atendimento inicial ao politrauma Flashcards

1
Q

distribuição trimodal

1º momento - tempo

A

segundos a minutos

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2
Q

distribuição trimodal

1º momento - causa da morte

A

lesões de IMEDIATO

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3
Q

distribuição trimodal

1º momento - taxa

A

50%

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4
Q

distribuição trimodal

1º momento - como evitar

A

PREVENÇÃO

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5
Q

distribuição trimodal

2º momento - tempo

A

minutos a 24h

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6
Q

distribuição trimodal

2º momento - causa da morte

A

lesões com POTENCIAL DE CURA

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7
Q

distribuição trimodal

2º momento - taxa

A

30%

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8
Q

distribuição trimodal

2º momento - como evitar

A

ATLS

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9
Q

distribuição trimodal

3º momento - tempo

A

após 24h

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10
Q

distribuição trimodal

3º momento - causa da morte

A

COMPLICAÇÕES

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11
Q

distribuição trimodal

3º momento - taxa

A

20%

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12
Q

distribuição trimodal

3º momento - como evitar

A

CUIDAR

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13
Q

triagem

principal preparação pré-hospitalar

A

SEGURANÇA DE CENA

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14
Q

triagem

preparação hospitalar

A
  • paramentação - EPI
  • sala de trauma preparada e equipe posicionada
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15
Q

triagem

cenário com MENOS vítimas do que a capacidade de atendimento

A

avaliar primeiro os MAIS graves

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16
Q

triagem

cenário com MAIS vítimas do que a capacidade de atendimento (desastre)

A

avaliar primeiro os MENOS graves

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17
Q

triagem

START - sigla

A

“Simple Triage And Rapid Treatment”

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18
Q

triagem

START - quem pode fazer?

A

QUALQUER socorrista

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19
Q

triagem

START - o que avalia? (2)

A
  1. possibilidade de sobrevida
  2. necessidade de atendimento
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20
Q

triagem

START - parâmetros (3)

A
  1. Respiração (FR 30)
  2. Circulação (TEC de 2 segundos)
  3. Consciência (“pode fazer” - obedece a comandos)
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21
Q

triagem

START - divisão em cores

A

🔴 atendimento IMEDIATO —> FR > 30irpm OU respira após manobra
🟡 NÃO apresenta risco imediato
🟢 lesão SEM risco a vida —> deambulando
◻️ óbito OU sem chances de sobrevida

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22
Q

START - 🔴

conduta

A

medida imediata e transferência imediata

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23
Q

START - 🟡

conduta

A

algum atendimento enquanto aguarda o transporte

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24
Q

START - 🟢

conduta

A

pode aguardar o atendimento

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25
Q

índices de trauma

primeiro índice proposto

A

Trauma Score (TS)

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26
Q

índices de trauma

Trauma Score (TS)

parâmetros avaliados (5)

A
  1. ECG
  2. FR
  3. PAS
  4. esforço respiratório
  5. enchimento capilar
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27
Q

índices de trauma

Revised Trauma Score (RTS)

parâmetros avaliados (3)

A
  1. ECG
  2. FR
  3. PAS

+ fisiológico

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28
Q

índices de trauma

Revised Trauma Score (RTS)

o que mostra?

A

mortalidade precoce (feito na admissão)

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29
Q

índices de trauma

Injury Severity Score (ISS)

em que se baseia?

A

AIS (score anatômico / regiões corporais)

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30
Q

índices de trauma

Injury Severity Score (ISS)

parâmetros avaliados (4)

A
  1. exame físico
  2. exame radiológico
  3. cirurgia
  4. autópsia
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31
Q

índices de trauma

Injury Severity Score (ISS)

o que mostra?

A

mortalidade tardia

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32
Q

índices de trauma

diferença entre RTS e ISS

A

RTS: avalia mortalidade precoce
ISS: avalia mortalidade tardia

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33
Q

índices de trauma

Trauma and Injury Severity Score (TRISS)

parâmetros avaliados (4)

A
  1. RTS
  2. ISS
  3. idade (< 54 anos)
  4. mecanismo do trauma
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34
Q

índices de trauma

preconizado pelo Colégio Americano de Cirurgiões

A

Trauma and Injury Severity Score (TRISS)

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35
Q

atendimento inicial

etapas

A

1º garantir a SEGURANÇA DA CENA

A - coluna cervical + via aérea
B - respiração
C - circulação + controle da hemorragia
D - disfunção neurológica
E - exposição + controle do ambiente

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36
Q

ABCDE

A

o que fazer?

A
  1. estabilizar a coluna cervical
  2. avaliar se via aérea está pérvia
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37
Q

como realizar a estabilização da coluna cervical?

A
  1. colar
  2. prancha
  3. coxins
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38
Q

como avaliar se a via aérea está pérvia?

A

FONAÇÃO

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39
Q

via aérea pérvia - SIM

próximo passo

A

oferecer O2 (10-12L/min)

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40
Q

via aérea pérvia - NÃO

próximo passo

A

afastar corpo estranho (“chin lift” e “jaw trust”)

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41
Q

via aérea pérvia - NÃO

primeiro passo —> não melhorou —> próximo passo

A

via aérea artificial

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42
Q

indicações de via aérea artificial (4)

A
  1. apneia
  2. proteção de VA
  3. incapacidade de manter a oxigenação
  4. TCE grave —> Glasgow ≤ 8
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43
Q

tipos de via aérea artificial

A

definitiva e temporária

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44
Q

via aérea artificial

definitiva

característica

A

protege a via aérea (balonete na traqueia)

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45
Q

via aérea artificial

definitiva

tipos (4)

A
  1. intubação orotraqueal (+ utilizada)
  2. intubação nasotraqueal
  3. cricotireoidostomia cirúrgica
  4. traqueostomia
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46
Q

via aérea artificial

temporária

característica

A

NÃO protege a via aérea

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47
Q

via aérea artificial

temporária

tipos (2)

A
  1. cricotireoidostomia por punção
  2. máscara laríngea e combitubo
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48
Q

ABCDE

B

o que fazer?

A
  1. oferecer O2 (10-12L/min)
  2. exame respiratório
  3. oxímetro de pulso
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49
Q

ABCDE

C

o que fazer?

A
  1. acesso venoso
  2. cristaloide aquecido
  3. controle da hemorragia
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50
Q

TRAUMA com HIPOTENSÃO

o que presumir?

A

choque hemorrágico e hipovolêmico

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51
Q

acesso venoso no trauma

A

2 periféricos

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52
Q

acesso venoso no trauma

NÃO conseguiu a primeira opção

A

veia central, dissecção de safena, intra-ósseo

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53
Q

acesso venoso no trauma

NÃO conseguiu a primeira opção em crianças < 6 anos

A

intra-ósseo

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54
Q

cristaloide no trauma

tipo

A

RL ou SF 0,9% aquecido (39°)

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55
Q

cristaloide no trauma

quantidade

A

1 litro ou 20mL/kg (criança)

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56
Q

controle da hemorragia

como fazer?

A
  1. compressão
  2. torniquete
  3. ligadura
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57
Q

ABCDE

D

o que fazer?

A
  1. glasgow
  2. avaliação de pupilas e extremidades
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58
Q

ABCDE

E

o que fazer?

A
  1. expor todo o paciente
  2. prevenir hipotermia
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59
Q

X-ABCDE

o que diz?

A

se lesão exsanguinante —> primeiro comprime

(PTHLS 9ª ed.)

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60
Q

intubação assistida por drogas

outro nome

A

sequência rápida

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61
Q

intubação assistida por drogas

cuidados iniciais (3)

A

paciente com reflexo de vômito +
1. ter um plano B
2. verificar aspiração e oxigênio
3. pré-oxigenar com O2 100% (NÃO ventilar)

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62
Q

manobra de Sellick

definição

A

pressão sobre a cartilagem cricoide

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63
Q

manobra de Sellick

função

A

diminuir o risco de broncoaspiração

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64
Q

manobra de BURP

definição

A

Backward Upward Rightward laryngeal Pressure

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65
Q

manobra de BURP

função

A

facilita a visualização da prega vocal

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66
Q

intubação assistida por droga

droga de indução rápida

A

etomidato 0,3mg/kg

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67
Q

intubação assistida por droga

relaxante muscular de ação rápida

A

succinilcolina 1-2mg/kg

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68
Q

intubação assistida por droga

sequência após preparo (5)

A
  1. IOT
  2. testar
  3. insuflar o cuff
  4. liberar Sellick
  5. ventilar
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69
Q

intubação assistida por droga

qual o risco apresentado pela succinilcolina? em quais casos? (3)

A

hipercalemia grave

em caso de >72h de:
1. lesão desnervante
2. grande queimado
3. síndrome do esmagamento

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70
Q

intubação assistida por droga

quando é seguro o uso de succinilcolina?

A

no atendimento inicial

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71
Q

via aérea difícil

definição

A

3 ou mais tentativas

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72
Q

via aérea difícil

como avaliar?

A

LEMON

Look externally
Evaluate 3-3-2 rule
Mallampati
Obstrutction
Neck mobility

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73
Q

LEMON

L

parâmetros avaliados (4)

A

Look externally:
1. trauma de face
2. abertura oral restrita
3. retrognatismo
4. pescoço curto

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74
Q

“trauma de face contraindica intubação orotraqueal”

verdadeiro ou falso?

A

FALSO! trauma de face NÃO contraindica intubação orotraqueal

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75
Q

LEMON

E

avaliação

A

Evaluate 3-3-2 rule:
3. distância entre incisivos < 3 polpas
3. distância mento-hioide < 3 polpas
2. distância tireoide-assoalho oral < 2 polplas

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76
Q

LEMON

Mallampati

classe 1

A

palato mole, fauce, úvula, e pilares amigdalianos

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77
Q

LEMON

Mallampati

classe 2

A

palato mole, fauce, e úvula

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78
Q

LEMON

Mallampati

classe 3

A

palato mole e base da úvula

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79
Q

LEMON

Mallampati

classe 4

A

palato mole totalmente NÃO visível

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80
Q

LEMON

Mallampati

mais difíceis para intubação

A

classe 3 e 4

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81
Q

intubação orotraqueal

conceito primordial

A

tentar IOT; NÃO foi possível —> pensar em outras formas de VA

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82
Q

cricotireoidostomia cirúrgica

características (2)

A

definitiva e cirúrgica

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83
Q

cricotireoidostomia cirúrgica

indicação (1)

A

quando NÃO pode IOT + quer definitiva

84
Q

cricotireoidostomia cirúrgica

local

A

membrana cricotireoidea

85
Q

cricotireoidostomia cirúrgica

contraindicação (1) e por quê

A

crianças < 12 anos - risco de traqueomalácia

86
Q

máscara laríngea e combitubo

características (2)

A

temporárias e NÃO protegem a via aérea

87
Q

crico por punção

características (2)

A

temporária e NÃO protege a via aérea

88
Q

crico por punção

tempo máximo
qual o risco se ultrapassar?

A

30-45 minutos

risco de carbonarcose

89
Q

crico por punção

indicações (2)

A
  1. sufoco” (apneia com necessidade de correção imediata - ponte para outra alternativa)
  2. crianças < 12 anos
90
Q

traqueostomia

características (3)

A

definitiva e cirúrgica e “eletiva

91
Q

traqueostomia

indicação (1)

A

fratura de laringe, quando NÃO conseguir intubar

92
Q

fratura de laringe

tríade

A
  1. rouquidão
  2. enfisema
  3. instabilidade ao palpar
93
Q

fratura de laringe

conduta

A

1º: IOT; se falha —> TQT

94
Q

choque classe 1 e 2

pressão arterial

95
Q

choque classe 3

pressão arterial

A

NORMAL ou REDUZIDA

96
Q

choque classe 4

pressão arterial

97
Q

choque classe 1

frequência cardíaca

98
Q

choque classe 2

frequência cardíaca

99
Q

choque classe 3

frequência cardíaca

100
Q

choque classe 4

frequência cardíaca

101
Q

choque classe 1

perda sanguínea % e mL

A

< 15% / até 750mL

102
Q

choque classe 2

perda sanguínea % e mL

A

15 - 30% / 750 - 1500mL

103
Q

choque classe 3

perda sanguínea % e mL

A

30 - 40% / 1500 - 2000mL

MACETE: classe 3 = 30%

104
Q

choque classe 4

perda sanguínea % e mL

A

> 40% / > 2000mL

MACETE: classe 4 = 40%

105
Q

estimativa de perda volêmica

classe 1

conduta

A

quase nada; no máximo cristaloide

106
Q

estimativa de perda volêmica

classe 2

conduta

A

cristaloide (talvez hemoderivados)

107
Q

estimativa de perda volêmica

classe 3

conduta

A

cristaloide + hemoderivados

108
Q

estimativa de perda volêmica

classe 4

conduta

A

hemoderivados + transfusão maciça

109
Q

qual a melhor forma de monitorizar a perfusão do paciente vítima de trauma?

110
Q

meta da diurese em adultos e em crianças

A

adultos: > 0,5mL/kg/h
crianças: > 1mL/kg/h

111
Q

hipotensão permissiva

definição

A

reanimação para controle de danos

112
Q

hipotensão permissiva

fundamentos (2) e alvo de PA

A
  1. reposição de fluidos para alcançar a perfusão, NÃO a PA normal
  2. hemocomponentes de maneira precoce

alvo para boa perfusão: PAS = 70 - 90mmHg

113
Q

hipotensão permissiva

contraindicação (1) e por quê

A

TCE

PPC = PAM - PIC (se diminuir a PAM no contexto de trauma, em que a PIC está elevada, a PPC será diminuída)

114
Q

transfusão maciça

definição

A

>10UI de hemácias/24h OU >4UI de hemácias/1h

115
Q

transfusão maciça

proporção

A

1CH : 1P : 1CP (fazer “O negativo” até a tipagem)

116
Q

transfusão maciça

indicação segundo o ATLS

A

perda sanguínea classe 4

117
Q

transfusão maciça

ABC - critérios (4)

A

≥2:

  1. trauma penetrante
  2. FAST (+)
  3. PAS < 90mmHg
  4. FC > 120bpm
118
Q

transfusão maciça

indicação segundo o ABC

119
Q

ácido tranexâmico

classe e função

A

antifibrinolítico

manter o coágulo estável

120
Q

ácido tranexâmico

indicação

A

sangramento intenso e NÃO compressível

121
Q

ácido tranexâmico

dose inicial

A

1g IV ATÉ 3 horas

122
Q

o ideal para fazer o ácido tranexâmico é nos primeiros…

A

10 minutos

123
Q

ácido tranexâmico

2ª dose

A

1g IV em 8 horas

124
Q

“pode-se fazer o ácido tranexâmico após 3 horas em casos específicos”

verdadeiro ou falso?

A

FALSO! NUNCA fazer o ácido tranexâmico após 3 horas

125
Q

ácido tranexâmico

exame ideal para realizar antes

A

tromboelastograma

126
Q

tromboelastograma

parâmetros utilizados (5)

A
  1. clotting time (CT)
  2. clotting formation time (CFT)
  3. ângulo alfa (α)
  4. maximum clot firmness (MCF)
  5. maximum lysis (ML)
127
Q

clotting time (CT)

definição

A

tempo para início da coagulação

128
Q

clotting time (CT)

avalia (2)

A
  1. fatores de coagulação
  2. efeito da heparina
129
Q

clotting time (CT)

amplitude e tempo máximo

A

amplitude: 0 - 2mm
tempo máximo: varia entre as vias

130
Q

clotting formation time (CFT)

definição

A

tempo de formação do coágulo

131
Q

clotting formation time (CFT)

avalia

A

qualidade e consistência do coágulo

132
Q

ângulo alfa (α)

definição

A

estado de coagulabilidade

133
Q

ângulo alfa (α)

se mais agudo (0 - 90°)

A

HIPOcoagulável

134
Q

ângulo alfa (α)

se mais obtuso (> 90°)

A

HIPERcoagulável

135
Q

maximum clot firmness (MCF)

definição

A

firmeza do coágulo

136
Q

maximum clot firmness (MCF)

avalia (2)

A
  1. atividade do fibrinogênio
  2. qualidade e quantidade de plaquetas
137
Q

maximum lysis (ML)

definição

A

lise máxima

138
Q

maximum lysis (ML)

avalia

A

fibrinólise

139
Q

maximum lysis (ML)

resultados

A

< 15%: coágulo estável
> 15%: hiperfibrinólise

140
Q

tromboelastograma

vias avaliadas (5)

A
  1. INTEM
  2. EXTEM
  3. FIBTEM
  4. HEPTEM
  5. APTEM
141
Q

INTEM (via INtrínseca)

agente

A

ácido elágico

142
Q

INTEM (via INtrínseca)

avalia

A

deficiência de fatores 1, 2, 5, 8, 9, 10, 11, e 12

143
Q

EXTEM (via EXtrínseca)

agente

A

tromboplastina ou fator tissular (de cérebro de coelho)

144
Q

EXTEM (via EXtrínseca)

avalia

A

deficiência de fatores K-dependentes (2, 7, 9, e 10) e fibrinólise

145
Q

INTEM e EXTEM

quando realizar? e se o resultado for normal?

A

TODOS!

se NORMAL —> outras causas (mecânicas, temperatura, doenças…) = NÃO fazer outras vias

146
Q

APTEM (junto com EXTEM)

agente e função

A

aprotinina
função: inibe a fibrinólise

147
Q

FIBTEM (junto com INTEM e EXTEM)

agente e função

A

citocalasina D
função: inibe a plaqueta

148
Q

FIBTEM (junto com INTEM e EXTEM)

avalia

A

fibrinogênio (quando a citocalasina D inibe a plaqueta, a formação do coágulo depende somente do fibrinogênio)

149
Q

HEPTEM (junto com INTEM)

agente e função

A

heparinase
função: degrada a heparina

150
Q

INTEM

se alterações, qual o próximo passo? por que?

A

Se alteração no INTEM —> HEPTEM

diferenciar deficiência de fatores da via íntrinseca de sangue heparinizado

151
Q

EXTEM

se alterações, qual o próximo passo? por que?

A

se alteração no EXTEM —> APTEM

diferenciar deficiência de fatores da via extrínseca de hiperfibrinólise

152
Q

quando realizar o FIBTEM?

A

se alterações ou em INTEM ou em EXTEM

153
Q

EXTEM

parâmetros (4)

A
  1. CT
  2. CFT
  3. MCF
  4. ML
154
Q

INTEM

parâmetros (3)

A
  1. CT
  2. CFT
  3. MCF
155
Q

EXTEM

interpretação do CT

A

CT > 79 segundos —> deficiência de fatores da via extrínseca

156
Q

EXTEM

interpretação do ML

A

ML > 15% —> APTEM (inibe a fibrinólise com aprotinina) —> se corrigiu = hiperfibrinólise verdadeira

157
Q

INTEM

interpretação do CT

A

CT > 240 segundos —> deficiência de fatores da via intrínseca OU sangue heparinizado —> HEPTEM

158
Q

HEPTEM

interpretação do CT após alteração no INTEM

A
  • se CT < 240 segundos após HEPTEM: sangue heparinizado
  • se CT mantém > 240 segundos após HEPTEM: deficiência de fatores da via intrínseca
159
Q

EXTEM

interpretação do MCF e do CFT

A
  • se MCF < 50mm E/OU CFT > 159 segundos: problema nas plaquetas ou no fibrinogênio —> FIBTEM
160
Q

INTEM

interpretação do MCF e do CFT

A
  • se MCF < 50mm E/OU CFT > 110 segundos: problema nas plaquetas ou no fibrinogênio —> FIBTEM
161
Q

FIBTEM

interpretação do MCF

A
  • se MCF < 9mm —> disfunção do fibrinogênio
  • MCF > 9mm —> plaquetopenia
162
Q

escala de coma de glasgow

avalia

A

gravidade do TCE

163
Q

escala de coma de glasgow

classificação do TCE

A
  • leve: 13 - 15
  • moderado: 9 - 12
  • grave: ≤ 8
164
Q

escala de coma de glasgow

parâmetros (3)

A
  1. abertura ocular
  2. resposta verbal
  3. resposta motora
165
Q

glasgow abertura ocular

1 ponto

166
Q

glasgow abertura ocular

2 pontos

A

à pressão

167
Q

glasgow abertura ocular

3 pontos

168
Q

glasgow abertura ocular

4 pontos

A

espontânea

169
Q

glasgow resposta verbal

1 ponto

170
Q

glasgow resposta verbal

2 pontos

171
Q

glasgow resposta verbal

3 pontos

172
Q

glasgow resposta verbal

4 pontos

173
Q

glasgow resposta verbal

5 pontos

174
Q

glasgow resposta motora

1 ponto

175
Q

glasgow resposta motora

2 pontos

A

extensão anormal (descerebração)

176
Q

glasgow resposta motora

3 pontos

A

flexão anormal (decorticação)

177
Q

glasgow resposta motora

4 pontos

A

flexão normal

178
Q

glasgow resposta motora

5 pontos

179
Q

glasgow resposta motora

6 pontos

A

obedece comandos

180
Q

escala de coma de glasgow-P (ECG-P)

avaliação adicional

A

resposta pupilar

181
Q

ECG-P

fórmula

A

ECG-P = ECG - resposta pupilar (de 1 a 15)

182
Q

ECG-P

pontuação

A
  • 2 pupilas reagem: 0 pontos
  • 1 pupila reage: 1 ponto
  • 2 pupilas NÃO reagem: 2 pontos
183
Q

embolia gordurosa

causa

A

fraturas de ossos longos e pelve

184
Q

embolia gordurosa

outras causas (4)

A
  1. lipoaspirações
  2. queimaduras
  3. osteomielite
  4. pancreatite
185
Q

embolia gordurosa

tríade clássica

A
  1. hipoxemia (taquipneia, dispneia)
  2. alterações neurológicas
  3. petéquias (cabeça, pescoço, tórax anterior, axilas, e conjuntivas)
186
Q

embolia gordurosa

quando começa a clínica?

A

24 - 72 horas APÓS a lesão

187
Q

embolia gordurosa

diagnóstico

A

clínica + fator de risco

188
Q

embolia gordurosa

tratamemto

189
Q

“a correção da fratura acelera a cura da embolia gordurosa”

verdadeiro x falso?

A

FALSO! a correção da fratura diminui o risco de embolia gordurosa, mas NÃO se sabe se acelera a cura

190
Q

lesões de extremidades

definição de extremidade mutilada

A

comprometimento ≥ 3 componentes (nervoso, vascular, ósseo, partes moles…)

191
Q

lesões de extremidades

como realizar o controle o sangramento? (3)

A
  1. compressão
  2. torniquete
  3. pinçamento
192
Q

lesões de extremidades

avaliação vascular

o que fazer se choque, luxação, ou fratura?

A

REAVALIAR após reanimação ou redução da fratura

193
Q

sinais fortes de lesão arterial (3)

A
  1. hemorragia ativa
  2. hematoma pulsátil ou em expansão
  3. frêmito, ausência de pulso, sinais de isquemia
194
Q

lesões de extremidades

se AUSÊNCIA de sinais fortes de lesões arteriais, deve-se…

A

calcular o índice de extremidade lesada (IET)

195
Q

lesões de extremidades

manejo se sinais fortes de lesão arterial

196
Q

lesões de extremidades

manejo se fratura óssea + lesão vascular

A

shunt provisório + estabilização óssea + reparo vascular definitivo (na ordem)

197
Q

lesões de extremidades

manejo se SEM sinais fortes de lesão arterial + IET > 0,9

A

observação

198
Q

lesões de extremidades

manejo se SEM sinais fortes de lesão arterial + IET < 0,9

199
Q

erros de questões 1

tríade letal

A
  1. acidose metabólica
  2. hipotermia
  3. coagulopatia
200
Q

erros de questões 2

ferimento descolante (desenluvamento traumático)

definição

A

lesão que ocorre quando a pele e o tecido celular subcutâneo se separam do plano da fáscia muscular

201
Q

erros de questões 3

no contexto de choque hipovolêmico, quais órgãos são priorizados quanto ao fluxo sanguíneo?

A

cérebro e coração

202
Q

erros de questões 4

ácido tranexâmico - fisiologia

A

liga-se ao plasminogênio (complexo ácido tranexâmicoplasminogênio), evitando sua ligação ao fator de ativação do plasminogênio —> NÃO forma plasmina (efeito fibrinolítico)

203
Q

erros de questões 5

fasciotomia de perna no contexto de trauma

onde fazer?

A

nos 4 compartimentos da perna, através de 2 incisões

204
Q

erros de questões 6

ordem prioritária na correção de coagulopatia (8)

A
  1. cálcio
  2. acidose
  3. hipotermia
  4. reversão de anticoagulantes
  5. fibrinogênio
  6. plasma OU fatores de coagulação
  7. plaquetas
  8. fator VII ativado
205
Q

erros de questões 7

sinais mais precoces no choque hemorrágico (2)

A

taquicardia e vasoconstrição cutânea

206
Q

erros de questões 8

“hemorragia é a causa mais comum de choque no trauma e seus sinais mais precoces são palidez cutânea, taquicardia, e hipotensão arterial”

verdadeiro ou falso?

A

FALSO! os sinais mais precoces de choque no trauma são taquicardia e vasoconstrição cutânea

207
Q

erros de questões 9

shock index fórmula

A

SI = FC / PAs