atendimento inicial ao politrauma Flashcards
distribuição trimodal
1º momento - tempo
segundos a minutos
distribuição trimodal
1º momento - causa da morte
lesões de IMEDIATO
distribuição trimodal
1º momento - taxa
50%
distribuição trimodal
1º momento - como evitar
PREVENÇÃO
distribuição trimodal
2º momento - tempo
minutos a 24h
distribuição trimodal
2º momento - causa da morte
lesões com POTENCIAL DE CURA
distribuição trimodal
2º momento - taxa
30%
distribuição trimodal
2º momento - como evitar
ATLS
distribuição trimodal
3º momento - tempo
após 24h
distribuição trimodal
3º momento - causa da morte
COMPLICAÇÕES
distribuição trimodal
3º momento - taxa
20%
distribuição trimodal
3º momento - como evitar
CUIDAR
triagem
principal preparação pré-hospitalar
SEGURANÇA DE CENA
triagem
preparação hospitalar
- paramentação - EPI
- sala de trauma preparada e equipe posicionada
triagem
cenário com MENOS vítimas do que a capacidade de atendimento
avaliar primeiro os MAIS graves
triagem
cenário com MAIS vítimas do que a capacidade de atendimento (desastre)
avaliar primeiro os MENOS graves
triagem
START - sigla
“Simple Triage And Rapid Treatment”
triagem
START - quem pode fazer?
QUALQUER socorrista
triagem
START - o que avalia? (2)
- possibilidade de sobrevida
- necessidade de atendimento
triagem
START - parâmetros (3)
- Respiração (FR 30)
- Circulação (TEC de 2 segundos)
- Consciência (“pode fazer” - obedece a comandos)
triagem
START - divisão em cores
🔴 atendimento IMEDIATO —> FR > 30irpm OU respira após manobra
🟡 NÃO apresenta risco imediato
🟢 lesão SEM risco a vida —> deambulando
◻️ óbito OU sem chances de sobrevida
START - 🔴
conduta
medida imediata e transferência imediata
START - 🟡
conduta
algum atendimento enquanto aguarda o transporte
START - 🟢
conduta
pode aguardar o atendimento
índices de trauma
primeiro índice proposto
Trauma Score (TS)
índices de trauma
Trauma Score (TS)
parâmetros avaliados (5)
- ECG
- FR
- PAS
- esforço respiratório
- enchimento capilar
índices de trauma
Revised Trauma Score (RTS)
parâmetros avaliados (3)
- ECG
- FR
- PAS
+ fisiológico
índices de trauma
Revised Trauma Score (RTS)
o que mostra?
mortalidade precoce (feito na admissão)
índices de trauma
Injury Severity Score (ISS)
em que se baseia?
AIS (score anatômico / regiões corporais)
índices de trauma
Injury Severity Score (ISS)
parâmetros avaliados (4)
- exame físico
- exame radiológico
- cirurgia
- autópsia
índices de trauma
Injury Severity Score (ISS)
o que mostra?
mortalidade tardia
índices de trauma
diferença entre RTS e ISS
RTS: avalia mortalidade precoce
ISS: avalia mortalidade tardia
índices de trauma
Trauma and Injury Severity Score (TRISS)
parâmetros avaliados (4)
- RTS
- ISS
- idade (< 54 anos)
- mecanismo do trauma
índices de trauma
preconizado pelo Colégio Americano de Cirurgiões
Trauma and Injury Severity Score (TRISS)
atendimento inicial
etapas
1º garantir a SEGURANÇA DA CENA
A - coluna cervical + via aérea
B - respiração
C - circulação + controle da hemorragia
D - disfunção neurológica
E - exposição + controle do ambiente
ABCDE
A
o que fazer?
- estabilizar a coluna cervical
- avaliar se via aérea está pérvia
como realizar a estabilização da coluna cervical?
- colar
- prancha
- coxins
como avaliar se a via aérea está pérvia?
FONAÇÃO
via aérea pérvia - SIM
próximo passo
oferecer O2 (10-12L/min)
via aérea pérvia - NÃO
próximo passo
afastar corpo estranho (“chin lift” e “jaw trust”)
via aérea pérvia - NÃO
primeiro passo —> não melhorou —> próximo passo
via aérea artificial
indicações de via aérea artificial (4)
- apneia
- proteção de VA
- incapacidade de manter a oxigenação
- TCE grave —> Glasgow ≤ 8
tipos de via aérea artificial
definitiva e temporária
via aérea artificial
definitiva
característica
protege a via aérea (balonete na traqueia)
via aérea artificial
definitiva
tipos (4)
- intubação orotraqueal (+ utilizada)
- intubação nasotraqueal
- cricotireoidostomia cirúrgica
- traqueostomia
via aérea artificial
temporária
característica
NÃO protege a via aérea
via aérea artificial
temporária
tipos (2)
- cricotireoidostomia por punção
- máscara laríngea e combitubo
ABCDE
B
o que fazer?
- oferecer O2 (10-12L/min)
- exame respiratório
- oxímetro de pulso
ABCDE
C
o que fazer?
- acesso venoso
- cristaloide aquecido
- controle da hemorragia
TRAUMA com HIPOTENSÃO
o que presumir?
choque hemorrágico e hipovolêmico
acesso venoso no trauma
2 periféricos
acesso venoso no trauma
NÃO conseguiu a primeira opção
veia central, dissecção de safena, intra-ósseo
acesso venoso no trauma
NÃO conseguiu a primeira opção em crianças < 6 anos
intra-ósseo
cristaloide no trauma
tipo
RL ou SF 0,9% aquecido (39°)
cristaloide no trauma
quantidade
1 litro ou 20mL/kg (criança)
controle da hemorragia
como fazer?
- compressão
- torniquete
- ligadura
ABCDE
D
o que fazer?
- glasgow
- avaliação de pupilas e extremidades
ABCDE
E
o que fazer?
- expor todo o paciente
- prevenir hipotermia
X-ABCDE
o que diz?
se lesão exsanguinante —> primeiro comprime
(PTHLS 9ª ed.)
intubação assistida por drogas
outro nome
sequência rápida
intubação assistida por drogas
cuidados iniciais (3)
paciente com reflexo de vômito +
1. ter um plano B
2. verificar aspiração e oxigênio
3. pré-oxigenar com O2 100% (NÃO ventilar)
manobra de Sellick
definição
pressão sobre a cartilagem cricoide
manobra de Sellick
função
diminuir o risco de broncoaspiração
manobra de BURP
definição
Backward Upward Rightward laryngeal Pressure
manobra de BURP
função
facilita a visualização da prega vocal
intubação assistida por droga
droga de indução rápida
etomidato 0,3mg/kg
intubação assistida por droga
relaxante muscular de ação rápida
succinilcolina 1-2mg/kg
intubação assistida por droga
sequência após preparo (5)
- IOT
- testar
- insuflar o cuff
- liberar Sellick
- ventilar
intubação assistida por droga
qual o risco apresentado pela succinilcolina? em quais casos? (3)
hipercalemia grave
em caso de >72h de:
1. lesão desnervante
2. grande queimado
3. síndrome do esmagamento
intubação assistida por droga
quando é seguro o uso de succinilcolina?
no atendimento inicial
via aérea difícil
definição
3 ou mais tentativas
via aérea difícil
como avaliar?
LEMON
Look externally
Evaluate 3-3-2 rule
Mallampati
Obstrutction
Neck mobility
LEMON
L
parâmetros avaliados (4)
Look externally:
1. trauma de face
2. abertura oral restrita
3. retrognatismo
4. pescoço curto
“trauma de face contraindica intubação orotraqueal”
verdadeiro ou falso?
FALSO! trauma de face NÃO contraindica intubação orotraqueal
LEMON
E
avaliação
Evaluate 3-3-2 rule:
3. distância entre incisivos < 3 polpas
3. distância mento-hioide < 3 polpas
2. distância tireoide-assoalho oral < 2 polplas
LEMON
Mallampati
classe 1
palato mole, fauce, úvula, e pilares amigdalianos
LEMON
Mallampati
classe 2
palato mole, fauce, e úvula
LEMON
Mallampati
classe 3
palato mole e base da úvula
LEMON
Mallampati
classe 4
palato mole totalmente NÃO visível
LEMON
Mallampati
mais difíceis para intubação
classe 3 e 4
intubação orotraqueal
conceito primordial
tentar IOT; NÃO foi possível —> pensar em outras formas de VA
cricotireoidostomia cirúrgica
características (2)
definitiva e cirúrgica
cricotireoidostomia cirúrgica
indicação (1)
quando NÃO pode IOT + quer definitiva
cricotireoidostomia cirúrgica
local
membrana cricotireoidea
cricotireoidostomia cirúrgica
contraindicação (1) e por quê
crianças < 12 anos - risco de traqueomalácia
máscara laríngea e combitubo
características (2)
temporárias e NÃO protegem a via aérea
crico por punção
características (2)
temporária e NÃO protege a via aérea
crico por punção
tempo máximo
qual o risco se ultrapassar?
30-45 minutos
risco de carbonarcose
crico por punção
indicações (2)
- “sufoco” (apneia com necessidade de correção imediata - ponte para outra alternativa)
- crianças < 12 anos
traqueostomia
características (3)
definitiva e cirúrgica e “eletiva”
traqueostomia
indicação (1)
fratura de laringe, quando NÃO conseguir intubar
fratura de laringe
tríade
- rouquidão
- enfisema
- instabilidade ao palpar
fratura de laringe
conduta
1º: IOT; se falha —> TQT
choque classe 1 e 2
pressão arterial
NORMAL
choque classe 3
pressão arterial
NORMAL ou REDUZIDA
choque classe 4
pressão arterial
REDUZIDA
choque classe 1
frequência cardíaca
< 100
choque classe 2
frequência cardíaca
> 100
choque classe 3
frequência cardíaca
> 120
choque classe 4
frequência cardíaca
> 140
choque classe 1
perda sanguínea % e mL
< 15% / até 750mL
choque classe 2
perda sanguínea % e mL
15 - 30% / 750 - 1500mL
choque classe 3
perda sanguínea % e mL
30 - 40% / 1500 - 2000mL
MACETE: classe 3 = 30%
choque classe 4
perda sanguínea % e mL
> 40% / > 2000mL
MACETE: classe 4 = 40%
estimativa de perda volêmica
classe 1
conduta
quase nada; no máximo cristaloide
estimativa de perda volêmica
classe 2
conduta
cristaloide (talvez hemoderivados)
estimativa de perda volêmica
classe 3
conduta
cristaloide + hemoderivados
estimativa de perda volêmica
classe 4
conduta
hemoderivados + transfusão maciça
qual a melhor forma de monitorizar a perfusão do paciente vítima de trauma?
diurese
meta da diurese em adultos e em crianças
adultos: > 0,5mL/kg/h
crianças: > 1mL/kg/h
hipotensão permissiva
definição
reanimação para controle de danos
hipotensão permissiva
fundamentos (2) e alvo de PA
- reposição de fluidos para alcançar a perfusão, NÃO a PA normal
- hemocomponentes de maneira precoce
alvo para boa perfusão: PAS = 70 - 90mmHg
hipotensão permissiva
contraindicação (1) e por quê
TCE
PPC = PAM - PIC (se diminuir a PAM no contexto de trauma, em que a PIC está elevada, a PPC será diminuída)
transfusão maciça
definição
>10UI de hemácias/24h OU >4UI de hemácias/1h
transfusão maciça
proporção
1CH : 1P : 1CP (fazer “O negativo” até a tipagem)
transfusão maciça
indicação segundo o ATLS
perda sanguínea classe 4
transfusão maciça
ABC - critérios (4)
≥2:
- trauma penetrante
- FAST (+)
- PAS < 90mmHg
- FC > 120bpm
transfusão maciça
indicação segundo o ABC
≥ 2
ácido tranexâmico
classe e função
antifibrinolítico
manter o coágulo estável
ácido tranexâmico
indicação
sangramento intenso e NÃO compressível
ácido tranexâmico
dose inicial
1g IV ATÉ 3 horas
o ideal para fazer o ácido tranexâmico é nos primeiros…
10 minutos
ácido tranexâmico
2ª dose
1g IV em 8 horas
“pode-se fazer o ácido tranexâmico após 3 horas em casos específicos”
verdadeiro ou falso?
FALSO! NUNCA fazer o ácido tranexâmico após 3 horas
ácido tranexâmico
exame ideal para realizar antes
tromboelastograma
tromboelastograma
parâmetros utilizados (5)
- clotting time (CT)
- clotting formation time (CFT)
- ângulo alfa (α)
- maximum clot firmness (MCF)
- maximum lysis (ML)
clotting time (CT)
definição
tempo para início da coagulação
clotting time (CT)
avalia (2)
- fatores de coagulação
- efeito da heparina
clotting time (CT)
amplitude e tempo máximo
amplitude: 0 - 2mm
tempo máximo: varia entre as vias
clotting formation time (CFT)
definição
tempo de formação do coágulo
clotting formation time (CFT)
avalia
qualidade e consistência do coágulo
ângulo alfa (α)
definição
estado de coagulabilidade
ângulo alfa (α)
se mais agudo (0 - 90°)
HIPOcoagulável
ângulo alfa (α)
se mais obtuso (> 90°)
HIPERcoagulável
maximum clot firmness (MCF)
definição
firmeza do coágulo
maximum clot firmness (MCF)
avalia (2)
- atividade do fibrinogênio
- qualidade e quantidade de plaquetas
maximum lysis (ML)
definição
lise máxima
maximum lysis (ML)
avalia
fibrinólise
maximum lysis (ML)
resultados
< 15%: coágulo estável
> 15%: hiperfibrinólise
tromboelastograma
vias avaliadas (5)
- INTEM
- EXTEM
- FIBTEM
- HEPTEM
- APTEM
INTEM (via INtrínseca)
agente
ácido elágico
INTEM (via INtrínseca)
avalia
deficiência de fatores 1, 2, 5, 8, 9, 10, 11, e 12
EXTEM (via EXtrínseca)
agente
tromboplastina ou fator tissular (de cérebro de coelho)
EXTEM (via EXtrínseca)
avalia
deficiência de fatores K-dependentes (2, 7, 9, e 10) e fibrinólise
INTEM e EXTEM
quando realizar? e se o resultado for normal?
TODOS!
se NORMAL —> outras causas (mecânicas, temperatura, doenças…) = NÃO fazer outras vias
APTEM (junto com EXTEM)
agente e função
aprotinina
função: inibe a fibrinólise
FIBTEM (junto com INTEM e EXTEM)
agente e função
citocalasina D
função: inibe a plaqueta
FIBTEM (junto com INTEM e EXTEM)
avalia
fibrinogênio (quando a citocalasina D inibe a plaqueta, a formação do coágulo depende somente do fibrinogênio)
HEPTEM (junto com INTEM)
agente e função
heparinase
função: degrada a heparina
INTEM
se alterações, qual o próximo passo? por que?
Se alteração no INTEM —> HEPTEM
diferenciar deficiência de fatores da via íntrinseca de sangue heparinizado
EXTEM
se alterações, qual o próximo passo? por que?
se alteração no EXTEM —> APTEM
diferenciar deficiência de fatores da via extrínseca de hiperfibrinólise
quando realizar o FIBTEM?
se alterações ou em INTEM ou em EXTEM
EXTEM
parâmetros (4)
- CT
- CFT
- MCF
- ML
INTEM
parâmetros (3)
- CT
- CFT
- MCF
EXTEM
interpretação do CT
CT > 79 segundos —> deficiência de fatores da via extrínseca
EXTEM
interpretação do ML
ML > 15% —> APTEM (inibe a fibrinólise com aprotinina) —> se corrigiu = hiperfibrinólise verdadeira
INTEM
interpretação do CT
CT > 240 segundos —> deficiência de fatores da via intrínseca OU sangue heparinizado —> HEPTEM
HEPTEM
interpretação do CT após alteração no INTEM
- se CT < 240 segundos após HEPTEM: sangue heparinizado
- se CT mantém > 240 segundos após HEPTEM: deficiência de fatores da via intrínseca
EXTEM
interpretação do MCF e do CFT
- se MCF < 50mm E/OU CFT > 159 segundos: problema nas plaquetas ou no fibrinogênio —> FIBTEM
INTEM
interpretação do MCF e do CFT
- se MCF < 50mm E/OU CFT > 110 segundos: problema nas plaquetas ou no fibrinogênio —> FIBTEM
FIBTEM
interpretação do MCF
- se MCF < 9mm —> disfunção do fibrinogênio
- MCF > 9mm —> plaquetopenia
escala de coma de glasgow
avalia
gravidade do TCE
escala de coma de glasgow
classificação do TCE
- leve: 13 - 15
- moderado: 9 - 12
- grave: ≤ 8
escala de coma de glasgow
parâmetros (3)
- abertura ocular
- resposta verbal
- resposta motora
glasgow abertura ocular
1 ponto
ausente
glasgow abertura ocular
2 pontos
à pressão
glasgow abertura ocular
3 pontos
a sons
glasgow abertura ocular
4 pontos
espontânea
glasgow resposta verbal
1 ponto
ausente
glasgow resposta verbal
2 pontos
sons
glasgow resposta verbal
3 pontos
palavras
glasgow resposta verbal
4 pontos
confuso
glasgow resposta verbal
5 pontos
orientado
glasgow resposta motora
1 ponto
ausente
glasgow resposta motora
2 pontos
extensão anormal (descerebração)
glasgow resposta motora
3 pontos
flexão anormal (decorticação)
glasgow resposta motora
4 pontos
flexão normal
glasgow resposta motora
5 pontos
localiza
glasgow resposta motora
6 pontos
obedece comandos
escala de coma de glasgow-P (ECG-P)
avaliação adicional
resposta pupilar
ECG-P
fórmula
ECG-P = ECG - resposta pupilar (de 1 a 15)
ECG-P
pontuação
- 2 pupilas reagem: 0 pontos
- 1 pupila reage: 1 ponto
- 2 pupilas NÃO reagem: 2 pontos
embolia gordurosa
causa
fraturas de ossos longos e pelve
embolia gordurosa
outras causas (4)
- lipoaspirações
- queimaduras
- osteomielite
- pancreatite
embolia gordurosa
tríade clássica
- hipoxemia (taquipneia, dispneia)
- alterações neurológicas
- petéquias (cabeça, pescoço, tórax anterior, axilas, e conjuntivas)
embolia gordurosa
quando começa a clínica?
24 - 72 horas APÓS a lesão
embolia gordurosa
diagnóstico
clínica + fator de risco
embolia gordurosa
tratamemto
suporte
“a correção da fratura acelera a cura da embolia gordurosa”
verdadeiro x falso?
FALSO! a correção da fratura diminui o risco de embolia gordurosa, mas NÃO se sabe se acelera a cura
lesões de extremidades
definição de extremidade mutilada
comprometimento ≥ 3 componentes (nervoso, vascular, ósseo, partes moles…)
lesões de extremidades
como realizar o controle o sangramento? (3)
- compressão
- torniquete
- pinçamento
lesões de extremidades
avaliação vascular
o que fazer se choque, luxação, ou fratura?
REAVALIAR após reanimação ou redução da fratura
sinais fortes de lesão arterial (3)
- hemorragia ativa
- hematoma pulsátil ou em expansão
- frêmito, ausência de pulso, sinais de isquemia
lesões de extremidades
se AUSÊNCIA de sinais fortes de lesões arteriais, deve-se…
calcular o índice de extremidade lesada (IET)
lesões de extremidades
manejo se sinais fortes de lesão arterial
CIRURGIA
lesões de extremidades
manejo se fratura óssea + lesão vascular
shunt provisório + estabilização óssea + reparo vascular definitivo (na ordem)
lesões de extremidades
manejo se SEM sinais fortes de lesão arterial + IET > 0,9
observação
lesões de extremidades
manejo se SEM sinais fortes de lesão arterial + IET < 0,9
angio-TC
erros de questões 1
tríade letal
- acidose metabólica
- hipotermia
- coagulopatia
erros de questões 2
ferimento descolante (desenluvamento traumático)
definição
lesão que ocorre quando a pele e o tecido celular subcutâneo se separam do plano da fáscia muscular
erros de questões 3
no contexto de choque hipovolêmico, quais órgãos são priorizados quanto ao fluxo sanguíneo?
cérebro e coração
erros de questões 4
ácido tranexâmico - fisiologia
liga-se ao plasminogênio (complexo ácido tranexâmico — plasminogênio), evitando sua ligação ao fator de ativação do plasminogênio —> NÃO forma plasmina (efeito fibrinolítico)
erros de questões 5
fasciotomia de perna no contexto de trauma
onde fazer?
nos 4 compartimentos da perna, através de 2 incisões
erros de questões 6
ordem prioritária na correção de coagulopatia (8)
- cálcio
- acidose
- hipotermia
- reversão de anticoagulantes
- fibrinogênio
- plasma OU fatores de coagulação
- plaquetas
- fator VII ativado
erros de questões 7
sinais mais precoces no choque hemorrágico (2)
taquicardia e vasoconstrição cutânea
erros de questões 8
“hemorragia é a causa mais comum de choque no trauma e seus sinais mais precoces são palidez cutânea, taquicardia, e hipotensão arterial”
verdadeiro ou falso?
FALSO! os sinais mais precoces de choque no trauma são taquicardia e vasoconstrição cutânea
erros de questões 9
shock index fórmula
SI = FC / PAs