Administração Geral e Pública Flashcards

1
Q

Giro de Estoque (GiroDE) e Cobertura de Estoque

A

O giro do estoque é a relação existente entre o consumo anual e o estoque médio do produto. A rotatividade é expressa no inverso de unidades de tempo ou em “vezes”. Isto é, “vezes” por dia, ou por mês, ou por ano.

Giro de estoque = Demanda ou consumo médio/Estoque médio

Já a Cobertura de estoque é o período que o estoque médio será capaz de atender a demanda média (caso não haja reposição).

Cobertura de Estoque = Estoque/taxa de consumo diário

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2
Q

Dimensões do Planejamento Público

A

O planejamento (no setor público) se constitui em um ato técnico e político. Sendo assim, podemos fazer a seguinte distinção:

DIMENSÃO TÉCNICA DO PLANEJAMENTO: pressupõe a racionalidade das ações ponderando uma série de condicionantes, dentre eles: prazos e recursos existentes. Nesse contexto, se configura como um instrumento de organização-ação interventiva, quando sistematiza o conjunto das informações institucionais, quando zela pelo tratamento técnico e científico dos dados e quando, a partir destes, subsidia a tomada de decisões.

DIMENSÃO POLÍTICA DO PLANEJAMENTO: se inscreve no contexto de tomada de decisões onde a correlação de forças e de interesses distintos evidenciam-se entre os sujeitos. Sendo assim, decorre do fato de ser o planejamento um processo contínuo de tomada de decisões, na busca de caminhos, sobre o que fazer, por que é para que fazer, onde fazer e quando fazer, que pela área governamental, quer pela área privada.

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3
Q

Prisma de Desempenho

A

O Prisma de Desempenho foca na satisfação das partes interessadas, ou seja, clientes, funcionários, fornecedores e sociedade em geral. Ele difere de outros modelos por priorizar não apenas o resultado financeiro, mas também o impacto nos stakeholders. Nesse modelo, são criados indicadores para medir a satisfação e os benefícios oferecidos a cada parte interessada.

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4
Q

Cadeia de Suprimentos

A

A Cadeia de Suprimentos refere-se à coordenação de atividades e fluxos de materiais, informações e serviços entre diferentes áreas de uma organização e com outras organizações. Essa gestão colaborativa busca melhorar a eficiência e a qualidade dos processos, reduzindo custos e agregando valor aos produtos ou serviços.

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5
Q

Criação de Valor Público

A

O conceito de Criação de Valor Público, proposto por Mark Moore, utiliza o triângulo estratégico para alinhar três dimensões essenciais na gestão pública:

→ Gestão da estratégia: Garante que as ações estejam alinhadas com os objetivos institucionais.

→ Gestão política: Assegura o apoio de atores políticos e stakeholders para a legitimidade das ações.

→ Gestão da eficiência: Busca alocar recursos de forma otimizada, gerando mais resultados com os recursos disponíveis.

Imagine, um governo municipal pode usar esse modelo para implantar um programa de saneamento básico. A estratégia (primeiro vértice) é garantir acesso à água tratada e esgoto. A gestão política (segundo vértice) envolve negociar com vereadores, ONGs e a sociedade civil para legitimar o programa. Já a eficiência (terceiro vértice) busca reduzir desperdícios financeiros e materiais durante a execução​​.

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6
Q

Balanced Scorecard

A

O Balanced Scorecard (BSC) é uma ferramenta de gestão estratégica desenvolvida por Kaplan e Norton, cujo objetivo é traduzir a visão e a estratégia organizacional em um conjunto equilibrado de indicadores.

Esses indicadores estão distribuídos em quatro perspectivas principais: financeira, clientes, processos internos e aprendizado e crescimento.

A lógica do BSC é promover uma relação de causa e efeito entre os indicadores; por exemplo, melhorar os processos internos (indicador) pode levar a um aumento da satisfação do cliente, que, por sua vez, reflete em melhores resultados financeiros.

Nesse contexto, os autores explicam que existem três papéis críticos a serem desempenhados. Com isso, as atividades foram divididas entre os envolvidos, respeitando as funções pré-estabelecidas de cada um, elegendo-os para as áreas denominadas de arquiteto, agente de mudanças e comunicador.

✅ Função de arquiteto: para ele, foi designado o gerente de marketing da empresa, onde o mesmo fica responsável por ajudar na construção do plano inicial. Também será de sua alçada, o entendimento das estratégias e a transcrição das mesmas para objetivos e indicadores específicos, de maneira simplificada, evitando assim possíveis resistências da equipe.

✅ Função agente de mudanças: por ser o executivo principal, o gerente de projetos fica responsável por exercer a atividade de agente de mudança, incorporando o Balanced scorecard ao sistema gerencial atual e modelando o uso do novo processo gerencial de acordo com as necessidades do mesmo.

✅ Função de comunicador: foi eleito previamente o gerente de produção, pois o mesmo tem ligação direta a todos os colaboradores da empresa, podendo assim compreender, aderir e apoiar todos os membros da equipe

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7
Q

Área de atuação do consórcio público

A

Art. 2º. […]
II - área de atuação do consórcio público: área correspondente à soma dos seguintes territórios, independentemente de figurar a União como consorciada:

a) dos Municípios, quando o consórcio público for constituído somente por Municípios ou por um Estado e Municípios com territórios nele contidos;

b) dos Estados ou dos Estados e do Distrito Federal, quando o consórcio público for, respectivamente, constituído por mais de um Estado ou por um ou mais Estados e o Distrito Federal; e

c) dos Municípios e do Distrito Federal, quando o consórcio for constituído pelo Distrito Federal e Municípios.

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8
Q

Objectives and Key Results

A

OKR (Objectives and Key Results) é, de fato, uma ferramenta simples que tem como objetivo principal alinhar e engajar tanto os processos quanto as pessoas de uma organização. Essa metodologia se baseia na definição de objetivos claros e na mensuração de resultados-chave, o que facilita a avaliação do progresso e do sucesso.

→ Objectives (Objetivos):

Estes são os alvos ou as metas que uma equipe ou indivíduo se propõe a alcançar. Os objetivos devem ser claros, motivadores e alinhados com a visão geral da organização. Eles devem ser formulados de forma a serem compreendidos e compartilhados por todos dentro da organização.

→ Key Results (Resultados-Chave):

São as métricas usadas para medir o progresso em direção aos objetivos. Eles devem ser quantificáveis, realistas e decisivos. Um bom resultado-chave deve ser capaz de fornecer um sinal claro de progresso e sucesso ou a necessidade de ajuste.

A aplicação dos OKRs permite que uma organização:

✅ Mensure o Progresso: OKRs fornecem um meio quantitativo de medir o sucesso em relação aos objetivos definidos.

✅ Aumente o Engajamento: Ao conectar objetivos individuais e de equipe à missão maior da empresa, os OKRs ajudam a aumentar o engajamento e a motivação.

✅ Melhore a Comunicação: Com objetivos e resultados-chave claramente definidos e compartilhados, há uma melhoria na comunicação interna, o que ajuda todos a entenderem melhor seu papel e a contribuição para os objetivos comuns.

✅ Facilite a Tomada de Decisão: Com dados claros sobre o que é ou não é eficaz, decisões mais informadas podem ser tomadas rapidamente.

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9
Q

Poka-yoke

A

Poka-yoke é uma técnica de gestão da qualidade que se concentra na prevenção de erros humanos no processo de produção. O termo japonês “poka-yoke” significa “à prova de erros” ou “à prova de falhas”. Essa ferramenta envolve a implementação de dispositivos ou procedimentos que previnem a ocorrência de erros, garantindo assim a qualidade do produto ou serviço. Conforme mencionado por Paludo, poka-yoke é uma abordagem essencial para garantir que os processos sejam robustos e livres de erros, promovendo a qualidade contínua.

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10
Q

Ponto de Pedido

A

“O ponto de pedido é o ponto em que a gestão de materiais deve disparar um novo pedido de estoque. Esse momento, esse instante no tempo em que a empresa fará um novo pedido tem de ser um momento anterior ao momento em o que estoque atinge o estoque de segurança”.

Para se calcular o ponto de pedido, usa-se a seguinte fórmula:

PP= C x TR + EMn

Onde:
PP= Ponto de Pedido
C= Consumo
TR= Tempo de reposição
EMn= Estoque mínimo

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11
Q

Manifesto Ágil: valores

A
  1. Os indivíduos e interações mais que os processos e ferramentas;
  2. Software funcional mais do que documentação abrangente;
  3. Colaboração do cliente mais do que negociação de contratos;
  4. Responder a mudança mais que seguir um plano;
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12
Q

Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público

A

Art. 1º Podem qualificar-se como Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público as pessoas jurídicas de direito privado sem fins lucrativos que tenham sido constituídas e se encontrem em funcionamento regular há, no mínimo, 3 (três) anos, desde que os respectivos objetivos sociais e normas estatutárias atendam aos requisitos instituídos por esta Lei.

Art. 3º A qualificação instituída por esta Lei, observado em qualquer caso, o princípio da universalização dos serviços, no respectivo âmbito de atuação das Organizações, somente será conferida às pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, cujos objetivos sociais tenham pelo menos uma das seguintes finalidades:
I - promoção da assistência social;
II - promoção da cultura, defesa e conservação do patrimônio histórico e artístico;
III - promoção gratuita da educação, observando-se a forma complementar de participação das organizações de que trata esta Lei;
IV - promoção gratuita da saúde, observando-se a forma complementar de participação das organizações de que trata esta Lei;
V - promoção da segurança alimentar e nutricional;
VI - defesa, preservação e conservação do meio ambiente e promoção do desenvolvimento sustentável;
VII - promoção do voluntariado;
VIII - promoção do desenvolvimento econômico e social e combate à pobreza;
IX - experimentação, não lucrativa, de novos modelos sócio-produtivos e de sistemas alternativos de produção, comércio, emprego e crédito;
X - promoção de direitos estabelecidos, construção de novos direitos e assessoria jurídica gratuita de interesse suplementar;
XI - promoção da ética, da paz, da cidadania, dos direitos humanos, da democracia e de outros valores universais;
XII - estudos e pesquisas, desenvolvimento de tecnologias alternativas, produção e divulgação de informações e conhecimentos técnicos e científicos que digam respeito às atividades mencionadas neste artigo.
XIII - estudos e pesquisas para o desenvolvimento, a disponibilização e a implementação de tecnologias voltadas à mobilidade de pessoas, por qualquer meio de transporte.

Art. 9º Fica instituído o Termo de Parceria, assim considerado o instrumento passível de ser firmado entre o Poder Público e as entidades qualificadas como Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público destinado à formação de vínculo de cooperação entre as partes, para o fomento e a execução das atividades de interesse público previstas no art. 3º desta Lei.

✅ Em resumo, alguns pontos importantes sobre a OSCIP, que já caíram em prova:
É ato VINCULADO;
Celebra TERMO DE PARCERIA;
Qualificação por meio do Ministério da Justiça;
Deve ter conselho fiscal;
É permitida participação de servidores públicos na composição de conselho ou diretoria da OSCIP (facultativo);
Desqualificação pode ser a pedido da própria entidade, de qualquer cidadão ou do próprio Ministério Público (processo administrativo ou judicial);
Existe um rol taxativo de “quem” não pode virar OSCIP (listados a seguir).

❌ Não podem virar OSCIP:
Sociedades comerciais;
Sindicatos e afins;
Instituições religiosas e afins;
Organizações partidárias;
Organizações sociais (OS);
Entidades de benefício mútuo a associados;
Entidades que comercializem plano de saúde;
Instituições hospitalares privadas;
Escolas privadas;
Cooperativas;
Fundações PÚBLICAS;
Organizações creditícias.

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13
Q

Escolas do Pensamento Estratégico

A

As escolas do pensamento estratégico que são divididas em prescritivas e descritivas.

As prescritivas são aquelas que tratam da forma como as estratégias devem ser formuladas. São elas: Escola de Design; Escola de Planejamento; e Escola de Posicionamento.

As descritivas são aquelas que analisam o modo como as estratégias são formuladas. São elas: Escola Empreendedora; Escola Cognitiva; Escola de Aprendizado; Escola de Poder; Escola Cultural; Escola de Configuração; e Escola Ambiental.

ESCOLA DO EMPREENDEDOR
Na Escola do Empreendedor (ou Escola Empreededora) a formulação da estratégia é um processo visionário, porque inicia na mente do líder que vislumbra o futuro da organização mediante um senso de direção a longo prazo.

“A escola empreendedora é um processo visionário: possui uma posição intermediária, transição das escolas prescritivas para a descritiva; adota uma perspectiva diferenciada das anteriores que enfatiza o mais importante dos níveis e segmentos: a intuição, julgamento, sabedoria, experiência do líder.”

ESCOLA DO POSICIONAMENTO
A Escola do Posicionamento faz parte do grupo das escolas de natureza prescritiva e adota a visão de que a estratégia se reduz a posições genéricas selecionadas por meio de análises, a partir das avaliações feitas no modelo das cinco forças competitivas de Michael Porter.

A ideia central de estratégia e formulação resume-se a um processo analítico.

“Para essa escola, o importante não é somente o processo de formulação estratégica, mas a estratégia em si. Ou seja existiriam somente algumas estratégias válidas em um mercado competitivo (chamadas de estratégias genéricas – custos, diferenciação e foco).”

ESCOLA DE DESIGN
A Escola de Design faz parte do grupo das escolas de natureza prescritiva porque busca a adequação entre as capacidades internas e as possibilidades externas para poder posicionar a empresa em seu ambiente.
A formulação da estratégia, nessa Escola, é realizada pela alta gerência que cria mentalmente as estratégias deliberadas e, por isso, é definida como um processo de concepção.

“A Escola de Design é a mais tradicional e foi a base para as Escolas do Planejamento e do Posicionamento. Dentro dessa escola, a formação da estratégia é vista como um ajuste entre as forças internas (forças e fraquezas) e externas (ameaças e oportunidades). Assim, o planejamento estratégico será um ajuste de forças.”

ESCOLA DA CONFIGURAÇÃO
A Escola da Configuração percebe a estratégia como um processo de transformação.

“Há dois segmentos importantes desta literatura, espelhados em duas denominações de títulos. Um defende os estados da empresa e do conjunto que a envolve – como configurações, união harmônica de estilos e comportamentos. O outro diz respeito ao segmento de formulação de estratégia como transformação. Esta escola é resultante de uma síntese das escolas anteriores, portanto seu entendimento seria o ponto de partida para formulações de estratégias corporativas.”

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14
Q

Organizações Sociais (OS)

A

Organizações Sociais (OS), especificamente: o seu surgimento se deu ali por volta de 1995, no contexto da reforma do Estado, no Programa Nacional de Publicização, regulamentado pela Lei no 9.637/1998.

Ou seja, as OS são um modelo de PARCERIA entre o Estado e a sociedade, que ocorre por meio do CONTRATO DE GESTÃO.

O Estado fomenta as atividades publicizadas e exerce sobre elas um controle estratégico, demandando resultados necessários ao atingimento dos objetivos das políticas públicas.

Surgem por meio de ato DISCRICIONÁRIO;
Voltadas ao ensino, à pesquisa científica, ao desenvolvimento tecnológico, à proteção e preservação do meio ambiente, à cultura e à saúde;
É uma qualificação que ocorre por aprovação pelo Ministro de Estado ou órgão superior/regulador da área;
A desqualificação ocorre por meio de processo administrativo (assegurada ampla defesa);
O contrato de gestão estabelece metas, prazos, indicadores;
Há dispensa de licitação p/ o poder público nas atividades contempladas no contrato;
Possui conselho administrativo obrigatório (conselho fiscal não é obrigatório), não remunerado e com participação de representantes do poder público;
Não podem virar Organização Da Sociedade Civil De Interesse Público (OSCIP);
Prestam contas ao TCU;
Não podem ter finalidade lucrativa (é social);
Vedada a aplicação dos excedentes de recursos em atividades distintas;
Ao poder executivo é facultada a cessão de servidor, com ônus para origem;
Podem pagar, com recursos próprios, vantagens pecuniárias a servidores que lhe forem cedidos.

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15
Q

Agência Executiva

A

A Lei que dispõe sobre a organização administrativa federal (Lei 9 .649/1998, em seu art. 51) estabelece que o Poder Executivo poderá qualificar como agência executiva a AUTARQUIA ou FUNDAÇÃO que tenha em andamento um plano estratégico de reestruturação e desenvolvimento institucional e celebre com o Ministério supervisor um contrato de gestão.

  1. Ter um plano estratégico de reestruturação e de desenvolvimento institucional, voltado para a melhoria da qualidade da gestão e para a redução de custos, já concluído ou em andamento;
  2. Ter celebrado contrato de gestão com o respectivo Ministério supervisor.

Vejam que não ocorre a instituição de uma NOVA figura jurídica na Administração Pública, mas é concedida uma QUALIFICAÇÃO, que proporcionará a essas agências maior flexibilidade e autonomia (além de modernização estrutural, controle de resultados…), por meio de um regime jurídico especial.

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16
Q

Princípios da Governança Pública

A

Os princípios da governança pública que são os norteadores da atuação das instituições públicas são:

1. Capacidade de resposta: é a capacidade de responder de forma eficiente e eficaz às necessidades das partes interessadas. O princípio da capacidade de resposta depen­de, portanto, diretamente do princípio da participação. A ONU orienta que, para melhorar a capacidade de resposta do setor público, há que se focar na satisfação das expectativas das pessoas em termos de qualidade, quantidade e rapidez dos serviços públicos prestados com os recursos limitados disponíveis.

2. Integridade: diz respeito às ações organizacionais e ao comportamento do agente público, referindo-se à adesão e alinhamento consistente aos valores, princípios e normas éticas comuns para sustentar e priorizar o in­teresse público sobre os interesses privados.

3. Transparência: diz respeito a permitir que a sociedade obtenha infor­mações atualizadas sobre operações, estruturas, processos decisórios, resultados e desempenho do setor público. Consiste em disponibilizar, inclusive na forma de dados abertos, para as partes interessadas, as in­formações que sejam de seu interesse e não apenas aquelas impostas por disposições de leis ou regulamentos.

4. Equidade e participação: diz respeito a promover tratamento justo a to­das as partes interessadas, levando em consideração seus direitos, deve­res, necessidades, interesses e expectativas. A participação efetiva das partes interessadas no processo de tomada de decisão e na formulação de políticas públicas é um dos princípios do Governo Aber­to e facilita a equidade nesses processos.

5. Accountability (prestação de contas e responsabilidade): diz respeito à obrigação que têm as pessoas ou entidades às quais se tenham confia­do recursos, incluídas as empresas e corporações públicas, de assumir as responsabilidades de ordem fiscal, gerencial e programática que lhes foram conferidas, e de informar o cumprimento dessas a quem lhes de­legou essas responsabilidades.

6. Confiabilidade: representa a capacidade das instituições de minimizar as incertezas para os cidadãos nos ambientes econômico, social e político. Por isso, uma instituição confiável tem que se manter o mais fiel possível aos objetivos e diretrizes previamente definidos, passar segurança à sociedade em relação a sua atuação e, por fim, manter ações consistentes com a sua missão institucional.

7. Melhoria regulatória: representa o desenvolvimento e a avaliação de políticas e de atos normativos em um processo transparente, baseado em evidências e orientado pela visão de cidadãos e partes diretamente interessadas. Não se restringe, portanto, à regulação econômica de setores específicos realizada pelas agências reguladoras. Para além disso, uma regulação bem direcionada, baseada em evi­dências e escrita de forma simples, tem maior probabilidade de ser adequadamente implementada e atingir seus objetivos, sejam econô­micos, sociais ou ambientais.”