293 - Doença cardíaca isquémica Flashcards

1
Q

Qual a causa mais comum de isquémia miocárdica?

A

Doença aterclerótica das artérias coronárias epicárdicas.

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2
Q

A doença cardíaca isquémica é a 2ª principal causa de morte nos países desenvolvidos. V ou F?

A

Falso. É a 1ª.

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3
Q

A diminuição da mortalidade na doença cardíaca isquémica é ___% devida aos tratamentos, e ___% devida à prevenção.

A

50%; 50%.

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4
Q

Espera-se que a doença cardíaca isquémica seja a principal causa de morte em todo o mundo em ____ (ano).

A

2020.

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5
Q

75% da resistência ao fluxo coronário advém de R1, R2 e R3. Quais destas têm um efeito major na resistência?

A

R2 (pre-arteriolares) e R3 (arteriolas e capilares intramiocárdicos).

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6
Q

Em condições normais o miocárdio extrai uma percentagem de O2 elevada e variável. V ou F?

A

Falso. Percentagem de O2 elevada e relativamente fixa.

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7
Q

Êmbolos e estenose dos óstios das artérias coronárias são causas raras de diminuição do fluxo coronário. V ou F?

A

Verdadeiro.

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8
Q

A diminuição da capacidade de transporte de O2 raramente causa isquemia cardíaca por si só. V ou F?

A

Verdadeiro. Apenas diminui o limiar de isquemia em doentes com obstrução coronária moderada.

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9
Q

Em que se traduz uma estenose das artérias coronárias de 50%, ~80% e >80%, respectivamente?

A
  • 50%: limitação em aumentar o fluxo sanguíneo em situações de aumento das necessidades do miocárdio;
  • ~80%: pode haver diminuição do fluxo em repouso;
  • > 80%: isquemia do miocardio em repouso ou situações de stress mínimo.
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10
Q

Quais os 2 locais de obstrução coronária mais graves?

A
  • Coronária esquerda principal (tronco comum);

- Porção proximal da descendente anterior esquerda.

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11
Q

Os vasos colaterais formam-se quando a estenose coronária se desenolve gradulamente. Quando bem desenvolvidos, podem proporcionar um fluxo adequado em repouso e em stress?

A

Não. Só proporcionam um fluxo adequado em repouso.

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12
Q

Aterosclerose coronária é um processo focal que causa geralmente isquemia uniforme. V ou F?

A

Falso. Geralmente causa isquemia NÃO UNIFORME.

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13
Q

Em que local da parede cardíaca a isquemia é mais intensa?

A

Subendocárdio.

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14
Q

O dano devido a isquemia é reversível se esta for inferior a ____ minutos, e irreversível se for superior a ____ minutos.

A

20; 20.

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15
Q

Quais são as alterações bioquímicas decorrentes da isquemia?

A
  • ácidos gordos não são metabolizados e a glicose é convertida em lactato;
  • diminuição do pH intracelular e das reservas de fosfato de elevada energia (ATP e creatinina fosfato);
  • saída de potássio dos miócitos e entrada de sódio e cálcio.
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16
Q

Quais são as alterações elétricas decorrentes da isquemia?

A
  • Alterações do segmento ST
  • Inversão da onda T
  • ES ventriculares isoladas
  • TV
  • FV
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17
Q

O infradesnivelamento de ST é caracteristico de isquemia ______. O supradesnivelamento de ST é caracteristico de isquemia _______.

A

subendocárdica; transmural.

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18
Q

A maioria dos doentes que morre subitamente por doença cardíaca isquémica deve-se a ___________ induzidas pela isquemia.

A

taquiarritmias ventriculares.

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19
Q

40% dos EAM são assintomáticos. V ou F?

A

Falso. 25%.

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20
Q

O prognóstico é igual entre EAM sintomático e EAM assintomático. V ou F?

A

Verdadeiro.

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21
Q

A morte súbita como apresentação inicial de doença coronária isquemica é pouco comum. V ou F?

A

Falso. É comum.

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22
Q

Relativamente à angina estável, os homens representam ____ % de todos os doentes.

A

70%.

Esta proporção é ainda maior nos doentes com menos de 50 anos

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23
Q

O que é o sinal de Levine?

A

Doente localiza o desconforto com a mão apertada sobre o esterno.

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24
Q

A angina estável tem a duração aproximada de 2-8minutos. V ou F?

A

Falso. 2-5 minutos.

A dor alivia em 1-5 após diminuir ou cessar a atividade, sendo o alivio mais rápido se repouso ou nitroglicerina sublingual. Uma dor que não alivie segundo este padrão deverá levar à suspeita de outra etiologia

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25
Q

A dor de angina estável irradia para o trapézio. V ou F?

A

Falso. Dor a irradiar para o trapézio é mais tipica de pericardite.

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26
Q

A história de angina de peito típica faz o diagnóstico de DCI até prova em contrário. V ou F?

A

Verdadeiro.

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27
Q

Na angina estável o exame físico é frequentemente normal, quando assintomáticos. V ou F?

A

Verdadeiro.

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28
Q

Quais as características ao exame físico que indicam que a etiologia isquémica seja improvável?

A
  • Dor na parede torácica;
  • Localização do desconforto com a ponta do dedo;
  • Reprodução da dor com a palpação do tórax.
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29
Q

4 causas de angina não aterosclerótica:

A
  • estenose aórtica;
  • insuficiência aórtica;
  • cardiomiopatia hipertrófica;
  • hipertensão pulmonar.
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30
Q

Níveis elevados de PCR de alta sensibilidade (especificamente entre 0-3 mg/dL) são um factor de risco independente para DCI, podendo ser úteis na decisão terapêutica sobre o início do tratamento hipolipidico. V ou F?

A

Verdadeiro. Tem beneficio major sobretudo na reclassificação do risco de DCI em doentes de risco “intermédio”.

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31
Q

Na avaliação da angina estável, a prova de esforço deve ser interrompida em que situações?

A
  • Desconforto torácico
  • Dispneia
  • Tonturas
  • Fraqueza
  • Infradesnivelamento ST superior a 0,2mV (2mm)
  • Queda da PAS superior a 10 mmHg
  • Taquiarritmia ventricular
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32
Q

Na avaliação da angina estável, que sinais indicam mau prognóstico na prova de esforço?

A
  • Falha em aumentar ou diminuir PA com sinais de isquemia durante a prova
  • Angina e/ou depressão severa do ST (superior a 0,2 mV) a baixas cargas de exercicio (antes de completar estadio II do protocolo de Bruce)
  • Infra-desnivelamento ST que persiste por mais de 5 minutos após término do exercício.
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33
Q

Na prova de esforço para avaliação da angina estável, quais são as alterações isquemicas e não isquemicas?

A
  • Isquemicas: infra ST >0,1mV, horizontal ou descente, com duração >0.08s.
  • Não isquemicas: infra ST ascendente ou ST juncional, anomalias onda T, distúrbios da condução, arritmias ventriculares, prova de esforço negativa em que não se atinge a FC alvo.
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34
Q

Qual a percentagem de falsos positivos e negativos na prova de esforço?

A

33%.

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35
Q

Na prova de esforço o que pode resultar em teste falso negativo?

A

Doença obstrutiva limitada à artéria circunflexa, uma vez que a parede lateral do coração é mal avaliada no ECG.

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36
Q

Qual o valor preditivo positivo e sensibilidade da prova de esforço?

A

VPP: 98% (homens com >50 anos com historia de angina de peito e que desenvolvem desconforto torácico durante a prova);

Sensibilidade: 75%
VPN: um teste negativo não exclui doença coronária. No entanto, torna extremamente improvável a presença de doença de 3 vasos ou do tronco comum

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37
Q

Quais são as indicações para teste stress farmacológico IV em vez de exercício?

A
  • Doença vascular periférica;
  • Doença muscular e esquelética;
  • Dispneia de esforço;
  • Descondicionamento.
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38
Q

Ecocardiograma de stress e imagiologia de perfusão miocárdica de stress são menos sensíveis que a prova de esforço com ECG para o diagnóstico de DCI. V ou F?

A

Falso. São MAIS sensíveis.

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39
Q

Quais são os principais factores de prognóstico na DCI?

A
  • Idade
  • Função do VE
  • Localização e gravidade das estenoses
  • Gravidade ou actividade isquemia miocárdica.
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40
Q

No tratamento da angina estável quase sempre é necessário o uso de estatinas. Que impacto têm estas a nível percentual no LDL, HDL e triglicerídeos.

A

LDL: reduzem 25 a 50%;
HDL: aumentam 5-9%;
Triglicerideos: reduzem 5-30%

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41
Q

A estatina tem um efeito poderoso na aterosclerose, DCI e prognóstico, independentemente dos níveis de LDL. V ou F?

A

Verdadeiro.

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42
Q

Os anti-dislipidemicos têm maior beneficio em homens e idosos do que em mulheres, diabéticos e fumadores. V ou F?

A

Falso. Beneficio igual em todos.

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43
Q

No tratamento da angina estável, os beta-bloqueantes diminuem as necessidades de oxigénio principalmente durante o exercício. V ou F?

A

Verdadeiro.

Têm apenas um pequeno efeito durante o repouso.

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44
Q

Os beta-bloqueantes diminuem a mortalidade mas não a taxa de re-infarte após EAM. V ou F?

A

Falso. Diminuem também a taxa de re-infarte após EAM.

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45
Q

Quais são as contra-indicações relativas, no uso de beta-bloqueantes?

A
  • Asma
  • Doença pulmonar crónica com obstrução reversível
  • Distúrbio da condução AV
  • Bradcardia severa
  • Fenomeno de Raynaud
  • História de depressão
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46
Q

No tratamento da angina estável, a eficácia dos BB é superior aos BCC. V ou F?

A

Falso. A eficácia é igual, estando os BCC indicados quando os BB são contra-indicados, mal tolerados, ineficazes.

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47
Q

A angina de Prinzmetal responde particularmente bem a BCC, especialmente dihidropiridinas. V ou F?

A

Verdadeiro.

Devem ser evitados BB na angina de Prinzmetal.

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48
Q

1) Verapamil mais BB = contra-indicado. V ou F?
2) Diltiazem mais BB = contraindicado. V ou F?
3) Amlodipina mais BB = complementares. V ou F?
4) Dihidropiridinas de curta duração devem ser evitadas. V ou F?

A

1) V
2) Falso. Podem ser combinados com função ventricular normal e sem alterações da condução
3) V
4) V

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49
Q

À semelhança dos BB, os BCC aumentam a sobrevida após EAM. V ou F?

A

Falso.

Não aumentam. Desta forma o beta bloqueador é preferido na angina+ Lesão VE

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50
Q

A aspirina deve ser considerada em TODOS os doentes com DCI na ausência de hemorragia GI, alergia ou dispepsia. V ou F?

A

Verdadeiro.

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51
Q

O clopidogrel apresenta benefícios semelhantes à aspirina em doentes com DCI crónica, podendo substitui-la se efeitos adversos a esta. V ou F?

A

Verdadeiro.

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52
Q

A associaçao aspirina e clopidogrel não tem benificios na DCI crónica estável. V ou F?

A

Verdadeiro.

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53
Q

Na DCI, em que situações são mais benéficos os IECAS?

A
  • DCI com risco aumentado, especialmente se DM e disfunção VE.
  • Ausência de controlo da PA e LDL apesar do tratamento com BB e estatinas.
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54
Q

Os AINES devem ser evitados na DCI. V ou F?

A

Verdadeiro. Se necessários, co-administrar aspirina e usar um AINE com menor risco de eventos CV.

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55
Q

ICC associada a angina tem mau prognóstico, não sendo no entanto necessário considerar cateterismo cardíaco e revascularização coronária. V ou F?

A

Falso. Considerar seriamente!

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56
Q

A revascularização coronária é indicada na DCI em que situações?

A
  • Fases instáveis da DCI
  • Sintomas intratáveis
  • Isquemia grave ou anatomia coronária de alto risco
  • DM
  • Disfunção do VE
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57
Q

Estenose do tronco comum ou doença de 3 vasos (especialmente se associada a DM e/ou diminuição da FE) são melhor tratadas com ICP ou CABG?

A

CABG.

A ICP é mais usada em estenose de 1 ou 2 vasos, ainda que possa ser utilizada em casos selecionadas de doença do tronco comum e obstrução de 3 vasos.

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58
Q

A ICP não pode ser utilizada em enxertos de bypass após angina recorrente, devendo recorrer-se ao CABG. V ou F?

A

Falso. Pode ser utilizada em enxertos bypass.

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59
Q

Qual a indicação mais comum de ICP na angina estável?

A

Angina de peito incapacitante apesar do tratamento médico, acompanhada de evidência de isquémia durante um teste de stress.

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60
Q

Na angina estável, a ICP é mais eficaz que o tratamento médico no alívio da angina. V ou F?

A

Verdadeiro.

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61
Q

Na angina estável, a redução de eventos coronários é igual comparando ICP a tratamento médico. V ou F?

A

Verdadeiro.

No entanto, melhora o prognóstico nos doentes com angina instável ou quando são utilizados precocemente nos doentes com EAM sem choque cardiogénico

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62
Q

Quais as 2 complicações de ICP?

A
  • Disseção

- Trombose.

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63
Q

A ICP é efetuada com sucesso em __% dos casos, ocorrendo angina recorrente em __% nos 6 meses seguintes.

A

95%; 10%.

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64
Q

A re-estenose após ICP é mais comum em doentes com DM e doentes com dilatação da circunflexa esquerda. V ou F?

A

Falso. A re-estenose após ICP é mais comum em doentes com DM e doentes com dilatação da descendente anterior esquerda.
outras: artéria de pequeno calibre, dilatação incompleta, oclusao completa do vaso, estenose com trombi

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65
Q

Na ICP deve ser administrada Aspirina e Clopidogrel. Qual o esquema adequado no stent metálico vs. stent revestido?

A
  • Stent metálico: aspirina indefinidamente e clopidogrel 1-3 meses;
  • Stent revestido: aspirina indefinidamente e clopidogrel pelo menos 1 ano.

Esta combinação reduz o risco de trombose durante ICP e pouco após ICP com colocação de stent, mas não as re-estenoses!

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66
Q

O risco de trombose é maior no stent revestido do que no stent metálico. V ou F?

A

Verdadeiro.

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67
Q

O risco de re-estenose do stent revestido é ___%, e do stent metálico é ___%.

A

O risco de re-estenose do stent revestido é inferior a 10%, e do stent metálico é 20%.

68
Q

O risco de trombose do stent está dependente, entre outros factores, da idade e da DM. V ou F?

A

Verdadeiro.

69
Q

Na CABG, podem ser usadas artérias e veias como enxerto. Quais as artérias e veias preferidas e qual a diferença de patência?

A
  • Artérias: radial e mamária interna. Maior patência. (escolha preferida)
  • Veias: safena. Menor patência
70
Q

Na CABG, a taxa de oclusão do enxerto venoso é ___% no 1º ano, ___%/ano entre o 1º e 5-7º anos, e após esse periodo ___%/ano.

A

10-20%; 2%/ano; 4%/ano

71
Q

Se CABG efetuada em doente sem comorbilidades graves, função VE normal e por cirurgião experiente, a mortalidade é inferior a ___%.

A

Se CABG efetuada em doente sem comorbilidades graves, função VE normal e por cirurgião experiente, a mortalidade é inferior a 1%.

72
Q

A taxa de sucesso (eliminação ou redução da angina) na CABG é de ___%, e os casos de angina recorrente nos 3 anos seguintes são ___%.

A

A taxa de sucesso (eliminação ou redução da angina) na CABG é de 90% (vs. 95% ICP), e os casos de angina recorrente nos 3 anos seguintes são 25% (vs 10% ICP).

A angina recorrente raramente é grave na CABG

73
Q

Na presença de DM e doença coronária de múltiplos vasos, a CABG é superior à ICP na redução de mortalidade, EAM não fatais e necessidade de revascularização. V ou F?

A

Verdadeiro.

74
Q

Na presença de DM e doença coronária de múltiplos vasos, os benefícios da CABG são mais evidentes em doentes tratados com insulina do que com agentes sensibilizadores da insulina. V ou F?

A

Falso. Beneficios maiores em doentes tratatados com agentes sensibilizadores.

75
Q

Em que doentes aumenta a CABG a sobrevida?

A
  • Estenose do tronco comum
  • Doença de 3 vasos
  • Doença de 2 vasos com obstrução significativa da porção proximal da descendente anterior esquerda
  • Doença coronária obstrutiva + paragem cardíaca ou taquiarritmia ventricular sustentada prévias
  • CABG prévia + múltiplas estenoses de enxerto de veia safena, especialmente de um enxerto para a descendente anterior esquerda
  • Estenoses recorrentes após ICP + critérios de alto risco em testes não invasivos
76
Q

Na CABG, o beneficio na sobrevida é maior em doentes com função normal do VE (FE superior a 50%). V ou F?

A

Na CABG, o beneficio na sobrevida é maior em doentes com função anormal do VE (FE inferior a 50%).

77
Q

Só um pequena parte dos doentes com DCI sintomática que necessitam de revascularização podem ser tratados inicialmente com ICP. V ou F?

A

A MAIORIA dos doentes com DCI sintomática que necessitam de revascularização podem ser tratados inicialmente com ICP.

78
Q

A ICP apresenta a vantagem de haver menor necessidade de follow-up/repetição procedimentos. V ou F?

A

Falso. Na ICP há maior necessidade de follow-up/repetição procedimentos.

Como tal, o benificio económico e para a saúde precoces da ICP é reduzido com o tempo.

79
Q

Quais são as recomendações atuais na decisão entre ICP e CABG?

A
  • ICP: doença de 1 ou 2 vasos com função do VE normal e lesões anatomicamente apropriadas;
  • CABG: doença de 3 vasos ou 2 vasos com atingimento da porção proximal da descendente anterior esquerda com diminuição da função do VE (inferior a 50%) ou DM; doença do tronco comum.
80
Q

Na DCI, as alterações no ECG nas derivações inferiores têm pior prognóstico que as alterações nas derivações precordiais. V ou F?

A

Falso. As alterações no ECG nas derivações precordiais têm pior prognóstico que as alterações nas derivações inferiores.

81
Q

Doentes ASSINTOMÁTICOS com isquemia silenciosa, doença de 3 vasos e diminuição da função do VE devem ser considerados apropriados para CABG. V ou F?

A

Verdadeiro.

82
Q

Na doença coronária o tratamento agressivo da HTA e dislipidemia é essencial e diminui o risco de EAM e morte. V ou F?

A

Verdadeiro.

83
Q

Nos EUA e Europa Ocidental, os grupos com ____________ rendimentos têm registado um _____________ da DCI, mas em todos os grupos socioeconómicos, o efeito da prevenção ____________ tem feito com que a manifestação da DCI seja mais tardia na vida

A

Nos EUA e Europa Ocidental, os grupos com MENORES rendimentos têm registado um AUMENTO da DCI, mas em todos os grupos socioeconómicos, o efeito da prevenção PRIMÁRIA tem feito com que a manifestação da DCI seja mais tardia na vida

84
Q

Quais são os principais determinantes da necessidade miocárdica de oxigénio?

A

Frequência cardíaca
Contratilidade miocárdica
Tensão da parede miocárdica

85
Q

Quais são as artérias a que correspondem R1, R2 e R3?

A

–  R1: Artérias epicárdicas de grande calibre (efeito Trivial na resistência)
–  R2: Vasos pré-arteriolares (efeito MAJOR na resistência)
–  R3: Arteríolas e capilares intramiocárdicos (efeito MAJOR na resistência)

86
Q

V ou F

Os vasos intramiocárdicos têm uma elevada capacidade de dilatação

A

V

87
Q

V ou F

Uma redução na capacidade de transporte do oxigénio isolada, como ocorre na anemia extremamente grave ou na presença de carboxihemoglobina pode causar isquémia

A

F

Uma redução na capacidade de transporte do oxigénio isolada, como ocorre na anemia extremamente grave ou na presença de carboxihemoglobina RARAMENTE causa isquémia, mas pode baixar o limiar para a isquémia em doentes com obstrução coronária moderada

88
Q

Quando a constrição anormal ou falência da dilatação normal da resistência dos vasos coronários provoca isquémia, esta denomina-se angina macrovascular. V ou F?

A

Falso. Angina microvascular

89
Q

Qual é o principal local de doença aterosclerótica?

A

Artérias coronárias epicárdicas

90
Q

V ou F

A formação da placa aterosclerótica ocorre à mesma velocidade em diferentes segmentos das artérias coronárias

A

F

A formação da placa aterosclerótica ocorre a diferentes velocidades em diferentes segmentos das artérias coronárias

91
Q

Existe uma predilecção para a formação de placas ateroscleróticas em locais de fluxo _________________, como as ramificações das artérias coronárias ______________.

A

Existe uma predilecção para a formação de placas ateroscleróbcas em locais de fluxo TURBULENTO, como as ramificações das artérias coronárias EPICÁRDICAS

92
Q

Durante a isquemia, distúrbios regionais da contractilidade ventricular causam hipocinésia, acinésia e, em casos graves, discinesia. V ou F?

A

V

Estes podem limitar a função da bomba miocárdica

93
Q

Isquemia de grandes áreas do ventrículo causa insuficiência ventricular ________________ (permanente/transitória), e se houver envolvimento dos músculos papilares, pode ocorrer _________________ (estenose/insuficiência) mitral.

A

Isquemia de grandes áreas do ventrículo causa insuficiência ventricular TRANSITÓRIA, e se houver envolvimento dos músculos papilares, pode ocorrer INSUFICIÊNCIA mitral

94
Q

V ou F

A angina de peito nas mulheres é muitas vezes atípica na sua apresentação

A

V

95
Q

Aterosclerose coronária frequentemente tem inicio ainda antes dos ____ anos de idade, e é generalizada mesmo entre adultos que foram assintomáticos durante toda a sua vida

A

Aterosclerose coronária frequentemente tem inicio ainda antes dos 20 anos de idade, e é generalizada mesmo entre adultos que foram assintomáticos durante toda a sua vida

96
Q

O doente típico com angina estável tem >__ anos caso seja um homem ou >__ anos seja uma mulher

A

O doente típico com angina estável tem >50 anos caso seja um homem ou >60 anos seja uma mulher

97
Q

V ou F

A angina estável raramente encontra-se localizada abaixo do umbigo ou acima da mandíbula

A

V

98
Q

V ou F

A angina nunca ocorre em repouso

A

F

A angina pode ocorrer em repouso

99
Q

Em que doentes é que a angina de peito pode ter uma localização atípica e não estar propriamente relacionada com factores desencadeantes?

A
  •   Mulheres

*   Diabéticos

100
Q

Em que doentes é que os sintomas de equivalentes de angina são mais comuns?

A

Idosos

Diabéticos

101
Q

Exemplos de equivalentes (sintomas) de angina:

A
  • Dispneia
  • Náuseas
  • Fadiga
  • Lipotimia
102
Q

Qual é o género no qual o desconforto torácico tipo isquémico sem estenoses limitadoras de fluxo nas coronárias é mais comum?

A

Feminino

Neste caso em particular, duas etiologias potenciais são a doença coronária microvascular e a nociocepção cardiaca anormal

103
Q

Qual é a terapêutica para a doença coronária microvascular?

A
  •   Nitratos
  •   Beta Bloqueadores
  •   Antagonistas do cálcio
  •   Estatinas
  •   IECAS
104
Q

Como é feito o diagnóstico da doença coronária microvascular?

A

Detectada com testes de vasorreactividade coronária com recurso a agentes vasoactivos como adenosina , acetilcolina ou nitroglicerina intracoronária

105
Q

Qual é a terapêutica para a nociocepção cardíaca anormal?

A

Pode ser melhorada com recurso à imipramina

Tratamento difícil

106
Q

Que achados podem estar presentes no exame objectivo de um doente durante um episódio de isquémia?

A
  •   S3 e/ou S4
  •   ápex cardíaco discinético
  •   regurgitação mitral
  •   edema pulmonar

Todos estes são sinais condicionados pela falência ventricular transitória decorrente da isquémia

107
Q

V ou F

A presença de hipertrofia do VE é um indicador significativo de mau prognóstico na DCI

A

V

108
Q

Quais são as alterações ECG que acompanham os episódios de angina de leito que parecem ser mais específicos?

A

Alterações dinâmicas do segmento ST e da onda T que acompanham episódios de angina e desaparecem depois

109
Q

Qual é o teste mais utilizado para diagnóstico, estimativa do risco de DCI e prognóstico?

A

Registo electrocardiográfico antes, durante e após exercício físico

110
Q

Que factores se associam ao aumento de incidência de falsos positivos na prova de esforço?

A
  •   Doentes com baixa probabilidade de DCI (homens assintomáticos com <40anos ou mulheres na pré-menopausa sem factores de risco para aterosclerose prematura)
  •   Doentes a tomar fármacos cardioacgivos (digitálicos e antiarrítmicos)
  •   Doentes com distúrbios da condução intraventricular
  •   Anomalias em repouso do segmento ST e da onda T
  •   Hipertrofia ventricular
  •   Níveis anormais de potássio sérico
111
Q

Quais são os riscos associados à prova de esforço?

A

1 complicação fatal e 2 não fatais por cada 10 000 provas

112
Q

Provas de esforço modificadas (limitadas pela FC e não pelos sintomas) podem ser realizadas com segurança em doentes após um mínimo de ___ dias de um EAM não complicado

A

Provas de esforço modificadas (limitadas pela FC e não pelos sintomas) podem ser realizadas com segurança em doentes após um mínimo de 6 dias de um EAM não complicado

113
Q

Quais são as contraindicações à prova de esforço?

A
  •   Angina em repouso nas últimas 48h
  •   Ritmo instável
  •   Estenose aórtica grave
  •   Miocardite aguda
  •   IC descontrolada
  •   Hipertensão pulmonar grave
  •   Endocardite infecciosa activa
114
Q

V ou F

Quando o ECG em repouso é anormal, a informação adquirida com uma prova de stress pode ser aumentada com imagiologia de perfusão do miocárdio sob stress

A

V

115
Q

Em que é que consiste o roubo coronário?

A

Aumento temporário do fluxo para os segmentos normais das coronárias e diminuição nos segmentos doentes

116
Q

V ou F

As placas ateroscleróticas tornam-se progressivamente calcificadas, e a calcificação coronária em geral aumenta com a idade

A

V

117
Q

V ou F

As técnicas para detectar o cálcio coronário são usadas como medida da presença da aterosclerose coronária.

A

V

118
Q

Qual é a técnica mais utilizada para a detecção de cálcio coronário com TC?

A

É o score de Agatston, que é baseada na área e densidade da calcificação.

A acuidade diagnóstica deste método é elevada, o seu valor prognóstico e o seu papel na detecção e orientação de doentes com DCI ainda não está definido

119
Q

V ou F

A arteriografia coronária dá informação sobre o estado da parede arterial

A

F

A arteriografia coronária NÃO dá informação sobre o estado da parede arterial, portanto aterosclerose grave que não faça protusão para o lúmen pode não ser detectada

120
Q

V ou F

O crescimento da placa aterosclerótica provoca uma obstrução do lúmen desde o início do processo

A

F

Só mais tarde no curso da doença é que o crescimento da placa causa estreitamento do lúmen. Na fase inicial da doença, as placas crescem progressivamente na íntima e média das artérias coronárias epicárdicas, sem fazer protusão para o lúmen

121
Q

V ou F

Na cintigrafia coronária, o desenvolvimento de um defeito de perfusão fixo em repouso e após exercício físico significa que há uma região de enfarte

A

V

122
Q

Quais são as principais alternativas não invasivas à arteriografia coronária?

A
  •   angiografia TC
  •   angiografia RM

O papel exacto destes exames na prática clinica não está rigorosamente definido

123
Q

V ou F

Na angio RM, os movimentos do coração (especialmente durante elevadas FC) são uma limitação deste exame de diagnóstico.

A

V

124
Q

V ou F

Doentes com dor torácica mas com função normal do VE e artérias coronárias normais têm um excelente prognóstico

A

V

125
Q

Lesões obstrutivas do tronco comum ou da descendente anterior esquerda proximal à origem da primeira artéria septal estão associadas a um ________ (menor/maior) risco do que lesões da coronária direita ou circunflexa esquerda, devido à ________ (menor/maior) quantidade de miocárdio em risco.

A

Lesões obstrutivas do tronco comum ou da descendente anterior esquerda proximal à origem da primeira artéria septal estão associadas a um MAIOR risco do que lesões da coronária direita ou circunflexa esquerda, devido à MAIOR quantidade de miocárdio em risco.

126
Q

V ou F

Para qualquer grau de doença coronária obstrutiva, a mortalidade está aumentada quando a função do VD está diminuída

A

F

Para qualquer grau de doença coronária obstrutiva, a mortalidade está aumentada quando a função do VE está diminuída

127
Q

O início _____________ (recente/tardio) de sintomas, o desenvolvimento de isquémia ________ (grave/ligeira) durante testes de stress e angina de peito ____________ (instável/estável), reflectem episódios de rápida progressão das lesões coronárias.

A

O início RECENTE de sintomas, o desenvolvimento de isquémia GRAVE durante testes de stress e angina de peito INSTÁVEL, reflectem episódios de rápida progressão das lesões coronárias.

128
Q

V ou F

Quanto maior a quantidade de miocárdio necrosado, menor é a capacidade do coração em suportar danos adicionais e pior é o prognóstico

A

V

129
Q

V ou F

Quanto maior o número e gravidade dos factores de risco para aterosclerose coronária, pior é o prognostico do doente com angina

A

V

130
Q

Um programa de exercício físico isotónico, sem causar angina e sem ultrapassar ___% da FC associada a isquemia na prova de esforço deve ser fortemente aconselhado

A

Um programa de exercício físico isotónico, sem causar angina e sem ultrapassar 80% da FC associada a isquemia na prova de esforço deve ser fortemente aconselhado

131
Q

Alvos terapêuticos em diabéticos para a dislipidémia e HTA?

A
  • LDL inferior a 70mg/dL

- PA inferior a 120/80 mmHg

132
Q

A DM é mais comum em que género?

A

Feminino

133
Q

Cateterismo cardíaco e revascularização coronária são _________ (menos/mais) usados nas mulheres e realizados em estadios ______ (menos/mais) tardios e graves da doença comparabvamente aos homens

A

Cateterismo cardíaco e revascularização coronária são MENOS usados nas mulheres e realizados em estadios MAIS tardios e graves da doença comparabvamente aos homens

134
Q

V ou F

Para além do mecanismo de relaxamento do músculo liso vascular, os nitratos também têm um efeito antitrombótico

A

V

135
Q

V ou F

Os nitratos têm efeito na angina crónica, onde melhora a tolerância ao exercício e angina instável, onde alivia a isquémia, mas não na angina de Prinzmetal

A

F

Os nitratos têm efeito na angina crónica, onde melhora a tolerância ao exercício e angina instável E ANGINA DE PRINZMETAL, onde alivia a isquémia.

136
Q

V ou F

Os nitratos de longa duração são tão eficazes como a nitroglicerina sublingual no alivio agudo da angina

A

F

Os nitratos de longa duração NÃO SÃO EFICAZES como a nitroglicerina sublingual no alivio agudo da angina

137
Q

Os beta bloqueadores com especificidade relativa para o receptor beta1 são preferíveis em que doentes com doença cardíaca isquémica?

A
  • Ligeira obstrução bronquica

- Diabetes mellitus insulinodependente

138
Q

A descontinuação súbita dos beta bloqueadores pode ____________ (aumentar/diminuir) a isquémia, pelo que as doses deverão ser diminuídas ao longo de ___ semanas

A

A descontinuação súbita dos beta bloqueadores pode DIMINUIR a isquémia, pelo que as doses deverão ser diminuídas ao longo de 2 semanas

139
Q

V ou F

O verapamil ou o diltiazem não devem ser combinados com βB devido ao efeito adverso de ambos na FC e contractilidade

A

F

O verapamil não deve ser combinado com βB devido ao efeito adverso de ambos na FC e contractilidade, mas o dilitiazem pode ser combinado conquanto haja uma função ventricular normal e sem distúrbios de condução

140
Q

As dihidropiridinas de curta duração devem ser evitadas, devido ao risco de precipitar enfarte, particularmente na ausência de que fármaco?

A

Beta bloqueadores

141
Q

Amlodipina e outras dihidropiridinas de segunda geração (nicardipina, isradipina, nifedipina de longa duração e felodipina) são vasodilatadores potentes e são uteis para o tratamento simultâneo da ______ e _____.

A

Angina e HTA

142
Q

Em que situações é que os BCC se encontram indicados?

A
  •   Resposta inadequada à combinação βB + nitrato → boa resposta com βB + BCC dihidropiridina
  •   Reacções adversas ao βB
  •   Historia de asma ou DPOC
  •   Síndrome do nó sinusal doente ou distúrbio significativo da condução AV
  •   DAP sintomática
  •   Angina Prinzmetal
143
Q

V ou F

A aspirina é um inibidor reversível da cicloxigenase plaquetária

A

F

A aspirina é um inibidor IRREVERSÍVEL da cicloxigenase plaquetária

144
Q

Que doentes têm redução do número de eventos coronários com a aspirina?

A
  •   Homens assintomáticos >50 anos
  •   Angina estável crónica
  •   Sobreviventes de SCA (angina instável ou EAM)
145
Q

V ou F

O aumento do risco de hemorragia associado à aspirina é dose dependente

A

V

146
Q

V ou F

A administração combinada de aspirina e clopidogrel reduz a taxa de morte e eventos coronários isquémicos em doentes com SCA

A

V

147
Q

Em que doentes é que está indicada a realização de aspirina e clopidogrel durante pelo menos um ano?

A

Doentes com SCA que colocam stent coronário revestido com fármaco (Diminui o risco de formação de trombos)

148
Q

V ou F

A utilização de AINES em doentes com DCI pode estar associado com um pequeno aumento de risco de EAM e mortalidade

A

V

149
Q

V ou F

O uso de IECAS por rotina em doentes com DCI com função VE normal e controlo adequado da PA e LDL reduz a incidência de eventos, sendo custo-efectivo

A

O uso de IECAS por rotina em doentes com DCI com função VE normal e controlo adequado da PA e LDL NÃO reduz a incidência de eventos e por isso NÃO É custo-efectivo

150
Q

V ou F

A ranolazina é útil em doentes com angina crónica apesar do tratamento médico standard

A

V

151
Q

Em que doentes é que ranolazina deve ser evitada?

A
  • Disfunção hepática
  • Com utilização concomitante de fármacos que inibem o - CYP3A4
  • Doenças ou fármacos capazes de prolongar o QT
152
Q

V ou F

A estenose do tronco comum é normalmente considerada uma contra-indicação para a ICP, sendo que estes doentes devem ser tratados com CABG

A

V

153
Q

Que fármacos são utilizados na ICP para diminuir o risco de trombose coronária?

A
  • Aspirina
  • Inibidor P2Y12
  • Agente antitrombótico
154
Q

Uma dilatação adequada de uma estenose é definida como um aumento do diâmetro luminal de mais de ___% para um diâmetro de obstrução residual inferior a ___%

A

Uma dilatação adequada de uma estenose é definida como um aumento do diâmetro luminal de mais de 20% para um diâmetro de obstrução residual inferior a 50%

155
Q

A recorrência da estenose num vaso dilatado com ICP ao fim de 6 meses é de ___%.

A

20%

156
Q

V ou F

Uma ICP bem sucedida evita o risco de AVC associado com a CABG

A

V

157
Q

V ou F

Quando comparada directamente com doentes com HTA ou doença de três vasos ou do tronco comum, o CABG revelou-se superior ao ICP na prevenção de eventos cardíacos major ou eventos cerebrovasculares no espaço de 12 meses

A

F

Quando comparada directamente com doentes com DM ou doença de três vasos ou do tronco comum, o CABG revelou-se superior ao ICP na prevenção de eventos cardíacos major ou eventos cerebrovasculares no espaço de 12 meses

158
Q

V ou F

Em doentes com obstruções da descendente anterior esquerda a sobrevida é melhor quando o bypass é feito com artéria mamária interna do que com a veia safena

A

V

159
Q

V ou F

O CABG é superior à ICP (mesmo com stents revestidos) no que toca à Mortalidade, EAM fatais e necessidade de revascularização em doentes com DM e DCI multivasos

A

F

O CABG é superior à ICP (mesmo com stents revestidos) no que toca à Mortalidade, EAM NÃO fatais e necessidade de revascularização em doentes com DM e DCI multivasos

160
Q

V ou F

Nos doentes com DM tipo 2 e doença coronária multivasos, o CABG + terapêutica médica óptima tem os mesmos outcomes que a terapêutica metida óptima isolada na prevenção de eventos CV major

A

F

Nos doentes com DM tipo 2 e doença coronária multivasos, o CABG + terapêutica médica óptima tem MELHORES outcomes que a terapêutica metida óptima isolada na prevenção de eventos CV major

161
Q

Que factores estão associados a um aumento da taxa de mortalidade perioperatória na CABG?

A
  •   IC congestiva e/ou disfunção VE
  •   Co morbilidades
  •   Idade avançada ( >80anos)
  •   DM
  •   Falta de experiência cirúrgica
  •   Re-operação
  •   Cirurgia urgente
162
Q

V ou F

A contrapulsação externa aumentada melhora a angina, capacidade de exercício e a perfusão miocárdica regional nos doentes com CDI

A

V

163
Q

Episódios frequentes de isquémia (assintomáticos ou sintomáticos) parecem estar associados com um aumento da probabilidade de…

A

eventos coronários adversos (morte e EAM)

164
Q

V ou F

Há uma incidência aumentada de eventos coronários em doentes assintomáticos com prova de esforço positiva

A

V

165
Q

V ou F

Doentes com isquemia assintomática após EAM estão em maior risco de ter um segundo evento coronário

A

V

166
Q

V ou F

O tratamento dos factores de risco, particularmente a dislipidémia e a PA, o uso de aspirina, estatina e βB após EAM mostrou reduzir os eventos coronários e melhorar o prognóstico em doentes assintomáticos e sintomáticos com isquémia e doença coronária comprovada

A

V