6 Estados Unidos da América: política externa e relações com o Brasil. Flashcards

1
Q

histórico das relações Brasil-EUA:

VARGAS I (1930-45)

A

CARACTERÍSTICAS:

  • “Equidistância pragmática” pré-II GM
  • “alinhamento negociado” durante a II GM (Gerson Moura)

DESTAQUES:
1. Criação da CSN (1941) e financiamento do Eximbank para construção da usina de Volta Redonda.

  1. Acordos de Washington (1942; fornecimento de matérias-primas e minérios estratégicos + modernização da mina de Itabira e da ferrovia Vitória-Minas).
  2. Criação da Companhia Vale do Rio Doce, com apoio dos EUA e do Reino Unido (1942).
  3. Missões Taub (1941) e Cooke (1942) ao Brasil.
  4. Reaparelhamento das Forças Armadas (Lend and
    Lease Act).
  5. Bases militares no Nordeste.
  6. Rompimento de relações com Alemanha/Itália (1942) e Japão (1945) e envio da FEB (1944).
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Q

histórico das relações Brasil-EUA:

DUTRA (1946-51)

A

CARACTERÍSTICAS:

  • “Alinhamento sem recompensa” (Gerson Moura);
  • o alinhamento aos EUA tornou-se objetivo da PEB (Ricupero)

DESTAQUES:
1. PEB instrumentalizada em função de preocupações político-sociais internas de COMBATE AO COMUNISMO (Ricupero): TSE cancela o registro do PCB (1947); TIAR (1947); rompimento de relações com a URSS (1947).

  1. CONVERGÊNCIA de posições Brasil-EUA na criação da OEA (1948) e na diplomacia política multilateral, mas DIVERGÊNCIAS no GATT (1947) e na Conferência de Havana (1948); oposição dos EUA à criação da CEPAL (1948).
  2. Missão Abbink (1948).
  3. Não reconhecimento da República Popular da China (RPC, 1949).
  4. “Memorando da frustração” (1950). Prioridades dos EUA: contenção soviética (doutrina Truman, 1947; macarthismo/anticomunismo); reconstrução europeia
    (Plano Marshall, 1947/1948).
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3
Q

histórico das relações Brasil-EUA:

VARGAS II (1951-54)

A

CARACTERÍSTICAS:
- “Pragmatismo impossível” (Monica Hirst)

DESTAQUES:

  1. PARCERIAS:
    - CMBEU (1951) e criação, para executar projetos por
    ela propostos, do BNDE (1952);
    - acordo militar (1952);
    - apoio à posição dos EUA na Revolução Boliviana (1952) e na intervenção na Guatemala (1954).
  2. DIVERGÊNCIAS:
    - recusa brasileira de envio de tropas à Guerra da
    Coreia (1950-1953);
    - limitação da remessa de lucros;
    - criação da Petrobras (1953);
    - EUA extinguem CMBEU (1953).
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4
Q

histórico das relações Brasil-EUA:

CAFÉ FILHO (1954-55)

A

CARACTERÍSTICAS:

  • Continuidade (Ricupero);
  • abertura econômica

DESTAQUES:

  1. Instrução 113 da SUMOC (1955; favorece capital estrangeiro).
  2. Acordos de cooperação Brasil-EUA em energia atômica (1955).
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5
Q

histórico das relações Brasil-EUA:

JK (1956-61)

A

CARACTERÍSTICAS:
Brasil substitui pan-americanismo pelo ALINHAMENTO
aos EUA na Guerra Fria (Ricupero)

DESTAQUES:

  1. Apoio do Brasil ao levante anticomunista húngaro (1956).
  2. Acordo para base dos EUA em Fernando de Noronha (1957).
  3. Proposta da OPA (1958).
  4. Restabelecimento de relações comerciais Brasil-URSS (1958).
  5. Construção de reator nuclear (inaugurado em 1958).
  6. Rompimento do Brasil com o FMI (1959) e retomada
    do diálogo facilitada pelos EUA (1960).
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6
Q

histórico das relações Brasil-EUA:

JÂNIO QUADROS (1961)

A

CARACTERÍSTICAS:
PEI contribuiu para a deterioração do relacionamento bilateral (Ricupero)

DESTAQUES:

  1. PEI:
    - recusa da Guerra Fria como conceito ordenador e determinante das relações internacionais (Ricupero);
    - autonomia, pragmatismo e universalismo.
  2. Missão Moreira Salles aos EUA e missão Roberto Campos à Europa ocidental, para negociar financiamento.
  3. Missões comerciais ao Leste Europeu (João Dantas) e à URSS (Paulo Leão de Moura) e recepção de missões comerciais da RPC e da URSS.
  4. Condecoração de Che Guevara.
  5. “Aliança para o Progresso” de Kennedy (1961) foi recebida com frieza pelo Brasil, por enfatizar desenvolvimento social, e não infraestrutura e indústria de base.
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7
Q

histórico das relações Brasil-EUA:

JOÃO GOULART (1961-64)

A

CARACTERÍSTICAS:
PEI contribuiu para a deterioração do relacionamento bilateral (Ricupero)

DESTAQUES:

  1. PEI:
    - reatamento com URSS (1961);
    - abstenção sobre suspensão de Cuba da OEA (1962).
  2. Problemas advindos da encampação de empresas norte-americanas no Brasil.
  3. Limitação da remessa de lucros.
  4. Aproximação dos EUA a grupos militares brasileiros.
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8
Q

histórico das relações Brasil-EUA:

CASTELLO BRANCO (1964-67)

A

CARACTERÍSTICAS:
- Alinhamento / “passo fora da cadência” (A. Cervo)

DESTAQUES:

  1. Reconhecimento imediato do novo governo pelos EUA.
  2. Ênfase na segurança.
  3. Rompimento com Cuba (1964).
  4. Reivindicação brasileira de apoio ao desenvolvimento na I UNCTAD (1964).
  5. Envio de tropas e comando brasileiro da FIP na República Dominicana (1965-1966).
  6. Recusa brasileira ao pedido dos EUA de envio de tropas ao Vietnã (1965).
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9
Q

histórico das relações Brasil-EUA:

COSTA E SILVA (1967-69)

A

DESTAQUES:

  1. Contenciosos comerciais bilaterais.
  2. Brasil não assina o TNP
    (1968) – tese do “congelamento do poder mundial”.
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10
Q

histórico das relações Brasil-EUA:

MÉDICI (1969-74)

A

CARACTERÍSTICAS:
- “Rivalidade emergente” (A. Cervo)

DESTAQUES:

  1. Continuidade de contenciosos comerciais bilaterais (açúcar, bolsas, café solúvel, calçados, fretes marítimos, têxteis).
  2. Extensão do mar territorial brasileiro (1970).
  3. Divergências sobre políticas nucleares e ambientais.
  4. Recusa brasileira ao pedido de Nixon de apoio para fiscalização de cessar-fogo no Vietnã.
  5. Acordo para a Cooperação sobre os Usos Civis da Energia Atômica (1972), e Westinghouse vence licitação para Angra I.
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11
Q

histórico das relações Brasil-EUA:

GEISEL (1974-79)

A

DESTAQUES:
1. Defesa brasileira da NOEI na ONU (1974).

  1. Suspensão pelos EUA do fornecimento de urânio para Angra I (1974).
  2. Crítica dos EUA ao acordo nuclear do Brasil com a Alemanha Federal (1975).
  3. Memorando de entendimento cria mecanismo de consultas políticas (1976).
  4. Críticas de Carter aos direitos humanos no Brasil. Denúncia do acordo militar de 1952 pelo Brasil (1977).
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12
Q

histórico das relações Brasil-EUA:

FIGUEIREDO (1979-85)

A

DESTAQUES:

  1. Rejeição brasileira ao embargo à URSS pela invasão do Afeganistão (1979) e ao boicote aos Jogos Olímpicos de Moscou (1980).
  2. Brasil recusa proposta dos EUA de intervenção militar no Suriname (1980).
  3. Brasil critica a invasão de Granada (1983).
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13
Q

histórico das relações Brasil-EUA:

SARNEY (1985-90)

A

CARACTERÍSTICAS:
“Encapsulamento de crises” (Seixas Corrêa)

DESTAQUES:

  1. Brasil critica intervenções dos EUA na América Central e integra o Grupo de Apoio a Contadora (1985) e o Grupo do Rio (1986).
  2. Controvérsias sobre patentes de medicamentos e reserva de mercado pela lei e política de informática. ZOPACAS (1986, com voto contrário dos EUA na AGNU).
  3. Moratória da dívida brasileira (1987) e negociações economicistas da crise da dívida pelo Brasil (A. Cervo).
  4. Crítica brasileira à intervenção dos EUA no Panamá (1989).
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14
Q

histórico das relações Brasil-EUA:

COLLOR (1990-92) E ITAMAR (1992-95)

A

DESTAQUES:

  1. “Iniciativa para as Américas” de George Bush (1990).
  2. Brasil recusou pedido de Bush de envio de tropas para a Guerra do Golfo.
  3. Acordo do Jardim de Rosas/Acordo 4+1 (1991, negociado em bloco por Argentina, Brasil, Uruguai e Paraguai; criou o Conselho Consultivo sobre Comércio e Investimentos).
  4. Conclusão do acordo de renegociação da dívida externa brasileira (1994).
  5. Lançamento da negociação da ALCA (1994).
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15
Q

histórico das relações Brasil-EUA:

FHC (1995-2003)

A

DESTAQUES:
1. Brasil aderiu ao TNP (1998), mas não assinou o Protocolo Adicional.

  1. Aprovação da Lei de Propriedade Intelectual (1996) reduziu tensões com os EUA.
  2. Brasil e EUA copresidiram comitê negociador da ALCA, mas com divergências sobre prioridades.
  3. Críticas do Brasil ao Plano Colômbia (2000).
  4. Brasil manifestou solidariedade aos EUA após os ataques terroristas de 11/9, mas não respaldou ações contrárias ao Direito internacional.
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16
Q

histórico das relações Brasil-EUA:

LULA (2003-11)

A

DESTAQUES:
1. Brasil criticou invasão do Iraque sem autorização expressa do CSNU (2003).

  1. Criação do Fórum de Altos Executivos/CEOs (2007).
  2. Memorando de entendimento sobre biocombustíveis (2007).
  3. Oposição dos EUA ao Acordo de Teerã (2010).
  4. Diálogo de Parceria Global (2010).
  5. Acordo sobre Cooperação em Matéria de Defesa (2010).
17
Q

histórico das relações Brasil-EUA:

DILMA (2011-2016)

A

DESTAQUES:
1. Lançamento da Parceria sobre Governo Aberto (OGP, 2011).

  1. Cooperação educacional (EUA foram o maior destino do programa Ciência Sem Fronteiras).
  2. Abalo no relacionamento pelas denúncias de espionagem (2013).
  3. Acordo para finalizar contencioso do algodão na OMC (2014).
  4. Entendimento bilateral sobre mudança do clima (2015).
18
Q

histórico das relações Brasil-EUA:

TEMER (2016-2019)

A

CARACTERÍSTICAS:
- “Agenda de Dez Pontos”: agricultura, aviação civil, comércio, defesa e segurança, economia digital, energia, espaço, infraestrutura, investimento e saúde

DESTAQUES:

  1. Foro Permanente de Segurança Brasil-EUA (2018).
  2. Ratificação do Acordo sobre Transportes Aéreos (2018).
  3. Entrada em vigor do Acordo sobre Previdência Social (2018).
  4. Retomada da negociação de Acordo de Salvaguardas Tecnológicas (AST ou TSA).
  5. Convergência de posições sobre a situação na
    Venezuela.
  6. Brasil critica imposição de tarifas e quotas ao aço e ao alumínio importados pelos EUA.
  7. Brasil critica separação de menores migrantes de seus pais ou responsáveis (2018).
19
Q

Principais aspectos do relacionamento recente Brasil-EUA (BOLSONARO: 2019-2020)

COMÉRCIO

A

DEFICIT para o Brasil desde 2009 (exceto 2017).

  1. Comércio de bens em 2019:
    - exportações US$ 29,7 bi,
    - importações US$ 30,1 bi,
    - deficit de US$ 374 mi para o Brasil.

Em 2019, EUA foram 2º maior parceiro comercial, de exportações e de importações e maior comprador de bens industrializados do Brasil.
- Exportações: 83% indústria de transformação (destaques: petróleo bruto, semiacabados de ferro ou
aço, aeronaves e peças).
- Importações: 91% indústria de transformação (destaques: petróleo e carvão).

20
Q

Principais aspectos do relacionamento recente Brasil-EUA (BOLSONARO: 2019-2020)

INVESTIMENTOS

A

Os EUA detêm um dos maiores estoques de investimentos estrangeiros no Brasil (US$ 96 bi);
- destaques: indústrias, finanças, telecomunicações e eletricidade.

Investimentos brasileiros nos EUA:
US$ 39,8 bi (+300% de 2008 a 2018);
destaques: óleo e gás, construção e frigoríficos.

21
Q

Principais aspectos do relacionamento recente Brasil-EUA (BOLSONARO: 2019-2020)

CONVERGÊNCIAS

A
  1. Grande comunidade brasileira nos EUA (1,6 milhão, a maior no exterior), expressiva diáspora científica
    brasileira nos EUA e principal destino de turistas brasileiros.
  2. Isenção unilateral de vistos para turistas dos EUA (+Austrália, Canadá e Japão).
  3. Acordo sobre Transportes Aéreos (“Céus Abertos”, 2018).
  4. Construção de uma “Parceria para Prosperidade” (comunicado conjunto da visita presidencial a Washington, 2019).
  5. Convergência de posições sobre a crise na Venezuela (reconhecimento de Juan Guaidó).
  6. Apoio dos EUA à acessão do Brasil à OCDE (segue pendente acordo entre os membros da OCDE sobre o cronograma de acessões).
  7. Brasil concordou em começar a abrir mão do TED na OMC, pleito dos EUA.
  8. Cooperação agrícola no âmbito do AG-5 (Argentina, Brasil, Canadá, EUA e México).
  9. Reconhecimento do Brasil como aliado prioritário extra-OTAN pelos EUA.
  10. Assinatura e entrada em vigor do AST e assinatura do RDT&E.
  11. Criação do Diálogo de Parceria Estratégica (3 pilares: democracia; economia; segurança e defesa).
  12. Inclusão do Brasil no programa Global Entry.
  13. Retomada do Fórum de Altos Executivos (CEO Forum).
  14. Criação do Foro Permanente de Segurança e do Fórum de Energia Brasil-EUA (USBEF).
  15. Cooperação agrícola no âmbito do AG-5 (Argentina, Brasil, Canadá, EUA e México).
  16. Brasil ampliou quota de importações de etanol e estabeleceu quota de importação de trigo com tarifa zero (2019).
  17. EUA liberaram mercado para a carne bovina in natura brasileira (2020).
  18. Brasil ingressou como fundador da Aliança Internacional para Liberdade Religiosa.
  19. Brasil aderiu ao programa “América Cresce” (2020).
  20. Cooperação ambiental e apoio da USAID para criação do Amazon Biodiversity Impact Investment Fund (ABII, 2019).
  21. Plano de Trabalho em Ciência e Tecnologia 2020-
  22. Negociações em curso: facilitação de comércio, boas práticas regulatórias, comércio eletrônico,
    entrada do Brasil no programa de Operadores Econômicos Autorizados.
  23. Cooperação em pesquisa e doação de insumos médicos ao Brasil para enfrentamento ao COVID-19.
  24. Outros foros bilaterais:
    Diálogo de Cooperação em Defesa, Comissão de Relações Econômicas e Comerciais (ATEC), Diálogo
    Econômico-Financeiro, Diálogo Comercial, Comissão Mista de Cooperação Científica e Tecnológica.
22
Q

Principais aspectos do relacionamento recente Brasil-EUA (BOLSONARO: 2019-2020)

DESAFIOS

A
  1. ACESSO A MERCADOS
    - demanda do Brasil para aço, açúcar e alumínio;
    - demanda dos EUA para carne suína, etanol e trigo.
  2. EUA impõem TARIFAS sobre aço e quotas sobre alumínio desde 2018.
  3. Exclusão do Brasil da lista de PEDs para aplicação de flexibilidades em casos de subsídios (2020).
  4. Elevação do número de BRASILEIROS DETIDOS NA FRONTEIRA com o México desde 2019 e aplicação dos “Protocolos de Proteção ao Migrante”.
  5. Ainda não houve apoio formal dos EUA ao PLEITO brasileiro ao CSNU.
23
Q

Política externa do governo Trump (2017-21)

PAZ E SEGURANÇA

A
  1. críticas ao não cumprimento, pelos demais membros da OTAN, do compromisso de gastar ao menos 2% do PIB com defesa;
  2. retirada da assinatura do Tratado sobre o Comércio de Armas (ATT);
  3. Estratégia de Segurança Nacional (2017) baseada no “realismo de princípios”;
  4. Estratégia de Defesa Nacional (2018) identifica a competição entre grandes potências com China e Rússia como principal risco à segurança nacional no longo prazo;
  5. negociações para desnuclearizar a Coreia do Norte.
24
Q

Política externa do governo Trump (2017-21)

CHINA

A
  1. postura de confrontação;
  2. competição estratégica no Indo-Pacífico;
  3. críticas pela militarização chinesa do Mar do Sul;
  4. competição tecnológica, críticas e restrições à tecnologia chinesa de 5G (Huawei), considerada ameaça à segurança nacional;
  5. Taiwan Travel Act (2018; encoraja visitas de autoridades de EUA e Taiwan);
  6. “guerra comercial”/ escalada tarifária mútua (acordo comercial da “fase 1” assinado em jan/2020);
  7. apoio à iniciativa japonesa de infraestrutura Free and Open Indo-Pacific, criada em resposta à “Cinturão e Estrada” chinesa;
  8. restrições mútuas à atividade de correspondentes;
  9. crítica à perseguição aos uigures na China;
  10. crítica à falta de transparência da China e da OMS
    na pandemia de COVID-19;
  11. crítica à lei de segurança nacional de Hong Kong (adotada pela China após onda de protestos), por ferir sua autonomia.
25
Q

Política externa do governo Trump (2017-21)

AMÉRICA LATINA E CARIBE

A
  1. sanções a Cuba;
  2. sanções à Venezuela desde a fraude na reeleição de Maduro em 2018 e reconhecimento do governo interino de Juan Guaidó;
  3. proposta de Moldura Institucional para a Transição Democrática na Venezuela;
  4. críticas à violação dos direitos humanos e da ordem
    democrática por Cuba, Nicarágua e Venezuela (“troica da tirania”);
  5. lançamento do programa “América Cresce”, para atrair investimentos em infraestrutura na América Latina.
26
Q

Política externa do governo Trump (2017-21)

ORIENTE MÉDIO

A
  1. reconhecimento de Jerusalém como capital de Israel e transferência da embaixada;
  2. ataques à Síria após alegados usos de armas químicas (2017 e 2018, este coordenado com França e
    Reino Unido);
  3. críticas à Turquia por incursão militar na Síria e adoção do sistema russo de mísseis S-400;
  4. destruição do califado territorial do EI e morte de
    seu líder, al-Baghdadi;
  5. abandono do acordo nuclear do P5+1 com o Irã (JCPoA), reimposição de sanções ao Irã, assassinato do general Soleimani e escalada de tensões;
  6. proposta de plano de paz para o Oriente Médio (“Acordo do Século”);
  7. reconhecimento das Colinas de Golã como território israelense;
  8. assinatura de acordo de paz com o Talibã.
27
Q

Política externa do governo Trump (2017-21)

RÚSSIA

A
  1. sanções à Rússia por atuação na Síria e na
    Ucrânia, interferência nas eleições e envenenamento
    de ex-espião russo;
  2. denúncia do Tratado de Forças Nucleares de Alcance Intermediário (INF) e ameaça de denúncia do Tratado de Céus Abertos (assinado pelos membros da OTAN e do Pacto de Varsóvia em 1992), acusando a Rússia de descumpri-los;
  3. negociações em curso sobre o futuro do Novo START, que expira em 2021 (Rússia deseja renovar; EUA desejam incluir a China – que tem se negado).
28
Q

Política externa do governo Trump (2017-21)

COMÉRCIO INTERNACIONAL

A
  1. retirada da assinatura da TPP;
  2. renegociação do NAFTA (USMCA, 2018/2019);
  3. assinatura de acordo comercial com o Japão;
  4. imposição de tarifas sobre aço e alumínio por motivos de segurança nacional (“Seção 232” da Lei de Expansão Comercial);
  5. “guerra comercial”.
29
Q

Política externa do governo Trump (2017-21)

MULTILATERALISMO

A
  1. críticas ao globalismo e defesa do patriotismo (America First);
  2. não participou das negociações dos Pactos Globais para Migração e para Refugiados na ONU;
  3. defesa da liberdade religiosa e críticas à perseguição religiosa em China, Irã, Myanmar e Rússia;
  4. críticas ao Órgão de Apelação (OA), bloqueio da eleição de novos membros do OA e defesa da reforma da OMC;
  5. críticas e saída do CDH e da UNESCO (2018);
  6. críticas à OMS pela falta de independência, transparência e responsabilidade (accountability) na condução da pandemia de COVID-19 e suspensão de pagamentos à OMS e à OPAS;
  7. imposição de sanções a oficiais do TPI envolvidos em investigações sobre crimes de guerra de soldados estadunidenses.
30
Q

Política externa do governo Trump (2017-21)

MEIO AMBIENTE

A
  1. denúncia do Acordo de Paris;
  2. participação na iniciativa “Um Trilhão de Árvores”,
    do Fórum Econômico Mundial (WEF).
31
Q

Política externa do governo Trump (2017-21)

MIGRAÇÕES

A
  1. banimento de entrada de nacionais de certos países (após duas ordens suspensas pela Justiça, a terceira foi confirmada pela Suprema Corte);
  2. medidas para segurança na fronteira, tentativa de contenção das caravanas de migrantes da América Central e combate à imigração ilegal (divergências com democratas sobre construção de muro na fronteira com o México;
  3. tentativa de rescisão de políticas migratórias do governo Obama, como a DACA, voltada a pessoas que chegaram aos EUA na infância;
  4. separação de menores;
  5. acordos com o México para contenção de caravanas;
  6. aplicação dos “Protocolos de Proteção ao Migrante” – MPP ou “Remain in Mexico”).
32
Q

Política externa norte-americana

RONALD REAGAN (1981-89)

A
  1. apoio a grupos opositores (Afeganistão, Angola, Europa Central, Nicarágua) e a regimes anticomunistas
    (El Salvador e Guatemala);
  2. invasão de Granada (1983);
  3. apoio político ao Reino Unido e sanções à Argentina pela Guerra das Malvinas (1982).
33
Q

Política externa norte-americana

GEORGE BUSH (1989-93)

A
  1. invasão do Panamá (1989-90);
  2. I Guerra do Golfo (1990-91);
  3. START I (1991) e START II (1993).
34
Q

Política externa norte-americana

BILL CLINTON (1993-2001)

A
  1. Batalha de Mogadíscio e deterioração da missão na Somália (1993);
  2. inação diante do genocídio em Ruanda (1994);
  3. mediação dos Acordos de Oslo (1993 e 1995);
  4. bombardeio da OTAN à Iugoslávia (1999);
  5. EUA assinam, mas não ratificam Protocolo de Quioto.
35
Q

Política externa norte-americana

GEORGE W. BUSH (2001-09)

A
  1. “doutrina Bush” (preempção; combate a armas de destruição em massa);
  2. guerra ao terror;
  3. início das Guerras do Afeganistão (2001-14) e do Iraque (2003-11).
36
Q

Política externa norte-americana

BARACK OBAMA (2009´-17)

A
  1. Novo START com a Rússia (2010, expira em 2021);
  2. acordo do P5+1 com o Irã (JCPoA, 2015);
  3. não reconhecimento da soberania russa sobre a Crimeia (2014) e sanções à Rússia;
  4. bombardeios ao EI (desde 2014);
  5. assinatura da TPP (2016) e negociações da TTIP;
  6. reforma migratória (2014; foi suspensa pela Justiça);
  7. restabelecimento de relações diplomáticas com Cuba (2015);
  8. sanções à Venezuela;
  9. “aceitação” (ratificação, sem aval congressual) do Acordo de Paris (2016).
37
Q

EUA-Cuba: embargo e relações bilaterais

A
  • 1960: estabelecimento do embargo comercial
    dos EUA a Cuba
  • 1961: RUPTURA de relações diplomáticas
  • 1963: extensão das sanções para embargo total
  • 1977: relaxamento de sanções (governo Carter),
    retomadas a partir de 1982 (governo Reagan)
  • 1992: resolução da AGNU condena embargo/ bloqueio a Cuba; a partir daí, nova resolução sobre o tema é aprovada a cada ano pela AGNU
  • 1995/1996: Lei Helms-Burton estendeu aplicação
    de sanções
  • 2009-2017 (governo Obama): relaxamento de sanções e RESTABELECIMENTO de relações diplomáticas
    (2015)
  • desde 2017 (governo Trump): reimposição de sanções