Anemias hemolíticas Flashcards

1
Q

Anemias hemolíticas: defeitos intracorpusculares normalmente são adquiridos ou hereditários? Excepção?

A

Intracorpusculares: hereditários

Excepção: hemoglobinúria paroxística nocturna.

Mnemo: “Só a NOITE é ADQUIRIDA no CREPUSCULO”

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2
Q

Anemias hemolíticas: defeitos extracorpusculares normalmente são adquiridos ou hereditários? Excepção?

A

Adquiridos.

Excepção: SHU familiar

Relembrar: anemia hemolítica por defeito intracorpuscular geralmente é por causas hereditárias, excepto na HPN.

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3
Q

As manifestações clínicas das anemias hemolíticas dependem amplamente do tempo de evolução do quadro?

A

Sim.

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4
Q

Achados laboratoriais de hemólise

A
  • Hb: normais a severamente reduzidos (embora inicialmente haja hemoglobinemia)
  • VCM e HCM: +++ (reticulócitos são maiores)
  • Reticulócitos: +++
  • Bilirrubina: +++ (desconjugada)
  • DHL: +++ (liberta-se quando as céls são destruídas)
  • AST: +++
  • Haptoglobina: -

Mnemo: TODOS os parâmetros laboratoriais PODEM estar aumentados, EXCEPTO a haptoglobina

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5
Q

Haptoglobina está aumentada ou diminuída nas anemias hemolíticas?

A

Diminuída

Mnemo: “a HAPTOglobina está APTA a recolher Hb”

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6
Q

Hb nas anemias hemolíticas

A

Normal a severamente reduzida (mas inicialmente há hemoglobinemia)

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7
Q

Num eritrócito, a produção de ATP é feita de que forma?

A

Glicólise anaeróbia (perdem organelos ao longo da sua maturação incluindo as mitocôndrias; sem mitocôndrias não há fosforilação oxidativa)

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8
Q

Produção de ATP num GR acontece através da glicólise anaeróbia ou fosforilação oxidativa?

A

Glicólise anaeróbia (perderam mitocôndrias)

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9
Q

Hemólise implica sempre anemia hemolítica?

A

Não. Hemólise diz respeito à diminuição da vida do eritrócito. Mas, se a MO conseguir compensar a destruição de eritrócitos, não vai haver anemia. Anemia hemolítica é só qd: taxa de destruição > produção medular

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10
Q

Gold-standard para avaliar sobrevida de eritrócitos

A

Radioactividade com Crómio 51 (raramente usado)

Mnemo: “o CRÓMIO tem 51 anos e veste-se de DOURADO anda atrás dos eritrócitos a VIDA TODA, mas como é um grande cromo, RARAMENTE O USAMOS”

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11
Q

Eventos hemolíticos transitórios costumam ter consequências a longo prazo?

A

Não

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12
Q

Consequências a longo prazo de eventos hemolíticos recorrentes/persistentes

A

Libertação de Hb -> Bilirrubina -> Cálculos biliares prematuramente

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13
Q

Esplenomegalia é frequente nas anemias hemolíticas? Complicações?

A

Sim, devido a destruição extravascular de eritrócitos -> baço aumenta e torna-se mais activo -> hiperesplenismo -> neutropenia e/ou trombocitopenia

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14
Q

Na hemólise INTRAvascular crónica é + comum a perda ou a sobrecarga de Fe?

A

Perda.

Hb com ferro é libertada para os vasos e eventualmente é levada para a urina (hemoglobinúria)

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15
Q

Hemólise extravascular crónica há risco de hemocromatose secundária?

A

Sim

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16
Q

Factores de descompensação de uma hemólise compensada

A

Hemólise compensada -> Anemia hemolítica:

  • Défice folato (só temos reservas para 3M, ao contrário da B12 que é 3-4A)
  • Infecção aguda (ex: Parvovirus B19)
  • Insuficiência renal (menos EPO)
  • Gravidez

Mnemo: “façam FIIGas para a minha hemólise não descompensar”

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17
Q

Frequência da esferocitose hereditária na população geral

A

1:5000 (causa comum de anemia hemolítica)

Relembrar: outros 1:5000 são a eliptocitose hereditária e a esclerose tuberosa

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18
Q

Principal teste de diagnóstico da esferocitose hereditária

A

Teste de fragilidade osmótica (eritrócitos são anormalmente susceptíveis a lise em meios hipotónicos)

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19
Q

Esferocitose hereditária: AR ou AD?

A

AD (mas alguns formas graves são AR)

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20
Q

Qual é o achado clínico que geralmente motiva a investigação diagnóstica de esferocitose hereditária?

A

Cálculos biliares numa pessoa jovem

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21
Q

Esferocitose hereditária: quais as proteínas que podem estar mutadas, padrão de hereditariedade de cada uma e frequência

A
  • Anquirina: AD, maioria
  • Banda 3: AD, 25%
  • Banda 4.2: AR, 3%
  • alfa-espectrina: AR, Raro

Mnemo: são várias as mutações associadas à esferocitose hereditária. As + importantes são ABBA: 2 AD e 2 AR. As mais superiores são as dominantes!

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22
Q

Mutação mais comum na esferocitose hereditária e qual o seu padrão de hereditariedade

A

Mutação da Anquirina (parte do sistema de ancoragem do citosqueleto à célula), AD.

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23
Q

Eritrocitose hereditária: CHCM?

A

+++ (porque o baço vai tirando pedaços da membrana plasmática, área da superfície da membrana diminui para a mesma quantidade de Hb pelo que a concentração&raquo_space;)

Relembrar: a única outra causa de ++ CHCM no Harrison é a xerocitose

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24
Q

Anemia na esferocitose hereditária é macro-/normo-/microcítica?

A

Normocítica + morfologia típica (esferócitos)

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25
Q

Diagnóstico de esferocitose hereditária

A
  • Teste de fragilidade osmótica ou pink test modificado

- ALGUNS: teste genético (porque existem outras etiologias para esferócitos)

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26
Q

Existe tratamento para a causa da esferocitose hereditária?

A

Não, pelo que o defeito básico nunca é corrigido.

Relembrar: várias mutações podem causar EH, mas a + comum é da Anquirina (sistema de ancoragem).

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27
Q

Papel do baço na esferocitose hereditária

A
  • Principal local onde são destruídos os esferócitos (destruídos por serem dismórficos).
  • Pode tornar as células ainda mais esferocíticas acelerando a sua destruição mesmo noutros locais.
    (Antes a esplenectomia era obrigatória nesta doença).
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28
Q

EH: deve-se fazer profilaxia pós-esplenectomia com penicilina para evitar sépsis?

A

Controverso

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29
Q

A partir de que idades se pode fazer esplenectomia em doentes com esferocitose hereditária

A

Depende da gravidade:

  • Ligeiro: evitar de todo.
  • Moderados: puberdade.
  • Grave: 6 anos.

Relembrar: doentes candidatos a esplenectomia têm sempre de fazer antes vacinação antipneumocócica.

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30
Q

Esferocitose hereditária: colecistectomia é feita quando clinicamente indicado - é mandatório combinar procedimentos (esplenectomia)?

A

Não

Relembrar: muitos dos doentes com EH começam a ser investigados devido a litíase biliar em idade precoce.

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31
Q

Frequência de eliptocitose hereditária na população

A

1:5000

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32
Q

Na eliptocitose hereditária, existe uma correlação entre a morfologia eliptocítica e a gravidade clínica?

A

Não (em alguns casos leves podem ter quase 100% de eliptócitos)

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33
Q

Que proteínas se encontram mutadas na eliptocitose hereditária? Padrão de hereditariedade e frequência?

A

alfa-espectrina: AD, 65%

beta-espectrina: AD, 30%

banda 4.1: AD, 5%

Mnemo: “ABB” (na esferocitose hereditária era ABBA mas a única que têm em comum é a alfa-espectrina). São todos AD: “no futebol americano todos querem DOMINAR”.

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34
Q

Esplenectomia pode ser benéfica na eliptocitose hereditária?

A

Apesar do baço não tr o papel específico que desempenha na esferocitose, em casos graves SIM.

Mnemo: todos os defeitos intrísnecos dos GR podem beneficiar de esplenectomia, excepto a estomatocitose.

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35
Q

Principal subtipo de eliptocitose hereditária

A

Ovalocitose do sudeste asiático

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36
Q

Ovalocitose do sudeste asiático confere protecção contra que parasita?

A

P. falciparum

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37
Q

Ovalocitose do sudeste asiático: mutação de que proteína?

A

Banda 3 (AD)

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38
Q

Ovalocitose do sudeste asiático: manifestações clínicas

A

Heterozigotos (todos, porque os homozigotos não sobrevivem): assintomáticos

Mnemo: “ter GR em forma de ovo não tem mal nenhum”

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39
Q

Qual a anemia hemolítica intracorpuscular hereditária na qual a esplenectomia está CI?

A

Estomatocitose

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40
Q

Esplenectomia está indicada na estomatocitose?

A

Não (única anemia hemolítica intracorpuscular hereditária em que está CI)

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41
Q

Quais as 2 doenças que constituem os distúrbios do transporte dos catiões

A
  • Estomatocitose: GR hiperhidratados com CHCM baixa
  • Xerocitose: GR hipohidratados com CHCM alta

Mnemo: “Estomatocitose = Estômago cheio = Células cheias = Hiperhidratadas”

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42
Q

Estomatocitose e xerocitose fazem parte de que grupo de doenças?

A

Distúrbios do transporte dos catiões (AH intracorpuscular hereditária)

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43
Q

Distúrbios do transporte dos catiões (estomatocitose + xerocitose): alterações a nível dos catiões

A

Aumento Na+ intracelular

Perda de K+
doentes podem ser descobertos pelo achado casual de hiperK+

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44
Q

Porque é que nos distúrbios do transporte dos catiões a esplenectomia está CI?

A

Complicações tromboembólicas graves pós-esplenectomia

Relembrar: estomatocitose (céls hiperhidratadas) + xerocitose (céls hipohidratadas)

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45
Q

Anemias hemolíticas hereditárias intracorpusculares: defeitos enzimáticos por ordem de frequência

A
  1. Glicose-6-fosfato desidrogénase (shunt das hexoses)
  2. Piruvato-cínase (via glicolítica principal)
  3. Pirimida 5’ nucleotidase/glicose-6-fosfato isomerase (via glicolítica principal)

Mnemo: “a PRINCIPAL enzima da via do shunt das hexoses é o PRINCIPAL defeito enzimático dos GR”

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46
Q

Glicose-6-P desidrogenase é uma enzima do shunt das hexoses ou da via glicolítica principal?

A

Shunt das hexoses

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47
Q

Falha do transporte de catiões dependente de ATP devido a falha da via glicolítica resulta invariavelmente em doença hemolítica?

A

Normalmente resulta, mas não é INVARIAVELMENTE (mas mais à frente… “TODOS causam anemia hemolítica mas com DIFERENTES graus de intensidade”)

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48
Q

AH: anomalias da via glicolítica são defeitos hereditários comuns ou raros?

A

Raros a muito raros!

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49
Q

AH: anomalias da via glicolítica podem causar envolvimento neuromuscular, incluindo deficiência mental grave especialmente na deficiência de…

A

Triose Fosfato Isomerase

Mnemo: “A Triose afecta a Tola”

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50
Q

O dx definitivo de anomalias da via glicolítica (causa de anemia hemolítica) requer…

A

Ensaios quantitativos em laboratórios especializados que demonstrem a deficiência da enzima

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51
Q

TODAS as anomalias da via glicolítica são hereditárias e raras?

A

Sim

Relembrar: a menos rara é a deficiência de piruvato cinase.

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52
Q

AH: Qual é a anomalia da via glicolítica menos rara?

A

Deficiência de piruvato cínase (cromossoma 1).

Mnemo: “O PRIMEIRO e PRINCIPAL defeito glicolítico está no PRIMEIRO cromossoma”

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53
Q

Deficiência de piruvato cínase pode ser protectora contra malária?

A

Sim

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54
Q

Deficiência de piruvato cínase em homozigotia no RN

A

Anemia hemolítica com icterícia persistente e reticulocitose

Relembrar: em geral, a anemia da deficiência de piruvato cínase é bem tolerada porque há aumento do 2,3-BPG que diminui afinidade da Hb para o O2

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55
Q

Deficiência da piruvato cínase na via glicolítica causa aumento de que efector?

A

2,3-BPG -> menor afinidade da Hb para O2 -> maior O2 entregue aos tecidos -> anemia é bem tolerada (i.e. há anemia, mas ao menos liberta-se bastante oxigénio)

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56
Q

Anemia hemolítica por deficiência da piruvato cínase é bem ou mal tolerada?

A

Bem tolerada (++ 2,3-BPG -> menor afinidade da Hb para o O2)

Relembrar: é a menos rara das anomalias da via glicolítica (1: 10.000)

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57
Q

Tratamento da deficiência de piruvato cínase

A

Suporte:

  1. Suplementação com ácido fólico (devido ao aumento da taxa de renovação eritrocitária)
  2. Transfusões
  3. Esplenectomia em casos graves
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58
Q

Esplenectomia está indicada na deficiência de piruvato cínase?

A

Em casos graves

Relembrar: a única AH intracorpuscular hereditária em que a esplenectomia está CI é a estomatocitose devido ao aumento de complicações tromboembólicas

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59
Q

V ou F: defeitos enzimáticos estão associados a anomalias estruturais da célula

A

F. Defeitos enzimáticos estão associados a anomalias FUNCIONAIS da célula.

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60
Q

AH: qual o defeito enzimático mais comum de todos?

A

Deficiência G-6-PD (shunt das hexoses)

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61
Q

V ou F: doentes com défice de piruvato cínase não necessitam de suplementos de folato.

A

F. Necessitam de suplementação constante com folato devido ao aumento da renovação eritrocitária.

Relembrar: reservas de folato duram para 4M.

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62
Q

G-6-PD é uma enzima importante nos eritrócitos pois regenera que molécula?

A

Glutationa reduzida

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63
Q

Na deficiência de G6PD a anemia hemolítica está relacionada com a interacção entre uma causa intracorpuscular (a enzimopatia) e…

A

Extracorpuscular (a hemólise em si é desencadeada por um agente exógeno!)

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64
Q

Deficiência da G6PD tem que padrão de hereditariedade?

A

Ligada ao X

Mnemo: G6PD faz parte do shunt das heXoses e é ligada ao X

65
Q

Deficiência G6PD: Mulheres são mosaicos genéticos?

A

Sim

66
Q

Défice de G6PD é um resultado da selecção natural pelo P. falciparum?

A

Sim (esta doença confere resistência relativa à infecção)

Relembrar: comum nas áreas tropicais e subtropicais, sendo que em alguns sítios a frequência pode chegar aos 20%

67
Q

Em algumas áreas tropicais e subtropicais a frequência da deficiência de G6PD pode chegar aos (?) %?

A

20%

68
Q

Deficiência de G6PD é normalmente assintomática durante toda a vida, a menos que o doente seja exposto a factores de descompensação. Quais vão ser tanto em RN ou em “adultos”?

A

RN (icterícia neonatal):

  • Prematuridade
  • Infecção*
  • Factores ambientais (ex: Naftalina)
  • Polimorfismos da UGT1A1

Mnemo: “PIFU”

Anemia hemolítica adulta pós-período neonatal:

  • Fármacos
  • Infecção*
  • Favas

Mnemo: “FIFa”

69
Q

RN com deficiência de G6PD podem ter icterícia neonatal que pode complicar com…

A

Kernicterus (danos neurológicos permanentes)

70
Q

Icterícia neonatal na deficiência de G6PD têm incidência máxima quando?

A

2º-3º dia de vida (não costuma ser grave). A icterícia neonatal não se apresenta logo no 1º dia de vida; a crise hemolítica neonatal exige a presença de factores de descompensação (mnemo: PIFU)

71
Q

Quais os fármacos que podem causar uma crise hemolítica num doente com deficiência de G6PD?

A
  • Primaquina
  • Rasburicase (testes da G6PD são MANDATÓRIOS): descritos casos mortais

Relembrar: factores de descompensação para anemia hemolítica aguda (FIFa):

  • Fármacos
  • Infecção (= icterícia neonatal)
  • Favas
72
Q

G6PD deficiência: manifestações de crise hemolítica aguda

A

Início EXTREMAMENTE ABRUPTO (++ favismo em crianças)
- Mal-estar
- Fraqueza
- Dor abdominal/lombar (hemólise intravascular dá dor)
(horas-3 dias…)
- Icterícia
- Hemoglobinúria

73
Q

Crise hemolítica aguda na deficiência de G6PD costuma ter um início indolente ou abrupto?

A

EXTREMAMENTE abrupto (++ favismo em crianças)

74
Q

Como é a recuperação após uma crise hemolítica aguda na deficiência de G6PD?

A

Normalmente o doente recupera completamente, a complicação mais grave em ADULTOS é a LRA (devido à toxicidade da Hb).

Relembrar: a mioglobina, Hb, ácido úrico e cadeias leves do mieloma podem causar LRA.

75
Q

Crise hemolítica aguda na deficiência de G6PD pode complicar com LRA em crianças?

A

É mais frequente em adultos, é excepcionalmente raro em crianças!

76
Q

Esfregaço periférico na deficiência de G6PD

A
  • Poiquilócitos com formas em HEMIFANTASMA e BITE CELLS (achado + típico!)
  • Anisocitose + Policromasia + Esferócitos
  • Corpúsculo de Heinz (sinal de dano oxidativo)
77
Q

Qual o teste clássico para detectar corpúsculos de Heinz?

A

Coloração supravital com metil violeta (raramente usado)

Relembrar: corpúsculos de Heinz são precipitados de Hb desnaturada devido a dano oxidativo

78
Q

Poiquilócitos com formas em hemifantasma + bite cells são achado típico de….

A

Deficiência de G6PD

79
Q

Achado + típico no esfregaço periférico na deficiência de G6PD

A

Poiquilócitos em hemifantasma + bite cells

Mnemo: “na deficiência de G6PD há FANTASMAS a TRINCAR”

80
Q

Tratamento da deficiência de G6PD

A

Não requer tratamento específico. Evitar factores desencadeantes (favas, fármacos como a rasburicase e primaquina).

81
Q

Anemia hemolítica não esferocítica crónica ocorre sempre em que sexo?

A

Masculino

82
Q

Anemia hemolítica não esferocítica crónica é uma forma grave e rara de que doença?

A

Deficiência de G6PD

83
Q

Os mesmos agentes oxidativos que descompensam a deficiência de G6PD também podem descompensar a anemia hemolítica não esferocítica crónica?

A

Sim

84
Q

Como se chama a forma de deficiência de G6PD que pode estar associada a um aumento do risco de infecções bacterianas?

A

Anemia hemolítica não esferocítica crónica: deficiência é tão grave que limita a capacidade oxidativa dos granulócitos

85
Q

Esplenectomia está recomendada na Anemia hemolítica não esferocítica crónica?

A

Nos casos graves é benéfica (apesar do papel do baço na destruição dos GR não ser tão claro)

86
Q

Deficiência de pirimidina 5’ nucleotidase cusa uma anemia hemolítica intracorpuscular que tem um aspecto altamente distintivo, qual?

A

Pontilhado basofílico

Relembrar: Chumbo também causa pontilhado basofílico

87
Q

Doentes c/ deficiência de pirimidina 5’ nucleotidase podem beneficiar de esplenectomia?

A

Sim

Relembrar: todos os defeitos intracorpusculares do GR podem beneficiar de esplenectomia, EXCEPTO a estomatocitose (distúrbio do transporte de catiões).

88
Q

SHU atípico ou familiar é uma causa de anemia hemolítica extracorpuscular adquirida ou hereditária?

A

Hereditária

89
Q

Tríade do SHU

A

Eritrócitos fragmentados + Trombocitopenia + LRA

90
Q

Base genética do SHU

A

Mutação de proteínas que regulam o complemento (fator H do complemento ++) -> lesão do endotélio, especialmente renal -> trombos -> hemólise

91
Q

SHUa costuma ter remissão espontânea?

A

Sim

92
Q

Recidivas de SHUa costumam ser brandas ou graves?

A

São SEMPRE graves!

93
Q

Mortalidade da SHUa grave na fase aguda

A

15%

Relembrar: risco de progressão para DRT até 50%

94
Q

Risco de progressão para DRT na SHUa grave em fase aguda

A

50%

95
Q

Tratamento SHUa

A
  • Plasmaférese ou infusão de plasma: fornece o regulador do complemento em falta
  • Eculizumab (anti-CD5): diminui o uso de plasmaférese e melhora muito a contagem plaquetária e função renal.
  • Transplante renal e hepático: controversos!
96
Q

2 causas de anemia hemolítica adquirida extracorpuscular por destruição mecânicas dos eritrócitos

A
  • Associada a próteses cardíacas (suprimento de Fe deve ser adequado, se não pode precisar de nova intervenção)
  • Hemoglobinúria da marcha (maratonistas)
97
Q

Mecanismos através dos quais fármacos/agentes tóxicos podem induzir anemia hemolítica

A
  • Acção tóxica directa
  • Haptenização (ex: Penicilina): fármaco induz a produção de atcs
  • Mimetismo (ex: Metildopa): produção de um atc contra um antígeno eritrocitário (ex: atc rhesus anti-E)
98
Q

Infecções com potencial hemolítico

A
  • Malária: causa infecciosa mais frequente de AH em áreas endémicas
  • E. coli O157:H7: produz toxina Shiga
  • C. perfringens: toxina tipo lectinase
99
Q

De que forma é que a E. coli O157:H7 ocasiona hemólise?

A

Produz toxina Shiga

100
Q

2 mecanismos da anemia hemolítica auto-imune

A
  1. Hemólise extravascular (+++):
    - IgG liga-se aos eritrócitos
    - IgG é reconhecida pelos macrófagos
    - Eritrofagocitose
    no baço (++), fígado e MO
  2. Hemólise intravascular
    - IgM liga-se aos eritrócitos e activa o complemento
101
Q

AHAI tem início indolente ou abrupto?

A

Abrupto, podendo mesmo ser dramático (a Hb pode chegar aos 4g/dL em dias)

102
Q

Mortalidade sem tratamento da AHAI

A

10%

103
Q

AHAI surge sempre em associação com outra doença AI?

A

Não, pode ser complicação de doença AI (ex: LES) ou pode surgir de forma isolada.

104
Q

Diminuição da Hb em dias até 4g/dL + icterícia + esplenomegalia = ?

A

AHAI (alta suspeita!)

Quando há hemólise intravascular (menos frequente) o tell-tale sign é a hemoglobinúria.

105
Q

Diagnóstico de AHAI

A

Prova de Coombs:

  • Detecta directamente o anticorpo que está ligado aos eritrócitos.
  • Positivo: dx estabelecido.
  • Negativo: dx IMPROVÁVEL, mas não exclui.
106
Q

AHAI: atc costuma ser inespecífico ou específico?

A

Inespecífico, destruíndo TODOS os eritrócitos

Relembrar: motivo pelo qual numa emergência podemos dar sangue incompatível, uma vez que qualquer tipo de sangue vai ser destruído da mesma forma.

107
Q

Em ALGUNS casos de AHAI, o auto-anticorpo é específico: qual o + comum?

A

Anti-e

Mnemo: “E”specífico -> anti-“E”

108
Q

Síndrome de Evans

A

AHAI + Trombocitopenia AI

109
Q

AHAI + Trombocitopenia AI = ?

A

Síndrome de Evans

110
Q

Tratamento emergente da AHAI

A

Transfusão de GR (se o anticorpo for inespecífico, transfundimos sangue incompatível)

111
Q

Tratamento de 1ª linha não-emergente da AHAI

A
  1. Corticoterapia (prednisona 1mg/kg/dia): remissão imediata em 50%

(Rituximab em baixa dose + prednisona provavelmente irá substituir CCT como tx de 1ª linha pois diminui as recidivas)

112
Q

Qual o tratamento para AHAI não-emergente que irá provavelmente substituir a prednisona 1mg/kg/dia?

A

Rituximab (baixa dose) + Prednisona

Diminui as recidivas.

113
Q

Na AHAI a esplenectomia é um tx de 2ª linha. É curativa?

A

Não

Relembrar: 1ª linha é CCT.

114
Q

Qual o mecanismo de hemólise que dá hemoglobinúria: extravascular ou intravascular?

A

Intravascular

115
Q

Hemoglobinúria paroxística a frio

A
  • Crianças
  • Desencadeada por infecção vírica
  • Atc de Donath-Landsteiner que se liga aos eritrócitos aos 37º (especificiidade anti-P) + activa complemento
  • Tx de suporte (incl. transfusão) para controlar anemia
  • Recuperação

Mnemo: pensamos em desenhos animados a ser vistos por CRIANÇAS. Os anticorpos são os do Donald (DONAth-Landsteiner), dirigidos ao antigénio P (de PATO!)

116
Q

Em que doença podemos encontrar o anticorpo de Donath-Landsteiner?

A

Hemoglobinúria paroxística nocturna (forma adquirida de AH extracorpuscular imune)

Mnemo: pensamos em desenhos animados a ser vistos por CRIANÇAS. Os anticorpos são os do Donald (DONAth-Landsteiner), dirigidos ao antigénio P (de PATO!)

117
Q

Hemoglobinúria paroxística a frio acontece quando a temperatura chega a que valor?

A

37º (idealmente 4º)

118
Q

Desencadeante da hemoglobinúria paroxística a frio

A

Infecções víricas

119
Q

Anticorpo de Donath-Landsteiner é dirigido contra que antigénio?

A

Antigénio P

Mnemo: pensamos em desenhos animados a ser vistos por CRIANÇAS. Os anticorpos são os do Donald (DONAth-Landsteiner), dirigidos ao antigénio P (de PATO!)

120
Q

Recuperação após hemoglobinúria paroxística a frio

A

As crianças recuperam após o evento agudo

Mnemo: pensamos em desenhos animados a ser vistos por CRIANÇAS. Os anticorpos são os do Donald (DONAth-Landsteiner), dirigidos ao antigénio P (de PATO!)

121
Q

Doença da aglutinina a frio causa o quê?

A

Anemia hemolítica imune (extracorpuscular, adquirida)

122
Q

Doença da aglutinina a frio é mais frequente em quem?

A

Idosos

Mnemo: “doença dos old-MEN. Associa-se à produção de IgM (M de Men) dirigidos para o antigénio I, presente em todos os GR. O antigénio I é Internacional!”

123
Q

Na doença da aglutinina a frio o anticorpo IgM que é produzido é contra que antigénio?

A

Antigénio I, que é expresso nos eritrócitos de todas as pessoas.

Mnemo: “o antigénio I é Internacional”

124
Q

Doença da aglutinina a frio: atc é IgM ou IgG?

A

IgM (hemólise intravascular com activação do complemento)

125
Q

Doença da aglutinina a frio: como vai ser produzido o anticorpo anti-I?

A

Por um clone expandido de linfócitos B (relação com a Macroglobulinemia de Waldenstrom, excepto que na maioria dos casos as outras manifestações desta doença não estão presentes)

126
Q

Na doença da aglutinina a frio há produção de anticorpos anti-I por um clone expandido de linfócitos B, que se for muito intensa é visto na eletroforese como…

A

Pico de base estreita (= gamapatia monoclonal)

127
Q

Doença da aglutinina a frio associa-se com que entidade clínica?

A

Macroglobulinemia de Waldenstrom

128
Q

Doença da aglutinina a frio: tratamento

A
  • Evitar frio
  • ISS ou citotóxicos (eficácia limitada)
  • Rituximab: 60% de resposta. Se combinado com Fludarabina há remissões mais duráveis.
  • Prednisona e esplenectomia são ineficazes
  • Transfusões não são úteis (GR do dador têm antigénio I por isso são rapidamente destruídos)
129
Q

Qual o tratamento da doença da aglutinina a frio que está associado a remissões mais duráveis?

A

Rituximab + Fludarabina

130
Q

Hemoglobinúria paroxística nocturna: comum ou rara?

A

Rara (5: 1 milhão)

131
Q

Hemoglobinúria paroxística nocturna: H ou M?

A

H=M (apesar de ser ligada ao X)

132
Q

Hemoglobinúria paroxística nocturna

A

Anemia hemolítica (intravascular) crónica com exacerbações recorrentes.

Hemólise crónica + Pancitopenia + Trombose VENOSA

133
Q

Hemólise crónica + Pancitopenia + Trombose venosa = ?

A

Hemoglobinúria paroxística nocturna

134
Q

Hemoglobinúria paroxística nocturna: idade?

A

Jovens adultos

135
Q

Hemoglobinúria paroxística nocturna: hereditária ou adquirida?

A

Adquirida. Não há evidência de susceptibilidade hereditária, nem nunca foi relatada como congénita.

136
Q

Hemoglobinúria paroxística nocturna: sobrevida sem tratamento

A

10A

137
Q

Hemoglobinúria paroxística nocturna: que % evolui para LMA?

A

1-2%

138
Q

Hemoglobinúria paroxística nocturna: podem ter recuperação espontânea?

A

Sim, mas é raro

139
Q

Hemoglobinúria paroxística nocturna: hemólise é intravascular ou extravascular?

A

Intravascular (C5)&raquo_space;> Extravascular (C3)

Mnemo: “a fracção C3 é mais pequena que a fração C5”

140
Q

Hemoglobinúria paroxística nocturna

A

Mutação PIG-A (gene essencial à síntese da âncora GPI) -> deficiência de GPI -> deficiência das proteínas membranares CD55 e CD59(!) que protegem o eritrócito contra o complemento -> complemento ataca o eritrócito (complexos de ataque às membranas C5 + opsonização C3) -> anemia hemolítica INTRAVASCULAR (C5) + extravascular (C3)

141
Q

Quais as proteínas da membrana que estão em falta na Hemoglobinúria paroxística nocturna e qual a sua importância?

A

CD55 e CD59 (a + importante). Protegiam o GR contra activação do complemento.

142
Q

Hemoglobinúria paroxística nocturna: mutação

A

PIG-A (transmissão ligada ao X)

143
Q

Hemoglobinúria paroxística nocturna: sangue contém só células HPN ou também células normais?

A

Contém céls HPN + normais (MO é um mosaíco de células mutantes e normais).

144
Q

Hemoglobinúria paroxística nocturna: gold-standard para dx

A

Citometria de fluxo aplicada a GR ou granulócitos: distribuição bimodal de células com uma população específica negativa para CD55 e CD59

145
Q

Hemoglobinúria paroxística nocturna: resultado da citometria de fluxo

A

Distribuição bimodal:

  • Céls negativas para CD55
  • Céls negatiavs para CD59
146
Q

Hemoglobinúria paroxística nocturna: o que causa a trombose venosa?

A

Ausência de CD59 na membrana das plaquetas -> activam inapropriadamente -> trombose (pode ser FATAL)

147
Q

Hemoglobinúria paroxística nocturna: importante complicação potencialmente fatal de efeito imediato

A

Trombose venosa

Relembrar: ausência de CD59 na superfície da plaqueta leva à sua activação inapropriada

148
Q

Hemoglobinúria paroxística nocturna: manifestações clínicas

A
  • Hemoglobinúria (doente expele sangue em vez de urina certa amanhã): achado clássico mas tipicamente omitido pelos doentes.
  • Insuficiência MO: anemia, neutropenia, trombocitopenia
  • Crises recorrentes de dor abdominal (devido à trombose)/ Budd-Chiari (trombose da veia hepática)
149
Q

Hemoglobinúria paroxística nocturna: aspecto da MO

A
  • Hiperplasia eritróide acentuada a maciça
  • Aspectos diseritropoiéticos (mas que não justificam confundir com SMD)
  • MO pode tornar-se hipocelular ou aplásica
150
Q

Hemoglobinúria paroxística nocturna: tratamento

A
  • Eculizumab (EV 2/2 semanas)
  • Suplementar com folato e Fe
  • Transfusão de GR se necessário
  • Transplante MO alogénico (único curativo)
151
Q

Hemoglobinúria paroxística nocturna: GCT a longo-prazo são indicados?

A

Não, são CI! Não têm benefícios e têm o problema dos efeitos laterais.

152
Q

Hemoglobinúria paroxística nocturna: Eculizumab

A
  • EV 2/2 semanas
  • Anti C5 que impede a formação do complexo de ataque às membranas, impedindo que a hemólise intravascular ocorra
  • Contudo, 1/2 dos doentes continua a precisar de transfusões: Eculizumab não tem efeito nos GR opsonizados pelo complemento para destruição extravascular).
153
Q

Hemoglobinúria paroxística nocturna: anula a hemólise intravascular dependente do complemento em TODOS os doentes?

A

Sim!

  • 1/2 dos doentes não precisa mais de transfusões
  • 1/2 mantém necessidade de transfusões porque não têm efeito contra a hemólise extravascular dos GR opsonizados pelo complemento
154
Q

3 fases clínicas da anemia pós-hemorrágica

A
  1. Hipovolémia: hemograma não mostra anemia

(3 dias)

  1. Hemodiluição: hemograma mostra anemia, cujo grau reflecte o volume de sangue perdido
  2. Resposta medular com melhoria gradual da anemia
155
Q

Qual a prioridade no tx da anemia pós-hemorrágica: corrigir a anemia por transfusão ou corrigir a causa?

A

A anemia

156
Q

HPN: Eculizumab anula a hemólise intravascular mediada pela fracção C(?) do complemento

A

C5 (forma complexo de ataque à membrana)

157
Q

HPN: a fracção C3 do complemento medeia hemólise intravascular ou extravascular?

A

Extravascular (opsonização pelo complemento)

158
Q

Hemoglobinúria paroxística nocturna: qual o único tx curativo?

A

Transplante autólogo MO