Anamnese e exame psiquico Flashcards

1
Q

Qual a importancia do diagnostico?

A

“…apesar de ser absolutamente imprescindível considerar os aspectos pessoais, singulares de cada indivíduo, sem um diagnóstico psicopatológico aprofundado não se pode nem
compreender adequadamente o paciente e seu sofrimento, nem escolher o tipo de estratégia
terapêutica mais apropriada.” Dalgalarrondo

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2
Q

Qual a principal ferramenta na avaliação?

A

A entrevista

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3
Q

Quais as principais entrevistas na avaliação?

A

Anamnese e exame psiquico

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4
Q

Quando é possivel fazer entrevista aberta?

A

Paciente estruturado

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5
Q

Quando se deve fazer perguntas simples e dirigidas?

A

Paciente desorganizado, paranoide ou ansioso

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6
Q

Quais tipos de perguntas se faz para timidos, ansioso ou paranoides?

A

Perguntas neutras

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7
Q

Quais as 4 etapas da avaliação psicopatologica?

A
  1. Anamnese
  2. Exame psíquico
  3. Exames somáticos
  4. Exames complementares
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8
Q

Quais dados são pegos na anamnese?

A

Dados sociodemograficos
Queixa e historia
* Antecedentes;
* Hábitos;
* Uso de substâncias químicas;
- Antecedentes familiares
* História de vida;
* Etapas do desenvolvimento;
* Interações;
* familiares e sociais

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9
Q

Quais dados são pegos no exame psiquico?

A
  1. Aspecto geral e comunicação não verbal;
  2. Nível de consciência.
  3. Orientação alo e auto psíquica.
  4. Atenção.
  5. Memoria
  6. Sensopercepção.
  7. Pensamento.
  8. Linguagem
  9. Inteligência.
  10. Juízo de realidade
  11. Vida afetiva
  12. Volição
  13. Psicomotricidade;
  14. Consciencia e valoração do eu
  15. Vivencia do tempo e do espaço
  16. Personalidade
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10
Q

O que é simulação?

A

Paciente inventa sintomas

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11
Q

O que é dissimulação?

A

Paciente esconde sintomas

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12
Q

Quais são as funções mais afetadas nos transtornos psico-orgânicos?

A
  • Nivel de consciencia
  • Atenção
  • Orientação
  • Memoria
  • Inteligencia
  • Linguagem
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13
Q

Quais funções são mais afetadas nos transtornos de humor e da personalidade?

A
  • Afetividade
  • Vontade
    -Psicomotricidade
  • Personalidade
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14
Q

Quais funções são mais afetadas nos transtornos psicóticos?

A
  • Sensopercepção
  • Pensamento
  • Juizo de realidade
  • Vivencia do eu e alterações do self
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15
Q

Quais as caracteristicas da consciencia?

A
  • Interação com o ambiente, em que o sujeito está
  • Evocado por estímulos externos ou internos
  • Modulado.
  • Nível de consciência.
    – Continuum (Alerta a Sono/Coma)
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16
Q

Quais são os rebaixamentos do nivel de consciencia?

A

Obnubilação; Torpor; Sopor; Coma;

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17
Q

Quais são as perdas abruptas da cs?

A

Lipotimia (trata-se da perda parcial e rapida da cs)
Sincope (colapso ou desmaio)

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18
Q

Quais são as alterações qualititativas da CS?

A

Transe; Estados crepusculares; Estado segundo; Dissociação da CS; Estado psicotico;

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19
Q

O que é o transe?

A

Suspensão movimentos voluntários

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20
Q

O que são estados crepusculares?

A

Surge e desaparece

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21
Q

O que é estado segundo?

A

Ocorre uma sensação de ausência e outra pessoa estivesse realizando as atividades motoras no seu lugar

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22
Q

O que é dissociação da CS?

A

O sujeito bateu o carro, aumentou o seu estresse, e tem a sensação de que
ficou ausente

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23
Q

O que é estado hipnotico?

A

Sugestionabilidade

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24
Q

O que é a atenção?

A

A direção da CS.

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25
Q

Quais são os subtipos de atenção?

A
  • Capacidade e foco de atenção (atenção concentrada/concentração);
  • Atenção seletiva
  • Atenção dividida
  • Atenção alternada;
  • Atenção sustentada
  • Seleção de resposta e controle executivo
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26
Q

Quais são as alterações da atenção?

A

Hipoprexia; Apropexia; Hiperprosexia; Distração; Distraibilidade

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27
Q

O que é hipoprosexia?

A

Diminuição global, perda básica da capacidade de concentração, fatigabilidade aumentada

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28
Q

O que é aprosexia?

A

Perda total da atenção

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29
Q

O que é hiperprosexia?

A

Estado de atenção exacerbada

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30
Q

O que é distração?

A

Sinal (déficit) de superconcentração de conteúdos ou objetos

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31
Q

O que é distraibilidade?

A

Estado patológico
Instabilidade + dificuldade de deter-se em qualquer coisa
Atenção desvia de um objeto para outro

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32
Q

O que é orientação?

A

Capacidade de situar-se quanto a si mesmo e quanto ao ambiente
Requer integração - consciência, atenção, percepção e memória.

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33
Q

Quais são os tipos de orientação?

A

Autopsíquica: em relação a si mesmo; Alopsíquica: em relação ao mundo, lugares, tempo; Espaço (orientação espacial ou topográfica) e tempo (orientação temporal);

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34
Q

Qual orientação o paciente perde primeiro?

A

Alopsiquica

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35
Q

Quais os tipos de desorientação?

A

Redução do nivel de consciencia e por deficit de memoria imediata e recente (amnestica

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36
Q

O que é desorientação apatica/abulica ?

A

Apatia, desinteresse profundos
Comum em casos de depressão grave

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37
Q

O que é desorientação delirante?

A

O sujeito está imerso em profundo estado delirante
Pode haver dupla orientação (pode)

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38
Q

Desorientação por dissociação

A

Quadros dissociativos graves
Alterações da identidade pessoal alterações da consciencia secundaria;

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39
Q

Desorientação por desagregação

A

Psicose (esquizofrenia)
Desagregação profunda do pensamento. O pensamento é desagregado, não consegue
compreender a lógica

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40
Q

Orientação do espaço e tempo no Estado de extase

A

Perda das fronteiras entre o eu e o mundo exterior

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41
Q

Orientação do espaço e tempo no Estado maniaco

A

– Vivência do espaço extremamente dilatado e amplo. O sujeito está muito acelerado.
– Desconhece as fronteiras espaciais

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42
Q

Orientação do espaço e tempo no Quadros depressivos

A

– espaço exterior: muito encolhido, contraído, escuro e pouco penetrável. É como se o
sujeito ficasse contraído, lugar pouco penetrável: o tempo é visto como algo externo
e opressor.

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43
Q

Orientação do espaço e tempo no quadro paranoide

A

– espaço interior invadido por aspectos ameaçadores, perigosos e hostis do mundo. O
tempo e o espaço invadem o sujeito, é como se o externo penetrasse na pele.

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44
Q

Orientação na agorafobia

A

espaço exterior é percebido como sufocante, pesado, perigoso e potencialmente
aniquilador. É a fobia de locais abertos

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45
Q

Apercepção

A

gnosia, pleno reconhecimento de um objeto percebido

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46
Q

HIperestesia

A

Percepção aumentada - não precisa de estimulo

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47
Q

Hiperpatia

A

Sensação desagradável- leve estimulo (precisa de estimulo)

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48
Q

Hipoestesia

A

– mundo + escuro, cores pálidas e sem brilho, alimentos sem sabor, odores ↓
– é comum nos quadros depressivos
– a percepção do mundo se encontra diminuída

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49
Q

Hipoestesias tateis

A

– síndromes sensitivas. Redução na sensação

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50
Q

Anestesias tateis

A

– perda da sensação tátil em determinada área da pele

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51
Q

Parestesias

A

– sensações táteis desagradáveis espontâneas
– formigamentos, adormecimentos, picadas, agulhadas ou queimação
– ocorrem e desaparecem sem estímulo

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52
Q

Disestesias tateis

A

– Sensações anômalas, dolorosas ← estímulo
– O estímulo gera uma sensação inadequada

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53
Q

Ilusao

A

Percepção deformada de objeto real e presente (rebaixamento da cs)

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54
Q

O que é alucinação

A

Percepção clara e definida de um objeto (voz, ruído, imagem) sem a presença de objeto
estimulante real.

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55
Q

Quando acontece a alucinação?

A
  1. Estados de rebaixamento do nível de consciência
  2. Estados de fadiga grave ou de inatenção marcante
  3. Estado afetivo
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56
Q

Quais são os tipos de alucinação?

A

Auditivas (zunidos) / Audioverbais / Sonorização do pensamento / publicação do pensamento / musicais / alucinose ( criticada pelo sujeito) / pseudoalucinação (não entra na alucinação)

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57
Q

Memoria

A

Capacidade de Codificar, Armazenar, e Evocar: Experiências, Impressões, Fatos, conhecimentos,
sensoriais (cinco sentidos)

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58
Q

Quais os fatores associados a memorização?

A

Nivel de consciencia e atenção; estado emocional; Contexto;

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59
Q

Quais as classificações de memoria?

A

Psicologica (codificar, conservar e evocar dados); Genética e epigenética; Imunlogica; Coletiva, social e cultural.

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60
Q

Fases da memoria

A

Codificação (a forma como classifica o conhecimento); Armazenamento:guada de informações; Recuperação e evocação.

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61
Q

Momentos temporais da memoria

A
  1. Memória sensorial e depósito sensorial (até 1 segundo): muito curta. Os sentidos estão
    muito ricos; 2. Memória imediata ou de curtíssimo prazo (segundos até 1 a 3 min); 3. Memória recente ou de curto prazo (minutos até 3 a 6 horas); 4. Memória de longo prazo ou remota (de dias, meses, anos)
    * Capacidade quase ilimitada;
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62
Q

Partes do cerebro responsavel pela memoria

A

Hipocampo + Amígdala + córtex entorrinal

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63
Q

Tipos de memória: Quanto ao processo mnemônico

A

Explicita/ declarartiva ; implicita/não declarativa/sem cs

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64
Q

Memoria explicita

A

Conhecimento consciente / obtido com esforço / lembranças de fatos autobiográficos / Imagens visuais, palavras, conceito ou eventos

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65
Q

Memoria implicita

A

Sem consciencia e esforço / automatica e espontanea / habilidades motoras / conhecimentos gerais

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66
Q

Tipos de memória: Quanto à estrutura cerebral envolvida

A

Memoria de trabalho / memoria episodica / memoria semantica / memoria de procedimentos

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67
Q

Memoria de trabalho

A

Memória explícita,
consciente, exige
esforço. / curto tempo / Habilidades - manter
e manipular (organização para ser utilizada)
informações novas
(acessando-as em face
às antigas: tem a ver
com experiências prévias)

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68
Q

Memoria episodica

A

Medio e longo prazo / eventos especificos

69
Q

Memoria semantica

A

Explicita (as vezes implicita) / longo prazo

70
Q

Memoria de procedimentos

A

Automatica, não cs / Implícita e não declarativa / Habilidades motoras e
perceptuais, visuoespaciai

71
Q

Hipermnesia

A

Hipermnésias: aumento da memória. O sujeito consegue se lembrar em quantidade maior
que a esperada

72
Q

Amnesia (ou hipmnesia)

A

Perda da memoria / capacidade reduzida de fixar, manter e evocar conteudos

73
Q

Classificação da amnesia (quanto aos processos fisiopatológicos)

A

Dissociativo/psicogenenicas (“escolha” do que é esquecido; Organica (menos seletiva); Anterógrada (fixar elementos após trauma); Retrógrada (Antes do inicio do trauma); retroanterógrada (após trauma craniencefalico - esquece antes e depois)

74
Q

Paramnesia

A

Deformação do processo de evocação. Ao ser
evocada a memória “retorna” de um jeito diferente, esquisito

75
Q

Ilusoes mnemicas

A

Acréscimo de elementos falsos

76
Q

Alucinações mnemicas

A

Criações sensoriais

77
Q

Confabulações

A

Recordações falsas, plausiveis, seujeito acredita

78
Q

Cripomnesia

A

Lembranças - como se fosse um fato novo

79
Q

Ecmnésia

A

Vivencia cenas do passado

80
Q

Lembranças obsessivas

A

Trata-se de uma memória do passado que a todo tempo volta. No geral, estará associada
a um trauma emocional, mais afetivo

81
Q

Alteração de reconhecimento - agnosia

A

Origem essencialmente cerebral (visual, auditiva, tato)

82
Q

Alteração de reconhecimento psicologico

A

Associados a transtorno mental

83
Q

Alterações com base no quadro psicopatológico

A
  • Falso desconhecimento (Não irá reconhecer a mãe, o esposo, o filho ou qualquer outra pessoa próxima)
  • Síndrome de Capgras;
    – Uma pessoa próxima, a mãe por exemplo, é considerada uma sósia ou uma cópia
    falsa.
  • Síndrome de Capgras inversa;
    – O sujeito é percebido como um impostor, uma cópia falsa de si mesmo.
  • Síndrome de Capgras inversa;
    – O sujeito é percebido como um impostor, uma cópia falsa de si mesmo
  • Falso reconhecimento ou síndrome de Frégoli;
    – É uma identificação falsa e delirante de uma pessoa estranha como se fosse alguém
    do círculo pessoal do paciente, disfarçada de estranho, enfermeiro ou médico.
  • Síndrome de Frégoli inversa;
    – O eu físico do sujeito é percebido como se transformando radicalmente, sua aparência não é mais a mesma, apenas a identidade psicológica permanece igual.
  • Síndrome de intermetamorfose;
    – Pessoa do círculo familiar do paciente, tida como perseguidor, e um estranho,
    também perseguidor, são percebidos apresentando características físicas e psicológicas em comum.
84
Q

ALTERAÇÕES DO RECONHECIMENTO NÃO DELIRANTES

A
  1. Fenômenos do já visto/ouvido/vivido déjà-vu, déjà entendu, déjà vécu;
  2. Fenômenos do jamais visto/ouvido/vivido. Apesar da experiência, tem a forte sensação
    de que nunca a viu, ouviu, pensou ou viveu.
85
Q

tipos de afetividade

A

1º tipo: Humor ou estado de ânimo
Tônus/Lente afetiva da forma pela qual eu vejo e o estado emocional basal e difuso.
2º tipo: Emoções
A emoção possui uma curta duração com o estado afetivo intenso.
3º tipo: Sentimentos
Os sentimentos são estados e configurações afetivas estáveis
4º tipo: Afetos
Os afetos são tônus que acompanha a ideia.
5º tipo: Paixões
Estado afetivo extremamente intenso que dirige atenção e interesse em uma direção

86
Q

Sintonização afetiva

A

Capacidade de ser influenciada por estimulos externos

87
Q

Irradiação afetiva

A

Capacidade de transmitir/irradiar/contaminar as outras pessoas.

88
Q

Sentimentos basicos

A

Alegria, tristeza, raiva e medo

89
Q

Emoções basicas e universais segundo Edkman

A
  • Culpa (religiosidade)
  • Orgulho
  • Vergonha
  • Desprezo (similar com nojo)
  • Contentamento
  • Constrangimento
  • Diversão (similar com alegria)
  • Excitação
  • Satisfação
  • Prazer sensorial
  • Alívio
90
Q

Emoções secundarias / sociais

A

São aprendidas socialmente: vergonha, culpa, remorso, simpatia, compaixão, embaraço,
orgulho, ciúmes, inveja, gratidão, admiração, submissão, indignação e desprezo

91
Q

Emoções de fundo

A

São estados basais e sensações de bem ou de mal-estar, sensação de fadiga, lassidão.

92
Q

Emoções não conscientes

A

São emoções automáticas, não controladas e ultrarrápidas

93
Q

Como Dalgalarrondo denomina as alterações de humor?

A

Timopatias

94
Q

Distimia

A

É uma alteração básica do humor, podendo ser de inibição ou exaltação

95
Q

Hipotimico

A

: redução da afetividade, ocasionando nos quadros de depressão

96
Q

Hipertimico

A

aumento da percepção desse humor, uma exaltação ou alegria exagerada

97
Q

Fases do medo

A
  1. Prudência
  2. Cautela
  3. Alarme
  4. Ansiedade
  5. Pânico (medo intenso)
  6. Terror (medo intensíssimo)
98
Q

Fobia

A

Medo desproporcional e incompatível.

99
Q

Panico

A

A apatia e outros quadros de redução das emoções e dos sentimentos

100
Q

Hipomodulação

A

Incapacidade de modular a resposta afetiva de acordo com a situação

101
Q

Distanciamento e pobreza

A

Distanciamento afetivo e pobreza das relações estabelecidas

102
Q

Embotamento e devastação afetiva

A

Ocorre a perda profunda (devastação) da vivência afetiva.

103
Q

Ambivalencia afetiva

A

Há sentimentos oposto e a cisão do Eu

104
Q

Inadequação do afeto / paratimia

A

É uma reação incongruente com o que está acontecendo, muito semelhante a uma ataxia
intrapsíquica

105
Q

Neotimia

A

São os sentimentos e as experiências afetivas inteiramente novas, vivenciado como ameaçador e estranho e antecede delírio.

106
Q

Avaliação clinica da afetividade

A
  1. Ansioso
  2. Irritado
  3. Triste/Apático
  4. Hipertímico
  5. Período do dia
  6. Padrões de reação
  7. Temporalidade
107
Q

O que envolve a vontade ou volição?

A

Essa vontade envolve as
esferas instintiva, afetiva e intelectiva (intelectual); avaliar, julgar, analisar e decidir

108
Q

Vontade

A

conjunto de valores, princípios, hábitos e normas éticas que
envolve aspectos socioculturais

109
Q

Classificação do ato volitivo

A

a) Intenção ou propósito: a partir do inconsciente, o indivíduo possui tendências básicas,
inclinações e interesses.
b) Deliberação: há uma ponderação.
c) Decisão: é tomada uma ação.
d) Execução: os atos psicomotores entram em funcionamento

110
Q

Lesao orbifrontal

A

Síndrome de desinibição
Impulsividade, agressividade,
perda do “tato social”; indivíduo
torna-se grosseiro, sem sensibilidade.

111
Q

Lesao frontal-medial

A

Síndrome apático-acinética
Indivíduo apático, sem iniciativa.
Diminuição da motivação

112
Q

Convexidade frontal

A

Síndrome cognitiva com
perda das funções executivas
Perseveração, perda da capacidade de persistência, incapacidade de realizar tarefas que
incluam sequência complexas.

113
Q

Hipobulia / abulia

A

É a redução da vontade, volição

114
Q

Atos impulsivos

A

curto circuito do ato voluntário, egossintônica associados a impulsos patológicos

115
Q

Atos compulsivos

A

são reconhecidos como indesejáveis e inadequados, estão em dissonância com o Ego. O indivíduo não possui controle.

116
Q

Piromania

A

o prazer do indivíduo é atear fogo com o objetivo de estragar e destruir / bordeline, narcisista ou antissocial

117
Q

Automutilização

A

o sujeito pratica autolesão voluntária (“cutting”) / e Borderline, TOC, Esquizofrenia, psicoses
tóxicas (induzidas por medicação)

118
Q

Frangofilia

A

: o sujeito destrói todos os objetos ao redor. Está relacionado com as psicoses
(esquizofrenia e mania), intoxicação por psicotrópicos, transtorno de personalidade (explosiva, borderline, antissocial) deficiência intelectual.

119
Q

Bulimia

A

ingestão rápida, em grande quantidade, causa vômito e utiliza laxantes

120
Q

Dipsomania (binge drinking)

A

beber compulsivamente até ficar inconsciente, causando
um quadro de amnésia retrógrada.

121
Q

Potomania

A

ingestão excessiva de água ou outros líquidos. Esquizofrenia crônica

122
Q

Parafilia

A

ATOS E COMPULSÕES – COMPORTAMENTOS SEXUAIS

123
Q

Pedofilia

A

prazer/desejo vinculado à figura de crianças ou púberes

124
Q

Gerontofilia

A

desejo por pessoas mais velhas que o indivíduo.

125
Q

Exibicionismo

A

possui o prazer em mostrar os órgãos genitais

126
Q

Voyeurismo

A

observar o outro indivíduo pelado, ver o ato sexual,

127
Q

Feitichismo

A

associada ao corpo ou a vestimenta do indivíduo (fantasias)

128
Q

Sadismo / masoquismo

A

dor e humilhação/dominação, atos de violência

129
Q

Zoofilia (bestialismo)

A

prazer com os animais

130
Q

Necrofilia

A

prazer com os cadáveres.

131
Q

Coprofilia

A

uso de excrementos no ato sexual.

132
Q

Ninfomania

A

aumento do desejo pela mulher.

133
Q

Poriomania

A

A poriomania diz respeito àquele sujeito que começa a andar a esmo. Isso quer dizer
que ele não sabe aonde vai, onde chega

134
Q

Cleptomania

A

A cleptomania, também chamada de roubo patológico, é antecedida de uma ansiedade e/ou apreensão. Nesses casos, o ato de roubar gera um alívio geral ao sujeito, que
advém de pegar outro objeto.
Curiosamente, o valor financeiro desse ato não é relevante para o paciente

135
Q

Jogo patologico

A

O jogo patológico é um comportamento compulsivo em que o sujeito não tem controle
sobre o seu desejo de jogar

136
Q

Compulsao por compras

A

Geralmente, a compulsão por compras é antecedida de um quadro ansioso e sucedida
de um quadro de culpa e arrependimento.

137
Q

Compulsao e dependencia de internet e/ou videogames

A

Nela, esses sujeitos são acometidos por um desejo compulsivo de
adquirir bens relacionados ao meio eletrônico (PC, mouse, teclado, fone de ouvido etc.)
Nesses casos, o paciente tende a deixar a realidade de lado

138
Q

Vontade negativa

A

Na verdade, esse comportamento refere-se a uma vontade de oposição às solicitações, em que o sujeito pode ser ativo ou passivo:
* Ativo: paciente faz o oposto ao solicitado;
* Passivo: paciente não faz nada

139
Q

Obediencia automatica

A

Neste caso, o paciente cede às
solicitações sem nenhuma manifestação do seu desejo.

140
Q

Fenomenos de eco

A

Os fenômenos de eco (ecolalia, ecopraxia, ecomimia, ecografia) podem ser traduzidos
como a atitude de repetir, de servir-se como um eco.

141
Q

Automatismo

A

, o sujeito realiza uma determinada atividade,
sem se ater a ela.

142
Q

Psicomotricidade

A

a expressão final de alterações da volição

143
Q

Agitação (psicomotricidade)

A

Tanipsiquismo - aceleração de todos os processos mentais

144
Q

Lentificação (psicomotricidade)

A

Bradipsiquismo - lentificação de toda a atividade psiquica

145
Q

Estupor

A

Perda de toda atividade psicomotora espontanea / cs preservada

146
Q

Catatonia

A

Estupor + sintomas psicomotores

147
Q

Alterações da marcha

A

As alterações de marcha, segundo Dalgalarrondo, referem-se às mudanças no andar
do sujeito provocadas por alterações psicológica

148
Q

Transtornos dissociativos

A

marcha irregular, mutável, bizarra, apresentando ataxia, espasticidade e outros

149
Q

Marchas neurologicas

A

casos mais extremos, que envolvem alterações neurológicas:
* espástica/ceifante.
* ataxia sensitiva:
– do tipo ebrioso.
– das lesões vestibulares.
- das polineuropatias periféricas.

150
Q

Categorias basicas do pensamento

A

I - Conceitos
A. Observação e percepção
B. Abstração
C. Generalização

II - Juizos
A. Articulação de conceitos

III. Raciocínio
A. Relação entre conceitos e juízos
A partir da relação entre conceitos e juízos, cria-se uma narrativa (argumentação)

151
Q

Como vai ocorrendo a perda da capacidade do pensamento?

A

Primeiro, o paciente perde a capacidade de raciocinar, criar uma argumentação consistente. Em segundo lugar, perde a capacidade de desenvolver frases, construir juízos. Por
fim, começa a perder palavras.

152
Q

Logica aristotelica

A

De acordo com Dalgalarrondo, a construção do pensamento segue três requisitos da
lógica aristotélica:
I. Identidade/Não contradição
II - Causalidade
III. Da Parte para o Todo

153
Q

Dialetica hegeliana

A

I. Lei da transformação da quantidade em qualidade.
A. No pensamento, não só a quantidade importa, mas também sua qualidade.
II. Toda afirmação encerra em si mesma o princípio de sua negação.
A. A afirmação de um conhecimento gera sua negação
III. Tudo é, a um só tempo, causa e efeito de si mesmo

154
Q

Desintegração e transformação dos conceitos

A

, o sujeito compreende um conceito de uma maneira que o impede de
compartilhar com outros, impossibilitando a comunicação social

155
Q

Condensação dos conceitos

A

A. Fusão de dois ou mais conceitos (neologismos patológicos):

156
Q

Alterações dos juizos

A

A. De realidade/de existência
1. Ideias delirantes, noções que não existem.
B. Deficiente/prejudicado
1. Juízo falso (mudam muito rápido, mas sem consistência)
2. DI e pobreza cognitiva (sujeito não consegue avançar em uma construção do pensamento)
3. Consciência interna pobre

157
Q

Tipos alterados do pensamento

A

I. Pensamento mágico/deístico/Wishful thinking
A. Não há lógica formal, mas um deslocamento da realidade
II. Pensamento inibido
A. Há uma redução da velocidade e do número de conceitos, juízos e representações;
B. Pensamento lento, difícil e rarefeito;
C. Quadros demenciais e depressivos graves.
III. Pensamento Vago
A. Não há clareza e precisão no raciocínio.
B. Pode indicar um sinal inicial de esquizofrenia ou de quadros demenciais.
IV. Pensamento prolixo
A. Sujeito fala muito, gastando muito esforço, mas sem chegar a uma conclusão.
B. Tipos
1. Tangencialidade.
2. Circunstancialidade.
C. TPs, lesões cerebrais, DI, início esquizo, TOC.
V. Pensamento concreto/concretismo
A. Sujeito tem dificuldade de realizar pensamentos abstratos.
B. Não compreende ironias, metáforas e duplo sentido.
C. Baseia-se no nível sensorial.
D. DI, esquizofrenia grave, TEA.
VI.Pensamento deficitário
A. Sujeito tem dificuldade com a produção de abstrações e baixa flexibilidade de regras
e conceitos
VII. Pensamento demencial
A. Sujeito tem um empobrecimento desigual do pensamento.
VIII. Pensamento confusional
A. Sujeito tem uma redução da consciência
IX. Pensamento desagregado
A. Sujeito não consegue criar lógica entre juízo e conceitos
X. Pensamento obsessivo
A. Sujeito tem ideias ou representações repetitivas.
B. Gera repulsa.
C. Pensamento persistente e incontrolável.
XI.Pensamento ruminativo/ruminações
A. Sujeito tem pensamentos repetitivos.
B. Há preocupações e pensamento recorrentes.
C. Forma passiva

158
Q

Alterações do curso do pensamento

A

I. Aceleração
II. Lentificação
III. Bloqueio
A. Pensamento para (em conversas).
IV. Roubo de pensamento
A. Pensamento é roubado por força, por ente estranho, máquina, antena
V. Fuga de ideias
A. Alteração no curso ou forma do pensamento

159
Q

Alterações na forma do pensamento

A

I. Negativa
A. Pobreza do discurso e do conteúdo.
B. Bloqueio no pensamento.
II. Positiva
A. Pressão para falar, alta verbosidade (“Não posso parar de falar”).
III. Desorganizada
A. Perda do pensamento objetivo (tangencialidade), descarrilamento, pensamento idiossincrático, incoerência e ilogicidade.

160
Q

Alterações no conteudo do pensamento

A

As alterações no conteúdo estão relacionadas a alguns sintomas psicopatológicos, que
estão associados às seguintes naturezas:
* Persecutórios;
* Depreciativos, de ataque à autoestima;
* Poder, riqueza, grandeza ou missão;
* Religiosos, místicos, mágicos;
* Eróticos, sexuais, de ciúmes;
* Culpa;
* Hipocondríacos

161
Q

Avaliação do pensamento

A
  • Capacidade de abstração e de generalização;
  • Grau de sofisticação das respostas;
  • Como flui o pensamento, forma, conteúdo, raciocínio;
  • Formas e tipos de pensamento;
  • Conteúdos e temas.
162
Q

Juizo

A

como um sujeito observa determinada situação e faz julgamento sobre ela,
que envolve questões históricas, sociais, contextuais etc

163
Q

Juizo de realidade / existencia

A

capacidade de o sujeito afirmar sua relação com o mundo, discernir a verdade do
erro e identificar a existência ou não de determinado objeto

164
Q

Alterações de juizo

A

I. Forte convicção (ainda menor que o delírio);
II. Egossintônica (aceitável pelo sujeito, não há repulsa);
III. Sobrevalorização da emoção/afeto;
IV. Dificuldades emocionais e de personalidade;
V. Compreensível ← experiências e personalidade: dissociação da realidade;
VI. Gera sofrimento → inadequação;
VII. Induz o indivíduo a agir;
VIII. Pode progredir → delírio;
IX.Paciente não busca ajuda;
X. Convicções religiosas e políticas apaixonadas;

165
Q

Delirio

A

No delírio, os juízos são patologicamente falsos. Logo, a pessoa se torna indissociada
da realidade.

166
Q

Caracteristicas da pessoa delirante

A
  • Convicção;
  • Irrefutável;
  • Conteúdo impossível;
167
Q

Delirios mais comuns

A

– de perseguição;
– de referência;
– de relação;
– de influência/controle;
– de grandeza;
– Religioso/místico;
– de ciúmes/infidelidade;
– Erotomaníacos;
– de falsa identificação;
– de conteúdo depressivo;
– niilistas (catástrofe);
– de culpa;
– de negação de órgãos;
– hipocondríaco;
– cenestopático (adoecimento órgãos).
* Menos frequentes:
– de reivindicação/querelância;
– de invenção/descobertas;
– de infestação;
– fantástico/mitomaníaco

168
Q

Frotteurista

A

– Sujeito tem prazer em se tocar e se esfregar sem consentimento do outro

169
Q

Transvestico

A

Prazer e excitação sexual em vestir roupas do sexo oposto durante o ato sexual