4 Argentina: política externa e relações com o Brasil. Flashcards

1
Q

Principais aspectos do relacionamento recente Brasil-Argentina (2019-20)

COMÉRCIO

A
  • SUPERÁVIT para o Brasil de 2004 a 2018, com DÉFICIT EM 2019.
  • Quedas no comércio bilateral após 2013.
COMÉRCIO DE BENS em 2019: 
- exportações US$ 9,8 bi, 
- importações US$ 10,6 bi, 
- deficit de US$ 761 mi para o Brasil. 
Queda de 34% nas exportações brasileiras em 2019.

Argentina foi:

  • 3º maior parceiro comercial,
  • 4º maior parceiro de exportações,
  • 3º maior parceiro de importações
  • 2º maior comprador de manufaturados do Brasil em 2019.
  • Brasil foi o MAIOR PARCEIRO COMERCIAL DA ARGENTINA.
    Exportações: 95% indústria de transformação (destaques: automóveis e autopeças).
    Importações: 82% indústria de transformação (destaques: veículos de carga, automóveis e trigo).
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2
Q

Principais aspectos do relacionamento recente Brasil-Argentina (2019-20)

INVESTIMENTOS

A

Grande estoque de INVESTIMENTOS BRASILEIROS

(destaque para os setores alimentício, automotivo,
bancário, mineração, siderúrgico e têxtil).

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3
Q

Principais aspectos do relacionamento recente Brasil-Argentina (2019-20)

CONVERGÊNCIAS (ÁREAS DE DESTAQUE)

A

ÁREAS DE DESTAQUE:
1. integração regional;

  1. comércio e investimentos;
  2. CT&I;
  3. energia;
  4. cooperação nuclear, espacial, de defesa, de infraestrutura e de comunicações (adesão ao padrão nipo-brasileiro de TV digital);
  5. segurança nas fronteiras;
  6. apoio tradicional do Brasil (desde 1833) ao pleito argentino sobre as Ilhas Malvinas;
  7. concertação política (Mecanismo de Coordenação Política Brasil-Argentina).
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4
Q

Principais aspectos do relacionamento recente Brasil-Argentina (2019-20)

CONVERGÊNCIAS (Gov. Macri)

A

GOVERNO MACRI:
1. Plano de Ação (2017);

  1. convergência de posições sobre a situação na Venezuela;
  2. convergência sobre abertura comercial e conclusão das negociações comerciais do Mercosul com a UE e a EFTA;
  3. denúncia do tratado constitutivo da UNASUL pelos dois países e apoio à criação do PROSUL;
  4. assinatura de novo acordo automotivo.
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5
Q

Principais aspectos do relacionamento recente Brasil-Argentina (2019-20)

CONVERGÊNCIAS (Gov. Fernández)

A

GOVERNO FERNÁNDEZ

  1. busca de agenda pragmática;
  2. pedido argentino de apoio brasileiro na reestruturação da dívida com o FMI.
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6
Q

Principais aspectos do relacionamento recente Brasil-Argentina (2019-20)

DESAFIOS

A
  1. Protecionismo comercial argentino e crise financeira argentina (impactos sobre as importações de
    produtos brasileiros).
  2. Postura defensiva argentina nos comércios de açúcar e automotivo.
  3. Contrariedade ao pleito brasileiro ao CSNU (faz parte do “Unidos pelo Consenso”).
  4. Diferentes perspectivas dos governos Bolsonaro e Fernández sobre a conjuntura sul-americana (a exemplo das situações na Bolívia e na Venezuela) e a abertura comercial do Mercosul.
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7
Q

Política externa argentina

DÉCADAS DE 40 E 50

A

• 1943: golpe do Grupo de Oficiais Unidos e isolamento
diplomático (Argentina não é convidada
para a Conferência de Bretton Woods).

  • 1945: declara guerra ao Japão e à Alemanha.
  • 1946-55: Perón e a Terceira Posição/Terceira Via

• 1955: Revolução Libertadora derruba Perón;
Argentina alinha-se aos EUA e entra, em 1956, na
OEA, no FMI e no BIRD

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8
Q

Política externa argentina

DÉCADAS DE 70 E 80

A

• 1973-74: novo governo PERÓN;
i) ingresso no Movimento dos Não Alinhados (MNA)

• 1976-83: DITADURA MILITAR;

i) desacordo com Chile sobre Canal de Beagle (Argentina declarou o laudo arbitral de 1977 nulo; solução com tratado de 1984);
ii) Guerra das Malvinas (1982).

• 1983-89: RAÚL ALFONSÍN (UCR)

i) a aproximação com o Brasil;
ii) participação no Grupo de Apoio a Contadora (1985) e no Grupo do Rio (1986).

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9
Q

Política externa argentina

GOVERNO MENEM (1989-99)

A

Carlos Menem (Partido Justicialista/ Peronista)

  1. “realismo periférico”;
  2. “relações carnais” com os EUA;
  3. apoio aos EUA na ONU;
  4. saída do MNA;
  5. participação da I Guerra do Golfo;
  6. conversibilidade peso-dólar (currency board).
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10
Q

Política externa argentina

GOVERNOS DE NÉSTOR E CRISTINA KIRSHNER (2003-2007 e 2007-15)

A

Ambos eram do Partido Justicialista

  1. renegociação da dívida pós-default de 2001 e atritos com holdouts e “fundos abutres”;
  2. afasta-se dos EUA e da Europa;
  3. integração regional (defesa da dimensão social no
    Mercosul;
  4. reticência à proposta da CASA, mas apoio à UNASUL);
  5. aproximação de China, Rússia e “bolivarianos” (Bolívia, Equador e Venezuela).
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11
Q

Política externa argentina

GOVERNO MAURICIO MACRI (2015-19)

A

partido Proposta Republicana/ PRO

  1. buscou normalizar dívida, retomar comércio e investimentos, recuperar credibilidade externa (pleito de acessão à OCDE) e reaproximar a Argentina de EUA e Europa;
  2. deterioração econômica e acordo de resgate com o FMI;
  3. apoio à expansão de negociações do Mercosul;
  4. presidência do G20 em 2018;
  5. apoio à suspensão da Venezuela do Mercosul e reconhecimento de Juan Guaidó como presidente legítimo;
  6. saída da UNASUL e apoio ao PROSUL;
  7. prioridade à segurança regional e reconhecimento do Hezbollah como terrorista.
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12
Q

Política externa argentina

GOVERNO ALBERTO FERNÁNDEZ (2019-23)

A

Partido Justicialista (vice Cristina Kirchner)

  1. Ênfase ao pleito sobre as ilhas Malvinas, Geórgia do Sul e Sandwich do Sul.
  2. Negociação do acordo de dívida com o FMI e os
    credores privados.
  3. Concessão de asilo ao expresidente boliviano Evo Morales e críticas a sua destituição, qualificada como “golpe”.
  4. Afastamento o governo Guaidó.
  5. Ausência argentina nos comunicados do PROSUL e do Grupo de Lima.
  6. Desvinculação das negociações extrarregionais do
    Mercosul em andamento.
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