Anafilaxia e Urticária Flashcards

1
Q

CARACTERÍSTIAS TÍPICAS DA URTICÁRIA

A
  • Edema central de tamanho variado, circundado por eritema reflexo
  • Presença de prurido
  • Natureza efêmera
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2
Q

CARACTERÍSTICAS GERAIS DA URTICÁRIA

A

*Dermatite bem demarcada
*Eritemato-papulosas, pruriginosas, fugazes, de caráter migratório, isoladas ou agrupadas, que empalidecem à digito-pressão, presença de edema central
*Variam de tamanho, podem estar associadas ao angioedema
*Duração: 1 a 24 horas
*Pápulas são fugazes e não permanecem no msm local por mais de 36h
*Não deixa sequela

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3
Q

O QUE É O ANGIOEDEMA E O QUE ATINGE

A

Edema da derme e do tecido celular subcutâneo, podendo atingir mucosas e submucosas.

  • Mãos, pés, genitália, pálpebras, lábios, laringe e trato gastrointestinal.
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4
Q

ETIOLOGIA DO ANGIOEDEMA

A
  • Etiologia multifatorial
  • Em alguns casos: herança familiar (angioedema hereditário, que se caracteriza pela deficiência quantitativa ou funcional do inibidor C1q-esterase)
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5
Q

FATORES DESENCADEANTES E RESOLUÇÃO DO ANGIOEDEMA

A
  • drogas,
  • fatores emocionais,
  • traumas,
  • doenças sistêmicas,
  • mudança de temperatura.
  • Resolve em até 72 horas, de forma mais lenta que na urticária.
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6
Q

FISIOPATO DA URTICÁRIA

A

*Mastócitos ativados liberam mediadores: resposta imediata e uma resposta tardia,
com amplificação do mecanismo fisiopatológico da urticária

*Os basófilos têm uma importância menor

*Mecanismos imunológicos ou não imunológicos

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7
Q

QUAL O PRINCIPAL MEDIADOR INFLAMATÓRIO DA URTICÁRIA?

A

Histamina

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8
Q

CLASSIFICAÇÃO DA URTICÁRIA

A

AGUDA: < 6 SEM

CRÔNICA; >= 6 SEM

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9
Q

ETIOLOGIA DA URTICÁRIA EM CRIANÇAS

A

① Infecções → > 80% dos casos (vírus e bactérias)
② Medicamentos → atb e anti-inflamatórios
③ Alimentos → leite, ovos, trigo, soja e amendoim

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10
Q

ETIOLOGIA DA URTICÁRIA EM ADULTOS

A
  • medicamentos (AINEs e os antibióticos);
  • alimentos (frutos do mar, peixes e
    amendoim)
  • Urticária crônica; estímulos físicos,
    espontânea, doenças autoimunes
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11
Q

MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS

A
  • Prurido
  • Angioedema
  • Lesões de pele
  • Efêmera e migratória
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12
Q

DIAGNÓSTICO

A

ANAMNESE

  • tempo de evolução, episódios anteriores, procura de fator desencadeante, comorbidades, associação com agioedema
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13
Q

INVESTIGAÇÃO LABORATORIAL

A
  • Suspeita de alergia alimentar ou picada de
    inseto = pesquisa de IgE específica sérica ou
    teste de puntura.
  • O alérgeno alimentar suspeito esteja
    intimamente relacionado ao histórico de
    urticária, para evitar restrições alimentares
    desnecessárias
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14
Q

PRINICPAL OBJETIVO DO TTO DA URTICÁRIA

A

Identificar o agente causal e afastá-lo

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15
Q

TRATAMENTO NÃO MEDICAMENTO DA URTICÁRIA

A

*Controle da ansiedade
*Evitar banhos quentes, loções irritantes para pele, amaciantes e exercícios
*Tranquilizar e tirar todas as dúvidas da família e do paciente
*Afastar o agente causal
*Avaliar individualmente cada caso

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16
Q

TRATAMENTO MEDICAMENTOSO DA URTICÁRIA

A
  • Anti-histamínico H1, de 1ª ou 2ª geração (loratadina, desloratadina e a cetirizina) = 1ª linha
  • Corticoide sistêmico
    –> ponderar efeitos colaterais, curso breve
  • Uso de anti-histamínico H2 – Controverso
  • outros: anti-leucotrieno, omalizumabe, ciclosporinas (crônica)
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17
Q

O QUE É ANAFILAXIA?

A

Reação sistêmica grave de início agudo e potencialmente fatal, podem ter:

  • Urticária E OU angioedema;
  • Comprometimento sistema respiratório;
  • Trato gastrintestinal;
  • Hipotensão arterial (comprometimento cardiovascular)

–> dois ou mais sintomas imediatamente após a exposição

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18
Q

CAUSA DE ÓBITO NA ANAFILAXIA

A

Edema de laring e colapso circulatório

—> emergência - rápida instalção

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19
Q

PATOGÊNESE DA ANAFILAXIA

A

*Imunológica: mediada e não por igE
*Não imunológica: ativação de mastócitos
diretamente (física, drogas)
*Idiopática

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20
Q

ETIOLOGIA - MEDIADA POR IgE

A
  • medicamento - atb betalactâmico
  • alimentos: castanhas, frutos do mar, leite, ovo, frutas, vegetais, cereais, leguminosas, grãos, carne, gelatina
  • venenos: pecada, ferroada, mordida de inseto (abelha, vespa, fomriga)
  • látex
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21
Q

ETIOLOGIA - NÃO MEDIADA POR IgE

A
  • fatores físicos: exercícios, frios, calor, raios solares ultravioleta
  • med: opioide, aspirina, sulfas, aine, contrastes radiológicos
  • hemoderivados
  • idiopatica
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22
Q

FASES DO QUADRO CLÍNICO DA ANAFILAXIA

A
  • Unifásica: maior parte dos casos
  • Bifásica: (alimentos) 3% a 20% dos casos
23
Q

ANAFILAXIA BIFÁSICA

A

❖Reaparecimento dos sintomas entre 1 a 72 horas, com pico de até 8 horas após o evento inicial.
❖Sem nova exposição ao agente desencadeante.
❖Corresponde a 25% das anafilaxias fatais, e pode estar relacionado a dose insuficiente ou demora da administração de epinefrina.

❖Observação de 8 horas no hospital.
* Protraída: sintomas podem demorar horas a dias para desaparecer

24
Q

TEMPO DE INSTAÇÃO DA ANAFILAXIA NA VIA ENDOVENOSA

A

segundos a minutos

25
Q

TEMPO DE INSTAÇÃO DA ANAFILAXIA EM ALERGENOS VIA ORAL

A

minutos a horas

–> med: média 5min
–> alimento: 25-35min

26
Q

TEMPO DE INSTALAÇÃO DA ANAFILAXIA EM PICADA DE INSETO

A

10-15min

27
Q

PRINCIPAIS SINTOMAS

A

Respiratórios e cutâneos

28
Q

CARACTERÍSTICA DA URTICÁRIA NA ANAFILAXIA

A

Dermatite bem demarcada, pruriginosa, com presença de máculas ou placas eritematosas, isoladas ou disseminadas, que empalidecem à digito-pressão

70-90%

29
Q

CARACTERÍSTICA DO ANGIOEDEMA NA ANAFILAXIA

A
  • Edema da derme profunda e do tecido celular subcutâneo, podendo atingir mucosas e submucosas (mãos, pés, genitálias, pálpebras, lábios e orelhas).
  • Isolada ou acompanhada da urticária
  • Mais grave = obstrução da via respiratória.
30
Q

SINAIS E SINTOMAS RESPIRATÓRIOS NA ANAFILAXIA

A

*Estridor, tosse seca
*Rouquidão
*Sialorreia
*Aperto na garganta, disfagia
*Disfonia
*Sibilos, dispneia
*Aperto no peito
*Cianose

30-60%

31
Q

SINAIS E SINTOMAS GASTROINTRSTINAIS NA ANAFILAXIA

A

*Náuseas/Vômitos
*Diarreia
* Cólica
* Dor Abdominal
* Disfagia
* Tenesmo

25-30%

32
Q

SINAIS E SINTOMAS CARDIOVASCULARES NA ANAFILAXIA

A
  • Tontura
  • Síncope
  • Fraqueza
  • Dor Torácica isquêmica
  • Taquicardia
  • Hipotensão
  • Arritmias
  • Choque

10%

33
Q

VALORES DE HIPOTENSÃO NA CRIANÇA (pas)

A

1-28 DIAS = < 60
1-12 MESES = < 70
1-10 ANOS = < 70 + 2X IDADE (ANOS)
> 10 ANOS = < 90

34
Q

MANIFESTAÇÕES NEUROLÓGICAS NA ANAFILAXIA

A
  • Irritabilidade
  • Tontura
  • Tremor
  • Cefaleia
  • Sensação de morte iminente
  • Síncope
35
Q

DIANGÓSTICO DA ANAFILAXIA

A

*Sintomas e sinais clínicos
*Início abrupto
*Envolvimento multissistêmico
*Anamnese: buscar o agente causador
*Teste de provocação pode ser necessário
(ambiente hospitalar)

36
Q

CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS NA ANAFILAXIA (1)

A
  1. Início agudo + envolvimento junto com pele, tecido mucoso ou ambos + pelo menos um dos seguintes:
  • comprometimento respiratório
  • PA reduzida ou disfunção de órgão-alvo [hipotonia, sincope, incontinência]
  • sintomas gastrointestinais graves [cólica abd intensa, vômitos repetitivos]
37
Q

CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS NA ANAFILAXIA (2)

A
  1. Início agudo de hipotensão ou broncoespasmo ou envolvimento laríngeo após exposição a um alérgeno conhecido ou altamente provável
    para aquele paciente (minutos a algumas horas), mesmo na ausência de envolvimento cutâneo típico
38
Q

LABORATÓRIO NA ANAFILAXIA

A
  • Nível de histamina: retorna ao normal em no
    máx. 1 h (pico 5-15min).
  • Triptase: elevada por 4-6h - medida em até 2h.

–> dosagem normal não afasta o diagnóstico

39
Q

OBJETIVO DO TTO DA ANAFILAXIA

A
  • Diminuir o risco de mortalidade (pcr pode ocorrer em minutos): Epinefrina precocemente
  • Evitar a recorrência – educação do paciente e familiares
40
Q

ABCDE NA ANAFILAXIA - A

A

Airway – Vias aéreas: abertura da via aérea (vias aéreas pérvias?).

41
Q

ABCDE NA ANAFILAXIA - B

A

Breathing - Respiração: ventilação e oxigenação.

Observar movimento do tórax, ausculta, respiração.

Garantir respiração e circulação sanguíneas efetivas.

42
Q

ABCDE NA ANAFILAXIA - C

A

Circulation - Circulação: avaliar pulso, perfusão
periférica, ausculta cardíaca, verificar pressão arterial, amplitude do pulso.

43
Q

ABCDE NA ANAFILAXIA - D

A

Disability- Neurológico: avaliação da disfunção neurológica e o aspecto da pele.

44
Q

ABCDE NA ANAFILAXIA - E

A

Exposure – Exposição : exposição do paciente e avaliação da cabeça aos pés. Estimar peso do paciente.

45
Q

PILARES DO GERENCIAMENTO INICIAL

A
  • Remoção da causa
  • Ajuda - equipe ou ligar
  • Epinefrina IM assim que possível;
  • Pct em decúbito dorsal com extremidades
    inferiores elevadas (se ñ tiver vômito/edema de glote)
  • Monitorização PA, SAT, FC, FR
  • Reanimação volêmica com fluidos IV
46
Q

DOSE DA ADRENALINA NA ANAFILAXIA

A
  • 0,01 mg/kg (máx 0,3 mg), no músculo vasto lateral da coxa, na concentração de 1:1.000.
  • Adultos e adolescentes: 0,2-0,5mg
  • Se os sintomas persistirem ou piorarem, a
    dose inicial pode ser repetida em até 2 a 3
    vezes, com intervalos de 5 a 15 minutos
47
Q

VOLUME NA ANAFILAXIA

A
  • Adultos/Adolescentes: 1-2 litros EV rapidamente
  • Crianças: 5-10ml/kg EV (5 minutos) e 30ml/kg na primeira hora
48
Q

OXIGENIO NA ANAFILAXIA

A

Manter saturação acima de 95%

49
Q

BETA-2 AGONISTA NA ANAFILAXIA

A
  • Salbutamol (aerossol)
  • Adultos/Adolescentes 4-8 jatos, 20/ 20 minutos(máx 20 jatos)
  • Crianças: 50 mcg/Kg/dose=1 jato/2kg (máx 10 jatos)
50
Q

ADJUVANTES NO TTO DA ANAFILAXIA

A

*Anti-histamínicos
*Corticoides: não está bem estabelecido,
redução da reação bifásica?

51
Q

PERÍODO DE OBSERVAÇÃO NA ANAFILAXIA

A

6-8h

Casos graves: 24-48h

52
Q

ALTA EM CASOS DE ANAFILAXIA

A

*Orientações quanto a sinais de piora
*Prescrição dos medicamentos para a continuidade do tto

53
Q

PREVENÇÃO DA ANAFILAXIA

A

*Encaminhamento ao especialista
*Investigação da etiologia
*Reconhecimento precoce dos sinais e
sintomas
*Plano de ação
*Notificar escola
*Dispositivos auto-injetáveis
*Imunoterapia específica: himenópteros
*Dessensibilização