atendimento pré-hospitalar 2 Flashcards

1
Q

Paciente tem vítima de perfuração por arma branca e chega na emergência com parada cardíaca em atividade elétrica sem pulso (AESP)

A

Toracotomia de reanimação, NÃO PODE ESPERAR.

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2
Q

Paciente com lesão de esôfago, lesão dos grandes vasos do tórax, de árvore traqueobrônquica (paciente tem fuga aérea no dreno de 15-20L/min), hemotórax maciço, hemotórax aberto

A

Toracotomia de urgência!

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3
Q

O que precede o choque?

A

Mucosas pálidas, cianose, frequência e amplitude de pulso baixas, alteração de nível de consciência.

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4
Q

Tórax instável

A

fratura de pelo menos 2 arcos costais seguidos causando respiração paradoxal

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5
Q

respiração paradoxal

A

durante a inspiração, o fragmento fraturado colaba e durante a expiração há abaulamento dessa região.

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6
Q

o que é comum acontecer na respiração paradoxal em casos de tórax instavel?

A

lesão de parênquima pulmonar subjacente, ocasionando contusão pulmonar – alta morbimortalidade (sangue nos alvéolos e interstício do pulmão).

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7
Q

o que faz o extravasamento de sangue nos alveolos e interticios pulmonar?

A

dificulta a troca gasosa e precipita insuficiencia respiratória aguda

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8
Q

a que é a causa da insuficiencia respiratoria em tórax instavel?

A

dor

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9
Q

tratamento de tórax instavel

A

Analgesia peridural; toalete respiratório, pois melhora a expansibilidade torácica, reduzindo o comprometimento da ventilação e retenção de secreções, além de permitir alinhamento das fraturas.

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10
Q

intuba paciente com tórax instavel?

A

só se tiver hipoxia ou taquipneico

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11
Q

se choque ou insuficiencia resp em tórax instavel?

A

IOT imediata

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12
Q

quando considerar intubação?

A

História de instabilidade hemodinâmica, necessidade de cirurgia, DPOC, doença cardíaca, ou idade > 60 anos

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13
Q

C-CIRCULATION

A

circulação e controle hemorrágico

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14
Q

o que faz preferencialmente em casos de reposição volêmica? em casos de instabilidade hemodinamica

A

acesso venoso periférico (gelco 12 e 14)

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15
Q

o que faz preferencialmente em casos de reposição volêmica? ausencia de instabilidade hemodinamica

A

recomenda-se a punção de acesso venoso profundo pela técnica se Seldinger ou dissecção de veia safena; em crianças menores de 6 anos, pode ser feita por punção intra-óssea, antes do acesso central.

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16
Q

politraumatiado

A

Choque circulatório hipovolêmico hemorrágico.

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17
Q

pré-hospitalar e hemorragia

A

controle da hemorragia externa por compressão e emprego de curativos compressivos

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18
Q

pacientes hipotensos ou chocados?

A

o volume de líquido aquecido a 30 graus deve ser administrado em doses de 1-2 L de RL no adulto ou 20 ml/kg na criança. Em crianças abaixo de 6 anos, pode-se fazer punção intra-óssea

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19
Q

avaliação da reposição volêmica

A

PA, pulso, FC, enchimento capilar, diurese (SV) – adulto (0,5 ml/h); criança (1 ml/h) < 1 ano (2 ml/h), nível de consciência, valores de lactato e déficit de bases.

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20
Q

reposição volêmica com aumento de pressão sem controle da hemorragia?

A

Faz com que a perda sanguínea se exacerbe e leve o paciente a óbito. Nesses casos, a ressuscitação com grandes volumes, deve ser adiada até o controle definitivo da perda sanguínea.

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21
Q

causas de Hipotensão refratária a infusão continua de líquidos

A

❖ Perda hemorrágica continuada.❖ Choque obstrutivo.❖ Choque cardiogênico: tava dirigindo, infartou e bateu com o carro.❖ Pneumotórax hipertensivo.❖ Tamponamento cardíaco.❖ Contusão miocárdica ou infarto.❖ Embolia gasosa.

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22
Q

o que avalia a classificação das hemorragias American College (ATLS):

A

perda sanguinea (mL), perda sanguinea (% vs), frequencia de pulso, pressão arterial, pressão de pulso(mmHg), frequencia respiratoria, diurese (mL/h), estado mental/SNC, reposição volêmica

23
Q

perda sanguinea classes ml na hemorragia

A

classe 1 = até 750 ml
classe 2 = 750 - 1500 ml
classe 3 = 1500 - 2000 ml
classe 4 = >2000 ml

24
Q

perda sanguínea (%Vs) classes na hemorragia

A

classe 1 = até 15%
classe 2 = 15 a 30 %
classe 3 = 30 a 40%
classe 4 = > 40%

25
Q

frequencia de pulso classe na hemorragia

A

classe 1 = <100
classe 2 = >100
classe 3 = >120
classe 4 = >140

26
Q

pressão arterial classes na hemorragia

A

classe 1 = normal
classe 2 = normal
classe 3 = diminuida
classe 4 = diminuida

27
Q

classes na hemorragia pressão de pulso (mmHg)

A

classe 1 = normal/aumentada
classe 2 = diminuida
classe 3 = diminuida
classe 4 = diminuida

28
Q

classes na hemorragia frequencia respiratoria

A

classe 1 = 14-20
classe 2 = 20-30
classe 3 = 30-40
classe 4 = >35

29
Q

classes na hemorragia diurese (mL/h)

A

classe 1 = .>30
classe 2 = 20 a 30
classe 3 = 5 a 15
classe 4 = desprezivel

30
Q

casses na hemorragia estado mental/SNC

A

classe 1 = ansiedade leve
classe 2 = ansiedade moderada
classe 3 = ansiedade e confusão
classe 4 = confusão e letargia

31
Q

classes na hemorragia reposição volêmica

A

classe 1 = cristaloide
classe 2 = cristaloide
classe 3 = cristaloide e sangue
classe 4 = cristaloide e sangue

32
Q

D- disability

A

incapacidade ou estado neurológico

33
Q

o que avaliar no D-disability

A

escala de coma de glasgow ( nivel de consciencia), movimentação de extremidades(deficit motor), tamanho das pupilas

34
Q

sinais de D-disability

A

sinal de battle, rinorreia, hemotímpano e anisocoria

35
Q

fatores que podem levar ao rebaixamento do nivel de consciencia

A

hipoxemia, hipotensão e drogas. Excluido esses fatores pensar em traumatismo SNC

36
Q

O que significa o E- exposure

A

despir e examinar dos pés à cabeça

37
Q

cuidado que deve-se ter ao E?

A

evitar hipotermia

38
Q

consequencia de AESP

A

tamponamento cardiaco
pneumotórax hipertensivo
hipovolemia grave

39
Q

cateter nasogastrico?

A

descomprimir o estomago
evitar broncoaspiração
evitar SNG em fratura de base de cranio

40
Q

monitorização de parametros

A

FR, saturação de O2, gasometria arterial, PA, débito urinario

41
Q

exames radiologicos iniciais

A

❖ Radiografia de coluna cervical lateral AP e perfil.
❖ Tórax em AP.
❖ Pelve em AP.
❖ Lavado peritoneal diagnóstico e USG abdominal

42
Q

Paciente hipotenso, chocado com sinal de irritação peritoneal

A

Operar o doente.

43
Q

Exames

A

❖ Beta-hCG (mulher).

❖ Tipagem sanguínea.

44
Q

exame secundario e historia

A
A - alergia
M - medicamentos de uso habitual
P - passado médico/prenhez
L - liquidos e alimentos ingeridos
A- ambiente e eventos relativos ao trauma
45
Q

Tratamento: PITFFALS

A

❖ Descomprimir o espaço pleural
❖ Drenagem em selo de água
❖ Curativos adequados em feridas torácicas abertas.
❖ Pericardiocentese, se tamponamento.
❖ Sala cirúrgica, se indicado – toracotomia de urgência.

46
Q

O lavado peritoneal

A

feito pela técnica de Seldinger, pode dissecar 2 dedos abaixo da linha do umbigo, da um ponto na aponeurose, traciona e punciona. Se ao puncionar aspirar 10 ml ou mais de sangue  +.

47
Q

caso não venha sangue no lavado peritoneal

A

joga-se soro na cavidade (500 ml) e ao retirar o soro venha fibra, restos alimentares, fezes, suco entérico verde, biliar ou acima de 100.000 hemácias por mm³ ou 500 leucócitos por mm³ ou acima de 175 unidades por dL de amilase  Lavado peritoneal +.

48
Q

termo trauma

A

lesão caracterizada por
alterações estruturais ou desequilíbrio fisiológico,
decorrente de exposição aguda a várias
formas de energia: mecânica, elétrica, térmica,
química ou radioativa

49
Q

número de mortes por acidentes

A

terceiro lugar

50
Q

paciente politraumatizado

A

considerado aquele
que apresenta lesões em dois ou mais sistemas
de órgãos (tórax, abdome, trauma cranioencefálico,
fratura de ossos longos etc.);

51
Q

distribuição trimodal (1)

A

(1) Dentro de segundos a minutos do evento
(50% dos óbitos), sendo as causas mais comuns
as lacerações da aorta, o traumatismo
cardíaco e as lesões à medula espinhal e ao
tronco cerebral, determinando apneia.

52
Q

distribuição trimodal de morte (2)

A

(2) Dentro de minutos a horas do acidente (30%
dos óbitos), com a hemorragia – ocasionada
por diversas condições como ruptura esplênica,
lacerações hepáticas, fraturas pélvicas –, o hemopneumotórax
e os hematomas epidural e
subdural sendo as principais lesões encontradas.

53
Q

distribuição trimodal de morte (3)

A

(3) O terceiro pico de mortalidade ocorre várias
horas a semanas do acidente, com a sepse e a
disfunção sistêmica de múltiplos órgãos constituindo
as principais causas.

54
Q

avaliação inicial

A

(1) Preparação,
(2) Triagem, (3) Exame Primário,
(4) Reanimação, (5) Medidas Auxiliares ao
Exame Primário e à Reanimação, (6) Exame
Secundário, (7) Medidas Auxiliares ao Exame
Secundário, (8) Reavaliação e Monitoração
contínuas após Reanimação e (9) Cuidados
Definitivos.