APARELHO REPRODUTOR MASCULINO 2 Flashcards

1
Q

quais dois passos do exame físico

A

inspeção e palpação

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2
Q

em qual posição o paciente deve estar no exame físico

A

decúbito dorsal ou de pé

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3
Q

qual papação deve ser sempre incluida para avaliar os linfonodos

A

palpação das regiões inguinais

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4
Q

Antes de realizar a inspeção, nós vamos realizar…

A

uma avaliação geral do corpo. Isso porque várias
afecções sistêmicas (principalmente as endócrinas)
apresentam repercussões na genitália, produzindo
alterações morfológicas facilmente visíveis

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5
Q

quais etapas do exame físico (7)

A
  1. Inspeção da genitália masculina
  2. Avaliação da pele e dos pelos
  3. Avaliação do pênis (meato uretral e
    palpação)
  4. Avaliação da bolsa escrotal
  5. Exame dos testículos, epidídimo e canal
    deferente
  6. Avaliação quanto às hérnias inguinais
  7. Avaliação do períneo e ânus
  8. Avaliação da próstata (toque retal)
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6
Q

Quais passos do exame do penis

A

A inspeção, complementada pela palpação,
permite o diagnóstico da maior parte das
enfermidades que atingem esse órgão.

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7
Q

o que podem ser facilmente detectados pela inspeção do penis

A

As anomalias congênitas (agenesia, duplicação,
macro e micropênis, hipospadia e epispadia, fimose)
são facilmente detectadas pela simples inspeção

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8
Q

o que é indispensável no exame do penis e porque

A

retrair completamente o prepúcio.
É a única maneira de ter uma boa visualização da
glande e do sulco balanoprepucial, expondo assim
lesões que poderiam passar despercebidas (ex.:
lesões ulceradas, neoplasias, balanopostites,
condilomas)

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9
Q

quais aspectos devem ser avaliados no exame do penis em relação ao meato uretral externo (3)

A

diâmetro, aspecto e
posição

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10
Q

qual diâmetro normal do meato ureteral externo

A

8mm

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11
Q

como fazemos a medição do diâmetro do meato uretereal externo

A

é preciso fazer uma compressão
anteroposterior da glande, com os dedos
indicador e polegar.

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12
Q

o que a palpação do penis pode revelar

A

áreas de
endurecimento ao longo do corpo esponjoso,
sendo uma consequência de processo inflamatório
periuretral secundário ou mesmo de um cálculo
impactado ao longo da uretra.

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13
Q

Placas fibrosas endurecidas no trajeto dos
corpos cavernosos podem ser palpadas com
relativa facilidade na doença de

como fica o penis nessa doença?

A

Peyronie
DoençadePeyronie.AdoençadePeyronie,tambémdenominadainduratiopenisplastica,cavernositefibrosa,fibrosedopênisesíndromedopênisencurvado.

causa desconhecida, ocorrendo geralmente homens de 40 a 50 anos

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14
Q

quais artérias são facilmente palpaveis no exame do penis

A

artérias dorsais

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15
Q

qual tecnica feita para palpação da arteria dorsal esquerda e direita

A

Para palpar a artéria dorsal esquerda, coloca-se o
dedo indicador esquerdo na base do pênis.
● Com o dedo polegar na base do corpo
cavernoso esquerdo, pressiona-se para
cima, o que põe a artéria dorsal esquerda
em contato com o dedo indicador.
● Para palpar a artéria dorsal direita,
segue-se a mesma técnica, utilizando a mão
direita.

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16
Q

quais aspectos serão investigados no exame da bolsa escrotal (4)

A

o formato, o tamanho, as
características da pele e os aspectos vasculares

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17
Q

as massas escrotais podem ser duras ou moles,
podendo ter várias causas:

A

epididimite, orquite,
torção testicular, hematocele, neoplasias do cordão
espermático e dos testículos, hidrocele, etc.

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18
Q

A pele escrotal é enrugada, mas apresenta-se lisa
em quais situações

A

na criança e no adulto com insuficiência hormonal.

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19
Q

a pele do escroto apresenta-se espessada,
edemaciada, com múltiplas formações bolhosas,
que fazem minar líquido linfático de forma quase
contínua.
característica de qual problema escrotal

A

linfoescroto

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20
Q

Presença de equimose difusa é comum nas
X do escroto

A

lesões traumáticas

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21
Q

Flacidez, atrofia, perda dos movimentos de
contração e apagamento das pregas horizontais da bolsa escrotal são
constantes na X e no Y

A

X= criptorquia
Y= hipogonadismo

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22
Q

Formações cirsoides (semelhantes a uma veia
dilatada) podem ser observadas nas X
avançadas.

A

varicoceles

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23
Q

Pessoas com câncer de próstata tratadas com
estrogênios costumam apresentar qual característica no escroto

A

uma
pigmentação acentuada da rafe mediana com
discromias penianas

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24
Q

o que significa as fístulas de aparecimento súbito e lento no exame da bolsa escrotal

A

de aparecimento súbito são sugestivas
de processos epididimários inespecíficos. As que
surgem lentamente indicam processo tuberculoso

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25
Q

em relação ao exame dos testículos como ficam em condição normal em relação um ao outro

A

o testículo esquerdo
situa-se mais baixo que o direito.

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26
Q

A X é o método de maior valor na análise
dos testículos.

A

palpação

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27
Q

o que é avaliado na palpação dos testículos (4)

A

consistência,
formato, contorno e tamanho

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28
Q

o que deve ser palpado também nos exames dos testículos e qual sua localização

A

devem ser palpados os epidídimos,
situados acima e posteriormente aos testículos,
procurando reconhecer as partes que os formam:
cabeça, corpo e cauda.

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29
Q

depois de palpar os epidídimos qual a próxima estrutura no exame dos testículos

A

palpam-se os cordões espermáticos até
o anel inguinal externo.

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30
Q

qual manobra utilizada para determinar a existência de hérnias inguinais no exame dos testículos

A

Manobra de valsalva ou tussir repetidas vezes

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31
Q

Qual reflexo avaliado no exame dos testículos e como se realiza
quais nervos ativados (2)
qual objetivo desse reflexo?

A

Reflexo cremastérico
● Pode ser provocado e testado ao tocar a pele
do aspecto medial da coxa, bem como
aplicando estímulos frios na mesma região.
● Isso estimula o nervo ilioinguinal e,
consequentemente, ativa o ramo genital do
nervo genitofemoral, que inerva e ativa o
músculo cremáster.
● Este reflexo protege os testículos de
mudanças severas de temperatura,
ajustando a temperatura em seu interior
possibilitando a produção adequada de
esperma.

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32
Q

Quais nervos estimulados e músculo ativados no reflexo cresmastérico

A

Nervo ilioinguinal que ativa o ramo genital do nervo genitofemoral que inerva e ativa o M cresmáster

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33
Q

Os testículos normais apresentam
em relação a superfície, consistência e formato

A

a) Superfície lisa;
b) Consistência elástica;
c) Formato ovoide.

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34
Q

Áreas endurecidas ou nodulares devem ser
consideradas suspeitas de lesão ….

A

maligna

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35
Q

No adulto, cada testículo mede em torno de X
mL de volume

A

25

36
Q

o tamanho dos testículos é determinado por qual meio

A

orquidômetros ou por
ultrassonografia.

37
Q

se o testículo se apresentar aumentado uniformamente o que sugere? e irregularmente

A

O testículo pode se apresentar uniformemente
aumentado, nos processos inflamatórios agudos,
ou irregularmente, como no caso das neoplasias e
nas lesões sifilíticas gomosas.

38
Q

a atrofia testicular pode sugerir o que?

A

após processos
inflamatórios, bacterianos ou virais
no caso das
condições isquêmicas que se seguem às torções,
nos hipogonadismos e após a manipulação
cirúrgica do canal inguinal (hernioplastia)

39
Q

qual manobra realizada para palpação dos epidídimos e como é feita

A

Manobra de Chevassu
dedos indicador e polegar, fazendo-os deslizar de
baixo para cima e de frente para trás, ao longo de
ambas as faces dos testículos

40
Q

– Aumento regular e difuso dos epidídimos é observado nas
X. Já o aumento irregular e
multinodular sugere processo Y

A

X=epididimites agudas
Y= tuberculoso

41
Q

Sobre os epidídimos
Aumento de volume localizado na cabeça ou no
corpo do epidídimo é comum nas lesões X.
Na cauda, quase sempre é resultado de Y

A

X= císticas
Y= epididimite
inespecífica.

42
Q

Como é feito o exame dos canais deferentes

A

São palpados com facilidade em condições
normais, desde seu ponto de junção na cauda
epididimária até o orifício externo do anel inguinal.

43
Q

Quando acometido de processo tuberculoso, o
canal deferente pode tomar a forma de Y

A

“contas de
rosário

44
Q

Como é feito o exame dos cordões espermáticos

A

por meio da palpação.

45
Q

Como o cordão espermático é encontrado nas funiculites e qual é uma causa comum

A

espesso e doloroso
filariose

46
Q

quais principais problemas clínicos dos adultos (4)

A

● Varicocele
● Hérnia inguinal direta
● Hidrocele não comunicante
● Doenças inflamatórias

47
Q

o que determina o aparecimento das doenças inguinais

A

a persistência total ou parcial do conduto peritônio vaginal que comunica o interior da cavidade peritoneal com escroto na vida fetal que deveria ter obliteração ao final da migração testicular

48
Q

o que é a hidrocele

A

É o
acúmulo de líquido na túnica vaginal, líquido que
é produzido pela própria túnica.

49
Q

o que se percebe na palpação na hidrocele

A

percebe-se uma tumoração cística,
que não se consegue reduzir por meio de
manobras

50
Q

qual exame que permite reconhecer a hidrocele

A

transiluminação ou ecografia escrotal

51
Q

o que caracteriza a hidrocele não comunicante ou infantil e como se manifesta

A

Nos RNs, cujos processos vaginais se acham
fechados, observam-se, frequentemente, resquícios
de líquido peritoneal no interior da túnica vaginal
do testículo
Se
manifesta clinicamente como tumefação ovoide,
translúcida e flutuante.

52
Q

o que caracteriza a hidrocele comunicante ou congênita

A

Quando uma hidrocele aparece pela primeira vez
em crianças com mais de 2 anos de idade, ela
apresenta uma variação volumétrica ao longo do
dia, estando ausente ou diminuta durante a manhã
e maior à tarde.

53
Q

porque acontece as variações de tamanho durante a hidrocele comunicante ou congênita

A

devido a perviedade da conexão tubular entre o
peritônio e o testículo, que torna possível o retorno
do líquido ao interior da cavidade peritoneal
durante a noite, enquanto a criança permanece
deitada.

54
Q

o que caracteriza a hidrocele do cordão

A

há acúmulo de líquido
em um saco encistado no nível do cordão
espermático. Ele não se comunica com a túnica
vaginal abaixo, nem com a cavidade peritoneal
acima.

55
Q

o que a hidrocele faz com os testículos

A

impede sua palpação. Quando é possível palpar
um testículo isolado da tumoração,
provavelmente não se trata de hidrocele.

56
Q

qual é uma das características palpatórias da hidrocele

A

é a possibilidade de delinear seu polo superior

57
Q

qual a localização da hidrocele em relação ao testículo

A

A hidrocele vaginal situa-se acima e adiante do
corpo testicular.

58
Q

Se a tumoração translúcida se encontrar por trás do testículo pode indicar o que? qual exame para diagnóstico mais exato?

A

cisto epidimário
USG

59
Q

o que é a hérnia inguinal

A

é o resultado de uma intrusão do peritônio
através do processo vaginal aberto.

60
Q

o que é a hérnia indireta e em que fase é mais recorrente

A

decorrendo de uma persistência do
conduto peritônio-vaginalis
criança

61
Q

o que é a hérnia direta e em que fase é mais recorrente

A

adultos
decorrente de uma fragilidade da parede do canal
inguinal. As estruturas abdominais empurram a
fascia transversalis na região do triângulo de
Hesselbach e caem no canal inguinal.

62
Q

o que é a varicocele? qual a causa e qual local mais frequente

A

É a dilatação e tortuosidade das veias do plexo
pampiniforme do cordão espermático.
são idiopáticas (sem causa definida) e
mais frequentes à esquerda.

63
Q

o que são as varicoceles primárias e secundárias

A

a) Primárias: aparecimento lento, geralmente
em indivíduos com menos de 40 anos de
idade, desaparecendo o novelo venoso
quando o paciente se deita.
b) Secundárias: surgem repentinamente,
sendo mais frequentes em indivíduos acima
de 40 anos. O novelo venoso não
desaparece quando o paciente se deita.

64
Q

Varicocele
Podem resultar da compressão venosa por (4) doenças

A

● Neoplasias renais
● Hidronefrose
● Artérias renais acessórias
● Neoplasias retroperitoneais

65
Q

quais as características das varicoceles tipo I, II, III
quanto a sua percepção, volume e manobra associada

A

a) Tipo I ou grande: notadas facilmente à
inspeção, alcançando volume acima de 2
cm com manobra de Valsalva.
b) Tipo II ou moderada: também vistas por
inspeção, embora com menos facilidade.
Volume entre 1 e 2 cm durante Valsalva.
c) Tipo III ou pequena: não são detectadas
por inspeção. Apresentam volume inferior
a 1 cm durante Valsalva

66
Q

qual posição deve ser avaliado o paciente com varicocele e porque e qual manobra pode ser realizada

A

Como a varicocele pode desaparecer quando o
paciente se deita, em decorrência do esvaziamento
das veias, sempre é necessário examiná-lo na
posição de pé, recorrendo também à manobra de
Valsalva, que provoca maior enchimento das
veias do plexo pampiniforme.

67
Q

o que é a orquite? é consequência de que geralmente?

A

É a inflamação aguda ou crônica do
testículo.
Quase sempre a orquite aguda é
consequência da extensão de um processo
inflamatório epididimário, o que caracteriza
a orquiepididimite (que apresenta,
portanto, um desenvolvimento gradual

68
Q

como o orquite aparece, pode vir acompanhada de quais outros sintomas? como a dor se apresenta e a pele escrotal?

A

A orquite aguda aparece de modo súbito. Na
maioria das vezes, vem acompanhada de
febre alta, náuseas e vômitos.
A dor testicular é intensa, e irradia para a
virilha. A pele escrotal apresenta-se
avermelhada e edemaciada.

69
Q

como fica o testículo em relação a volume e dor na orquite?

A

● O testículo comprometido aumenta de
volume e fica doloroso à palpação.

70
Q

o que é o sinal de Prehn e na orquite é positivo ou negativo

A

elevação manual do testículo
positivo pois alivia a dor

71
Q

qual as diferenças entre epididimite e torção testicular em relação a idade, dor, sintomas urinários, sinal de prehn e reflexo cremastérico

A

Idade: epididimite -> abaixo de 35 torção testicular -> primeiro ano de vida e puberdade
dor: epididimite -> inicio gradual e torção testicular -> súbita e unilateral
sintomas urinários: E-> presente TT-> ausenta
Sinal de prehn: E-> presente TT -> ausente
Reflexo cremastérico: E-> presente e TT-> ausente

72
Q

o que caracteriza a orquite piogênica e traumática

A

Piogênica:
■ Pode haver formação de
abscesso, o qual, quando
roto, origina a piocele.
○ Traumática:
■ Pode aparecer após:
● Vasectomia
● Traumatismo
● Manipulação cirúrgica
sem história prévia de
infecção
■ Testículos aumentados de
volume e dolorosos.
■ Não esquecer: manifestação
de “caroço”, por menor que
seja, pode ser manifestação
de neoplasia maligna
preexistente.

73
Q

a epididimite pode acontecer por infecções (4)

qual causa geralmente acima de 35 anos e abaixo de 35 anos

A

● Urinárias
● Uretrais
● Prostáticas
● Vesicosseminais

acima de 35 anos: GRAM -
abaixo de 35: IST

74
Q

As epididimites, quase sempre, são .

A

piogênicas

75
Q

As epididimites específicas poder ser de origem: (6)

A

● Gonocócica
● Tuberculosa
● Sifilítica
● Blastomicótica
● Brucelótica
● Esquistossomótica

76
Q

quais sintomas além de dor intensa e aparecimento súbito com ou sem febre se pode ter na epididimite

A

● Sinais de infecção urinária, incluindo
polaciúria, disúria, nictúria e ardor à micção
também podem ocorrer.
● Também podem haver sinais sistêmicos
indicativos de processo infeccioso, como
astenia, anorexia, sudorese e mal-estar.

77
Q

Como fica a pele escrotal na epididimite

A

A pele escrotal torna-se quente, avermelhada,
brilhante. Como o epidídimo fica por trás do
testículo, ela compromete a pele dorsal do
escroto. Daí a necessidade de sempre examinar a
superfície posterior da bolsa escrotal.

78
Q

o que caracteriza a epididimite tuberculosa
qual a consistência, tamanho e característica a transiluminação
qual característica do canal deferente
e qual exame é necessário para avaliar qual estrutura acometida

A

o comprometimento
do órgão é lento, o que a diferencia da aguda. A
maioria dos pacientes queixa-se de tumefação
intraescrotal, dor surda e imprecisa.
● O epidídimo apresenta-se com consistência
endurecida, nodular, aumentado de
tamanho, opaco à transiluminação e fixo.
● O canal deferente torna-se irregular,
espessado, parecido com um rosário ou
anel de contas.
● O toque retal é necessário, para avaliar as
vesículas seminais, que podem estar
aumentadas de volume de endurecidas.

79
Q

Nos idosos
– Vamos focar nas seguintes doenças:

A

● Câncer de próstata;
● Hiperplasia prostática benigna.

80
Q

Qual exame que será realizado para rastreio do câncer de próstata

A

toque retal

81
Q

no toque retal como o câncer de próstata se apresenta em relação a consistência do nódulo, superfície e mobilidade

A

nódulo endurecido, superfície
irregular, próstata fixa.

82
Q

qual recomendação acerca do rastreio da SBU e do inca

A

A Sociedade Brasileira de Urologia não
recomenda o rastreamento universal, mas sim a
consulta com urologista a partir dos 50 anos de
idade. Exceções: pessoas negras e pessoas com
histórico de câncer de próstata na família →
exame aos 45 anos.

O INCA recomenda que não se organizem
programas de rastreamento para o câncer da
próstata e que homens que demandam
espontaneamente a realização de exames de
rastreamento sejam informados por seus
médicos sobre os riscos e benefícios e a decisão
seja individual.

83
Q

quais são os benefícios do rastreio e os riscos

A

● Benefícios do Rastreio:
○ Aumenta a chance de sucesso no
tratamento;
○ Evitar que chegue a uma fase mais
avançada.
● Riscos do Rastreio:
○ Diagnóstico em excesso – para uma
condição que nunca seria
diagnosticada;
○ Ansiedade do diagnóstico e rótulos;
○ Aumenta necessidade de realização
de biópsia;
○ Desconforto;
○ Risco cirúrgico;
○ Custo;
○ Consequências do tratamento
(impotência sexual e incontinência
urinária

84
Q

Sobre a prostatite
o que caracteriza a prostatite bacteriana aguda
prostatite bacteriana crônica
Prostatite crônica

A

Bacteriana aguda: geralmente causa sintomas sistemicos como febre, calafrios, malestar e mialgias. Prostata muito dolorsa e focal ou difusamente edemaciada, abaulada e/ou endurecida
Bacteriana crônica: apresenta-se como episódios reincidentes de infecção com ou sem resolução completa entre as crises
Prostatite crônica: tipicamente apresenta dor como sintoma predominante, geralmente incluindo dor na ejaculação

85
Q

Qual teste pode ser feito na prostite principalmente crônica e a massagem prostatica é indicada para quais

A

Myers
consiste no toque retal seguido pela coleta do primeiro jato de urina

massagem prostatica: exceto na prostatite bacteriana aguda que tambem nao se deve fazer toque retal