Antídotos Flashcards

1
Q

Dimercaprol

A

Antídoto que forma um complexo inerte com o tóxico. Quelante nas intoxicações por chumbo, arsénio e mercúrio inorgânico. Usado na encefalopatia. É eliminado com o chumbo na urina (que deve ser previamente alcalinizada). No mercúrio e no arsénio é suplementado com o succimer, exceto quando há atingimento do TGI. Preparado em óleo de amendoim. Via IM

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2
Q

Succimer

A

Antídoto que forma um complexo inerte com o tóxico. Quelante nas intoxicações por chumbo, arsénio e mercúrio. Pode ser usado em doentes com deficiência da desidrogénase do fosfato de glicose em 6. Não provoca redistribuição do chumbo para o SNC. Via oral

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3
Q

Unitiol

A

Antídoto que forma um complexo inerte com o tóxico. Quelante hidrossolúvel análogo do dimercaprol. Não parece causar redistribuição do mercúrio ou do chumbo para o SNC

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4
Q

Edetato de cálcio dissódico - EDTA

A

Antídoto que forma um complexo inerte com o tóxico. Quelante para intoxicações por chumbo capaz de reverter as alterações hematológicas induzidas pelo mesmo. Associado ao dimercaprol, é fundamental para tratar o saturnino grave e a encefalopatia pelo chumbo.

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5
Q

Desferroxamina

A

Antídoto que forma um complexo inerte com o tóxico. Quelante para o tratamento parentético de intoxicações agudas pelo ferro, fixa o ferro livre e o que está em trânsito entre a transferrina e a ferritina, sem afetar o ferro da hemoglobina, hemossiderina ou ferritina. Também se usa na quelação do alumínio. Nas intoxicações agudas pelo ferro causa hipotensão. Nos doentes com sobrecarga crónica de ferro, associa-se a efeitos tóxicos auditivos, oculares, pulmonares e infeções por promoção do crescimento bacteriano

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6
Q

Edetato de dicobalto

A

Antídoto que forma um complexo inerte com o tóxico. Quelante de cianeto. Muitos efeitos tóxicos como hipotensão, arritmias e angioedema.

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7
Q

Protamina

A

Antídoto que forma um complexo inerte com o tóxico. Reverte o efeito anticoagulante da heparina não fracionada. Deve ser usada apenas se houver hemorragia persistente com TTPa prolongado, riscos como a hipotensão, anafilaxia, arritmias, leucopenia e lesão pulmonar aguda

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8
Q

Pralidoxima

A

Antídoto que forma um complexo inerte com o tóxico. Reativador das colinesterases nas intoxicações por organofosfardos, provocando a sua dissociação das colinesterases. Usa-se em todos os doentes sintomáticos independentemente da demora no início do tratamento. É sobretudo eficaz a reverter o bloqueio neuromuscular. Se a ministrarão for elevada podem ocorrer tonturas, visão enevoada e hipertensão

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9
Q

D-penicilamina

A

Antídoto que forma um complexo inerte com o tóxico. Intoxicações por cobre. Muitas reações adversas.

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10
Q

Idarucizumab

A

Antídoto que forma um complexo inerte com o tóxico. Liga-se fortemente ao dabigatran e anula a sua atividade anticoagulante

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11
Q

Dabigatram

A

Anticoagulante oral

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12
Q

N-acetilcisteína

A

Antídoto por aceleração da intimação metabólica. Tratamento da hepatotoxicidade provocada pelo paracetamol. Gera ou substitui o glutatião. Administrado via oral ou IV (eficaz mais rapidamente e importante por exemplo em grávidas, em que o fígado do feto também precisa)

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13
Q

Cianeto

A

Tóxico pela inalação do fumo de incêndios industriais, ingestão suicida, acidente ou crime. Ligação ao ião férrico do complexo IV da cadeia respiratória levando à depleção de ATP, acumulação de H+ e acidose.

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14
Q

Nitrito de amila (inalatório) e nitrito de sódio (endovenoso)

A

Presente nos estojos de antídotos do cianeto. Causam vasodilatação e aumento da metemoglobina no sangue. Podem causar hipotensão e taquicardia.

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15
Q

Tiossulfato de sódio (endovenoso)

A

Presente nos estojos de antídotos do cianeto. Aumenta a atividade da rodanase que converte o cianeto em tiocianato

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16
Q

Hidroxicobalamina

A

Percurssor da vit B12. Quelante que fixa muito rapidamente o cianeto sem comprometer a saturação de oxigénio e sem provocar hipotensão. Tratamento empírico ideal para doentes que inalaram fumo de incêndios, em que há hipótese de intoxicação simultânea pelo CO e pelo cianeto.

17
Q

Metanol

A

Convertido pela desidrogénase alcoólica em ácido formico, provocando acidose metabólica grave com Gap aninónico aumentado. Toxicidade à retina irreversível

18
Q

Etilenoglicol

A

Convertido pela desidrogénase alcoólica em ácido glicólico e oxálico, leva a acidose metabólica grave com Gap aninónico aumentado e formação de cálculos renais

19
Q

Fomepizole e etanol

A

Antídotos do metanol, etilenoglicol e dietilenoglicol. Inibidores competitivos da desidrogénase alcoólica. Se o fomepizole for administrado antes do começo de lesões graves impede o seu aparecimento. Quando já estão presentes impede a progressão.

20
Q

Naloxona

A

IV. Intoxicação por opiáceos. Pode desencadear síndrome aguda de abstinência e edema pulmonar.

21
Q

Flumazenil

A

IV. Intoxicação por benzodiazepinas ou agonias dos seus recetores como o zolpiden e o zoplicone. Antagonista do recetor das benzodiazepinas com ligação ao recetor GABAa.

22
Q

Oxigénio hiperbárico

A

Intoxicação por CO

23
Q

Atropina

A

Intoxicações por agonistas muscarínicos ou iniciadores das colinesterases. Inútil para reverter as ações nicotínocas. Antagonismo competitivo.

24
Q

Cálcio

A

Intoxicações pelos bloqueadores dos canais de cálcio ou pelos beta bloqueadores. Eficaz nas intoxicações moderadas. Necessário vigiar cuidadosamente os valores de cálcio sério ionizado, risco de hipercalcemia. Deve evitar-se a ministrarão de cálcio nos doentes com intoxicações pela digoxina, porque agrava as suas ações tóxicas e pode causar assistolia

25
Q

Glicagina

A

Antídoto dos bloqueadores de canais de cálcio e dos beta bloqueadores, intoxicações pela procaínamida, quinina e antidepressores tricíclicos. Reverte a hipotensão, bradicardia e depressão miocárdica.
Risco de aspiração em doentes com depressão do estado de consciência.

26
Q

Dantroleno

A

Reversão da hipertermia maligna, tratamento da espasticidade e hiperreflexia. Hepatotóxico. Inibe a libertação de cálcio do retículo sarcoplasmático do músculo esquelético através da limitação da capacidade do cálcio e da calmodulina de ativar o RyR-1.

27
Q

Fisostigmina

A

Inibe reversivelmente as colinesterases, aumentando a acetilcolina na biofase. Reverte o bloqueio dos recetores muscarínicos por antagonistas como a atropina, a escopolamina e a difenidramina. O excesso de fisostigmina provoca síndrome colinérgica. Contra-indicada em doentes com asma, doenças pulmonares obstrutivas crónicas, arritmias, diabetes, gangrenas ou obstruções urinárias e intestinais.

28
Q

Bicarbonato de sódio

A

Controlo de arritmias com QRS alargado que se observam nas intoxicações com alguns antiarrítmicos. Eficaz nas intoxicações por salicilatos, fenobarbital e outros ácidos fracos. Fundamental nas intoxicações em que ocorre acidose metabólica, como nas por metanol e etilenoglicol.

29
Q

Piridoxina

A

Antídoto das ações neurológicas da isonizida, da hidrazina e antídoto acessório das intoxicações pelo etilenoglicol. Reverte a depleção de GABA

30
Q

Azul de metileno

A

Tratamento de escolha para a metemoglobinemia adquirida.

31
Q

L-carnitina

A

Antídoto para intoxicações graves pelo ácido valproico.

32
Q

Dextrose

A

Reverte rapidamente a hipoglicemia induzida por tóxicos

33
Q

Octreotídeo

A

Análogo da somatostatina. Tratamento das hipoglicemias induzidas por medicamentos.

34
Q

Fitomenadiona (vit K1)

A

Intoxicações por análogos da varfarina como o brodifacum, bromadiona e difacinona.

35
Q

Tiamina

A

Correção da hiporglicemia em alcoólicos