1. Tumores Melanocíticos da Úvea Flashcards

1
Q

Tumores Melanocíticos da Úvea - De que células são derivados? Quais são os 2 principais grupos?

A
  • Melanócitos uveais da Íris, Corpo Ciliar e Coróide
  • Os 2 principais grupos são os Nevus e os Melanomas
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2
Q

Tumores Melanocíticos da Úvea - Qual é a forma principal de metastização?

A

Hematogénica
(ao contrário dos melanomas da pele, que é por via linfática)

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3
Q

Nevus da Íris - A que correspondem histologicamente?

A

Proliferação localizada de células melanocíticas

Sem atipia celular ou actividade mitótica significativa

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4
Q

Nevus da Íris - Qual é a aparência típica? Que formas de aparência existem?

A
  • Geralmente pigmentados
  • SEM distorção importante da arquitectura da íris

Circunscrito
- Plano / Nodular
- Solitário / Multiplo

Difuso
- Pode envolver um sector completo da íris ou toda a íris
- Pode estar associado a ectropion uveae ou catarata sectorial

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5
Q

Nevus da Íris - Diagnóstico - O que é fundamental fazer?

A
  • Gonioscopia
  • Pode ser tumor primário do Corpo ciliar
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6
Q

Nevus da Íris - Diagnóstico Diferencial

A

Sardas da íris :O
- Não são tumores
- NÃO tem potencial maligno
Melanoma da Íris
Melanoma do Corpo Ciliar

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7
Q

Nevus da Íris - Abordagem?

A
  • Deve ser vigiado, porque há risco não desprezável de transformação maligna
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8
Q

Nevus da Íris - Qual é o risco de Transformação Maligna?

A

5 anos - 5%
15 anos - 8%

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9
Q

Nevus da Íris - Que sinais devem levar a suspeita de transformação?

A
  • Idade
  • Vascularização
  • Extensão
  • Configuração difusa
  • Margem indistinta
  • Ectropion Uveae
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10
Q

Melanoma da Íris - Epidemiologia - Frequencia dentro dos Melanomas da úvea? Incidencia? Idade Média? Sexo? Raça?

A
  • É o Melanoma da Úvea MENOS frequente - 3-5%
  • Incidencia de 0,4-0,6 por 1 milhão :O
  • Idade média 52 anos
  • SEM predominio de genero
  • Ocorre mais em CAUCASIANOS com Pele clara
  • A correlação com exposição a UV não foi comprovada
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11
Q

Melanoma da Íris - Epidemiologia - Qual é a localização mais frequente na íris

A
  • Mais frequentemente na Íris INFERIOR
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12
Q

Melanoma da Íris - Que tipos de aparência podem ter?

A
  • Amelanótico / Melanótico
  • Localizado / Difuso
  • Tapioca
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13
Q

Melanoma da Íris - Quadro Clínico?

A
  • Frequentemente ASSINtomáticos

Podem levar a
- Heterocromia
- Uveíte Crónica
- Glaucoma
- Hifema espontaneo

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14
Q

Melanoma da Íris - Quais são os sinais que sugerem malignidade?

A
  • Maiores dimensões
  • Crescimento
  • Ectropion uveae proeminente
  • Vascularização
  • Catarata / Glaucoma Secundário
  • Seeding do estroma da íris e do ângulo
  • Extensão Extra-escleral
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15
Q

Melanoma da Íris - Diagnóstico - Qual é o padrão à Ecografia

A
  • A-Scan com baixa reflectividade interna
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16
Q

Melanoma da Íris - Diagnóstico - Que exames devem ser feitos?

A
  • Fotografia
  • UBM
  • OCT-SA
  • Biópsia
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17
Q

Melanoma da Íris - Diagnóstico Diferencial

A
  • Nevus da Íris
  • Melanocitoma da Íris
  • Nódulos de Lisch
  • Sardas da Íris
  • Melanocitose oculodérmica
  • S. ICE (especificamente o S. Cogan-Reese)
  • Plasmocitoma
  • Xantogranuloma juvenil
  • Metastase
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18
Q

Melanoma da Íris - Estadiamento

A

T1
- Limitado à iris
T2
- Extensão ao corpo ciliar ou coróide
T3
- Extensão escleral
T4
- Extensão extraescleral

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19
Q

Melanoma da Íris - Tratamento? Quando se deve ponderar enucleação

A
  • Braquiterapia
  • Radioterapia de feixe externo
  • Biopsia excisional

Enucleação
- Perante envolvimento difuso da íris e do ângulo
- Glaucoma não tratável

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20
Q

Melanoma da Íris - Prognóstico? Quando é maior o risco de Metastização?

A
  • É o Melanoma da Úvea com melhor prognóstico
  • Mortalidade 1-4%
  • Maior risco de metastização se invadir o ângulo
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21
Q

Nevus do Corpo Ciliar - Qual é o viés no diagnóstico? Qual é o aspecto?

A
  • Não são visíveis…

Aparência
- Lesão plana ou discretamente elevada
- Pigmentada, ou raramente amelanótica

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22
Q

Nevus da Coróide - Aparência?

A
  • Pigmentados ou mais raramente amelanóticos
  • Geralmente espessura < 2 mm
  • Podem ter drusas na superfície
  • Podem ter lipofuscina na superfície (alaranjada)
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23
Q

Nevus da Coróide - Podem desenvolver complicações? Quais são?

A

Podem desenvolvê-las, mas o surgimento de complicações deve fazer suspeitar da possibilidade de transformação maligna

LSR
NVC

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24
Q

Nevus da Coróide - Podem crescer?

A
  • Podem crescer de tamanho na AUSENCIA de transformação maligna
  • Geralmente quando crescem, ritmo de crescimento é < 0,1 mm por ano (se crescer mais rápido, suspeitar de transformação)
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25
Melanocitose Ocular Congénita - Qual é a diferença da aparência face ao Nevus da coroide?
- Aparência escura mas diferente, com fundo mais homogeneamente pigmentado coroide tem aspecto semelhante, mas aumenta o risco de transformação
26
Melanocitoma da Íris, Corpo Ciliar e Coróide - O que são? Aspecto?
Também chamados Nevus Magnocelulares - Lesões elevadas, pigmentadas, semelhantes a Nevus ou Melanoma - É difícil distinguir de Melanomas só pelo aspecto - Podem ocorrer no Nervo Optico e situarem-se no disco
27
Melanocitoma da Íris, Corpo Ciliar e Coróide - Histologia?
- Células melanocíticas grandes com cicloplasma rico em grânulos de melanina grandes
28
Melanocitoma da Íris, Corpo Ciliar e Coróide - Quadro Clínico?
Pode haver largada de células melanocíticas para o humor aquoso, com HTO/Glaucoma
29
Melanocitoma da Íris, Corpo Ciliar e Coróide - Comportamento? Risco de Transformação Maligna?
Podem crescer - Excluir melanoma Podem transformar-se em maligno, mas é raro
30
Melanoma da Úvea - Epidemiologia - Qual é a proporção de Melanomas da íris, corpo ciliar e íris?
> 90% são Melanomas da Coroide 6% são Melanomas do Corpo Ciliar 4% são Melanomas da Íris
31
Melanoma da Úvea - Epidemiologia - Idade? Raça? Sexo?
- Incidencia 2-8 por milhão / ano - Mais comum na raça CAUCASIANA - Idade Média 60 anos - Sem predileção por sexo
32
Melanoma da Úvea - Factores de Risco
- Fototipos claros - História Familiar (devido à presença de mutações germinativas) - Melanocitose Ocular Congénita / Nevus de Ota Radiação tem papel controverso
33
Melanoma da Úvea - Sinais suspeitos à Biomicroscopia
- Presença de Vasos Sentinela - Abaulamento / Pregueamento da Íris - Presença de catarata focal - Corectopia - Heterocromia de novo
34
Melanoma da Úvea - Que técnica de iluminação poderá permitir visualizar a extensão da lesão?
Transiluminação - Permite avaliar a extensão da lesão pigmentada Como fazer? - Luz brilhante de fibra optica - Colocar luz no meridiano oposto ao melanoma - Avaliar a extensão do tumor do corpo ciliar pela sombra projectada - As lesões quísticas e o Leiomioma NÃO provocam sobra (não é feito na lâmpada de fenda)
35
Melanoma do Corpo Ciliar - Qual é a aparência? Cor? Forma?
- Massa Pigmentada ou Amelanótica - Dome-shaped 75% - Cogumelo 20% - Difuso
36
Melanoma do Corpo Ciliar - Sintomas? Que % é assintomática até tarde?
- 30% são assintomáticos até estadios mais tardes - Diminuição AV 38% - Fotopsias 10% - Miodesopsias 7% - Perda do campo visual 7% - Tumor visível 3 % :O
37
Melanoma do Corpo Ciliar - Qual é o problema do diagnóstico?
A sua localização por trás da íris leva a que o diagnóstico seja TARDIO Tamanho à apresentação é maior, porque diagnóstico é feito mais tarde (comparando com Melanoma da Coroide)
38
Melanoma do Corpo Ciliar em anel - O que é?
- Entidade RARA e distinta - Estende-se circunferencialmente - Acaba por envolver a totalidade do corpo ciliar circunferencialmente
39
Melanoma do Corpo Ciliar - Diagnóstico - Qual é o exame mais importante? O que mostra?
UBM / Ecografia - Reflectividade interna baixa - Ângulo kappa positivo (onda em decrescendo) - Ecos médios/baixos Forma - Dome-shaped - Cogumelo - Difuso
40
Melanoma do Corpo Ciliar - RM - Qual é o padrão?
- Hiperintenso em T1 - Hipointenso em T2
41
Melanoma do Corpo Ciliar - Histologia - Quais são os 2 padrões celulares?
- Melanócitos Malignos - Células Fusiformes - Células Epitelioides
42
Melanoma do Corpo Ciliar - Prognóstico - De que depende?
- Clínicos - Histopatológicos - Citogenéticos - Transcriptómicos - TGCA
43
Melanoma do Corpo Ciliar - Prognóstico - Quais são os Factores Clínicos? São baseados em que classificação?
Classificação AJCC - Diametro da base - Espessura - Extensão de envolvimento do corpo ciliar - Extensão extra-ocular Caracteriza de 1-4
44
Melanoma do Corpo Ciliar - Prognóstico - Qual é a taxa de metastização para os que envolvem o Corpo Ciliar, comparados com os restantes?
Prognóstico e probabilidade de Metastização é muito pior se envolver corpo ciliar do que se for só da íris / coróide Porque? - São diagnosticados MAIS TARDE e são MAIORES ao diagnostico inicial - Corpo ciliar é altamente vascularizado - Maior potencial de invasão das estruturas adjacentes
45
Melanoma do Corpo Ciliar - Tratamento - De que depende?
- Localização - Extensão - Complicações associadas - Estado geral do doente
46
Melanoma do Corpo Ciliar - Tratamento - Que alternativas existem?
- Braquiterapia Escleral - Radioterapia de feixe externo - Radioterapia Estereotáxica - Enucleação
47
Melanoma do Corpo Ciliar - Tratamento - Braquiterapia - O que é? Como se comparam os resultados à Enucleação?
- Utiliza Isótopos radioactivos que são colocados em sementes e montados numa placa que é suturada à esclera sobre a base do tumor - Para melanomas Médios, NÃO houve diferença na mortalidade aos 5 e 12 anos, face à enucleação
48
Melanoma do Corpo Ciliar - Tratamento - Braquiterapia - Quais são os isótopos mais usados? Qual é a dose? Onde se colocam as placas? Qual é o problema neste tipo de tumor?
Isotopos - 125I - Iodo - 106Ru - Ruténio - 103Pd - Paládio Dose - 70-85 Gy - Colocada parcialmente ou por cima da córnea (sendo o tumor no corpo ciliar) (No melanoma da coroide coloca-se mais posteriormente, o que dá menos complicações de superfície ocular)
49
Melanoma da Coróide - Epidemiologia - Frequencia? Sexo? Idade? % nas crianças?
- Causa mais comum Neoplasia Primária Intraocular em adultos - Mais frequentes em CAUCASIANOS - Idade média de diagnóstico é 60-65 anos - Menos de 1% são diagnosticados em crianças
50
Melanoma da Coróide - Factores de Risco
- Pele clara, olhos claros - Nevus - Melanocitose ocular / oculodérmica - S. Nevus displástico - Mutação BAP1 - O papel da radiação UV é pouco claro
51
Melanoma da Coróide - Aparência
Cor - Melanótico ou Amelanótico Forma - Dome-shaped - Mushroom shaped (se invadirem a membrana de Bruch :O Pode ter lipofuscina na superfície Associa-se a LSR / Descolamento exsudativo frequentemente
52
Melanoma da Coróide - O que leva a que passem de dome-shaped para forma de cogumelo?
- Invasão da Membrana de Bruch
53
Melanoma da Coróide - Quadro Clínico? Dão frequentemente sintomas?
Muitas vezes assintomáticos Diminuição AV - Presença do tumor - LSR / Descolamento Exsudativo - NVC Metamorfópsia Defeito de Campo Visual (pelo tumor em si ou pelo DR Exsudativo subjacente)
54
Melanoma da Coróide - Diagnóstico - Qual é o exame fundamental?
Ecografia - Baixa reflectividade Interna - Ângulo Kappa positivo (onda em decrescendo) - Pulsações vasculares Forma - Dome-Shapped - Cogumelo
55
Melanoma da Coróide - FAF - O que pode mostrar?
- Leakage recente de LSR leva a padrão HIPER - LSR crónico leva a padrão HIPO por atrofia do EPR
56
Melanoma da Coróide - SS-OCT ou OCT-EDI - De que forma podem ajudar no DDx entre lesão melanocitica benigna e maligna?
A favor de Melanoma - Evidencia degeneração dos fotorreceptores e EPR - Presença de LSR
57
Melanoma da Coróide - Biopsia - De que forma pode ser feita?
Pode ser transscleral ou transvítrea com agulha fina (É difícil de avaliar histopatologicamente)
58
Melanoma da Coróide - Diagnóstico Diferencial
- Nevus - Melanocitoma - Hipertrofia Congénita do EPR - Osteoma da Coróide - DMI - Descolamento da Coroide - Varizes das Vortex Veins
59
Diagnóstico Diferencial de Massa Coroideia Amelanótica
- Melanoma Amelanótico - Granuloma da coroide - Descolamento da coroide - Hemangioma da coroide - Metástase da coroide - Osteoma da coroide - Esclerite posterior - Calcificação escleral
60
Melanoma da Coróide VS Nevus - Que características podem ajudar no diagnóstico entre as entidades?
- Não há nenhuma característica individual em específico que distinga de nevus de melanoma Presença de Lipofuscina - < 10% do Nevus têm Lipofuscina na superfície Presença de LSR - < 15% dos Nevus estão associados a LSR Presença de Drusas - Reflectem cronicidade, pelo que poderão ser a favor de Nevus - 10-60% dos nevus têm drusas, sobretudo se doente for mais velho Espessura - > 3 mm têm probabilidade > 20% de ser Melanomas - < 1 mm têm probabilidade <1% de ser Melanomas Diâmetro Basal - > 6 mm - Aumenta substancialmente a probabilidade de ser Melanoma Crescimento - Não indica por si só transformação maligna - Crescimento rápido na presença de outros sinais de novo (Lipofuscina ou LSR) é preocupante
61
Melanoma da Coróide - Diagnóstico Diferencial - Hipertrofia Congénita do EPR
¬- Plana - Muito bem definida - Podem ter dimensão variada 1-10 mm - Muito escuros nos jovens. Podem ter focos de dispigmentação nos mais velhos - Podem crescer muito lentamente - Podem ser multifocais, mas têm distribuição sectorial Manchas Hipertrofia-Congénita Like do S. Gardner - Associadas a risco aumentado de C. Cólon - Distinguem-se da Hipertrofia Congénita multifocal porque não têm distribuição sectorial e têm margens irregulares despigmentadas
62
Melanoma da Coróide - Diagnóstico Diferencial - Osteoma
- Mais alaranjados - Margens bem definidas Ecografia - Eco inicial de muito alta amplitude (osso), com cone de sombra posterior
63
Melanoma da Coróide - Diagnóstico Diferencial - Hemangioma
- Cor laranja Ecografia - Hiperecogénicas (sem baixa reflectividade interna) AngF e AngICG - Padrão vascular denso característico
64
Melanoma da Coróide - Diagnóstico Diferencial - Metástases Coroideias
- Geralmente AMElanóticas (excepto se vierem de um Melanoma Cutaneo) Ecografia - Reflectividade moderada a alta
65
Melanoma da Coróide - Classificação - Em que se baseia?
- Diametro da base - Espessura - Envolvimento do Corpo Ciliar - Extensão extraescleral - Envolvimento sistémico
66
Melanoma da Coróide - Taxa de metastização a 5, 10 e 25 anos? Quantos têm metástases detectáveis pela imagiologia à apresentação?
5 anos - 25% 10 anos - 34% 25 anos - 50% :O
67
Melanoma da Coróide - Metastização - Locais mais frequentes? Qual é o mais?
- Fígado - é o primeiro local de metastização em 90% dos casos - Pulmão - Ossos - Pele
68
Melanoma da Coróide - Que avaliação sistémica exige?
- TC Tóraco-Abdomino-Pélvica com contraste ou - RM abdominal com gadolíneo + TC torácica A avaliação do fígado é a parte mais importante, seguida dos pulmões
69
Melanoma da Coróide - Como deve ser o seguimento para as possíveis metástases? Qual é a importância?
A pesquisa deve ser repetida durante 10 anos após o tratamento inicial Para perfis com alto risco de metástases, deve ser exaustiva - 3-6 meses durante 5 anos - 6-12 meses durante 10 anos O diagnóstico PRECOCE de metástases permite modalidades terapêuticas que não são possíveis de outra forma - Quimioterapia intra-hepática - Quimioembolização - Imunoterapia / Biológicos - Radioterapia hepática selectiva
70
Melanoma da Coroide - Tratamento - De que depende?
- Tamanho, extensão e localização - Visão do olho afectado e do olho adelfo - Idade e estado de saúde do doente
71
Melanoma da Coroide - Tratamento - Quais são as alternativas?
- Braquiterapia - Radioterapia com feixe de protões - Radioterapia Esterotáxica - Enucleação - Exanteração
72
Melanoma da Coroide - Tratamento - Enucleação - Qual é a indicação?
- Tumores pequenos T1 e T2 na presença de visões muito baixas - Tumores grandes T3 e T4
73
Melanoma da Coroide - Tratamento - Braquiterapia - Hoje em dia é modalidade de tratamento possível em que % de casos? Qual é a resposta morfológica do tumor?
- Hoje em dia permite tratar tumor local em 90% dos casos - Na maioria dos doentes o tumor dimunui de tamanho - Noutros doentes o tumor aplana totalmente, podendo não diminuir diâmetro basal - A recorrência local é RARA, mas pode ocorrer
74
Melanoma da Coroide - Tratamento - Radioterapia com feixe de protões - Como se compara a resposta à braquiterapia?
Igualmente eficaz Resposta tumoral é a mesma que na braquiterapia
75
Melanoma da Coroide - Complicações associadas à radioterapia - Em que % ocorrem? Em que consistem? Como se pode gerir?
Ocorrem em 50% dos doentes Retinopatia rádica dá padrão microvascular que mimetiza a Retinopatia Diabética Complicações podem ser geridas com Anti-VEGF
76
Melanoma da Coroide - Tratamento - Exanteração - Indicação?
Invasão maciça da órbita
77
Melanoma da Coroide - Tratamento - Porque é que geralmente NÃO se faz excisão cirúrgica?
- Dificuldade a avaliar margens para excisão - Envolvimento escleral e da retina frequente nos médios/grandes - Possibilidade de espalhar células tumorais
78
Melanoma da Coroide - Tratamento - Qual é o papel da Quimioterapia sistémica e imunoterapia?
NÃO EXISTEM para tumores da úvea
79
Melanoma da Coroide - Prognóstico - Quais são os Factores Clínicos de Prognóstico Principal (6)
- Dimensões - Extensão para o corpo ciliar - Extensão extraocular - Idade avançada - Crescimento acelerado - Crescimento após radioterapia dirigida
80
Melanoma da Coroide - Prognóstico - Quais são os Factores Histológicos de pior prognóstico?
- Células epitelioides - Alta taxa de mitoses e proliferação - Padrões extravasculares específicos e alta densidade microvascular - Diametro dos 10 nucléolos maiores :O - Alto numero de linfócitos e histiócitos infiltrativos
81
Melanoma da Coroide - Prognóstico - Quais são os factores genéticos para maior risco de metastização?
- Monossomia 3 - Expressão do perfil genético 2 - Mutação BAP1
82
Melanoma da Coroide - Collaborative Ocular Melanoma Study - O que comparou? O que concluiu?
Melanomas grandes - > 16 mm de diâmetro basal e > 10 mm de espessura apical - Enucleação isolada VS Enucleação + Radioterapia de feixe externo - Sem diferenças na mortalidade - 5 e 10 anos foi 40% e 60% Melanomas Médios - 6-16 mm de diâmetro basal e 2,5-10 mm de espessura apical - Sem diferença na mortalidade - 5 e 10 anos foi 20% e 35% - Sem diferenças na taxa de metastização futura (10% a 5 anos e 18% a 10 anos) Melanomas Pequenos 4-8 mm de diâmetro basal e 1-2,4 mm de espessura apical - Muitos NÃO cresceram