283 - Doenças da válvula aórtica Flashcards

1
Q

Quais as causas principais de doença valvular cardíaca nos PED e PD?

A
  • PED: febre reumática e doença cardíaca reumática associada;
  • PD: doença degenerativa e inflamatória.
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2
Q

A prevalência de doença valvular cardíaca aumenta com a idade independentemente do sexo. Nos adultos com mais de 75 anos, __ a __% tem doença valvular esquerda importante.

A

12 a 13%.

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3
Q

A EA corresponde a __ (fração) de todos os doentes com doença valvular crónica.

A

1/4.

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4
Q

Em adultos com EA sintomática, __% são do sexo masculino.

A

80%.

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5
Q

Quais são as causas major de EA?

A
  • Calcificação degenerativa
  • Reumátca
  • Radiação
  • Congénita (bicúspide, unicúspide)
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6
Q

53% das válvulas removidas cirurgicamente devido a EA são _______, 4% são ________.

A

53% das válvulas removidas cirurgicamente devido a EA são BICÚSPIDES, 4% são UNICÚSPIDES.

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7
Q

Na EA degenerativa, os miofibroblastos diferenciam-se fenotipicamente em ________ e produzem proteínas da matriz óssea que permitem a deposição de cristais de ______ e ______.

A

Na EA degenerativa, os miofibroblastos diferenciam-se fenotipicamente em OSTEOBLASTOS e produzem proteínas da matriz óssea que permitem a deposição de cristais de CÁLCIO e HIDROXIAPATITE.

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8
Q

O processo de deterioração e calcificação da válvula aórtica partilha muitas características com a aterosclerose vascular. V ou F?

A

Verdadeiro.

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9
Q

Que polimorfismos genéticos têm sido ligados ao desenvolvimento de EA calcificada?

A
  • Recetor de vit D
  • Recetor de estrogénios em mulheres na pós-menopausa
  • IL-10
  • Apolipoproteína E4
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10
Q

A esclerose valvular aórtica carateriza-se por espessamento focal e calcificação dos folhetos, causando obstrução ao fluxo. V ou F?

A

Falso.

Não causa obstrução!

No entanto está associada a um maior risco de morte CV e EAM em individuos com mais de 65 anos.

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11
Q

Aproximadamente __% dos individuos com mais de 65 anos apresenta esclerose valvular aórtica e __% apresenta EA.

A

Aproximadamente 30% dos individuos com mais de 65 anos apresenta esclerose valvular aórtica, e 2% apresenta EA.

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12
Q

A doença reumática dos folhetos da válvula aórtica leva a fusão das comissuras. V ou F?

A

Verdadeiro. Aparência bicúspide por vezes.

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13
Q

Mesmo que a válvula se encontre muito rígida e calcificada é relativamente fácil determinar a etiologia do processo subjacente. V ou F?

A

Falso.

Quando a válvula se encontra neste estado é DIFÍCIL OU QUASE IMPOSSÍVEL determinar a etiologia do processo subjacente.

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14
Q

A EA reumática associa-se quase sempre a que outras patologias valvulares?

A
  • Envolvimento mitral

- IA

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15
Q

A irradiação do mediastino pode resultar em cicatrização, fibrose e calcificação precoce dos folhetos com consequente EA. V ou F?

A

Falso.

A irradiação do mediastino pode resultar em cicatrização, fibrose e calcificação TARDIA dos folhetos com consequente EA.

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16
Q

Qual o defeito valvular congénito mais comum?

A

VAB.

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17
Q

Qual a prevalência de VAB na população?

A

0,5-1,4%.

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18
Q

A VAB é mais frequente no sexo feminino. V ou F?

A

Falso.

Masculino (rácio 2-4:1).

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19
Q

A prevalência de VAB em familiares de 1º grau de um doente com VAB é de __%.

A

10%.

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20
Q

A VAB tem um padrão hereditário de transmissão _____, com penetrância ______, ainda que possa ter um componente ligado ao X, com sugerido pela prevalência de VAB em doentes com síndrome de ______.

A

A VAB tem um padrão hereditário de transmissão AD, com penetrância INCOMPLETO, ainda que possa ter um componente ligado ao X, com sugerido pela prevalência de VAB em doentes com síndrome de TURNER.

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21
Q

A que patologias aórticas está a VAB associada?

A
  • Degeneração da média com formação de aneurisma da aorta ascendente (comum);
  • Coartação da aorta (menos comum).
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22
Q

Na VAB, a aortopatia desenvolve-se independentemente da gravidade hemodinâmica da lesão valvular. V ou F?

A

Verdadeiro.

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23
Q

A obstrução grave aguda do fluxo de saída do VE causa diminuição do volume de ejeção do VE mas não dilatação do VE. V ou F?

A

Falso.

A obstrução grave aguda do fluxo de saída do VE causa diminuição do volume de ejeção do VE e dilatação do VE.

Já a obstrução crónica causa HVE concêntrica com função contrátil preservada.

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24
Q

A obstrução grave do trato de saída do VE carateriza-se por:

  • Gradiente Pressão Sistólica médio superior a ____mmHg + DC _____ (normal/anormal) OU
  • Área do orifício aórtico inferior a __ cm2 ou __ cm2/m2 (isto é, menos de 1/3 do tamanho normal).
A

A obstrução grave do trato de saída do VE carateriza-se por:

  • Gradiente Pressão Sistólica médio superior a 40 mmHg + DC NORMAL OU
  • Área do orifício aórtico inferior a 1 cm2 ou 0,6 cm2/m2 (isto é, menos de 1/3 do tamanho normal).
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25
Q

Na maioria dos doentes com EA grave, o DC em repouso é normal e o DC em exercício não aumenta normalmente. V ou F?

A

Verdadeiro.

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26
Q

Em que situação o volume de ejeção (e consequente DC) podem estar diminuidos mas a FE normal?

A

Doentes com hipertrofia significativa e VE pequeno.

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27
Q

O VE hipertrofiado causa isquémia do miócardio somente na presença de doença arterial coronária. V ou F?

A

Falso.

Mesmo na ausência de DAC, o fluxo coronário encontra-se comprometido ao ponto de precipitar isquemia em condições de aumenta das necessidades.

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28
Q

A EA raramente tem importância clínica até o orificio valvular ser inferior a __ cm2.

A

1 cm2.

No entanto, mesmo a EA grave pode existir por vários anos sem produzir qualquer sintoma.

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29
Q

A maioria dos doentes com EA têm aumento de obstrução gradual durante vários anos, mas não se tornam sintomáticos até à __ª - __ª década.

A

6ª - 8ª décadas.

Adultos com VAB, contudo, desenvolvem disfunção valvular significativa e sintomas 1-2 décadas mais cedo..

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30
Q

Os adultos com VAB desenvolvem disfunção valvular significativa e sintomas __-__ décadas mais cedo, comparativamente a outras causas de estenose aórtica.

A

1-2 décadas mais cedo.

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31
Q

Quais são os 3 sintomas cardinais de EA?

A
  • Dispneia de esforço
  • Angina de peito
  • Síncope
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32
Q

De que resulta primariamente a dispneia de esforço na EA?

A

Aumento da PCWP.

Esta é causada pelas elevações da pressão diastólica do VE secundárias à disfunção do relaxamento ventricular e redução da compliance do VE

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33
Q

Na EA, a angina de peito desenvolve-se mais tardiamente, refletindo desiquilibro entre as necessidades e disponibilidade de O2. V ou F?

A

Verdadeiro.

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34
Q

De que resulta a síncope de esforço na EA?

A

Diminuição da PA.

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35
Q

Na EA, o DC em repouso é geralmente preservado até tardiamente no curso da doença. V ou F?

A

Verdadeiro.

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36
Q

A presença de EA associada a IM mascara muitos dos achados clínicos da EA. V ou F?

A

Falso.

A presença de EA associada a EM mascara muitos dos achados clínicos da EA, por diminuição do DC induzida pela EM e consequente diminuição do gradiente de pressão transaórtico.

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37
Q

Na EA, o gradiente de pressão trans-aórtico pode ser aumentado em doentes com ___ concomitante devido a maiores taxas de fluxo da válvula aórtica.

A

IA concomitante.

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38
Q

Na EA, o ritmo é geralmente regular até tardiamente no curso da doença. V ou F?

A

Verdadeiro.

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39
Q

Na EA, a diminuição da PA sistólica com estreitamento da pressão de pulso é um achado precoce. V ou F?

A

Falso.

Tardio.

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40
Q

O pulso parvus et tardus e frémito anacrótico palpável a níveis das carótidas (+++ esquerda) podem estar presentes em que patologia valvular?

A

EA.

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41
Q

Na EA, raramente existe acentuação da onda a na PVJ. V ou F?

A

Falso.

Muitos doentes têm este achado. Resulta do facto do fepto interventricular estar hipertrofiado

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42
Q

Na EA, em que grupo de doentes é mais audível o ruído de ejeção proto-sistólico e em que situação desaparece?

A
  • Frequentemente audível em crianças, adolescentes e jovens adultos com VAB congénita.
  • Desaparece quando a válvula fica calcificada e rígida.
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43
Q

Na EA grave, como se encontra o S2?

A

Devido a prolongamento da sístole VE existe ausência de desdobramento ou desdobramento paradoxal de S2.

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44
Q

Na EA o S3 é frequente e o S4 tardio. V ou F?

A

Falso.

Na EA o S3 é TARDIO (ocorre quando há dilatação do VE + diminuição severa da função sistólica do VE) e o S4 FREQUENTE (reflete HVE e aumento da pressão tele-diastólica VE).

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45
Q

O sopro meso-sistólico de EA é de alta frequência. V ou F?

A

Falso.

Baixa-frequência.

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46
Q

Como se carateriza o efeito de Gallavardin?

A

Irradiação do sopro meso-sistólico de EA para o apéx, confundindo-se com sopro de IM.

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47
Q

No ECG de EA avançada pode estar presente um padrão de sobrecarga do VE. Como se carateriza este padrão?

A

Infra ST + inversão onda T em DI, aVL e derivações pré-cordiais esquerdas.

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48
Q

Há uma forte correlação entre ECG e gravidade hemodinâmica da obstrução. V ou F?

A

Falso.

NÃO há correlação entre ECG e gravidade hemodinâmica da obstrução.

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49
Q

Ausência de sinais de HVE no ECG não exclui obstrução severa causada por EA. V ou F?

A

Verdadeiro.

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50
Q

Encerramento excêntrico das cúspides aórticas é característico de _____.

A

VAB.

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51
Q

Na esclerose valvular aórtica a velocidade do jacto é inferior a __ m/s e o gradiente máximo inferior a __ mmHG.

A

Na esclerose valvular aórtica a velocidade do jacto é inferior a 2,5 m/s e o gradiente máximo inferior a 25 mmHG.

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52
Q

Como é a área valvular aórtica na EA ligeira, moderada e grave, respectivamente?

A
  • EA ligeira: 1,5-2 cm2;
  • EA moderada: 1-1,5 cm2;
  • EA grave: menos de 1 cm2.
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53
Q

Quando há incerteza continuada sobre a gravidade da EA em doentes com diminuição do DC, a análise quantitativa do cálcio da válvula aórtica com ______ (MCD) pode ser útil.

A

TC Tórax.

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54
Q

Ausência de calcificação valvular no Rx de um adulto sugere que a EA não é grave. V ou F?

A

Verdadeiro.

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55
Q

A cardiomegalia é um achado precoce no Rx tórax de um doente com EA. V ou F?

A

Falso.

Pouca ou nenhuma cardiomegalia durante muitos anos.

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56
Q

O cateterismo cardíaco é raramente feito para avaliação de EA. V ou F?

A

Verdadeiro.

Pode ser útil quando há discrepância entre a clínica e achados não invasivos.

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57
Q

Qual o risco de tentar atravessar a válvula aórtica estenosada, com cateter, para medir a pressão no VE?

A

Risco de embolização cerebral.

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58
Q

Em que situação é feita angiografia coronária num doente com EA?

A

Detecção/exclusão DAC em doentes apropriados com EA grave considerados para cirurgia.

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59
Q

Mais de __% dos adultos têm DAC significativa com indicação para CABG no momento da substituição valvular aórtica.

A

50%.

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60
Q

Na EA, quais são as indicações para cateterismo cardíaco?

A
  1. Doença multivalvular;
  2. Jovens assintomáticos com EA congénita não calcificada (se EA grave - mesmo se assintomáticos - podem ser candidatos a cirurgia/valvuloplastia);
  3. Suspeita de obstrução aórtica subvalvulvar e supravalvular;
  4. discrepância entre a clínica e exames não invasivos.
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61
Q

A história natural da EA dita inicio dos sintomas à __ª - __ª décadas e morte à __ª e __ª décadas.

A

A história natural da EA dita inicio dos sintomas à 6ª-8ª décadas e morte à 7ª e 8ª décadas.

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62
Q

Antes do tratamento cirúrgico estar disponível, qual era o tempo até a morte após inicio de ICC, dispneia, angina e sincope, respetivamente?

A
  • ICC: 1,5-2 anos
  • Dispneia: 2 anos
  • Angina: 3 anos
  • Sincope: 3 anos

Mnemónica: IDAS para a morte

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63
Q

Mais de 80% dos doentes que morrem por EA tinham sintomas há mais de 4 anos. V ou F?

A

Falso.

Mais de 80% dos doentes que morrem por EA tinham sintomas há MENOS de 4 anos.

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64
Q

Nos doentes com EA, __-__% tem morte súbita devido a arritmia.

A

10-20%.

Destes a maioria era sintomática, e muito raramente (menos de 1%/ano) a morte súbita surge com 1ª manifestação de EA grave em adultos assintomáticos.

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65
Q

A EA calcificada é uma doença progressiva:

  • diminuição da área valvular dá-se a um ritmo de __ cm/ano;
  • aumento da velocidade máxima do jacto em __ m/s/Ano
  • aumento do gradiente valvuar em __ mmHg/ano.
A
  • diminuição da área valvular dá-se a um ritmo de 0,1 cm/ano;
  • aumento da velocidade máxima do jacto em 0,3 m/s/Ano
  • aumento do gradiente valvuar em 7 mmHg/ano.
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66
Q

Só os doentes com EA grave sintomática devem evitar atividade física intensa e desporto de competição. V ou F?

A

Falos.

Devem evitar mesmo se ASSINTOMÁTICOS.

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67
Q

Em doentes com EA assintomática + função sistólica VE preservada, os fármacos usados no tratamento de IC e DAC (BB, IECAs) são seguros. V ou F?

A

Verdadeiro.

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68
Q

Que indivíduos com EA devem fazer profilaxia da endocardite?

A

Apenas aquelas com EA + história de endocardite.

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69
Q

Quais as indicações para substiutição valvular na EA?

A

1) EA grave + sintomas;
2) EA grave + assintomática se: disfunção sistólica do VE (FE inferior a 50%) OU VAB + aneurisma raiz da aorta ou aorta ascedente (dimensão máxima >5,5 cm);
3) EA moderada/grave + assintomática + vão fazer CABG.

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70
Q

Risco operatório de SVA em doentes sem IC é de aproximadamente __%.

A

2%.

Risco aumenta em função da idade e necessidade de cirurgia aórtica ou CABG concomitante.

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71
Q

A prova de esforço em doentes com EA assintomáticos pode ser efetuada em segurança. V ou F?

A

Verdadeiro.

1/3 tem sinais de comprometimento funcional nesta prova.

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72
Q

Em doentes com EA grave com diminuição da FEVE o risco de mortalidade peri-operatória é de __-__%.

A

15-20% (elevado). SVAT é opção, em especial em doentes com reserva contráctil evidente no ecocardiograma de stress

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73
Q

Na cirurgia de SVA, a sobrevida pós-op a longo prazo correlaciona-se com a função do VE no pré-op. V ou F?

A

Verdadeiro.

74
Q

A idade é contra-indicação à SVA na EA. V ou F?

A

Falso.

Idade não é contra-indicação.

75
Q

Qual a sobrevida a 10 anos em adultos mais velhos, após SVA?

A

60%.

76
Q

Na SVA, __% das proteses biológicas têm falência primária em 10 anos com necessidade de re-SVA, enquanto __% das próteses mecânicas está associada a complicações hemorrágicas devido ao uso de antagonistas da vit K.

A

30%; 30%.

77
Q

SVA com homoenxertos está geralmente reservada a que doentes?

A

Doentes com endocardite da válvula aórtica.

78
Q

Quais as indicações para valvuloplastia aórtica por balão percutaneo?

A

1) Crianças e adultos jovens com EA congénita, não calcificada (preferível à SVA).
2) Pode também servir como ponte para cirurgia, em doentes que estão demasiado mal para tolerar cirurgia.
3) Feita por rotina como parte da SVA transcateter.

79
Q

A realização de valvuloplastia aórtica por balão percutaneo em adultos com EA grave calcificada está associada a que complicações?

A
  • Aumento da taxa de re-estenose (80% no espaço de um ano)
  • Risco de complicações do procedimento

Como tal não é frequentemente usada como terapêutica definitiva.

80
Q

Qual a taxa de sucesso da substituição valvular aórtica transcateter?

A

Superior a 90%.

81
Q

Quais os efeitos adversos da substituição valvular aórtica transcateter?

A

1) Risco precoce de AVC;
2) Maior incidência de IA ligeira para-valvular pós-procedimento (FR para mortalidade nos próximos 2 anos);
3) Bloqueio cardíaco pós procedimento requerendo pacemaker permanente.

82
Q

A IA isolada sem doença mitral associada é a apresentação característica de doença valvular reumática. V ou F?

A

Falso.

A origem reumática é muito menos comum em doentes com IA isolada sem envolvimento associado da válvula mitral

83
Q

A VAB congénita pode levar a IA. V ou F?

A

Verdadeiro.

Cerca de 20% dos doentes irá necessitar de cirurgia valvular aórtica entre os 10 e os 40 anos de idade

84
Q

O prolapso de uma cúspide aórtica é uma causa de IA, podendo ocorrer em __% dos doentes com CIV, mas também isoladamente.

A

15%.

85
Q

Quais as causas infeciosas mais comuns de IA?

A
  • Endocardite infeciosa;

- Sífilis

86
Q

A artrite reumátoide é uma das causas de IA. V ou F?

A

Falso.

A ESPONDILITE ANQUILOSANTE é uma das causas de IA.

87
Q

A rotura/avulsão traumática da válvula aórtica é uma causa incomum de IA aguda. V ou F?

A

Verdadeiro.

No entanto é a lesão grave mais frequente em doentes que sobrevivem a lesão cardíaca não penetrante.

88
Q

A coexistência de EA hemodinamicamente significativa com IA geralmente exclui todas as formas raras de IA porque ocorre quase exclusivamente em doentes com IA _______ ou _______.

A

Reumática ou congénita.

89
Q

A IA pode dever-se inteiramente a dilatação marcada do anel da aorta. V ou F?

A

Verdadeiro.

90
Q

A osteogenesis imperfecta e HTA grave crónica podem causar dilatação da raiz da aorta e consequente IA. V ou F?

A

Verdadeiro.

91
Q

Qual a principal compensação hemodinâmica na IA?

A

Aumento do volume telediastólico do VE.

92
Q

Na IA pode ocorrer dilatação + hipertrofia concêntrica do VE. V ou F?

A

Falso.

Na IA ocorre dilatação + hipertrofia EXCÊNTIRICA do VE.

93
Q

Na IA, a diminuição da função do VE frequentemente precede o desenvolvimento dos sintomas. V ou F?

A

Verdadeiro.

94
Q

Na IA crónica grave como está o DC em repouso e em exercício, respetivamente?

A
  • Repouso: DC normal ou ligeiramente diminuido

- Exercicio: DC falha em aumentar

95
Q

O volume de ejeção antrogrado e a FEVE podem ser normais, mesmo na IA grave. V ou F?

A

Verdadeiro.

96
Q

Na IA crónica grave o edema pulmonar e/ou choque cardiogénico podem desenvolver-se rapidamente. V ou F?

A

Falso.

Na IA AGUDA! Pois o VE não consegue dilatar suficientemente para manter o volume de ejeção.

97
Q

Tanto a EA aguda grave como a IA aguda grave estão associadas a dilatação do VE. V ou F?

A

Falso.

Não ocorre dilatação na IA aguda grave.

98
Q

Na IA pura ou predominante 3/4 são do sexo _______, enquanto a IA primária associada a doença mitral reumática afeta mais o sexo ______.

A

Na IA pura ou predominante 3/4 são do sexo MASCULINO, enquanto a IA primária associada a doença mitral reumática afeta mais o sexo FEMININO.

99
Q

Quais as possíveis causas de IA aguda grave?

A
  • Endocardite infeciosa;
  • Disseção aórtica;
  • Trauma.
100
Q

A IA crónica grave pode ter um longo período de latência, podendo os doentes permanecer relativamente assintomáticos por ___-___ anos.

A

10-15.

101
Q

Na IA crónica grave as palpitações (+++ decúbito) podem ser uma queixa tardia. V ou F?

A

Falso.

Precoce.

102
Q

Na IA crónica grave qual o primeiro sintoma de diminuição da reserva cardíaca?

A

Dispneia de esforço. Seguem-se ortopedia, DPN e diaforese.

103
Q

Na IA crónica grave a angina responde satisfatoriamente à nitroglicerina sublingual. V ou F?

A

Falso.

Frequentemente não responde, ao contrário do que ocorre na EA.

104
Q

Na EA grave ocorre balanço de todo o corpo e da cabeça a cada sístole e disensão e colapso abruptos das grandes artérias são facilmente visíveis. V ou F?

A

Falso.

Na IA crónica grave…

105
Q

Quais os pulsos característicos de IA crónica grave?

A
  • Pulso de Corrigan (water-hammer)

- Pulso Quincke

106
Q

Que sinais à auscultação vascular podem estar presentes na IA?

A
  • Sinal de Traube

- Sinal Duroziez

107
Q

A IA carateriza-se por estreitamento da pressão de pulso. V ou F?

A

Falso.

Carateriza-se por ALARGAMENTO! Devido a HT sistólica e diminuição da PAD.

108
Q

Na IA a taquicardia está invariavelmente presente, pois a FC aumenta para tentar preservar o DC. V ou F?

A

Verdadeiro.

109
Q

Na IA a presença de frémito sistólico e sopro acompanhante implica EA concomitante. V ou F?

A

Falso.

Não implica EA concomitante.

110
Q

Na IA crónica grave o A2 encontra-se acentuado. V ou F?

A

Falso.

A2 está geralmente ausente.

111
Q

O sopro diastólico de IA crónica é tipicamente de baixa-frequencia, em crescendo. V ou F?

A

Falso.

O sopro diastólico de IA crónica é tipicamente de ALTA-frequencia, em DECRESCENDO, melhor ouvido no 3° EIC, junto ao bordo esternal esquerdo

112
Q

Se IA por doença primária da válvula o sopro é mais intenso no bordo ______ do esterno, enquanto se a IA for causada por diltação da raiz da aorta o sopro é mais intenso no bordo _____ do esterno.

A

Se IA por doença primária da válvula o sopro é mais intenso no bordo ESQUERDO do esterno, enquanto se a IA for causada por diltação da raiz da aorta o sopro é mais intenso no bordo DIREITO do esterno.

113
Q

A presença de sopro meso-sistólico de ejeção é rara na IA isolada. V ou F?

A

Falso.

A presença de sopro meso-sistólico de ejeção é FREQUENTE na IA isolada.

114
Q

Em que patologia valvular surge o sopro de Austin-Flint e como se carateriza quanto à frequencia?

A

Por vezes na IA grave; baixa frequência.

Provavelemnte deve-se ao deslocamento diastólico do folheto anterior da válvula mitral pelo jacto regurgitante aórtico.

115
Q

Os achados auscultatórios de IA são diminuídos pelo encerrar de punhos vigoroso e sustentado. V ou F?

A

Falso.

Achados auscultatórios são INTENSIFICADOS com esta manobra.

116
Q

Quais os achados mais frequentes num ECG de IA crónica grave?

A
  • HVE

- Infradesnivelamento ST e inversão da onda T em DI, aVL, V5 e V6 (sobrecarga VE).

117
Q

Na IA grave:

  • Largura do jacto central superior a __% do trato de saíde do VE;
  • Volume regurgitante igual ou superior a ___ mL/batimento;
  • Fração regurgitante igual ou superior a ___%.
  • Reversão do fluxo ___________ na aórtica torácica descendente proximal
A
  • Largura do jacto central superior a 65% do trato de saíde do VE;
  • Volume regurgitante igual ou superior a 60 mL/batimento;
  • Fração regurgitante igual ou superior a 50%.
  • Reversão do fluxo diastólico na aórtica torácica descendente proximal
118
Q

Ecocardiograma, RM cardíaca e Angio TC são mais sensíveis que a radiografia de tórax na deteção de alargamento da raiz e aorta ascendente. V ou F?

A

Verdadeiro.

119
Q

Qual o tratamento de escolha na IA aguda grave?

A

Cirurgia urgente, geralmente necessária em menos de 24h.

120
Q

O balão de contrapulsação intra-aótico está recomendando na IA aguda grave. V ou F?

A

Falso.

CONTRA-INDICADO! No entanto na IA crónica grave apresentam benificio funcional.

121
Q

Os B-Bloqueantes devem ser evitados na IA aguda grave. V ou F?

A

Verdadeiro.

122
Q

Na IA crónica, qual a 1ª linha na redução da PAS para valores inferiores a 140 mmHg?

A

Vasodilatadores.

123
Q

Que ATB está indicado na aortite sifilítica?

A

Penincilina

124
Q

Que fármacos devem fazer jovens com síndrome e Marfan + dilatação da raiz da aorta?

A
  • B-Bloqueantes
  • Losartan (ARAII)

Pois retardam taxa de alargamento da raiz aórtica.

125
Q

Na IA grave não é necessário evitar exercício físico isométrico. V ou F?

A

Falso.

Na IA grave devemos EVITAR exercício fisico.

126
Q

Na IA crónica grave deve ser feito um seguimento clínico com ecocardiogramia em intervalos de __-__ meses para que a cirurgia possa ser feita no timing ideal.

A

6-12 meses.

127
Q

Qual o timing ideal para realização de cirurgia na IA crónica?

A

APÓS inicio de disfunção do VE mas ANTES do inicio de sintomas graves.

128
Q

Quais as indicações para cirurgia de SVA na IA?

A
  1. IA grave + sintomas (independemente da função do VE)
  2. IA grave + assintomática + disfunção do VE progressiva: FE inferior a 50%; tamanho tele-sistólico VE superior a 50mm; tamanho diastólico VE superior a 65mm.
129
Q

Em doentes com IA, marcado aumento aumento cardíaco e disfunção prolongada do VE, a mortalidade cirúrgica é de __% e mortalidade tardia ~__%/ano.

A

Em doentes com IA, marcado aumento cardíaco e disfunção prolongada do VE, a mortalidade cirúrgica é de 10% e mortalidade tardia ~5%/ano.

130
Q

Na IA crónica, devido ao muito mau prognóstico com o tratamento médico, mesmo doentes com insuficiência sistólica do VE devem ser considerados para cirurgia. V ou F?

A

Verdadeiro.

131
Q

V ou F

A incidência da endocardite infecciosa tem diminuído

A

F

A incidência da endocardite infecciosa tem AUMENTADO à custa do envelhecimento da população, a prevalência crescente de enxertos e dispositivos intracardíacos, a emergência de microorganismos mais virulentos e o crescimento da epidemia da diabetes.

132
Q

A endocardite infecciosa tem-se tornado uma causa relativamente frequente de insuficiência valvular aguda. V ou F?

A

V

133
Q

V ou F

A DRC é um factor de risco aterosclerótico implicado no desenvolvimento e progressão da EA calcificada

A

V

134
Q

V ou F

Os doentes com VAB têm aortas de menores dimensões que doentes com aortas tricúspides

A

F

Os doentes com VAB têm aortas de MAIORES dimensões que doentes com aortas tricúspides

135
Q

V ou F

A VAB pode ser um componente de doença cardíaca congénita mais complexa, com ou sem outras lesões obstrutivas do lado esquerdo do coração

A

V

Pode estar presente no complexo de Shone

136
Q

Para além da EA, que outras lesões podem ser responsáveis pela obstrução do tracto de saída do VE?

A
  • Cardiomiopatia Hipertrófica Obstrutiva (CMH)
  • Estenose Subaórtica fibromuscular/membranosa
  • EA Supravalvular

Estes podem ser diferenciados com base no exame objectivo e Ecocardiografia doppler

137
Q

A aortopatia da VAB é factor de risco para formação de _________ e/ou ________ da aorta

A

Aneurismas e/ou dissecção da aorta

138
Q

A obstrução do tracto de saída do VE produz um gradiente de pressão ____________ (sistólico/diastólico) entre o VE e a ______.

A

A obstrução do tracto de saída do VE produz um gradiente de pressão SISTÓLICO entre o VE e a AORTA

139
Q

V ou F

Um grande gradiente de pressão valvular transaórtico pode estar presente durante vários anos sem redução do DC ou dilatação do VE

A

V

140
Q

A presença de uma pressão telediastólica do VE elevada num doente com EA grave e fracção de ejecção preservada significa a presença de uma diminuição da _________ ventricular num VE _________.

A

Diminuição da compliance ventricular num VE hipertrofiado

141
Q

A perda de uma contração auricular vigorosa e apropriada, como ocorre na ___ ou _______________ ______________ pode provocar uma progressão rápida dos sintomas na EA

A

A perda de uma contração auricular vigorosa e apropriada, como ocorre na FA ou DISSOCIAÇÃO AURICULOVENTRICULAR pode provocar uma progressão rápida dos sintomas na EA

142
Q

Na fase avançada da EA, a função contráctil deteriora-se devido ao excesso de pós-carga, levando a ____________ (aumento/diminuição) do DC e do gradiente transvalvular e _______________ (aumentando/diminuindo) a pressão na AE, AP e VD

A

Na fase avançada da EA, a função contráctil deteriora-se devido ao excesso de pós-carga, levando a DIMINUIÇÃO do DC e do gradiente transvalvular e AUMENTANDO a pressão na AE, AP e VD

143
Q

Qual é a porção do miocárdio particularmente vulnerável à isquémia pela HVE condicionada pela EA?

A

Subendocárdio

144
Q

O que é que está indicado a partir do momento que os sintomas começam na EA?

A

A substituição valvular

145
Q

A coexistência de DAC é comum nos doentes com EA com idade superior a ___ anos.

A

65 anos

146
Q

Como se pode encontrar o pulso apical nos doentes com EA mais avançada?

A

Deslocado lateralmente

147
Q

V ou F

Um duplo impulso apical pode ser reconhecido na EA

A

V

Particularmente quando o doente adopta o decúbito lateral esquerdo

148
Q

V ou F

O som do encerramento da válvula aórtica aumenta de intensidade com a calcificação da válvula

A

F

O som do encerramento da válvula aórtica DIMINUI de intensidade com a calcificação da válvula

149
Q

V ou F

O sopro da estenose aórtica termina exactamente no momento em que a válvula aórtica encerra

A

F

O sopro da estenose aórtica termina exactamente antes da válvula aórtica encerrar

150
Q

Em que local pode ser ouvido o sopro da EA com maior intensidade?

A

Ao nível da base cardíaca, no segundo espaço intercostal direito

151
Q

Em quase todos os doentes com obstrução grave da válvula aórtica e DC preservado, o sopro é no mínimo de grau ___.

A

III/VI

152
Q

V ou F

Na maioria dos doentes com EA grave verifica-se hipertrofia do VE

A

V

153
Q

V ou F

A ecocardiografia TE é rotineiramente necessária para a caracterização adequada da EA

A

F

A ecocardiografia TE NÃO É rotineiramente necessária para a caracterização adequada da EA

154
Q

A medição da raiz da aorta e das dimensões da aórtica ascendente PROXIMAL são particularmente importantes em que patologia?

A

VAB

155
Q

A ecocardiografia de stress com dobutamina é útil em que doentes?

A

Doentes com EA e disfunção sistólica grave do VE, nos quais a gravidade da EA pode ser difícil de determinar

156
Q

Qual é a vais mais frequentemente utilizada para a TARV?

A

Femoral

Outras vias possíveis: Trans-apical VE, subclávia, carotídea e aorta ascendente

157
Q

Nos doentes idosos com EA grave sem condições operatórias, as taxas de sobrevida a 1 e 2 anos são significativamente _______ (maiores/menores) com o TARV do que com a terapêutica médica

A

Nos doentes idosos com EA grave sem condições operatórias, as taxas de sobrevida a 1 e 2 anos são SIGNIFICATIVAMENTE MAIORES com o TARV do que com a terapêutica médica

158
Q

As taxas de sobrevida a 1 e 2 anos são essencialmente iguais para os doentes de elevado risco cirúrgico tratados com TARV ou SVA cirúrgica. V ou F?

A

V

159
Q

A IA pode ser causada por doença valvular primária ou por:

A

Doença primária da raiz da aorta

160
Q

V ou F

Nos doentes com IA devido a doença valvular primária, a dilatação do anel aórtico pode levar ao agravamento da regurgitação.

A

V

161
Q

A sífilis e a espondilite anquilosante, para além de afectarem os folhetos da válvula aórtica, podem também afectar a…

A

Aorta torácica, levando à dilatação aórtica, formação de aneurismas e IA grave

162
Q

Na sífilis da aorta, o envolvimento da íntima pode levar à estenose dos _______ ________________, levando por sua vez à isquémia miocárdica

A

Na sífilis da aorta, o envolvimento da íntima pode levar à estenose dos OSTIA CORONÁRIOS, levando por sua vez à isquémia miocárdica

163
Q

Como se encontra o volume de ejecção na IA?

A

Aumentado.

Nos doentes com IA grave, o volume regurgitante pode chegar a igualar o volume ejectado

164
Q

A IA crónica é um estado na qual há aumento da…

A

Pré-carga e pós-carga do VE

165
Q

Com o agravamento da função do VE na IA, o volume telediastólico __________ (aumenta/diminui) e o volume ejectado anterógrado e a fracção de ejecção ___________ (diminuem/aumentam)

A

Com o agravamento da função do VE na IA, o volume telediastólico AUMENTA e o volume ejectado anterógrado e a fracção de ejecção DIMINUEM

166
Q

Na IA aguda, a pressão do VE pode exceder a pressão da AE durante a diástole, levando a que haja um encerramento prematuro da válvula _______.

A

Válvula mitral

167
Q

Um sinal precoce da disfunção do VE na IA crónica grave é a redução da ______.

A

Fracção de ejecção

168
Q

Na IA há um aumento das necessidades de oxigénio do miocárdio e uma diminuição da sua distribuição, o que pode levar à isquémia miocárdica, particularmente no _________ (endocárdio/subendocardio/miocardio/epicardio), mesmo na ausência de DAC epicárdica

A

Subendocárdio

169
Q

V ou F

A presença de angina num doente com IA crónica grave implica a presença de DAC

A

F

A angina pode estar presente num doente com IA crónica grave, mesmo na ausência de DAC

170
Q

V ou F

A angina na IA crónica grave apenas ocorre com o esforço

A

F

A angina na IA crónica grave ocorre tanto com o esforço como em repouso

171
Q

O desenvolvimento de acumulação sistemica de fluido, incluindo hepatomegália e edema maleolar é um acontecimento ________ (tardio/precoce) da IA crónica

A

O desenvolvimento de acumulação sistemica de fluido, incluindo hepatomegália e edema maleolar é um acontecimento TARDIO da IA crónica

172
Q

À medida que a IA se vai agravando, o sopro torna-se mais ______ (curto/longo) e ______ (baixo/alto), podendo eventualmente ser holodiastólico

A

À medida que a IA se vai agravando, o sopro torna-se mais LONGO e ALTO, podendo eventualmente ser holodiastólico

173
Q

A presença de desvio esquerdo do eixo cardíaco e/ou prolongamento do QRS presente na IA denota doença miocárdica difusa, geralmente associada com fibrose focal e normalmente está associada a um ____ (mau/bom) prognóstico.

A

Mau prognóstico

174
Q

Na IA crónica, o VE encontra-se aumentado e a função sistólica encontra-se __________ (normal/anormal) ou até mesmo supernormal até a contratilidade do miocárdio __________ (aumentar/diminuir)

A

Na IA crónica, o VE encontra-se aumentado e a função sistólica encontra-se NORMAL ou até mesmo supernormal até a contratilidade do miocárdio DIMINUIR

175
Q

Deslocamento rápido e de alta frequência do folheto anterior da mitral produzido pelo impacto do jacto regurgitante é um achado característico da ___ (patologia valvular)

A

IA

176
Q

V ou F

Os sintomas iniciais de dispneia e de intolerância ao esforço na IA crónica não respondem aos diuréticos

A

F

Os sintomas iniciais de dispneia e de intolerância ao esforço na IA crónica RESPONDEM aos diuréticos

177
Q

V ou F

A nitroglicerina e nitratos de longa acção não são tão úteis no alívio dos sintomas de IA como na doença cardíaca isquémica

A

V

178
Q

V ou F

Caso o tratamento cirúrgico seja atrasado demasiado tempo (>1 ano após o início dos sintomas ou disfunção do VE), este poderá não restaurar a função normal do VE

A

V

179
Q

V ou F

Nos doentes com IA devido a dilatação aneurismática da raiz ou da aorta proximal ascendente, a substituição valvular é sempre necessária para corrigir a regurgitação

A

F

Nos doentes com IA devido a dilatação aneurismática da raiz ou da aorta proximal ascendente, a correcção da regurgitação pode ser possível com ESTREITAMENTO DO ANEL AÓRTICO ou EXCISÃO PARCIAL DA RAIZ DA AORTA SEM SUBSTITUIÇÃO da válvula

180
Q

A rressuspensão dos folhetos da válvula aórtica nativa é possível em aproximadamente __% dos doentes com IA aguda no contexto de dissecção aórtica do tipo ___.

A

A rressuspensão dos folhetos da válvula aórtica nativa é possível em aproximadamente 50% dos doentes com IA aguda no contexto de dissecção aórtica do tipo A