ATLS 10 Flashcards

1
Q

Melhor pontuação possivel na ECG

A

(O [4] + V [5] + M [6]) = Melhor pontuação possível 15

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2
Q

Pontuaçao na ECG que configura coma ou lesão cerebral grave

A

8 ou menos

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3
Q

ECG para nível mais baixo do nível cerebral

A

13 a 15

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4
Q

ECG para lesão cerebral média

A

9 a 12

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5
Q

Abertura ocular espontea na ECG

A

4

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6
Q

Abertura ocular à estimulação da extremidade dos dedos / leito ungueal por 10 segundos

A

2

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7
Q

Abertura ocular ausente

A

1

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8
Q

Abertura ocular após ordem em tom de voz normal ou voz alta

A

3

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9
Q

Locais para estímulo de pressão além do leito ungueal

A
  • trapézio
  • incisura supraorbitária
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10
Q

Resposta verbal apenas por gemidos

A

2

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11
Q

Resposta verbal ausente

A

1

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12
Q

Resposta verbal confusa / Não orientada, mas coerente.

A

4

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13
Q

Resposta verbal apropriadamente um nome, local e dados

A

5

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14
Q

Resposta verbal apenas por palavras inteligiveis

A

3

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15
Q

Resposta motora a cumprimento de ordens

A

6

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16
Q

Resposta motora com extensão do membro superior

A

2

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17
Q

Resposta motora com flexão normal e rápida do membro superior

A

4

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18
Q

Resposta motora com elevaçaõ da mão acima da clavícula, após estimulo na incisura supraobitaria ou trapézio.

A

5

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19
Q

Resposta motora com flexão anormal do membro superior

A

3

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20
Q

Ausência de resposta motora

A

1

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21
Q

Avaliação Inicial e inclui as seguintes etapas:

A

(1) Preparação
(2) Triagem
(3) Exame Primário
(4) Reanimação
(5) Medidas Auxiliares ao Exame Primário e à Reanimação
(6) Exame Secundário
(7) Medidas Auxiliares ao Exame Secundário
(8) Reavaliação e Monitoração de Reanimação
(9) Cuidados Definitivos

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22
Q

Como causas de morte decorrente do trauma dividem-se em 3 momentos de óbito e, com isso, podemos relacionar as causas, com o momento em que elas ocorrem e qual seria a melhor maneira de se evitar essas mortes. A esse conceito damos o nome de …

A

DISTRIBUIÇÃO TRIMODAL

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23
Q

Em um primeiro momento, 50% dos obitos acontecem em segundos ou minutos após o trauma. Quais possiveis causas

A

1- lacerações de aorta

2- traumatismo cardíaco

3- trauma tronco encefálico

4- trauma medular

Determinam apneia = Insuf. respiratória aguda

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24
Q

Em um segundo momento 30% dos óbitos ocorrem em horas (hora de ouro), por lesões hemorrágicas potencialmente tratáveis ​​como ….

A

1- abdome (rotura esplênica, lacerações hepá…)

2- pelvicas (fraturas - hematoma extenso)

3- hematomas epi e subdural

4- hemopneumotórax

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25
Q

Em um terceiro momento, o restante das mortes ocorre após 24 horas, variando de dias a semanas após o acidente, predominando as complicações relacionadas ao trauma como ….

A

1- Sepse

2- TEP

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26
Q

Definição de paciente politraumatizado

A

Apresenta ocorrências em 2 ou mais sistemas de órgãos (tórax, abdome, trauma cranioencefálico, fratura de ossos longos etc.), sendo que pelo menos uma dessas lesões ou uma combinação dessas, representado risco vital.

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27
Q

Desastre: o número de vítima excede a capacidade de atendimento. Casos de casos, o atendimento deve priorizar …

A

As vítimas com maior probabilidade de sobreviver (menos graves)

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28
Q

ABCDE do Trauma

A
  • (A) Via aérea (via aérea e proteção coluna cervical)
  • (B) Respiração (ventilar e respirar)
  • (C) Circulação (circulação e controle da hemorragia)
  • (D) Incapacidade (disfunção neurológica)
  • (E) Exposição (exposição e controle do ambiente prevenindo hipotermia ao despir)
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29
Q

Qual maneira rápida e simples de avaliar um doente em 10 segundo?

A

Apresentar-se e perguntar o que aconteceu

a) fala claramente: via aérea sem comprometimento, estado neurológico ok, tudo ok

b) falha na resposta: anormalidade em A, B ou C

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30
Q

(A) O controle da via aérea é uma das prioridades no atendimento ao politrauma. Os objetivos iniciais são:

A

1- patência: desobstrução e aspiração de corpos estranhos

2- administração de oxigênio

3- estabilidade cervical

4- ventilação

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31
Q

Qual o segundo passo diante de paciente com alteração nas vias aéreas seja na patência, oxigenação …

A

Determinar via aérea patente com boa oxigenação

(ouro: INTUBAÇÃO TRAQUEAL)

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32
Q

As manobras para estabelecer uma permeabilidade da via aérea devem ser feitas com a proteção da coluna cervical. Como medida inicial para permeabilizar a via aérea é recomendada:

A

1- Manobra de elevação do mento (queixo) - (chin-lift)

ou

2- Tração da mandíbula - (jaw-thrust)

Sempre mantendo uma coluna cervica estabilizada

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33
Q

Durante a avaliação e a manipulação da via aérea, deve-se tomar muito cuidado com:

A

Movimentação excessiva da cervical. A cabeça e o pescoço do doente não devem ser hiperestendidos, hiperfletidos ou rodados

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34
Q

Diante de exame neurologico normal ainda existe possbilidade de trauma cervical ?

A

Deve-se presumir a perda de estabilidade da coluna cervical. Um exame neurológico isolado não exclui lesão de coluna cervical. A proteção da medula do doente deve ser feita e mantida!

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35
Q

A avaliação e o diagnóstico de lesão específica de coluna deve ser feito como ?

A

Métodos de imagem - Radiografia com incidência lateral

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36
Q

Caso se faça necessária a retirada temporária do dispositivo de imobilização cervical, existe algum cuidado a ser tomado ?

A

um dos membros da equipe de trauma deve encarregar-se de imobilizar manualmente a cabeça e o pescoço, mantendo-os alinhados

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37
Q

Quando Considerar a existência de uma lesão de coluna cervical?

A

Traumatismos multissistêmicos, especialmente com nível de consciência alterado ou traumatismo fechado acima da clavícula.

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38
Q

Cerca de 80% dos óbitos por lesão traumática da coluna deve-se:

A
  • luxações do atlas-occipital

e

  • fraturas de C1 -C2.
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39
Q

A segunda fratura cervical mais
comum e geralmente associada a fraturas
de crânio e mandíbula​:

A

Fratura de Hangeman (avulsão de arcos de C2 e fratura de C2 sobre C3)

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40
Q

Intubação assistida por drogas.

4 passos:

A

1- Manter oxigenação passiva durante tentativas de intubação.

2- A ventilação e a oxigenação são prioridades: A ventilação com bolsa-máscara-reservatório é a forma tradicional de suporte ventilatório e deve ser realizada no paciente com drive insatisfatório. As cânulas naso e orofaríngeas podem ajudar a desobstruir a via aérea superior, melhorando a passagem do ar para a traqueia e reduzindo a insuflação gástrica.

3- hipnóticos: etomidato ( maior estabilidade cardiovascular ) Em pacientes com TCE e convulsão, o midazolam e o propofol têm propriedades anticonvulsivantes.

4- BNM: succinilcolina,

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41
Q

B: VENTILAÇÃO E RESPIRAÇÃO: uma boa adequação (troca adequada de gases) exige funcionamento adequado de quais orgãos:

A

1- pulmão

2- diafragma

3- parede torácica

REALIZAR EXAME SEMIOLÓGICO DE TORAX

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42
Q

A; vias aéreas e cervical: no politraumatizado devemos buscar qualquer indicativo de obstrução de via aéreas, como cianose, cornagem ou esforço respiratório. Frente a esses sinais, o passo seguinte será:

A

Laringoscopia direta (aspiração de secreção e remoção de corpos estranhos).

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43
Q

A; Vias aéreas e cervical: Qual a definição e quando devem ser consideradas como Vias aéreas definitivas?

A

Apresentam um balonete insuflado dentro da traqueia.

1 - Intubação Endotraqueal - IOT

  • Orotraqueal
  • Nasotraqueal

2 - Via Aérea Cirúrgica

  • Cricotireoidostomia Cirúrgica
  • Traqueostomia
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44
Q

A; vias aéreas e cervical: vias aéreas temporarias

A

1- crico por punção

2- mascara laríngea

3- combitub

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45
Q

A; vias aéreas e cervicail: quando indicar Via aérea artificial?

A

1-Apneia.

2-Queda de nível de consciência.

3-Proteção contra aspiração de sangue ou conteúdo gástrico (vômitos por exemplo)

4- Fraturas faciais ou convulsões reentrantes).

5- Glasgow ≤ 8.

6- Incapacidade de manter oxigenação adequada com dispositivos sob máscara.

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46
Q

A; vias aéreas e cervical: se o paciente tem contraindicação à intubação e necessidade de acesso às vias aéreas de forma imediata qual conduta?

A

Crico por punção temporariamente até realização da via cirúrgica

jelco® 12 ou 14 (16 ou 18 em crianças) + fonte O2 (15 L/min)

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47
Q

A; vias aéreas e cervical: Tempo máximo da crico por punção até a realização da crico cirurgica?

A

máx 45min

Hipercapnia: componente expiratório reduzido em relação ao fluxo que entra.

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48
Q

A; vias aéreas e cervicail: quando evitar crico cirúrgica

A

a) <12 anos (alto risco de estenose subglótica)
b) fratura de laringe

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49
Q

A; vias aéreas e cervical: A traqueostomia de urgência tem três indicações principais:

A

I - fratura de laringe.

II - método cirúrgico de acesso à via aérea em < 12 anos.

III - Nas lacerações abertas de pescoço.

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50
Q

Quando suspeitar de uma fratura na laringe?

A

1-Rouquidão

2-Enfisema subcutâneo

3-Fratura palpada

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51
Q

V ou F: Apenas a cricotireiodostomia cirúrgica deve ser evitada em crianças. A “crico” por punção pode ser utilizada.

A

Verdadeiro

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52
Q

A; vias aéreas e cervical: O que não pode esquecer antes de obter a via aérea artifcial:

A

Oxigenar o paciente

obs.: prender a própria respiração antes da primeira tentativa de intubação: quando não conseguir ficar sem respirar, é hora de parar e oxigenar o paciente antes de tentar de novo!

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53
Q

B: VENTILAÇÃO E RESPIRAÇÃO: Após acessarmos a via aérea, devemos…..

A

1- Exame minucioso tórax

2- O2 suplementar (11 L/min) + monitorização por oximetria de pulso e eletrocardiografia

3- Atentar para as principais causas de óbito no trauma torácico (pneumotorax e torax instável).

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54
Q

B: VENTILAÇÃO E RESPIRAÇÃO deve ser realizada tão logo seja possível, depois da intubação e do início da ventilação:

A

RX tórax (esses procedimentos podem revelar ou agravar um pneumotórax.)

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55
Q

B: VENTILAÇÃO E RESPIRAÇÃO: 3 condições podem levar o paciente à deterioração clínica e morte precoce caso não sejam identifcadas e tratadas precocemente durante essa fase:

A

1-Pneumotórax Hipertensivo

2-Pneumotórax Aberto

3-Tórax Instável.

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56
Q

C: CIRCULAÇAÕ E CONTROLE HEMORRAGIA: As primeiras medidas devem ser:

A

1 - Compressão de feridas sangrantes.

2- Assegurar pelo menos dois acessos venosos calibrosos o mais rápido possível, já no atendimento pré-hospitalar

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57
Q

Uma vez descartado o _____ como causa de choque, uma hipotensão em doentes traumatizados deve ser considerada _____ até prova em contrário.

A

Pneumotórax hipertensivo

Hipovolêmia

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58
Q

C : CIRCULAÇAÕ E CONTROLE HEMORRAGIA 3 elementos clínicos que oferecem informações importantes dentro de poucos segundos…

A

1- Nível de consciência (relação com perfusão cerebral)

2- Cor pele

3-Pulso CENTRAL BILATERALMENTE (frequência, regularidade e qualidade)

59
Q

C: CIRCULAÇAÕ E CONTROLE HEMORRAGIA A hemorragia externa deve ser tratada por

A

Compressão manual direta sobre o ferimento

60
Q

C : CIRCULAÇAÕ E CONTROLE HEMORRAGIA - As principais áreas de hemorragia interna

A
  • tórax,
  • abdome,
  • retroperitônio,
  • bacia e ossos longos,
61
Q

C : CIRCULAÇAÕ E CONTROLE HEMORRAGIA Logo após controle do foco da hemorragia externa devemos:

A

1- estimar o status hemodinâmico e de perda volêmica

2- iniciar a reposição intravascular o mais cedo possível.

62
Q

C: CIRCULAÇAÕ E CONTROLE HEMORRAGIA um dos sinais mais precoces de hipovolemia:

A

Taquicardia

63
Q

C: CIRCULAÇAÕ E CONTROLE HEMORRAGIA acessos venosos preferidos para reposição volemica:

A

(a) veias dodorso das mãos (anticubital) , antebraço
(b) Opções: técnica de Seldinger (veia femoral, jugular interna ou subclávia) ou dissecção de veia safena
c) acesso intraósseo (primeira opção em <6 anos)

64
Q

C: CIRCULAÇAÕ E CONTROLE HEMORRAGIA Em pacientes hipotensos deve-se iniciar uma conexão imediata de volume para alcançar niveis de PS:

A

PS> 100 mmHg mais rapidamente possível

65
Q

C: CIRCULAÇAÕ E CONTROLE HEMORRAGIA Em pacientes chocados, a ressuscitação volemica se faz com

A
  • ADULTO: bolus de 1-2 litros de Ringer lactato
  • CRIANÇA 20 ml / kg RL

Se possível a solução deve ser aquecida a 39ºC para evitar a hipotermia

66
Q

D: AVALIAÇÃO NEUROLOGICA - Inicia-se a avalição com:

A

a- nível de consciência (ECG)

b- tamanho e reatividade das pupilas

c- nível de lesão da medula espinhal

67
Q

O rebaixamento do nível de consciência pode representar duas causas principais:

A

1- diminuição da perfusão cerebral

2- trauma direto ao cérebro

68
Q

E : EXPOSIÇÃO E CONTROLE DO AMBIENTE conduta nesssa fase:

A

1- despimos o paciente e o examinamos da cabeça aos pés.

2-evitar hipotermia (doente deve ser coberto com cobertores aquecidos e os fluidos intravenosos devem ser aquecidos antes de administrados).

69
Q

Avaliação secundaria do trauma - qual deve ser ser o alvo da diurese?

A

O débito urinário é um indicador sensível da volemia do doente e reflete a perfusão renal, devendo ser feito com sonda vesical.

  • adultos: DU> 0,5mL / kg / h
  • crianças: DU> 1mL / kg / h
70
Q

Deve-se suspeitar de lesão uretral quando há:

A
  • Fratura de pelve
  • Sangue no meato uretral
  • Equimose perineal
  • Sangue no saco escrotal
  • Próstata “flutuante” / cefálica ao toque retal
71
Q

Caso lesão uretral, está contraindicada:

A

Colocação de sonda urinária (a integridade da uretra deve ser confirmada por meio uretrografia retrógrada antes que a sonda seja inserida).

72
Q

Caso suspeita de lesaõ uretral, qual a conduta?

A

A integridade da uretra deve ser confirmada por meio de uma uretrografia retrógrada antes que a sonda seja inserida

73
Q

Quando SNG é apropriado?

A

1-reduzir a distensão gástrica, para diminuir os riscos da aspiração

2-avaliar a presença de hemorragia do trato gastrointestinal alto

74
Q

Constituem instrumentos úteis para a detecção rápida de sangramento oculto intraabdominal.

A

A LPD e o FAST

75
Q

V ou F: A avaliação secundária só deve ser executada depois de completar a avaliação primária (ABCDE) e quando como medidas indicadas para uma reanimação antiga sido adotadas e o ilustrado tendência para normalização de suas funções vitais

A

Verdadeiro

76
Q

Toda avaliação médica completa deve incluir a história do mecanismo do trauma. Em muitas ocasiões, no entanto, se obtém a história do próprio doente por meio da busca de …

A

História AMPLA

  • Alergia
  • Medicamentos de uso habitual
  • Passado médico/prenhez
  • Líquidos e alimentos ingeridos recentemente
  • Ambiente e eventos relacionados ao trauma
77
Q

Diante de um doente agitado ou agressivo, deve-se pensar que a primeira causa desse comportamento é

A

Hipóxia

78
Q

É um sinal tardio de hipóxia.

A

Cianose

79
Q

Por que a oximetria de pulso deve ser usada precocemente na avaliação da via aérea?

A

Para identificar hipoxemia antes da instalação da cianose (tardia)

80
Q

O oxímetro de pulso apresenta informações quanto à:

A

Saturação de oxigênio no sangue e perfusão periférica, mas não garante que esteja certo.

81
Q

Quando não indicar IOT?

A

1-trauma extenso maxilofacial,

2-edema VA,

3-fratura laringe,

4-laceração aberta traqueia ou laringe,

5-incapacidade de visualização das cordas vocais.

Casos graves, crico por punção

82
Q

Quando nao indicar IOT

A
  • Apneia
  • Fratura de base de crânio
  • Trauma de face
83
Q

Qual a maior causa de morte imediata no trauma

A

Hipoxemia

84
Q

Doente agitado/agressivo.. Deve-se pensar

A

hipoxia

85
Q

Palpar sempre no pescoço

A

posição da traqueia

86
Q

Rouquidão em vitima de trauma, pensar em:

A

trauma de laringe

87
Q

Se obstrução de via aerea por queda da lingua, conduta

A
  • Anteriorização da mandíbula
  • Canula nasofaringea – consciente sem lesaõ de base crânio
  • Canula orofaríngea - insconciente
88
Q

Valor alvo de saturação de O2 mediante aferiçaõ pela oximetria

A

Sat O2> 95%

89
Q

POR QUE a distensão gástrica pode levar a HIPOTENSÃO / bradicardia

A

Pela compressão da VCI

90
Q

Ventilação rápida + superficial + hipoxemia

A

• Fraturas de arcos costais com dor a ventilação

91
Q

Quando instalar VAD, nunca esquecer

A

• Manter coluna cervical imóvel

92
Q

O que indica disfunção cardiaca: a Frequência ou a regularidade do pulso?

A

Pulso irregular

93
Q

QUAIS AS 5 CAUSAS DE SANGRAMENTO NÃO EVIDENTE?

A
  1. Hemotórax
  2. Sangramento em retroperitônio
  3. Pneumo hipertensivo
  4. Tamponamento cardíaco
  5. Lesão osso longo
94
Q

O que pode indicar AESP? Extrasistoles e bradicardia?

A
  • Tamponamento cardíaco e pneumo hipertensivo, hipovolemia
  • Hipoxia ou hipoperfusão
95
Q

O QUE REALIZAR ANTES DA PASSAGEM DA SONDA URINARIA

A

• Exame retal e da genitália

96
Q

Como descartar lesão neurológica de maneira certeira?

A

TC avaliada por médico experiente na avaliçaão de coluna cervical.

97
Q

Quais sinais de artéria carótida são comuns em pacientes vitimas de trauma

A
  • marca do cinto de segurança
  • Fremitos e sopros
98
Q

USG FAST rastreia os seguintes segmentos (4):

A
  1. Saco Pericárdico.
  2. Espaço Esplenorrenal (subfrênico E)
  3. Espaço Hepatorrenal.
  4. Pelve ou fundo de saco
99
Q

Evoluem com obstrução de via aérea

A

1- trauma penetrante no pescoço

2- inalaçaõ de fumaça

3- enfisema SC em pescoço

4- trauma maxilofacial complexo

100
Q

Limitam a utilização da ECG

A
  • Hipoxemia
  • Álcool
  • Drogas
  • Hipotensão
101
Q

Se não conseguir acesso venoso PERIFÉRICO no Trauma, tentar…

A

1-Central

ou

2- Safena

ou

3-Intraósseo

102
Q

REPOSIÇAO VOLEMICA NO TRAUMA

A

a) cristaloide = 1L ou 20mL/kg (evitar > 3L/6h)
b) plasma e plaquetas :se > 4 bolsas em 1h ou mais de 10 bolsas em 24h = 6 plaquetas + 6 hemácia + 1 plasma

103
Q

Contraindicação absoluta à inserção de um catéter transuretral para sondagem vesical:

A

1-Sangue no meato uretral

ou

2-próstata deslocada cranialmente, móvel ou não palpável

104
Q

Duas utilidades da sondagem vesical

A

1- avaliação da presença de hematúria (retroperitônio pode ser o foco significativo da perda sanguínea)

2- monitoração constante da perfusão renal por meio do débito urinário

105
Q

Reposição volemica inicial

A
  • Adulto: 1 - 2L de cristaloide
  • Criança: 20mL / Kg
106
Q

Transfusão maciça

A

> 10 bolsas sangue em 24h

107
Q

Após imobilizaçao cervical deve-se afastar trauma medular. Caso coma ou tem depressão do nível de conciência, faz-se:

A

Radiografias (lateral, AP e transoral) para ajudar a excluir a presença de lesões traumáticas da coluna. Quando as radiografas são inconclusivas, a coluna deve permanecer protegida até que se possa realizar outros exames pertinentes, como TC.

108
Q

Quando seu paciente está acordado, sóbrio, alerta com colar cervical o que deve-se avaliar:

A

Alterações neurológicas, queixa de dor no pescoço ou em sua linha média.

109
Q

Paciente acordado sem alterações ou queixas de dor em região cervical, o primeiro passo para retirada do colar cervical:

A

Remova o colar cervical e palpe uma coluna. Se ele não se queixar de dor signifcativa, peça-lhe para que movimente o pescoço de um lado para outro.

110
Q

Paciente acordado sem mudanças ou queixas à rotação do pescoço e sem dor, como continuar a avaliação para remoção segura do colar cervical?

A

Peça-lhe que faça movimentos voluntários de flexão e de extensão com o pescoço Se as radiografas forem normais, remova o colar cervical.

111
Q

Pacientes com provavél lesão cervical são aqueles com:

A

1- traumas acima da clavicula

2- alteração nivel consciência

112
Q

Por que há probabilidade de lesão cervical em politrauma?

A

Abaixo de C3, o canal medular é menor, levando a uma maior probabilidade de lesão medula após fratura em vértebra.

113
Q

B: ventilação e respiração deve-se expor e avaliar adequadamente pescoço e torax em busca de:

A

1- distensões jugulares

2- posição traqueia

3- movimentação da parede torácica

4- ausculta e percussão

5- lesões da parede

114
Q

Lesões que podem prejudicar a ventilação:

A

1- pneumotorax hipertensivo ou aberto

2- torax instavel com contuão

3- hemotorax

115
Q

método anestésico de ação rapida para IOT rápida

A
  • ETOMIDATO
  • SUCCINIL COLINA ou rocuronio
116
Q

IOT e canulas

A
  • Tubos 8 para homens
  • Tubo 7,5 mulheres
  • Crianças: idade + 16/4
117
Q

Uma vez em ambiente hospitalar, o colar cervical pode ser retirado em pacientes:

A

Alertas, sem dor cervical, sem abuso de álcool e/ou drogas e com exame neurológico dentro da normalidade

* nesses casos raio-x de cervical é dispensável.

118
Q

O rebaixamento ao nível da consciência pode representar (2)

A

1- diminuição da oxigenação ou perfusão cerebral

2- trauma direto do SNC

119
Q

Tratamento rapido das vias aéreas alterada

A
  • Remoção de corpos estranhos
  • Aspiração de secreções
  • Administração de O2
  • Proteção de via aérea
120
Q

São considerados com lesão cervical em potencial os pacientes com:

A
  • Trauma maxilofacial
  • TCE
121
Q

Exame fisico do pescoço no politrauma (3)

A

Ausculta

  • sopros carótida

Palpação

  • traqueia
  • veias jugulares
122
Q

Sinal comum de lesão potencial da carótida

A

Sinal do cinto de segurança

123
Q

Distensão de veias do pescoco pode sugerir (2)

A

1- pneumotórax hipertensivo

2- tamponamento cardíaco

124
Q

Pressão sobre o esterno é dolorosa quando ocorre:

A

Fratura ou disjuncao costocondral

125
Q

Suspeitar de fratura pelvica:

A
  • Equimoses sobre ilio, pubis, escroto, labios
  • Mobilidade AP da pelve
  • Exame dos pulsos perifericos
126
Q

Exame físico abdomem no trauma

A
  • Ausculta silenciosa em íleo devido sangue intraperitoneal ou conteudo tgi
  • Percussão ou palpação dolorosa indicam irritação peritoneal
127
Q

Pistas de instabilidade pélvica

A
  • Hipotensão inexplicada
  • Discrepância no tamanho dos membros
  • Hematoma escrotal
128
Q

Utilidade do FAST

A

Identificar hemorragias (hemoperitoneo)

129
Q

Indicação para Laparotomia

A

1- fast positivo

2- hipotensão com ferimento penetrante abdominal

3- evisceracão

4-peritonite (ou + 3 horas do trauma)

4-trauma abd fechado + LPD positiva

130
Q

Em pacientes INSTÁVEIS HEMODINAMICAMENTE com LPD ou FAST positivo, está indicado a ______Nos HEMODINAMICAMENTE ESTÁVEIS, o próximo passo é a ________

A

LAPAROTOMIA EXPLORADORA. TC DE ABDOME COM CONTRASTE ORAL E VENOSO.

131
Q

Clinica de pneumotorax hipertensivo

A

1-dispneia

2- ausência ou diminuição MV no hemitórax acometido e timpanismo à percussão

3- desvio contralateral da traqueia,

4- turgência jugular

5- hipotensão arterial ou mesmo choque.

132
Q

o exame neurologico no ABCDE do trauma deve se focar em avaliar:

A

1- nível de consciência

2- função pupilar: simetria pupilar e reflexo fotomotor

3- deficit motor lateralizado: assimetria nos movimentos voluntários

133
Q

Traumas da uretra anterior estão associadas a:

A
  • trauma contuso
  • fratura peniana
  • queda a cavaleiro
134
Q

Trauma da uretra posterior estão associados a

A
  • à fratura pélvica
  • traumas de grande impacto
135
Q

Quais sinais clínicos e ao exame físico suspeitos de lesão uretra

A
  • uretrorragia,
  • retenção urinária,
  • fratura de pelve,
  • hematoma perineal
  • deslocamento cefálico da próstata
136
Q

Quais melhores exames para diagnosticar traumas em uretra anterior e posterior, respectivamente

A
  • anterior: UC retrograda
  • posterior: UC miccional
137
Q

Conduta diante de trauma uretra posterior e anterior

A
  • Anterior: reparo
  • Posterior: cistostomia
138
Q

Quando solicitar TC crânio nos casos TCE leve

A
  • > 65 anos
  • > 2 episodios de vomitos
  • perda de consciencia
  • sinais clinicos de fratura de base cranio
  • ejeção, atropelamento
  • queda > 0,9m
  • amnesia retrograda > 30min
  • alcoolizado
  • fratura acima da clavícula
139
Q

Conceito de ressuscitação balanceada ou ressuscitação controlada:

A

Um conceito vem ganhando aceitação cada vez
maior em Cirurgia do Trauma: durante a res-
suscitação volêmica, a elevação muito rápida
da Pressão Arterial (PA) sem o controle da
hemorragia, faz com que a perda sanguínea se
exacerbe e leve o paciente a óbito. Esse fenô-
meno pode explicar a resposta transitória ou a
não resposta à infusão volêmica que algumas
vítimas de trauma apresentam.

140
Q

Vítimas de politrauma com hemorragia importante podem desenvolver coagulopatia (até 30% dos casos). Além do próprio trauma, outras condições que contribuem para a coagulopatia incluem:

A
  • Administração de grandes volumes de líquido – levando à diluição de plaquetas e de fatores da coagulação
  • Hipotermia, que ocasiona disfunção plaquetária e da coagulação.

Em pacientes que não necessitam de transfusão maciça, o uso de plaquetas, plasma fresco congelado e crioprecipitado deve ser guiado por exames que avaliam a hemostasia (contagem de plaquetas, fi-<br></br>brinogênio, PTTa, TAP e INR).

141
Q

Depois de afastada a perda hemorrágica continuada, a hipotensão refratária à infusão de volume tem como causas:

A

choque obstrutivo e choque cardiogênico

Sendo assim, pneumotórax hipertensivo, tamponamento cardíaco, contusão ou infarto agudo do miocárdio e embolia gasosa são condições que devem sempre
ser lembradas.

142
Q

Atividade Elétrica Sem Pulso (AESP), ou seja, a ausência de pulsos centrais com ritmo sinusal ao monitor, pode ser consequência de:

A
  • tamponamento cardíaco
  • pneumotórax hipertensivo
  • hipovolemia grave
143
Q

Os acessos cirúrgicos à via aérea incluem:

A

cricotireoidostomia cirúrgica e a traqueostomia

<strong>Cartilagem cricoide “v”</strong>