Antídotos Flashcards
Dimercaprol
Antídoto que forma um complexo inerte com o tóxico. Quelante nas intoxicações por chumbo, arsénio e mercúrio inorgânico. Usado na encefalopatia. É eliminado com o chumbo na urina (que deve ser previamente alcalinizada). No mercúrio e no arsénio é suplementado com o succimer, exceto quando há atingimento do TGI. Preparado em óleo de amendoim. Via IM
Succimer
Antídoto que forma um complexo inerte com o tóxico. Quelante nas intoxicações por chumbo, arsénio e mercúrio. Pode ser usado em doentes com deficiência da desidrogénase do fosfato de glicose em 6. Não provoca redistribuição do chumbo para o SNC. Via oral
Unitiol
Antídoto que forma um complexo inerte com o tóxico. Quelante hidrossolúvel análogo do dimercaprol. Não parece causar redistribuição do mercúrio ou do chumbo para o SNC
Edetato de cálcio dissódico - EDTA
Antídoto que forma um complexo inerte com o tóxico. Quelante para intoxicações por chumbo capaz de reverter as alterações hematológicas induzidas pelo mesmo. Associado ao dimercaprol, é fundamental para tratar o saturnino grave e a encefalopatia pelo chumbo.
Desferroxamina
Antídoto que forma um complexo inerte com o tóxico. Quelante para o tratamento parentético de intoxicações agudas pelo ferro, fixa o ferro livre e o que está em trânsito entre a transferrina e a ferritina, sem afetar o ferro da hemoglobina, hemossiderina ou ferritina. Também se usa na quelação do alumínio. Nas intoxicações agudas pelo ferro causa hipotensão. Nos doentes com sobrecarga crónica de ferro, associa-se a efeitos tóxicos auditivos, oculares, pulmonares e infeções por promoção do crescimento bacteriano
Edetato de dicobalto
Antídoto que forma um complexo inerte com o tóxico. Quelante de cianeto. Muitos efeitos tóxicos como hipotensão, arritmias e angioedema.
Protamina
Antídoto que forma um complexo inerte com o tóxico. Reverte o efeito anticoagulante da heparina não fracionada. Deve ser usada apenas se houver hemorragia persistente com TTPa prolongado, riscos como a hipotensão, anafilaxia, arritmias, leucopenia e lesão pulmonar aguda
Pralidoxima
Antídoto que forma um complexo inerte com o tóxico. Reativador das colinesterases nas intoxicações por organofosfardos, provocando a sua dissociação das colinesterases. Usa-se em todos os doentes sintomáticos independentemente da demora no início do tratamento. É sobretudo eficaz a reverter o bloqueio neuromuscular. Se a ministrarão for elevada podem ocorrer tonturas, visão enevoada e hipertensão
D-penicilamina
Antídoto que forma um complexo inerte com o tóxico. Intoxicações por cobre. Muitas reações adversas.
Idarucizumab
Antídoto que forma um complexo inerte com o tóxico. Liga-se fortemente ao dabigatran e anula a sua atividade anticoagulante
Dabigatram
Anticoagulante oral
N-acetilcisteína
Antídoto por aceleração da intimação metabólica. Tratamento da hepatotoxicidade provocada pelo paracetamol. Gera ou substitui o glutatião. Administrado via oral ou IV (eficaz mais rapidamente e importante por exemplo em grávidas, em que o fígado do feto também precisa)
Cianeto
Tóxico pela inalação do fumo de incêndios industriais, ingestão suicida, acidente ou crime. Ligação ao ião férrico do complexo IV da cadeia respiratória levando à depleção de ATP, acumulação de H+ e acidose.
Nitrito de amila (inalatório) e nitrito de sódio (endovenoso)
Presente nos estojos de antídotos do cianeto. Causam vasodilatação e aumento da metemoglobina no sangue. Podem causar hipotensão e taquicardia.
Tiossulfato de sódio (endovenoso)
Presente nos estojos de antídotos do cianeto. Aumenta a atividade da rodanase que converte o cianeto em tiocianato