Anato-clínica Flashcards
Grandes vasos do abdome
suprem ossos (coluna lombar), vísceras intra e retroperitoneais, tecidos moles parietais da parede do abdome posteriormente na cavidade abdominal SÃO 3: - Aorta abdominal - veia cava inferior - veia porta
Aorta abdominal
vai do hiato aortico no diafragma (T12) até a bifurcação das ilíacas comuns (L4)
13 cm
calibre vai diminuindo a medida que vai descendo
mais p esquerda do plano mediano
DIVISÃO ANATÔMICA:
- ramos anterior + ramos laterais -> ramos viscerais -> irrigam as visceras
- ramos posteriores -> ramos parietais
Ramos anteriores da aorta abdominal
Viscerais ímpares
TRONC CELÍACO (HGE) -> A. hepática comum, A. gastrica E e A. esplênica
A. mesentérica superior (L1/L2)
A. mesenterica inferior (L3)
Ramos laterais
Vísceras pares (AAA’S)
AA. renais (L1)
AA. suprarrenais médias -> as superiores e inferiores advém da frênica superior e da renal (respectivamente)
AA. gonadais ->testiculares ou ováricas
Ramos posteriores
parietais
- AA. frênicas inferiores (T12)
- AA. lombares (L1 a L4)
- A. sacral mediana (L4)
Veia cava inferior
Faz a drenagem venosa
20 cm
vai da união das veias ilíacas comuns (nivel de L5) até o forame da veia cava (T8)
plano direito da linha mediana
inteiramente no abdome -> pequena parte torácica
as tributárias são correspondentes aos ramos laterais e posteriores da Aorta abdominal (os anteriores = veia porta)
Tributárias da VCI
VV. frênicas inferiores VV. hepáticas v. suprarrenal D v. gonadal D vv. renais vv. lombares (L3-L5) Veia lombar ascendente -> formam a ázigo do lado D e a hemiázigo do lado E
LEMBRE-SE:
V. suprarrenal E +V. gonadal E-> V. renal E -> VCI
Sistema porta
Une dois leitos capilares entre si -> sem que precise passar pela circulação pulmonar
sistema porta-hepático: une todo o SGI, incluindo vísceras acessórias, e o sistema do próprio fígado
importante para metabolização de alimentos, toxinas, drogas pelo fígado
Fisiopatologia da hipertensão portal
aumento do fluxo sanguíneo na veia porta
resistencia vascular maior do que devia
Aumento do fluxo sanguíneo HP
Vasodilatação esplancnica (alguma víscera está precisando de mais sangue) -> chega mais sangue e precisa drenar mais sangue -> veia porta
Aumento da resistência vascular
Pode ser por causa pré-hepática, intra-hepática ou pós-hepática
Aumento da resistência vascular pré-hepática
Aumento na veia porta antes de adentrar o parenquima pulmonar
trombose ou compressão extrínseca (tumores)
Aumento da resistência vascular intra-hepática
Aumento na veia porta dentro do parenquima pulmonar
fígado perdeu a elasticidade (fibroso) -> a veia porta nao consegue ter a elasticidade que precisa
cirrose, hepatite crônica, esquistossomose
Aumento da resistência vascular pós-hepática
A veia porta está integra, mas depois que sai do fígado tem algo fazendo a resistência aumentar
IC direita, Síndrome de Budd-Chiari
Quadro clínico da hipertensão portal
ascite, esplenomegalia, circulação colateral, encefalopatia hepática
Ascite
acúmulo de líquido na cavidade peritoneal
aumento da tensão
perda de líquido para o intersticio -> linfa atravessa a cápsula hepática -> distensão abdominal
Esplenomegalia
o líquido vai para onde tem menos pressão
Influxo sangúineo: v. porta -> v. esplênica
Circulação colateral
o líquido vai para onde tem menos pressão
influxo sanguineo para os shunts portossistêmicos (acontece junto com a esplenomegalia)
V. porta -> V. ESOFÁGICAS -> varizes esofágicas -> HDA (hematêmese)
V. porta -> V. RETAIS -> hemorroidas -> HDB (hematoquese)
V. porta -> V. PARAUMBILICAIS -> cabeça de medusa
Encefalopatia hepática
Sangue não está sendo metabolizado pelo fígado (não consegue chegar no sistema porta hepático) e acomete os orgãos, incluindo o cérebro
confusão mental, irritabilidade, alteração dos ciclos circadianos
Diagnóstico hipertensão portal
Clínico mas pode fazer exames complementares:
- USG doppler -> nao invasivo, barato, rápido, olha os órgaos. O QUE AVALIAR: dimensão dos orgaos, perviedade (v. porta), direção do fluxo e complicações
- EDA: sensibilidade de 90-100%. varizes esofágicas e HDA
Tratamento da HP
farmacologico
endoscópico
intervencionista
cirurgico
tratamento farmacologico HP
atuam tanto no aumento do fluxo quanto na resistencia
os que atuam na resistência = mais efeito colateral
PROPANOLOL: bloqueador B-adrenérgicos -> tenta diminuir o fluxo sanguíneo -> NÃO SELETIVOS
- Beta 1 -> atua no coração -> diminui DC
- Beta 2 -> atua na circulação mesentérica -> vasodilatação dos vasos abdominais
Tratamento endoscópico
Ligadura elástica
escleroterapia
Tratamento intervencionista HP
optar por fazer antes da cirurgia ou de colocar na lista de transplante
Derivações portossistêmicas transjugular intra-hepática (TIPS) -> vai pela jugular e bota o cateter e desce até VCI e v. porta -> buraco e shunt -> prótese e inflamento de balão -> faz ligação entre a veia porta e a veia cava
ramo interno da porta -> V. hepática
shunt portossistêmico
Tratamento cirugico HP
criação de derivações portossistêmicas melhor opção para prevenir hemorragias maior chance de desenvolver encefalopatia hepática e insuficiencia hepática são varios com o mesmo intuito muito dificl e mortalidade muito alta
Transplante hepático
para pacientes com deterioração da função hepática
ESCALA DE MELD: bilirrubina sérica, creatinina sérica e INR (indice normalizado internacional)
pontuação de 6 a 40 (mínimo de 2 para cada)
GRAVE = acima de 15% -> lista
Veia porta
Veia esplênica + Veia mesentérica superior -> nível de L2 formam a porta
nao possuem valvular (as tributárias também não)
V. mesentérica inferior nao drenam DIRETAMENTE para a porta (vai para a esplênica)
Tributárias da Veia Porta
V. gástrica direita e esquerda
V. cística -> vesícula biliar
V. pancreático-duodenal superior posterior
Shunts (desvios) portossistêmicos da Veia porta
servem de circulação colateral faz comunicação entre o sistema portahepático com a VCI RERP: - Esofágicas - Retroperitoneais - Retais - Paraumbilicais
Intestino embriológico anterior
Irrigado pelo tronco celíaco e seus ramos
esófago, estomago, duodeno (até papila maior), fígado, pâncreas (parte) e vias biliares
Intestino embriológico médio
Irrigado pela A. mesentérica superior
Duodeno (após papila maior), jejuno e íleo, cólon (2/3 proximais e 1/3 distal do colo transverso), pâncreas
Intestino embriológico posterior
Irrigado pelos ramos da A. mesentérica inferior
Colon (a partir do 1/3 distal do CT)