2. Obstrutivo: aderencias, hernia estrangulada, fecaloma, obstrução pilorica, calculo biliar (ileo biliar), volvo etc.
  3. Perfurativo: ulcera peptica, neoplasia GI perfurada, amebiase, febre tifoide, diverticulos no colon
  4. vascular: isquemia intestinal, trombose de mesenterica, torção de omento, infarto esplenico etc.
  5. hemorragico: ectopica rota, ruptura de baço, ruptura de aneurisma de aorta, cisto hemorragico, necrose tumoral, endometriose etc.
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6
Q

ABDOME AGUDO

Abdome agudo é = cirurgia? Explique

A

Não -> há varios casos com conduta conservadora, como volvo, brida, fecaloma, diverticulite etc.

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7
Q

ABDOME AGUDO

Cite situações que podem simular abdome agudo.

A

Dissecção de aorta nefrolitiase IAM de VD CAD Zoster Dengue, FA, leptospirose Falciforme LES Doenças pleuro-pulmonares GECA

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8
Q

ABDOME AGUDO

Qual a ordem de prevalência dos tipos de abdome agudo?

A

Inflamatório > obstrutivo > perfurativo > vascular > hemorragico

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9
Q

ABDOME AGUDO

Na avaliação de paciente com suspeita de Abdome agudo:

a. Quais as informações de anamnese importantes?
b. Dê as principais caracteristicas em relação ao tipo de dor, temporalidade e tempo que demora para o paciente buscar o serviço de urgencia em: 1. inflamatorio 2. obstrutivo 3. perfurativo 4. hemorragico 5. vascular

A

a. Como é a dor, sinais de alarme de dor abdominal, tabagismo, etilismo, uso de IBPs (ulcera peptica?)
b. 1. Inflamatório: dor insidiosa, progressiva, que demora para o paciente buscar atendimento. 2. dor em cólica, com tempo variavel 3. Dor subita, com difusao precoce da dor (peritonite) e tempo curto de procura do serviço de saude. 4. dor subita, difusa e tempo curto 5. dor súbita, progressiva ou anginosa (relação com alimentação) e tempo curto de procura do serviço de saúde.

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10
Q

ABDOME AGUDO

Quais os exames necessários na investigação:

A. Labs?

B. Imagem?

A

a. Lab.: HMG, amilase, lipase, Bilirrubinas, transaminases, canaliculares, eletrolitos, gasometria U1,
b. Imagem: Rx, TC, USG, EDA, Colonoscopia

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11
Q

AA INFLAMATÓRIO

  1. O que é?
  2. Descreve o quadro clínico, características da dor etc.
  3. Paciente procura PS em quanto tempo?
A
  1. afecções intra-abdominais que geram quadro de peritonite secundária a infecção ou inflamação.
  2. -Dor: insidiosa que geralmente começa difusa e depois localiza, é progressiva e intensa -DB+ com defesa, pode ser localizada ou difusa -Pode ter sinais de infecção/sepse.
  3. geralmente demora para procurar atendimento.
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12
Q

AA INFLAMATÓRIO

  1. Na investigação, quais exames necessários sempre e o que se espera de resultados gerais?
  2. quais as principais etiologias?
A
  1. HMG com leucocitose e PCR elevado. -outros exames dependem das HDs.
  2. Apendicite CCA Pancreatite aguda Diverticulite MIPA (Na GO) Abscessos intra-abdominais Peritonites primárias e secundárias
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13
Q

AA INFLAMATÓRIO Qual a conduta para cada afecção abaixo? Dê situações em que é feita conduta de exceção: a. Apendicite b. Colecistite c. Diverticulite

A

a. Apendicectomia VLP => se abscessos organizados ou bloqueados, ponderar drenagem e apendicectomia de intervalo. =>Laparotomia se peritonite difusa com distensao abdominal ou instabilidade hemodinamica. b. Colecistectomia VLP => se instabilidade hemodinamica e insuficiencia de multiplos orgaos, ponderar colecistostomia guiada por USG. c. Classificação de Hinchey I - ATB II- Drenagem percutânea + ATB III e IV: Colectomia Hartmann

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14
Q

AA INFLAMATORIO Apendagite: 1. O que é? 2. É grave? 3. Precisa de cirurgia geralmente? Qual tratamento? 4. Quando opera?

A
  1. Infarto isquêmico de um apêndice epiploico causado pela torção ou trombose espontânea da sua veia de drenagem central. 2. é benigna e auto-limitada 3. Não, geralmente tratamento é conservador, com AINEs e se necessário opioides. 4. não melhora com tto conservador ou piora dos sintomas ou complicações (abscesso, obstrução intestinal etc).
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15
Q

AA INFLAMATORIO 1. Tirando as causas Ginecológicas, quais as 2 principais causas cirurgias abdominais nas gestantes?

A
  1. Apendicite (1) e CCA (2).
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16
Q

APENDICITE AGUDA 1. O que é? 2. Mais comum em qual faixa etária? Incomum quando?

A
  1. Processo inflamatorio do apendice. 2. Mais comum entre 10-30 anos, sendo incomum em <5 anos e >50 anos.
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17
Q

APENDICITE AGUDA 1. Quais as fisiopatologias possiveis? 2. Quais bacteria mais associadas a complicação/evolução do quadro?

A
  1. -Fecalito: maior parte dos casos. -Tecidos linfoides -Calculos -Parasitas 2. E.coli (Gram -) e bacterioides fragilis (anaerobio).
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18
Q

APENDICITE AGUDA Quais posições possíveis do apêndice? quais as mais comuns?

A

Retrocecal 63% Pelvico 33% subcecal pos ileal pre ileal

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19
Q

APENDICITE AGUDA Quadro clinico: 1. Qual o principal sintoma? Como é sua evolução? 2. Cite outros sintomas associados. 3. Sintomas sempre são típicos?

A
  1. Dor -> começa como dor em mesogastro (periumbilical) e que migra para FID após alguns dias => fica bem localizada e com peritonite local 2. náuseas, vômitos, febre leve, anorexia. 3. Não.
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20
Q

APENDICITE AGUDA Exame físico: 1. Descreva o exame abdominal típico 2. Quais principais sinais sugestivos? Esses sinais são específicos ou sensíveis?

A
  1. -ausculta diminuída ou ausência de RHA -Percussão dolorosa -Dor a palpação do ponto de McBurney, DB+ com defesa 2. Sinais propedeuticos: -Blumberg: DB+ após palpação da FID no ponto de McBurney -Rosving: palpação de FIE gera dor em FID. -Psoas: dor na flexão ativa da coxa D contra uma resistência ou dor na extensão passiva desta. Sinais são ESPECIFICOS.
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21
Q

APENDICITE AGUDA

Em quais situações pode ter quadro atípico de apendicite?

A

Imunossuprimidos, DM, LES, Gestantes, idosos etc.

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22
Q

APENDICITE AGUDA

Diagnostico:

  1. Como é em geral? Se for assim, qual conduta inicial?
  2. Qual método clínico usado para avaliar probabilidade de ser apendicite? Explique.
    a) melhor pra excluir ou confirmar?
A
  1. CLINICO => se suspeita clinica muito alta, interna, jejum e hidratação EV para avaliação.
  2. Escala de Alvarado (0-10) - critérios: Sintomas Dor migra para FID - 1 pto Nauseas e vomitos - 1 pto Anorexia - 1 pto Sinais Defesa na FID - 2 pto DB dolorsa em FID - 1 pto Febre > 37,2oC - 1 pto Achados Labs Leucocitose - 2 pto Desvio para E - 1 pto Valores finais: - < 4 chance baixa - 5-6 provável - >=7 muito provável a. Excluir.
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23
Q

APENDICITE AGUDA

  1. Quando há indicação de exames complementares?
    a. Quais são eles e quando cada um?
    b. quais achados de cada exame?
  2. qual padrao ouro?
  3. Em uma gestante, quais exames pode pedir?
A

Labs: HMG e PCR sempre => outros exames dependem da situação -> U1, B-HCG

Imagem: hoje em dia faz quase sempre, mas na teoria faz principalmente se dúvida Dx

1) USG: principalmente em IMC<30, crianças, mulheres em fase reprodutiva -achados: - Aumento do apêndice, - Sinal em alvo, - Apêndice nao compressivel - Liquido pericecal.
2) TC CONTRASTE: quando USG não conclusivel ou IMC>30
- Achados: aumento da espessura do apêndice, borramento da gordura periapendicular, adenopatia regional, pode mostrar fecalito
- Mostra complicações
4. Padrao - ouro: TC COM CONTRASTE
5. USG -> RM (se USG inconclusivo).

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24
Q

APENDICITE AGUDA

  1. Em uma apendicite aguda não complicada, qual o tratamento padrão ouro?
    a. Quais os tipos possíveis e qual o melhor? Por que?
  2. Quanto tempo tem para operar se nao for complicada?
A
  1. Apendicectomia VLP ou por laparotomia (incisão de McBurney). a. Melhor: LAPAROSCOPIA!!! -Explicação: melhor observação da cavidade, menos complicações pós-op, cicatriz melhor etc.
  2. Até 24-48hs
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25
Q

APENDICITE AGUDA

Apendicite não complicada:

  1. Antes de operar, qual conduta inicial?
  2. Qual ATB dá e qual indicação?
  3. Quais as vantagens de fazer ATB no pós op?
A
  1. . Internação = jejum + Soro de manutenção + Sintomáticos + ATB
  2. -ATB nao complicada: Cefazolina ou cefalotina -ATB complicada: Ceftriaxone + Metronidazol
  3. Reduz infecções de ferida e formação de abscessos intracavitários.
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26
Q

APENDICITE AGUDA 1. Quais as complicações possíveis? 2. Quanto tempo demora geralmente? 3. Qual melhor exame para avaliar complicações?

A
  1. Necrose, abscesso, perfuração.
  2. Perfuração: normalmente a partir de 24hs.

Abscesso: demora mais tempo, pode ser de psoas.

  1. TC com contraste.
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27
Q

APENDICITE AGUDA Apendicite complicada: 1. Cite um QC típico. 2. Se paciente chega com complicação no P.S. , o que define se opera na hora ou não.

A
  1. Massa palpável em FID com história arrastada.
  2. Estabilidade hemodinâmica/choque séptico:
    - instável: cirurgia na hora (ABERTA)
    - Estável: pode ser conservador
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28
Q

APENDICITE AGUDA Apendicite complicada: 3. Paciente estável, explique o fluxograma. 4. Qual exame faz após conduta inicial e por que?

A
  1. TC com contraste EV e VO: -Coleção >4cm: drenagem percutânea + ATB -Coleção < 4cm: ATB apenas Reavalia: -Se não melhora = cirurgia -Melhora = ATB, cirurgia de controle após
  2. Colonoscopia em 2-4 semanas pelo risco de ser neoplasia.
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29
Q

APENDICITE AGUDA 1. Se tratou clinicamente a paciente apresentou melhora clínica total, ainda precisa operar? Por que ?

A
  1. Sim, pelo risco de recorrência em há chance de neoplasia.
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30
Q

APENDICITE AGUDA Gestantes:

  1. Qual principal exame Dx? E se não confirmar/excluir?
  2. Qual melhor trimestre para operar?
  3. Pode fazer VLP (pneumoperitônio?
A
  1. USG -> RM.
  2. 2o
  3. Pode.
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31
Q

APENDICITE AGUDA

  1. Paciente com Dx de apendicite e peritonite difusa, quais vias cirurgias podem ser usadas? Qual não pode?
  2. Se AP de apendicectomia vier neoplasia, quais os 2 principais tipos e qual o mais comum?
    a) qual conduta para cada tipo de neoplasia?
A
  1. Podem: VLP, laparotomia longitudinal Não pode: Mcburney (pouca visualização da cavidade).

2.

  • Tumor neuroendócrino (carcinoide): 80-88% dos casos
  • Adenocarcinoma
    a) Adeno: hemicolectomia D sempre

Neuroendócrino: hemicolectomia D se >2cm

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32
Q

DOENÇA DIVERTICULAR 1. O que são divertículos? Defina: 2. Diverticulose. 3. Doença diverticular dos cólons 4. Diverticulite

A
  1. Saculações que surgem nos orifícios onde arteríolas penetram na parede muscular. 2. Formações diverticulares no cólon, sem relação com sintomas. 3. Diverticulose clinicamente significativa e sintomático devido a sangramento ou não complicada sintomática (dor sem colite ou diverticulite). 4. Inflamação/infecção de um divertículo.
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33
Q

DOENÇA DIVERTICULAR 1. Qual o local mais comum de divertículos? 2. Por que são chamados de falsos divertículos?

A
  1. Cólon descendente e sigmoide. 2. Porque não tem todas as camadas da parede (não tem a muscular.
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34
Q

DOENÇA DIVERTICULAR Epidemiologia: 1. Divertículos são mais comuns em qual faixa etária? 2. Cite FRs.

A
  1. adultos mais velhos, sendo a maior parte dos casos acima de 60 anos. 2. Obesidade, sedentarismoDieta pobre em fibras, rica em CHO e obstipante
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35
Q

DOENÇA DIVERTICULAR Divertículos: 1. Como é o QC não complicado? 2. Como faz Dx geralmente? 3. Cite diferenciais.

A
  1. Assintomático geralmente, podendo ter dor em Fossa ilíaca, intermitente, sem febre. 2. Colonoscopia ou enema opaco realizado por outro motivo e que observa. 3. SII, Colites, CCR, doenças GO (Endometriose, MIPA, Afecções ovarianas).
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36
Q

DOENÇA DIVERTICULAR 1. Quais são as principais complicações dos divertículos?

A
  1. Sangramento diverticular (HDB) e diverticulite.
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37
Q

DOENÇA DIVERTICULAR

Sangramento diverticular:

  1. Como é a taxa de recorrência?
  2. QC?
    a) tem relação com diverticulite?
A
  1. Muito maior do que a chance de sangrar pela 1a vez.
  2. hemorragia retal maciça e indolor, geralmente sem repercussões clínicas e auto-limitada.
    a) NAO!
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38
Q

DOENÇA DIVERTICULAR Sangramento diverticular: 3. Ao chegar no P.S. com HDB, quais as condutas principais ? (Só citar). 4. Qual exame realizado que fecha dx e pode conter o sangramento ativo? Quando pode fazer esse exame?

A
  1. -Estabilizar paciente: MOVE, Medidas para choque. -Colonoscopia se estável -Arteriografia ou cirurgia se instável 4. Colonoscopia => somente se paciente ESTAVEL.
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39
Q

DOENÇA DIVERTICULAR Sangramento diverticular: 5. Quais medidas na Colonoscopia podem conter o sangramento ativo? a. Quando não pode fazer Colonoscopia? 6. Quando faz arteriografia?

A
  1. injeção de adrenalina, eletrocauterização etc. a. paciente instável. 6. Duas situações: 1) Colonoscopia não resolve 2) Paciente INSTAVEL
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40
Q

DOENÇA DIVERTICULAR Sangramento diverticular: 7. Na arteriografia, como interrompe o sangramento? 8. Se arteriografia não resolve, qual conduta? 9. Cite Dx diferenciais.

A
  1. Embolização. 8. Cirurgia. 9. CCR, Colite (DII), Hemorroida, HDA.
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41
Q

DIVERTICULITE 1. Epidemiologia: Como é a incidência em homens e mulheres de acordo com a idade? 2. Qual a causa base da diverticulite?

A
  1. <50 anos: mais comum em homens 50-70: pouco mais comum em mulheres >70 anos: mais comum em mulheres 2. Micro ou macroperfuração do divertículo devido a inflamação e necrose da parede.
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42
Q

DIVERTICULITE 3. Como é o QC? 4. Cite os principais achados de EF?

A
  1. Dor que começa em hipogástrio e migra para FIE, náuseas, vômitos, alteração do hábito intestinal. obs.: pode ter sintomas TGU pelo risco de fistulização. 4. Irritação peritoneal, distensão.
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43
Q

DIVERTICULITE 5. Quais exames solicitados na suspeita de diverticulite?Qual exame padrão ouro? 6. Qual exame NAO PODE SER REALIZADO nesse momento?

A
  1. -Labs: inespecífico => leucocitose ou normal, amilase e lipase podem aumentar -Imagem: TC com triplo contraste (venoso, oral e retal): padrão ouro ou USG de alta resolução (mais raro de ter).
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44
Q

DIVERTICULITE 7. Quais achados de TC que indicam Diverticulite? 8. Além do Dx de diverticulite, qual outra função da TC? 9. Quando é permitido fazer Colonoscopia? Tem qual objetivo?

A
  1. Espessamento da parede intestinal, aumento da densidade pericólica pela inflamação, achado de divertículos crônicos. 8. Classificação de Hinchey. 9. Após 6 semanas, para excluir CCR.
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45
Q

DIVERTICULITE

  1. Como é dividida a diverticulite.
  2. Explique a classificação de Hinchey.
    a) em que momento geralmente diferencia entre Hinchey III e IV?
A
  1. Complicada e não complicada.
  2. Complicada é dividida na classificação de Hinchey:

I - Abscesso pericólico pequeno

II - Abscesso grande, na pelve ou retroperitônio

III - Peritonite purulenta pela ruptura do abscesso

IV - Peritonite fecal generalizada por perfuração.

a) No intra-operatório.

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46
Q

DIVERTICULITE 12. Quais as indicações de internação na diverticulite?

A
  1. TC que mostra diverticulite complicada ou diverticulite não complicada com: Imunossupressão, febre>39, leucocitose importante, dor muito intensa e refratária, idade avançada, comorbidades, intolerância a ingesta oral ou falha tto ambulatorial.
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47
Q

DIVERTICULITE 13. Qual o tratamento ambulatorial da diverticulite? a. Quando pode tratar ambulatorial? b. Quando há indicação de nova TC?

A
  1. -Dieta limitada na fase aguda: pobre em fibras. -ATB 7-10 dias: Ciprofloxacino + Metronidazol A. Não complicada sem comorbidades, com suporte social, sem dificuldade para tomar ATB. B.Se após 2-3 dias não melhora.
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48
Q

DIVERTICULITE

  1. No HCFMUSP, Quais as condutas principais para cada classificação de Hinchey?

A) Qual conduta diferente do Hinchey III e quando?

B) Qual o tempo mínimo para reconstrução do trânsito após cirurgia de Hartmann?

A

Hinchey I: jejum + hidratação + ATB (Cipro + metro)

Hinchey II: jejum + hidratação + ATB (Cipro + metro) + drenagem

Hinchey III: Hartmann por laparotomia.

Hinchey IV: Hartmann por laparotomia

A) Casos com pouca contaminação: ressecção com anastomose primária VLP.

B) 3 MESES.

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49
Q

DIVERTICULITE

  1. COLONOSCOPIA:
    a) faz na urgência? Por que?
    b) Quando faz?
A

a) não, risco de perfuração
b) após 6 semanas para avaliar outras causas de sangramento, como neoplasias.

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50
Q

DIVERTICULITE

  1. Após resolução da diverticulite, quais indicações de fazer tratamento cirúrgico eletivo?
A

Fístula

Diverticulite crônica

Diverticulite complicada

Episódios de repetição

Imunossupressão

Sangramentos de repetição

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51
Q

Questões:

  1. Em quadro de diverticulite, qual HD se paciente tiver pneumatúria, fecalúria, ar na bexiga? Nesse caso:
    a) qual CD inicial?
    b) qual CD após?
  2. No sangramento por divertículos, quando faz colonoscopia geralmente acha sangramento?
A
  1. Fístula colovesical
    a) ATB de amplo espectro
    b) programar Colono e Cx
  2. Geralmente não, porque sangramento é auto-limitado.
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52
Q

QUESTOES

Como se diferencia uma diverticulite de uma apendagite pelo laudo da TC?

A
  • Apendagite: inflamação na borda externa do cólon (contra-mesenterial)
  • Diverticulite: borda mesenterial.
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53
Q

PANCREATITE AGUDA

  1. O que é?
  2. Qual a principal causa disparada? Cite outras.

A) Cite uma causa iatrogênica.

A
  1. Inflamação aguda do parênquima pancreática com graus variados.
  2. Biliar (litíase). -Outras: alcool, hipertrigliceridemia, trauma, hipercalcemia, cirurgias etc.

A) Pós CPRE.

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54
Q

PANCREATITE AGUDA 3. Resuma a fisiopatologia da causa biliar. a) Cálculo normalmente é encontrado no exame? 4. Quais são os tipos de acometimento do pâncreas?

A
  1. Cálculo migra e impacta transitoriamente no ducto pancreático, levando a inflamação do pâncreas. a) Não, é transitório. 4. I) Edematosa ou intersticial II) Necrotizante
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55
Q

PANCREATITE AGUDA Apresentação: 5. Descreva o QC típico. 6. Quais sinais de EF podem ser encontrados?

A
  1. Dor súbita em Hipocôndrio D, forte, em faixa e que irradia para o dorso. -Outros: náuseas, vômitos, anorexia, icterícia pode ter.
  2. -Peritonite, abdome em tábua. -Sinal de Cullen: hematoma periumbilical -ileo metabólico. Sinal de Grey-Turner - equimose em flanco (Sinal de gravidade)
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56
Q

PANCREATITE AGUDA Diagnóstico:

  1. Quais os critérios Dx?

8.

a) Enzimas sempre estão alteradas?
b) TC é sempre necessária no começo? explique.
9. Aumento do PCR maior que 3x é sinal de que?

A
  1. 2 de 3: -QC típico -Amilase ou lipase 3x -TC compatível: edema, borramento peripancreática, líquido peripancreático.

8)

a) Não. Amilase sobe em até 12hs mas cai rápido, portanto se paciente vier depois, pode já estar normal. Lipase demora a subir e fica alta mais dias.
b) Não. Se fecha Dx com clínica + enzimas, não pede TC. Não muda conduta. Melhor uso é avaliar complicações após alguns dias.
9) Necrose

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57
Q

PANCREATITE AGUDA

  1. Quais são os escores preditores de gravidade? O que cada um usa?
  2. Qual escore que realmente define gravidade na prática? Quais os critérios e quando é Grave?
A

1.

  • Ranson: clínico + lab >=3 é preditor
  • Apache II: Clínico + lab >=8 é preditor
  • Baltazar: TC
    2. Marshall.
  • Critérios:
    1) Resp: PF<300
    2) Rim: Cr>1,9
    3) CV: PAS<90
  • Grave = 2 sistemas alterados (disfunção orgânica)
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58
Q

PANCREATITE AGUDA 11. Cite quais são as principais complicações locais e como são vistas na TC? (4) a) Quando a complicação é considerada infectada? b) Por definição, qual tempo mínimo para formação de um Pseudocisto?

A

11.

  • Coleção peripancrática: líquido não delimitado, fluido, sem febris.
  • Trombose de veia esplênica
  • Pseudocisto: delimitado, parede espessa, é tardio (4 semanas geralmente).
  • Necrose: hipotensão, agudo, não tem cápsula bem delimitada.

A) NECROSE INFECTADA: Gás ou piora aguda do quadro.

b) 4 semanas
obs. : imagem abaixo de necrose não infectada.

59
Q

PANCREATITE AGUDA

  1. O que é considerada uma complicação sistêmica da Pancreatite Aguda?
  2. Defina o que é:
    a) Pancreatite leve
    b) Pancreatite moderada
    c) Pancreatite grave.
  3. Essa classificação é fixa?
A
  1. Exacerbação de comorbidade.

13.

a) Sem complicações e sem disfunção orgânica.
b) Complicações locais e disfunção orgânica <48hs.
c) Disfunção orgânica >=48hs.
14. Não, paciente pode mudar de acordo com evolução.

60
Q

PANCREATITE AGUDA Tratamento: 15. Onde paciente faz o tratamento? 16. Quando é indicado paciente ir para UTI?

A
  1. Internado, mesmo quadro leve. 16. -Disfunção orgânica -Complicações sistêmicas -Preditores de gravidade: PCR>150 após 48hs.
61
Q

PANCREATITE AGUDA (P.A.) Tratamento: 17. Após resolução da P.A. o que é importante fazer se causa biliar? a) qual procedimento deve ser feito junto? b) de acordo com grau da P.A. , quando faz esse procedimento

A
  1. Colecistectomia VLP a) Colangiografia intraoperatória (ver se tem cálculo no colédoco). b) -Leve: mesma internação -Grave: aguarda melhor recuperação do doente.
62
Q

PANCREATITE AGUDA Tratamento: 18. Quando há indicação de fazer ATB? Faz profilático? a) quais são os ATBs realizados?

A
  1. Apenas se infecção confirmada, não faz sem confirmação ou profilaxia. a) Ceftriaxone/cipro + metronidazol.
63
Q

PANCREATITE AGUDA Tratamento: 19. Quais as medidas principais na pancreatite leve? a) é necessário pedir enzimas para acompanhar quadro?

A
  1. -Jejum: muito importante -Hidratação -Analgesia -Anti-heméticos -DHE -Suporte Nutricional por Sonda Nasoenteral (pós ângulo de Treitz) a) Não.
64
Q

PANCREATITE AGUDA Tratamento: 20. Pancreatite grave: a) Como são divididos os pacientes com P.A grave? b) Como é o tratamento dos 2 primeiros grupos?

A

a) -Sem necrose -Com necrose s/ infecção -Com necrose c/infecção b) Sintomáticos, semelhante aos quadros leve/moderado.

65
Q

PANCREATITE AGUDA Tratamento: 21. Pancreatite grave com infecção: a) Quais critérios para diagnosticar infecção? b) Quanto tempo de evolução da doença para ter infecção? c) quão grave é a infecção? d) Como se chama o método de abordagem desses pacientes.

A

a) TC mostrando necrose com gás = patognomônico OU Piora clínica sem outro foco b) 7-14 dias => se piora clínica com 3 dias, por exemplo, não pensa-se tanto em infecção. c) Muito grave => 50% de mortalidade. d) STEP UP APPROACH

66
Q

PANCREATITE AGUDA

Tratamento:

  1. Pancreatite grave com infecção:
    a) Quais são as etapas do STEP UP approach?
    b) no HCFMUSP, o que costuma-se fazer diferente em alguns casos?
    c) Quando decide-se fazer cirurgia?
A

a)

  1. ATB + Drenagem percutânea ou só ATB com drenagem na 2a etapa.
  2. Desbridamento minimamente invasivo
  3. Necrosectomia convencional
  4. Drenegem cirúrgica (muito mórbido)
    b) Em muitos casos começa apenas com ATB.
    c) Ultimo recurso, em casos graves sem resposta ao tratamento.
67
Q

PANCREATITE AGUDA Tratamento:

  1. Pancreatite grave com infecção: a) Quais ATBs feitos? b) Qual dreno usado na primeira etapa? Se não funcionar faz o que?
A

a) Ceftriaxone/Cipro/Levo + Metronidazol OU Meropenem b) Pigtail => pode trocar por dreno maior.

68
Q

PANCREATITE AGUDA 24. Na evolução, quais momentos há indicação de fazer TC?

A
  1. 1) Dúvida Dx 2) Pesquisa de complicação 5-7 dias após 3) evolução sem melhora clínica
69
Q

PANCREATITE AGUDA

  1. Quais indicação cirúrgicas de um pseudocisto?
    a) como é a imagem de um pseudocisto?
    b) aparece, por definição, após quando tempo?
  2. Quando decide fazer Anticoagulação na Trombose de Veia esplênica?
    a) pode fazer anticoagulação mesmo se for necro-hemorrágica?
A

25.

  • Compressão de estruturas adjacentes -Expansão progressiva -Infecçao (acima).
    a) imagem abaixo
    b) 4 semanas
    26. Quando trombo progride para Veia mesentérica superior ou veia porta.
    a) sim.
70
Q

PA - QUESTOES

  1. Qual a melhor forma de evitar infecção de necrose?
    a) qual modo de fazer isso?
  2. Quais abordagens possíveis para pseudocisto?
    a) quando pensa-se em fazer?
    b) quando faz cada uma?
A

Drenagem percutânea

  1. dieta precoce
    a) pode ser VO, SNG, SNE, dependendo da aceitação do paciente.

2.

a) sintomatico ou + de 6 semanas com vomitos
b) sempre Drenagem, exceto se cisto atras de órgão nobre.

71
Q

ICTERICIA OBSTRUTIVA 1. O que é? 2. Quais as principais causas? 3. Cite diferenciais importantes a serem pensados no P.S.

A
  1. Icterícia que ocorre por dificuldade do escoamento da bile para o duodeno. 2. -Coledocolitías -Estenoses benignas -Neoplasias. 3. -Causas hepáticas: infecções, alcool/drogas, imunes, neoplasias, metabólicas (Wilson). -Sd ictérica-hemorrágica febril: FA, Leptospirose, malária (falciparum), febre hemorrágica da dengue.
72
Q

ICTERICIA OBSTRUTIVA 4. No P.S. quais informações são fundamentais na investigação? 5. No EF, o que deve ser procurado? a) o que é Tríade de Charcot? b) pentade de Reynolds?

A
  1. Tempo de história, sintomas associados (perda de peso por exemplo, febre), antecedentes cirúrgicos, pancreatite crônica? 5. -Confirmar icterícia -Abdome: massa palpável? sinais de hepatopatia? linfonodomegalia? -Febre? -Hipotensão? -RNC? a) Febre + Dor em HCD + Icterícia b) Charcot + Hipotensão + RNC
73
Q

ICTERICIA OBSTRUTIVA Investigação: 6. Quais exames labs? 7. Qual exame de imagem em um primeiro momento?

A
  1. Bilirrubinas, GGT, FA, TGO, TGP, Função renal, HMG, Coagulograma, labs de sepse, DHE, Marcadores de neoplasias (CEA, CA19.9, CA125). 7. USG de fígado e vias biliares.
74
Q

ICTERICIA OBSTRUTIVA Investigação: 8. Na suspeita de Coledocolitíase, quais exames devem ser feitos? (PROVA!!!!!) 9. Como faz Dx de coledocolitíase intra-op?

A
  1. ColangioRM ou ECO-EDA. 9. Colangiografia intraoperatória.
75
Q

ICTERICIA OBSTRUTIVA Conduta - qual é se: 10. a) Coledocolitíase? E se não for possível? b) Estenose benigna? Qual AP comum? c) Neoplasia perambular ou colangiocarcinoma?

A

a) Desobstruir e depois colecistectomia. -CPRE -Se não for possível, DTPH. b) AP comum é colecistectomia. -CD: derivação bilio-digestiva. c) Estadiamento para decidir conduta.

76
Q

ICTERICIA OBSTRUTIVA 11. Cite indicações de Colangiografia intra-operatória (5). 12. Explique como é a anatomia vista na Colangiografia intra-operatória.

A
  1. -Microcálculos no USG -Migração do cálculo -Elevação de GGT/FA -Pancreatite prévia -Coledocolitíase prévia

12.

77
Q

ICTERICIA OBSTRUTIVA

  1. Quais as duas formas de retirar cálculo do colédoco?
    a) Quando decide fazer cada uma?
    b) qual alternativa quando paciente não tem condições de operar na coledocolitíase??
A

12.

  • CPRE -Exploração das Vias biliares.
    a) -Dx de coledocolitíase pré-op: CPRE -Dx na colangiografia intra-op: Exploração geralmente
    b) DTPH
78
Q

ICTERICIA OBSTRUTIVA

  1. Quais as indicações de drenar a via biliar ao invés de desobstruir mecanicamente?
  2. Como decide entre drenagem por DTPH ou CPRE?
    a) o que faz no câncer de pâncreas (explique indicações).
A
  1. Situação mais complexa como: -Estenose -Neoplasia maligna com bilirrubinas altas >10.

14.

  • DTPH: lesão da via biliar => colangiocarcinoma, lesão do ducto biliar.
  • CPRE: compressão quenão é da Via biliar
    a) Câncer de Pâncreas
  • Colangite ou Paliativo: Prótese por CPRE
  • Obstrutivo mas sem Colangite e não avançado: GDP direto
79
Q

ICTERICIA OBSTRUTIVA

  1. Na interpretação da colangiografia intraoperatória, quais os 3 passos?
A

1) Contraste da arvore biliar OK? 2) Falhas de enchimento na árvore? 3) Escoamento para duodeno é eficiente?

80
Q

ICTERICIA OBSTRUTIVA 16. Paciente que chega no P.S. com suspeita de icterícia obstrutiva, explique o fluxograma.

A

1o) USG de fígado e Vias biliares: -Sem Dilatação: buscar outras causas -Com dilatação (Abaixo) 2o) USG com dilatação: a) Fechou Coledocolitíase? -Sim = CPRE -Não: ColangioRM ou ECO-EDA. 3o) ColangioRM ou ECO-EDA: a) Neoplasias: Estadiamento e possível bx b) Coledocolitíase => CPRE c) Estenose benigna: Cirurgia ou drenagem (CPRE ou DTPH).

81
Q

COLECISTOPATIAS NA URGENCIA: Colelitíase: 1. QC: a) como é normalmente? b) como se apresenta no P.S.? 2. No P.S., qual EF? Tem: a) murphy? b) icterícia? c) febre?

A
  1. a) assintomático b) dor em HCD que pode irradiar para ombro D, desencadeada ou não por alimentos gordurosos, náuseas, vômitos. 2. normal ou dor em HCD a) não b) não c) não
82
Q

COLECISTOPATIAS NA URGENCIA: Colelitíase: 3. Qual melhor exame no P.S.? Qual achado típico? 4. Qual outro exame e o que mostra?

A
  1. USG de Vias biliares => vesícula espessada e cálculos na vesícula. 4. TC pode mostrar cálculos.
83
Q

COLECISTOPATIAS NA URGENCIA: Colelitíase: 5. Na urgência, qual a CD principal? 6. Quando indica Cirurgia? é feita na urgência?

A
  1. Tratar dor -> AINEs ou opioides. 6. CCA (Urgência), DM (eletiva), microcálculos (eletiva), AP de pancreatite (Eletiva), vesícula em porcelana.
84
Q

COLECISTOPATIAS NA URGENCIA:

CCA:

  1. O que é?
  2. Qual o QC típico + EF?
    a) Tem icterícia?
    b) pode ter febre?
A
  1. Inflamação da vesícula biliar devido a impactação de cálculo no ducto cístico.
  2. -Dor contínua e progressiva em HCD, febre e vômitos, pode piorar com alimentos gordurosos (VB contrai mais).
    - EF: Murphy + é o principal.
    a) Não.
    b) pode, mas nem sempre.
85
Q

COLECISTOPATIAS NA URGENCIA: CCA:

  1. Quais exames: a) Labs? b) Imagem? c) Quais achados principais no exame de imagem? d) qual exame em gestantes?
A

a) HMG (leucocitose), TGO, TGP, FA, GGT etc. b) USG de fígado e vias biliares. c) Vesícula com parede espessada (>5mm) , calculo impactado no infundíbulo, edema da parede vesicular, calculos com sobra acústica posteriord) USG.

86
Q

COLECISTOPATIAS NA URGENCIA: CCA:

  1. Quais complicações principais e QC? ?

Qual a mais comum?

  1. Quais critérios usados para Fechar Dx? Explique como fecha.
A
  1. -Empiema vesicular: dor intensa, febre e leucocitose. -Gangrena: dor, toxemia, febre alta, leucocitose. -Perfuração: peritonite, dor, febre, leuco, hipotensão (SEPSE). -> MAIS COMUM -Ileo biliar 5.

Critérios de Tokyo 2018: A. Clínicos: -Murphy + -Dor, massa ou dor a palpação de HCD B. Sinais sistêmicos: Febre, PCR elevado, leucocitose. C. Imagem compatível #Suspeito: 1 do A + 1 do B #Confirmado: A + B + C

87
Q

COLECISTOPATIAS NA URGENCIA: CCA:

  1. Em geral, qual conduta da CCA? Em quando tempo?
    a) Cite quando há indicação de pedir exames para avaliar Coledocolitíase associada.
    b) Nesse caso, quais exames podem ser pedidos?
  2. A partir da Confirmação do Dx de CCA, como classifica em relação a gravidade e qual a CD para cada um? (PROVA!!!!!!)
    a) o que influencia na decisão terapêutica além da classificação do quadro?
A
  1. Colecistectomia VLP com colangiografia intraoperatória (nem sempre) no máximo 72hs
    a) Critérios Clinicos que indiquem obstrução (Icterícia, coluria, acolia fecal), Labs (FFA ou GGT) OU USG com dilatação/obstrução do colédoco.
    b) ColangioRM OU EcoEDA. Se intra-op, Colangiografia intra-operatória.
  2. Classificação de Tokyo

Tokyo 1 = Leve -Paciente saudável, sem disfunção orgânica e com inflamação leve #CD: Colecistectomia de urgência + atb

Tokyo 2 = Moderada: -Leucocitose -massa palpável -história >72hs -Complicações locais. #CD: colecistectomia na urgência + atb

Tokyo 3 = Grave - Disfunção orgânica: -Hipotensão com necessidade de DVA -RNC -PF<300 -Oligúria -Cr>2 -INR>1,5 -Plaquetas <100K #CD: Colecistostomia Percutânea + atb

A) Risco cirúrgico também é avaliado: se Tokyo 1-2 mas ALTO RISCO => pode optar por colecistostomia.

88
Q

COLECISTOPATIAS NA URGENCIA: CCA:

  1. Antes da cirurgia, qual prescrição de internação?
  2. Qual o melhor momento para fazer Colecistectomia?
  3. O que faz se Paciente Tokyo 1-2 com alto risco cirúrgico?
  4. Geralmente qual a via da drenagem percutânea (colecistostomia)?
  5. Cite os passos básicos da cirurgia VLP
    a) o que é visão crítica de segurança?
    b) O que é o trígono de calot?
A
  1. Internação: -Jejum -Analgesia -ATB: Ceftriaxone (Ciprofloxacino) + metronidazol -Anti-heméticos -Soro de manuteção -SNG
  2. Geralmente após 12hs (tem até 3 dias em média).
  3. Pode optar por drenagem e depois colecistectomia.
  4. Percutânea: Transparieto-hepática (DTPH) ou Via endoscópica
  5. Trocartes -> expoe vesícula e traciona infundíbulo -> disseca triangulo de calot e linfonodos -> visão de segurança (ducto cístico e artéria cística) para garantir que não há lesões -> liga e corta o ducto cístico e artéria cística -> tira VB.
    b) Ducto cístico, ducto hepático comum e borda hepática superiormente
89
Q

COLECISTOPATIAS NA URGENCIA: Coledocolitíase:

  1. Qual QC típico?
  2. EF? Tem sinal de Murphy?
  3. Primeiro exame?
    a) o que faz se esse exame não detectar o cálculo mas HD é alta?
    b) como faz Dx intra-op?
A
  1. Dor contínua em HCD, Icterícia, náuseas, vômitos, acolita fecal, colúria.
  2. Dor em HCD, icterícia, Murphy geralmente não tem.
  3. USG de fígado e Vias biliares.
    a) ColangioRM ou ECO-EDA.
    b) colangiografia intra-operatória
90
Q

COLECISTOPATIAS NA URGENCIA:

Coledocolitíase:

  • Conduta se:
    4. Dx pré-operatório?
    5. Dx intra-operatório?
    6. Insucesso da CPRE?
    7. Paciente instável, sem condições de procedimento no momento?
A
  1. CPRE
  2. Exploração das vias biliares ou CPRE.
  3. Exploração das vias biliares ou derivação biliodigestiva.
  4. DTPH
91
Q

COLECISTOPATIAS NA URGENCIA:

Questões

  1. Quando faz abertura da via biliar para retirada de cálculos, quando há indicação de fazer bilio-digestiva e quando é seguro fechar a via? Por que há essa diferença de conduta?
  2. Na CCA, cite quando há indicação de pedir exames para avaliar Coledocolitíase associada.
    a) quais exames podem ser pedidos?
A

Grande preocupação é estenose de vias biliares.

Bilio-digestiva: + de 6 cálculos ou colédoco com mais de 2cm de dilatação.

  1. Evidência de obstrução: Clinica de (ictericia obstrutiva), Lab (FFA, GGT) ou de USG.
92
Q

COLECISTOPATIAS NA URGENCIA: Colangite aguda: 1. O que é? Principais agentes? 2. Quais doenças podem causar? 3. QC típico? Como pode evoluir?

A
  1. Infecção pela estase: E.coli, K.pneumoniae, enterococos e bacteriodes 2. Qualquer obstrução da via biliar (calculo, estenose, neoplasias). 3. Febre, icterícia e Dor em HCD. -Evolução: Hipotensão e RNC.
93
Q

COLECISTOPATIAS NA URGENCIA:

Colangite aguda:

  1. Como faz Dx? Quais critérios? 5. Exames: a) labs? b) imagem? 6. Quais complicações?
A
  1. CLINICO + EXAMES - Critérios de Tokyo:

A: Febre/calafrio, laboratorial (leuco >10K ou leucopenia ou PCR>10), dor, massa biliar

B: Icterícia, testes de função hepático alteradas

C (imagem): dilatação biliar e evidência da etiologia na imagem (calculo, stent, estrutura).

Dx: Suspeito - A + B/C; Confirmado: A+B+C

  1. a) labs de sepse + FFA, GGT.
    b) USG ou TC para ver causa de obstrução 6. Colangite supurativa ou sepse.
94
Q

COLECISTOPATIAS NA URGENCIA: Colangite aguda:

  1. Conduta inicial?
  2. O que faz em relação a compressão? explique tudo.
A
  1. Sala de emergência + MOVE -Hidratação -ATB -Suporte
  2. Descompressão biliar de uma das 3 formas abaixo:
    - CPRE: cálculo dx antes da cirurgia, neoplasia extra via biliar (Pâncreas).
    - DTPH: neoplasias intra via biliar
    - Cirurgica: calculo identificado dentro da cirurgia
    - Depois: colecistectomia VLP, quando estável
95
Q

AULA DE REVISAO:

  1. Quais as principais complicações de CPRE?
  2. Em tumores que causam colangite, quais faz protese por cpre e quais faz DTPH?
    a) em adenoCa de pancreas, quais indicações de drenar via antes de operar?
A

1.

  • Pancreatite
  • Perfuração
  • Hemorragia
  • Outras: Colangite e etenose

2.

  • Proximos a papila: Protese por CPRE
  • Altos: DTPH
    a) Colangite e tumor paliativo.
96
Q

COLECISTOPATIAS NA URGENCIA:

Sd mirizzi:

  1. O que é?
  2. QC?
  3. Exame para Dx?
  4. Cite a classificação com o tratamento de cada tipo.
A
  1. compressão extrínseca de Via biliar por cálculo impactado.
  2. Semelhante a coledocolitíase.
  3. USG
  4. Tipo 1 → Obstrução extrínseca → Colecistectomia

Tipo 2 → erosão de ⅓ do ducto hepático → Colecistectomia + fechamento da fístula + coledocoplastia

Tipo 3 → erosão de ⅔ → coledocoplastia

Tipo 4 → Fístula colecistobiliar total → biliodigestiva

97
Q

COLECISTOPATIAS NA URGENCIA: l

A

l

98
Q

COLECISTOPATIAS NA URGENCIA:

Ileo biliar: 1. O que é? Onde geralmente? 2. QC? AP?

A
  1. obstrução intestinal causada por cálculo biliar que migrou. 2. -Abdome agudo obstrutivo. AP: Cólica biliar crônica
99
Q

COLECISTOPATIAS NA URGENCIA: Ileo biliar:

  1. Exames para Dx? Quais achados?
  2. Conduta?
    a) quando muda essa conduta cirurgica?
A
  1. -USG de fígado e VB -RX abdome: Cálculo biliar em alça intestinal, aerobilia e dilatação das alças intestinais.

4.

  • Interna
  • Enterotomia para tirar cálculo com anastomose no sentido diferente para não gerar estenose
  • Colecistectomia após.
    a) enterectomia segmentar se sinais de sofrimento de alça.
100
Q

COLECISTOPATIAS

  1. Polipo de VB:
    a) quais são as indicações de cirurgia?
    b) se não indicar cirurgia, qual conduta?
A

a)

  • maior que 10mm
  • associado a calculo de VB
  • crescimento rápido
  • sintomático
  • polipo no infundíbulo
    b) acompanhamento com USG 6m-1a
101
Q

A.A. OBSTRUTIVO 1. O que é? 2. Como é classificada (2 tipos). Quais principais causas em cada grupo?

A
  1. Qualquer afecção de dificulte ou impossibilite o trânsito do TGI. 2. -Local: a) Altas (acima da válvula ileocecal): bridas, hérnia inguinal b) Baixas: tumores, volvo, fecaloma -Tipo: a) Funcional: ileo paralítico (PO, Uremia, opioides, isquemia mesentérica). b) mecânica: causas extrínsecas ou intrínsecas.
102
Q

A.A. OBSTRUTIVO 3. Quais as principais causas mecânicas em ordem de inciência? 4. Quais etiologias principais em: a) crianças b) adultos jovens? c) idosos?

A
  1. -BRIDAS -HERNIAS -TUMORES -Volvos e intussuscepção -Corpos estranhos -estenoses benignas 4) a) hernia estrangulada, meckel, intussuscepção b) hernias e bridas c) bridas, hernias, tumores e ileo biliar
103
Q

A.A. OBSTRUTIVO 5. Quais as principais complicações do AAO? 6. Qual o QC?

A
  1. -Sofrimento de alça ou estrangulamento -translocação bacteriana, levando a sinais e sintomas sistêmicos. 6. -Dor em cólica, mal localizada, difusa -Náuseas, vômitos -Parade de eliminação das fezes
104
Q

A.A. OBSTRUTIVO

  1. Há alguma diferença do QC de obstrução alta e baixa?
  2. Como é o EF?
    a) cite 3 etapas do EF fundamentais.
A
  1. -Alto: mais nauseas e vômitos, pode continuar evacuando. -Baixo: menos nauseas e vomitos e mais distensão.
  2. -Distensão abdominal -RHA aumentados -Peristaltismo visível -Sinais de peritonite: sofrimento de alça

a)

  • Toque retal
  • Busca por cicatrizes (bridas ou hernias)
  • Palpação da região inguino-escrotal
105
Q

A.A. OBSTRUTIVO

  1. Quais exames para Dx? O que é visto nesse exame se for obstrução: a) Alta b) Baixa c) Alta + baixa?
  2. Quais achados ao EF já indicam cirurgia direto?
A
  1. RX abdome em 3 incidências (em pé, deitado e RX de tórax): é muito bom, com distensão de alças, nível líquido, volvo etc. a) Disposição central das alças, pequeno calibre, empilhamento de moedas. b) disposição periférica, com haustos, grande calibre. c) distensão central e periférica, com alças grandes e pequenas.
  2. Peritonite, sepse.
106
Q

A.A. OBSTRUTIVO

  1. Se há dúvida Dx, qual outro exame pode pedir?
A
  1. TC de abdome com contraste.
107
Q

A.A. OBSTRUTIVO Tratamento:

  1. Como pode ser classificada a obstrução para definir tto? Qual conduta para cada uma geralmente?
    a) Qual conduta para HD de Bridas.
    b) quando decide operar Brida?
  2. Na cirurgia de urgência, o que faz antes?
A
  1. -Parcial: tenta tratamento clínico -Total: cirurgia de urgência -Estrangulamento/isquemia: cirurgia de emergência
    a) Tratamento clínico por cerca de 24-48hs.
    b) após 24-48hs sem melhora do paciente, ou quando contraste não chega ao cólon após 24-36hs.
  2. Abordagem clínica.
108
Q

A.A. OBSTRUTIVO

Tratamento:

  1. Quais os passos do tratamento clínico na obstrução parcial e no pré-op da obstrução total?
A
  1. -Jejum -SNG -hidratação -DHE -ATB: ceftriaxone + metronidazol -Analgesia se necessário
109
Q

A.A. OBSTRUTIVO

  1. Qual via da cirurgia? a) e se for hérnia inguinal? qual exceção?
A
  1. Laparotomia mediana ou VLP (HCFMUSP!!!) a) inguiniotomia -> se for estrangulamento nítido -> laparotomia.
110
Q

A.A. OBSTRUTIVO

  1. Cite causas não Cirúrgicas de AAO. 16. O que é Sd de Ogilvie?
A
  1. -Fecaloma -Bolo de Ascaris -Sd de Ogilvie -Medicamentosa -Uremia 16. pseudo-obstrução intestinal sem ponto de obstrução mecânico, comum em TRM, impbilidade, politrauma, uso de narcótico, doença neurodegenerativa…
111
Q

A.A. OBSTRUTIVO Casos especiais:

  1. Qual conduta normalmente em paciente com AAO por neoplasia? Divide em quais grupos?
    a) diferencie a conduta em Neo de reto alto e neo de reto baixo/moderado.
  2. Obstrução em alça fechada:
    a) O que é? b) qual risco?
  3. CD se ingesta de corpo estranho?
A

17.

  • Instável: hartman ou só desobstruir
  • Estável: estadia (TC torax, abd, pelve e marcadores) + Cx oncológica.

a)

  • Alto: pode fazer cx oncológica e anastomose primária
  • Baixo: Colostomia para tirar da urgência e depois faz RT/QT neoadjuvante antes de tirar o tumor.
    18. a) quando dilata apenas intestino grosso porque a válvula ileocecal é bastante continente. -exs: tumor de sigmoide, volvo de sigmoide b) risco de romper o ceco. 19. EF e RX seriado com observação -se for pontiagudo ou tóxico: cirurgia.
112
Q

ABDOME AGUDO OBSTRUTIVO

  1. Ileo paralitico: a) o que define tratamento? b) conduta para cada caso?
A

a) Abdome inocente ou dor importante ou vômitos. b) -Abdome inocente: dieta laxativa, tratar causa, clister se necessário -Abdome com dor importante: jejum, SNG, hidrata, causas, DHE.

113
Q

AA OBSTRUTIVO - questões:

  1. Qual conduta inicial se diagnostico de AA obstrutivo por volvo de sigmoide e paciente estável? 2. Qual a conduta posterior?
  2. Paciente com história de AAO e vomitos precoces e intensos, qual a primeira conduta?
A
  1. Devolvulação por retossigmoidoscopia rígida (manobra de Bruusgaard) e passagem de sonda retal.
  2. Em um segundo momento faz cirurgia.
  3. SNG
114
Q

AAO

Quais principais causas de obstrução de delgado?

A

Brida, hérnia (umbilical, femoral, inguinal)

Menos comuns: hérnia interna (operados), neoplasias, íleo biliar, estenoses de Crohn

115
Q

AA PERFURATIVO

  1. O que é?
  2. Qual o tempo de evolução?
A
  1. Peritonite secundária devido a uma perfuração de víscera oca com extravasamento de material na cavidade abdominal.
  2. Evolui rápido, em horas.
116
Q

AA PERFURATIVO 3. Qual o QC? 4. EF?

A
  1. Dor súbita, intensa, difusa, que traz o paciente rapidamente para o P.S. 4. Peritonite, abdome em tábua, pneumoperitônio (ausência de macicez hepática).
117
Q

AA PERFURATIVO 5. Cite 5 principais etiologias. 6. Qual história típica da DUP?

A
  1. Perfuração por: -DUP -Doença diverticular -DII -Corpo estranho -Infecções, meckel, Ogilvie. 6. DUP de longa data, uso de AINEs, AAS.
118
Q

AA PERFURATIVO

  1. Quais exames complementares importantes?
  2. Como paciente faz esse 1o exame? Por que?
  3. Dx diferenciais?
A
  1. RX de abdome e tórax TC
  2. RX em pé para ver pneumoperitônio.
  3. AA vascular, pancreatite.
119
Q

AA PERFURATIVO

  1. Qual conduta de imediato? Apenas isso?
  2. O que faz em:
    a) Ulcera perfurada?
    b) Delgado?
    c) cólon?
A
  1. Compensação clínica para Laparotomia exploradora!!!
    - Volume, DVA, CVC, SNG etc.

11.

a) sutura, gastrectomia é rara (ulcera cronica com tto prévio ou sangramento ou ulcera gigante + Paciente estável).
b) sutura, enterectomia como alternativa
c) depende, mas pode precisar até de Hartmman.

120
Q

AA PERFURATIVO

  1. Paciente com AA perfurativo por Ulcera gástrica ou duodenal e peritonite, qual a conduta mais usada no intra-operatório?
    a) cite alternativas.
  2. Quando pensa-se em fazer Gastrectomia direto?
A
  1. sutura primária da úlcera + epiponplastia .
    a) Cirurgias de porte maior, como gastrectomias se sutura não é possível.
  2. Ulcera cronica + paciente estável +
    - tto prévio

ou

-Hemorragia

ou

-ulcera gigante.

121
Q

AA VASCULAR Anatomia: 1. Explique a irrigação do TGI. 2. Qual a região do Cólon mais susceptível a isquemia? explique.

A
  1. -Tronco celíaco: Esplênica, gástrica e hepática. -Mesentérica superior: duodeno até cólon Trasverso (arcada) -Mesentérica inferior: região do cólon transverso até o fim. 2. Local da arcada de riolano, onde há comunicação de ramos da mesentérica superior com inferior, no nível do ângulo esplênico.
122
Q

AA VASCULAR Fisiopatologia: 3. Por que há lesão isquêmica? 4. Em que sentido ocorre a isquemia?

A
  1. falta de oxigênio e nutrientes na parede intestinal pelo hipofluxo. 4. Mucosa -> serosa.
123
Q

AA VASCULAR 5. Como é o QC? a) qual sintoma crônico pode apresentar? 6. EF? O que chama atenção?

A
  1. Dor abdominal aguda, forte, busca rapidamente o P.S. -outros: hipotensão, choque, ausência de RHA, sangue no TR. a) pode ter angina mesentérica (dor ao comer). 6. Dissociaçao QC e EF: dor muito intensa sem achados abdominais importantes. -peritonite somente se quadro muito avançado.
124
Q

AA VASCULAR 7. Quais as 4 principais causas? cite o QC de cada uma.

A

7)

  1. Embolia arterial: dor súbita em paciente com FR para embolos (FA, cateterização arterial etc)
  2. Trombose arterial: aterosclerose, claudicação intestinal
  3. Trombose venosa: paciente com história de trombose (tríade de Virchow), alterações locais que predipõe a trombose.
  4. Causa não oclusiva: UTI, DVA em altas doses -> paciente crítica geralmente.
125
Q

AA VASCULAR Embolia arterial: 1. FRs? 2. Acomete quais vasos? 3. Na cirurgia, quais os tempos realizados?

A
  1. FA, Cardiomiopatia dilatada, IAM prévio, aneurisma, Pós-CATE. 2. A. Mesentérica sup, jejuno distal 3. Primeira abordagem e Second look após cerca de 48hs.
126
Q

AA VASCULAR Trombose arterial: 1. FR? 2. Qual QC prévio pode ter?

A
  1. DAOP 2. Angina mesentérica
127
Q

AA VASCULAR Trombose venosa: 1. FR? 2. QC? 3. Qual tratamento mais usado?

A
  1. Trombofilias, cirrose, neoplasias, hipertensão portal 2. dor mesogástrica sem irradiação, sem peritonismo, insidiosa. 3. ACO
128
Q

AA VASCULAR Não oclusivo: 1. Ocorre em qual contexto normalmente? Explique como ocorre.

A

Paciente com excesso de drogas vasoativas: pois elas seletivam o fluxo para coração e cérebro, o que leva a hipofluxo no intestino.

129
Q

AA VASCULAR Diagnóstico: 1. Quais exames labs importantes? 2. Quais os 2 principais exames de imagem ? achados? 3. Qual exame pode ajudar a diferenciar causa obstrutivo e não oclusiva?

A
  1. -HMG com leucocitose -Gaso arterial: acidose metabólica -Lactato alto 2. -RX abdome: pneumoperitônio, líquido livre, espessamento das alças, aeroportia. -TC com contraste em fases arterial e venosa: -Pneumatosa -Aeroportia -Outros: espessamento de alças, distensão delgado, borramento, falha no preenchimento vascularizei.r 3. Arteriografia.
130
Q

AA VASCULAR TTO: 1. Ao fazer Dx, independente da causa, qual a 1a medida? 2. Quando indica cirurgia?

A
  1. Compensação clínica: volume, analgesia, DHE, ACO se indicado. 2. Principalmente em causas arteriais oclusivas.
131
Q

AA VASCULAR TTO: 3. Quais os objetivos da cirurgia? a) faz em quantos tempos? por que? 4. Qual CD em: a) trombose venosa? b) não oclusiva?

A
  1. Avaliar alças, revascularização, ressecar tecidos mortos.
    a) 2 tempos:
    - Primeira abordagem: ressecção de segmentos inviáveis, geralmente não faz anastomose inicialmente.
    - Second-look: as vezes não sabe que tem mais tecido morto porque necrose é da mucosa para serosa.
    4) a) ACO b) Papaverina intra-arterial
132
Q

ISQUEMIA MESENTERICA:

Na prova de residência, qual QC + Exame que indica quadro muito provável de isquemia mesentérica?

A

Dor abdominal súbita + Gasometria com lactato aumentado!

133
Q

AA HEMORRAGICO 1. O que é? 2. Quais as principais causas?

A
  1. Dor abdominal + QC de choque por sangramentos intracavitários. 2. -Gravidez ectópica -Aneurisma de aorta roto -Cistos de ovários roto -Tumores hepáticos -Ruptura de baço
134
Q

AA HEMORRAGICO 3. QC? 4. EF? Cite um sinal clássico de ruptura de baço.

A
  1. Dor abdominal, súbita, difusa + Choque/hipotensão + Taquicardia. 4. -Peritonite -Sinal de Kehr: dor em ombro E devido a sangue na cavidade.
135
Q

AA HEMORRAGICO 5. Na avaliação inicial, quais exames?

A
  1. -labs gerais + b-HCG (mulher) + HMG (ver queda de Hb). Imagem: -USG -TC suspeita de aorta
136
Q

AA HEMORRAGICO Tratamento:

  1. Qual conduta inicial para todos?
  2. Cirurgia para todos? explique.
A
  1. Estabilização hemodinâmica com reposição volêmica.
  2. Condutas específicas para cada causa. EX: -Gravidez ectópica: CIRURGIA -Mioma subseroso: CIRURGIA -Aneurisma roto de aorta: Cirurgia intravascular com endoprótese ou derivações vasculares
137
Q

AA HEMORRAGICO

Qual conduta em paciente Cirrótico que chega ao PS chocado e que TC mostra imagem sugestiva de HCC sangrando?

a) e se não der certo?
b) por que prioriza-se essa ordem de atendimento?

A

Arteriografia com embolizaçõa

a) Cx de damage control (compressas)
b) porque Cx tem altissima mortalidade em cirróticos com doença avançada.

138
Q

HERNIA INGUINAL

  1. Quando indica cirurgia?
  2. Qual via de acesso mais usadas? qual CI e conduta nesse caso?
A

CD: Laparotomia ou laparoscopia.

  1. Estrangulada ou encarcerada.
  2. Inguiniotomia

CI:

  • Peritonite difusa
  • Reduziu hernia encarcerada e passou a ter dor.
139
Q

HERNIA INGUINAL 3. Se fizer por inguiniotomia, pode fazer enterectomia? 4. Pode colocar tela na urgência?

A
  1. Sim. 4. Sim.
140
Q

ABSCESSOS HEPATICOS

  1. Quais são as 2 principais causas?
  2. Quais são os principais FRs?
  3. Quais são os principais agentes?
A
  1. Peritonite por conteúdo intestinal via circulação portal, infecção da via biliar ou bacteremia.
  2. DM, Doença hepatobiliar ou pancreática, Tx de fígado, IBPs.

3.

  • Bactéria: Maioria é polimicrobiana: enterobactérias (E.coli e K.pneumoniae), Anaeróbios, streptococcus, staphylococccus
  • AMEBA
141
Q

ABSCESSOS HEPATICOS

  1. Quais principais manifestações Clinicas?
  2. Cite achados típicos de EF. Se não tiver, exclui?
  3. Quais achados de exames labs falam a favor?
A
  1. Febre (90%) + Dor abdominal no HCD (75%).
    - Outros: nausea, vomitos, anorexia, perda de peso, mal estar.
  2. Dor a palpação abdominal D, rigidez abdominal, hepatomegalia (nem sempre) -> ausência não exclui.
  3. BTF, enzimas hepáticas, FFA, Leucocitose, hipoalbuminemia, PCR.
142
Q

ABSCESSOS HEPATICOS

  1. Quais exames e seus achados que fecham Dx?
    a) cite uma forma de diferenciar abscesso por bactéria e por ameba.
A

7.

  • Imagem compatível: USG (lesões hipo ou hiperecoicas, com debris, septação) ou TC com contraste (lesão com hipoatenuação central)
  • Drenagem guiada por USG/TC: purulenta ou bactéria identificada
  • HMC
    a) exames para ameba: sorologia.
143
Q

ABSCESSOS HEPATICOS

  1. Ao fazer Dx, quais medidas terapêuticas se for abscesso piogenico e se for amebiano?
    a) quais os tipos de drenagem possíveis?
  2. Quais os principais Dx diferenciais?
  3. Todo abscesso por ameba tem historia de diarreia previa?
    a) em uma prova o que será descrito para pensar nisso?
A

Piogenico: Drenagem + ATB

8.

  • Drenagem: só punção já pode resolver ou pode ser necessário dreno (se abscesso>5cm)
  • ATB: microbiana e depois guiada pela punção (Cef + Metro)

a) Guiada por imagem, Cx aberta, laparoscopia, CPRE
9. Tumores hepáticos, colangite, CCA.
10. não
a) má condições de higiene, saneamento basico

144
Q
A