AA Parte 2 Flashcards

1
Q

Para que os exames complementares são importantes?

A

Para o diagnóstico sindromico e etiológico

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2
Q

Em quantas séries se divide o hemograma? E quais são elas?

A

3 séries: eritrograma, leucograma, Plaquetograma

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3
Q

O que constitui o eritrograma?

A
  • Hemoglobina (buscar anemia)

- Hematócrito (buscar identificar quadro de hemoconcentracao - causada por perda sanguínea ou desidratação)

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4
Q

Alteração no eritrograma (hemoglobina + hematócrito) ajuda a confirmar o que?

A

Casos de abdome agudo hemorrágico

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5
Q

No leucograma deve-se focar em que? Fale a alteração característica de cada tipo sindromico

A

Leucócitos e bastões

INF: DISCRETA leucocitose (aprox. 13.000 leucócitos COM bastões - desvio a esquerda)

PERF: GRANDE leucocitose (aprox. 18.000) COM bastões

OBST: GRANDE leucocitose SEM bastões

HEM e VAS (fase inicial): AUSÊNCIA de leucocitose e de bastões

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6
Q

Quando o plaquetograma é essencial? Para que serve? E a partir de quanto é indicativo da presença de sangramentos?

A

Essencial em suspeita de abdome agudo hemorrágico - fazer contagem de plaquetas

Indicativo de sangramentos (confirma o AA hemo): contagem menor ou igual a 20.000 plaquetas

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7
Q

O que são amilase e lipase? Como devem ser solicitadas?

A

Exames marcadores da inflamação pancreática

Melhor quando solicitados juntos em suspeita de afecção no pâncreas

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8
Q

Em caso de inflamação pancreática, quando a amilase e a lipase estarão elavadas? E o que a alteração em ambas ajuda a confirmar??

A

Amilase: se eleva nas primeiras 4h da doença e se mantém até 72h

Lipase: Aumenta nas 4-6h iniciais e mantém os níveis elevados até 6 dias

Alteração em ambas ajuda a confirmar o diagnóstico de pancreatite aguda (INF)

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9
Q

O que é pedido no exame de eletrólitos? O que é pedido no exame de Função Renal? E o que os dois juntos ajudam a identificar?

A

Eletrólitos: sódio e potássio
Função Renal: Ureia e Creatinina

Ambos ajudam a identificar um quadro de desidratação do paciente (pode ser levado por diarreias e vômitos)

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10
Q

Quais são as enzimas hepáticas? O que elas avaliam? O que uma alteração sugere?

A

Aminotransferases: ALT (TGO), AST (TGP)

Avaliam a integridade do parênquima hepático e não a função hepática

Alteração: sugere Hepatite aguda - INF

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11
Q

Quais são as enzimas canaliculares? O que elas avaliam? E o que a alteração das 2 falam a favor?

A

GAMA-GT E FOSFATASE ALCALINA

Avaliam os canaliculos biliares

Alteração das 2 fala a favor de litíase biliar-OBST

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12
Q

Quando as enzimas canaliculares estarão elevadas?

A

GAMA GT: Elevada em processos de compressso EXTRÍNSECA.

FOSFATASE ALCALINA: Elevada em processos de compressão INTRÍNSECA(ex.:calculo biliar)

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13
Q

Sobre o exame de função hepática, quando deve ser pedido e o que é pedido (3)?

A

Pedir em casos de hepatopatia ou com suspeita de afecção hepática

BILIRRUBINA
ALBUMINA
RNI

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14
Q

Qual a diferença entre bilirrubina conjugada e não conjugada?

A

BILIRRUBINA:

  • conjugada: elevada em problemas nos hepatocitos
  • não conjugada: elevada em problemas na excreção da bilirrubina
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15
Q

Quadro deve-se pedir LACTATO-GASOMETRIA ARTERIAL? E quando eles estão alterados? E quem é o primeiro a se elevar?

A

Em casos de AA vascular
Lactato: primeiro a se elevar (6h iniciais) + aumenta em casos de isquemia (deslocamento do metabolismo de aeróbico para anaeróbicos)
Gasometria Arterial: avaliar a presença de acidose metabólica

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16
Q

Qual é o exame mais conveniente e por que?

A

Radiografia

Amplamente usado + baixo custo + informações importantes

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17
Q

Quais achados podem ser característicos de cada síndrome?

A

Massas inflamatórias: fala a favor de INF
Pneumoperitônio: PERF
Distensão de alças intestinais: OBST

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18
Q

Qual é a rotina para AA?

A

RXT com cúpulas em PA
RX de abdome em ortostase
RX de abdome em decúbito dorsal

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19
Q

O que pode ser encontrado e qual o melhor exame para avaliar pneumoperitônio?

A

RXT com cúpulas

Pneumoperitônio: presença de ar entre a superfície hepática e a cúpula diafragmatica

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20
Q

O que pode ser visto no RX de abdome em ortostase?

A

SINAL DE ESCADA:

  • líquido desce e gás sobe
  • níveis hidroaéreos
  • característica do obstrutivo (distensão das alças e acúmulo de líquido e gases)
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21
Q

O que pode ser visto no RX de abdome em decúbito dorsal?

A

Empilhamento de Moedas (indicativo de obstrução em ID)

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22
Q

O que são as haustracoes colonicas?

A

Obstrução de INTESTINO GROSSO
Estão presentes na extremidade do lúmen
Falam a favor de quadros OBSTRUTIVOS

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23
Q

Qual sinal indicativo de volvo de sigmoide e qual o seu diagnóstico sindromico?

A

Sinal de Grão de Café

Obstrutivo

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24
Q

O que é o Sinal de Rigler e qual o seu diagnóstico sindromico?

A

Presença de ar entre as alças intestinais - parede de diferentes alças acabam se realçando (pela presença de ar que separa essas 2 alças)

PERFURATIVO

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25
Q

Em quais casos a USG de abdome (bastante usado + baixo custo) é importante?

A

INF: identifica apêndice, vias biliares, fígado e pâncreas

HEM: consegue ver sangue livre entre as cavidades (ex.: gravidez ectopica rota - solicitar USG transvaginal)

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26
Q

Em quais casos a USG de abdome não é importante?

A

Para quadros OBST e PERF (gases e fezes dificultam a visualização por meio da USG)

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27
Q

Para que a TC é usada?

A

Para visualizar estruturas retroperitoniais (ex.: pancreatite)

Para fazer estadiamento da doença (critérios tomográficos de Balthazar)

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28
Q

Para visualizar estruturas retroperitoniais, quando a TC deve ser solicitada?

A

Após 72h do início do quadro (antes disso não consegue ver muitas alterações)

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29
Q

Qual Exame é padrão outro para diagnosticar síndromes vasculares e qual é mais usado?

A

Angiografia: padrão outro, mas é mais invasivo (pouco usado)

Angio TC com contraste: mais usado

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30
Q

Qual a finalidade do RM de Abdome?

A

Não é muito usado

Ver pâncreas e vias bilaterais (principalmente em casos alternativos (ex.: intolerante ao iodo ou renal crônico não pode fazer TC)

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31
Q

Qual síndrome é mais responsável por inflamação em pronto atendimento e tem maiores suspeitas de diagnóstico?

A

INFLAMATÓRIO

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32
Q

Como é a dor abdominal do quadro inflamatório? E pelo o que ela é causada?

A

Dor abdominal de progressão lenta + causada por processo inflamatório ou infeccioso - na cavidade abdominal ou em órgãos e estrutural adjacentes

Irritação do peritônio- peritonite

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33
Q

Quais são as etiologias mais prevalentes da síndrome inflamatória?

A
Apendicite aguda 
Colecistite aguda 
Pancreatite aguda 
Diverticulite 
DIP
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34
Q

Qual é a fisiopatologia de um quadro inflamatório?

A
  • Reação do peritônio à inflamação

- Se associa a alteração no funcionamento do trânsito intestinal

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35
Q

Qual a característica da dor de uma quadro inflamatório?

A

A dor se inicia mais visceral (acomete primeiramente o peritônio visceral) e mal localizada e progride para a dor parietal (mais bem localizada, continua, progressiva, piora com a movimentação do doente)

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36
Q

Como é o quadro clínico de uma quadro inflamatório?

A

Bastante característico para cada tipo de patologia

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37
Q

O que é a apendicite? Quais são suas causas e como deve ser o seu diagnóstico?

A

Obstrução da luz apendicular
Causas: fecalitos, hiperplasia de folículos linfoides, neoplasias, C.E

Diagnóstico essencialmente CLÍNICO

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38
Q

Como é a dor nã apendicite?

A

Início na região periumbilical

Tende a migrar para a região de FID

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39
Q

Náuseas, febre e vômitos são comuns na apendicite?

A

SIM

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40
Q

Como será o exame físico do abdome na apendicite?

A

Inspeção: posição antalgica
Ausculta: Diminuição dos RHA (PP em contato com muscular lisa, ela fica paralisada)
Percussão: Abdome doloroso difusamente
Palpação: Sinal de Rovsing, Blumberg, obturador, do psoas

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41
Q

O que é a Colecistite Aguda?

A

Inflamação química ou bacteriana da V. biliar

Na maioria dos casos causados por obstrução mecânica de um canaliculares biliar

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42
Q

Quais são os 4 Fatores de risco essenciais da Colecistite Aguda?

A

Obesidade
Multipara
Mulher
Acima de 40 anos

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43
Q

Como é a dor da Colecistite aguda?

A

Tipo cólica + localizada na região de hipocôndrio D (pode irradiar para a região escapular D)

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44
Q

Como deve ser feita a confirmação diagnostica da Colecistite aguda?

A

USG de vias biliares (parede da vesícula mais especa + líquido inflamatório)

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45
Q

Quais são os achados no exame físico do abdome na Colecistite aguda?

A

Inspeção: palpação antalgica
Ausculta: RHA diminuídos ou normais
Percussão: Sensibilidade em HCD
Palpação: Sinal de Murphy - parada brusca da respiração após palpação do ponto cístico

46
Q

O que leva a pancreatite aguda?

A

Ativação inadequada das enzimas pancreáticas

47
Q

Quais são as causas principais da pancreatite aguda?

A

Doença Biliar

Álcool

48
Q

Como é a dor em casos de pancreatite aguda?

A

Em região epigástrica + em faixa + pode se irradiar para o dorso

49
Q

Como é dividida as formas da pancreatite?

A

Formas leves e formas crônicas

50
Q

O que acontece na forma leve da pancreatite aguda?

A

Exame físico: REG
Pode apresentar sinais de desidratação e taquicardia
Inspeção: antalgica (posição genitopeitoral)
Ausculta: RHA normais ou pouco abolidos
Percussão: poucas informações (órgão retrop)
Palpação: Difusamente doloroso

51
Q

O que acontece na forma grave da pancreatite aguda?

A

REG
Ansioso, taquicárdico
Percussão: ————
Palpação: difusamente doloroso e sinais de irritação peritoneal difusa - abdome em tábua + hipersensibilidade
Inspeção: posição antalgica (+ pode apresentar sinais de Cullen (intra) e de Grey Turner (retrop)
Ausculta: RHA reduzidos ou abolidos

52
Q

Como é feito o diagnóstico de Colecistite aguda?

A

Anamnese + E.F + Enzimas Amilase e Lipase + TC

53
Q

Como é feito o prognóstico de Colecistite aguda?

A

Deve-se pedir exames laboratoriais:

  • PCR
  • Cálcio
  • Lactato

+

-Critérios tomograficos de Balthazar

54
Q

Para que é feito a classificação de Balthazar?

A

Para estadiamento inicial da pancreatite aguda

Classe A: pâncreas sem altercações
Classe B: aumentos pâncreas
Classe C: Inflamação pancreática ou da gordura peripancreatica
Classe D: coleção de liquido pancreático
Classe E: Duas ou mais coleções líquidas e/ou gás livre na cavidade retroperitonial

55
Q

O que acontece no AA Perfurativo?

A

Perfuração de vísceras ocas

56
Q

Quais podem ser as causas da perfuração no AA PERF?

A

Processos inflamatórios ou infecciosos
Processos neoplásicos
Corpo estranho (vo, vr, vv)
Uso de medicamentos

57
Q

Quais são as etiologias da síndrome perfurativa?

A

Doenças ulcerosa peptica - mais prevalente
Doença Inflamatória Intestinal (ex.: Chron perfurado)
Neoplasicos: câncer gastrointestinal perfurado

58
Q

Os medicamentos pode afetar no quadro perfurativo?

A

AINEs de uso contínuo pode ser um fator de risco para perfuração

(Atentar a história clínica do paciente)

59
Q

Qual a fisiopatologia da síndrome perfurativa?

A

Perfuração da víscera oca - extravasamento de líquidos e gases para a cavidade abdominal - Inflamação peritoneal difusa - pode levar a processo de invasão bacteriana e infeccioso

60
Q

A invasão bacteriana pode gerar sinais localizador ou sinais mais sistêmicos (ex.: sepse)?

A

SIM

61
Q

Qual a diferença entre peritonite química e bacteriana (padrões para avaliar a AA perf)?

A

Química: perfuração em região gastroduodenal ou ID alto

Bacteriana: ID distal ou então em cólon - maior colonização bacteriana nessas regiões

62
Q

O que mais é necessária na avaliação do AA PERF?

A

Atentar para o tempo de evolução da perfuração
Atentar para manifestações sistêmicas ou abdominais
Perfuração bloqueada ou livre?
Etiologia da perturbação: tratar causa e a perturbação

63
Q

Qual é a diferença entre perfuração bloqueada ou livre?

A

Bloqueada: bloqueada por algum outro órgão (ex.: omento), extravazamento menor, manifestações mais brandas (locais abdominais)

Livre: manifestações mais intensas

64
Q

Qual é o quadro clínico do AA PERF?

A

Dor súbita
Alta intensidade
Difusão rápida
Pode estar acompanhada de subais de sepse, hipotensão ou choque

65
Q

Como será o exame físico do AA PERF?

A

Inspeção: posição antalgica
Ausculta: RHA diminuídos ou ausentes
Percussao: Timpanismo generalizado (principalmente por extravasamento de gás)
*pode apresentar sinal de Jobert (ausência de macicez na loja hepática)
Palpacao: abdome difusamente doloroso (peritonite) + em tábua + hipersensibilidade

66
Q

Como serão os exames laboratoriais do AA PERF?

A

Bastante inespecíficos

Hemograma: GRANDE leucocitose (secundária à infecção bacteriana) com grande DESVIO A ESQUERDA

67
Q

Como serão os exames de imagem do AA PERF?

A

Solicitar rotina de AA agudo
(Identificar caso de pneumoperitônio)
Principais incidências para identificar pneumoperitônio: RXT com cúpulas, RXT paciente em decúbito lateral e raios horizontais (incidência de Laurel)

68
Q

Qual é o conceited obstrução intestinal?

A

Presença de um obstáculo mecânico ou alteração na motilidade

69
Q

Quais são as causas em 80% dos casos?

A

Bridas
Hérnias complicadas
Neoplasias

70
Q

As etiologias não são características de cada faixa etária

A

FALSO

71
Q

Quais são as etiologias mais comuns em neonatos?

A

Congênitas

Agredias ou imperfuracao do canal

72
Q

Quais são as etiologias mais comuns em lactentes?

A

Intussuscepcao e hernia complicada

73
Q

Quais são as etiologias mais comuns em adultos?

A

Bridas, Hérnias e DC

74
Q

Quais são as etiologias mais comuns em idosos?

A

Neoplasias, Bridas, Diverticulites

75
Q

Qual a fisiopatologia dos AA obstrutivos?

A

Causas mecânicas

Distúrbios da motilidade intestinal

76
Q

Colmo podem ser divididas as causas mecânicas? (6)

A

Intraluminares (canaliculos biliares ou bolos de ascaris) X Extraluminares (bridas, hernias, tumores)
Alta (em ID próximal) X Baixa (ID distal ou cólon)
Parcial X Completa
Aguda X Crônica
Simples X Estrangulada (com comprometimento vascular)
Alça fechada

77
Q

O que gera o quadro de desidratação?

A

Acúmulo de líquidos e gases antes do ponto de obstrução + alteração da motilidade intestinal —— gera grande perda de fluidos por parte do paciente + quadro de vômitos

Desidratação: pode ter temovoncentracao, hipovolemia, insuficiência renal, choque

78
Q

Qual é o quadro clínico comum do AA OBST?

A

Queixa de distensão abdominal (dor é secundária)
Dor incidiosa + em cólica + intensidade não tão elevada
Queixa da parada de eliminacaobde fezes e flatos
Náuseas e vômitos

79
Q

Em obstruções altas, o que vem primeiro? A queixa da parada de eliminação de flatos e fezes ou náuseas e vômitos?

A

Náuseas e vômitos

80
Q

Como se apresenta no exame físico um paciente com AA OBST?

A

Estado geral alterado (desidratação e até taquisfigmia)
Inspeção: distensão abdominal (pode ver ondas de Kussmaul)
Percussão: timpanismo difuso (distensão das alças)
Palpação: Desconforto generalizado
Ausculta: RHA aumentado (início e com timbre metálico ou diminuídos (tardio)

81
Q

Com estão os exames laboratoriais no AA OBST?

A

Hemograma: leucocitose sem desvio a esquerda
Eletrólitos e Função Renal: corrigir desidratação + manejo da reposição volemica
RX: consegue detectar obstrução em até 80% dos casos

82
Q

Quais são as características gerais do AA HEMO?

A

Causado por sangramento abdominal por varias etiologias
Grande frequência na 5a e 6a década de vida
Homens > Mulheres

83
Q

Quais são as etiologias mais prevalentes?

A

Gravidez Ectopica Rota
AAA Roto
Cisto ovariano roto
Rotura de Aa. viscerais (ex.: AMS, A. Esplênica, Hepática)

84
Q

Quais são as etiologias mais prevalente no idoso e na mulher?

A

Idoso: ruptura de tumores, Vv varicosas e AAA
Mulheres: origem ginecológica e obstétrica

85
Q

A fisiopatologia do AA HEMO tem relação com o caso clínico do paciente?

A

SIM, ÍNTIMA

86
Q

O que acontece devido à perda sanguínea no AA HEMO?

A
Liberação de catecolaminas 
Contração periférica 
Pele pálida, fria e única 
Retardo do tempo de enchimento capilar
Pulso fino 
Aumento da FC —— aumentar o débito cardíaco
87
Q

O que acontece se o sangramento no AA HEMO for persistente?

A
Hipotensão arterial 
Palidez 
Taquicardia 
Taquipneia 
Agitação 
Diminuição do débito urinário 
Diminuição do pulso periférico
88
Q

Qual a característica da dor no AA HEMO?

A
Dor súbita (tipo pressão ou cólica) 
Alta intensidade 
Progressão rápida 
Difusão precoce para todo abdome 
Tende a irradiar para o ombro (N. frênico)
89
Q

Qual a diferença entre sangramento confinado e continuo?

A

Confinado: sangra menor + dor média/baixa intensidade

Continuo: alta intensidade + náuseas + vômitos

90
Q

O que é a Gravidez Ectopica Rota?

A

Ruptura da gravidez ectopica integra que não foi diagnosticada nem tratada

91
Q

Quais são os fatores de risco para a Gravidez Ectopica Rota?

A

Multiparas
Infecção pélvica prévias
DIU
Endometriose

92
Q

Quais as características da Gravidez Ectopica Rota?

A

Sangramento vaginal
Dor em epigástrio
Amenorreia

93
Q

O que pode ser visto no exame físico da Gravidez Ectopica Rota?

A

Inspeção: Sinal de Cullen
Ausculta: RHA diminuídos
Percussão e Palpação: irritação peritoneal difusa

94
Q

Quais são os achados dos exames na Gravidez Ectopica Rota?

A

Ginecológico: mobilizacao de crevice uterina dolorosa + abaulamento do fundo de saco (acúmulo de sangue)

Laboratorial:

  • Hemograma: Hb e Ht reduzidos
  • Beta-HCG: afastar suspeita de COP + confirmar gravidez

Radiológicos: USG transvaginal: ausência de saco gestacional no útero + líquido livre na pelve

95
Q

O Aneurisma de Aorta Abdominal é uma das emergências clínicas cirúrgicas mais fatais (90% de mortalidade) - mais abrupta e mais rápida

A

VERDADEIRO

96
Q

Qual é a tríade clássica do Aneurisma de Aorta Abdominal?

A
Dor abdominal (mesogastrio) 
Hipotensao 
Massa abdominal pulsátil (na inspeção: gera assimetria e pulsações visíveis)
97
Q

O que pode ser visto no Exame físico do Aneurisma de Aorta Abdominal?

A

Inspeção: Sinal de Grey-Turner + assimetria
Ausculta: sopro arterial
Percussão: irritação peritoneal difusa
Palpação: irritação peritoneal difusa

98
Q

Quais alterações laboratoriais presentes no Aneurisma de Aorta Abdominal?

A

Hemograma: Hb e Ht reduzidos

99
Q

Quando usar USG e quando usar TC em casos de Aneurisma de Aorta Abdominal?

A

USG: para pacientes instáveis - confirmação diagnostica rápida

TC: paciente estável

100
Q

Quais são as características gerais do AA VASC?

A

Mais raro
Catastrófico
Elevada mortalidade

101
Q

Quais são os fatores de risco para AA VASC?

A
Idade: 60-70 anos 
Fibrilacao atrial 
IAM recente/HAS
Aterosclerose 
Tabagismo
102
Q

Quais são as etiologias oclusivas do AA VASC?

A

Embolia de AMS (geralmente de origem cardíaca - fibrilação)
Trombose de AMS
Trombose de VMS

Essas 2 ultimas: aterosclerose previa ou estágios de hipercoaguabilidade

103
Q

Quais são as etiologias não oclusivas do AA VASC?

A
Vasoconstrição secundária à hipovolemia 
Agentes vasoconstritores (cocaina)
104
Q

A insuficiência cardíaca, hipovolemia, desidratação, drogas e subst. Vasopressoras (cocaina e digitalicos) provocam queda do Débito cardíaco e o fenômeno reflexo de vasoconstrição?

A

SIM

105
Q

Qual o quadro clínico geral do AA VASC?

A

Dor desproporcional ao exame físico (sem achados)

106
Q

Discorra sobre a embolia de AMS

A

Predisposição: arritmia cardíaca, IAM recente, 60-70 anos

Dor: SÚBITA, intensa e periumbilical

107
Q

Discorra sobre a trombose de AMS

A

Predisposição: história previa de angina abdominal

Dor incidiosa

108
Q

Discorra sobre a trombose de VMS

A

Incidioso + lento

História de Trombose venosa ou embolia pulmonar

109
Q

Quais são os sinais tardios do AA VASC?

A

Sangramento gastrointestinal e náuseas e vômitos

Sinais tardios indicam maior comprometimento (necrose e processo isquêmico) e prognóstico pior

110
Q

Quais achados estão presentes no exame laboratorial do AA VASC?

A

Início: sem alterações

Depois:

  • Hemograma: Leucocitose ALTA com desvio a esquerda e hemoconcentracao
  • Lactato: elevado - metabolismo anaeróbico
  • Gasometria Arterial: acidose metabólica
111
Q

Quais exames de imagem são mais usados em casos de AA VASC?

A

Angiografia: padrão outro mas é invasiva

Angio-TC contrastada: mais usado na emergência