1. Hipertensão arterial na infância Flashcards
Epidemiologia
Prevalência: 3-5%
Pré-hipertensão: 10-15%
Causas
Hipertensão arterial primária
Hipertensão arterial secundária (prevalência: 3-5%)
Causas de HA secundária em RN
Trombose arterial renal
Trombose venosa renal
Complicações de cateterismo umbilical
Estenose de artéria renal
Má formações renais
Coarctação de aorta
Displasia broncopulmonar
Causas neurológicas (HIC, hidrocefalia)
Causas de HA secundária em 1 mês a 1 ano
Coarctação de aorta
Doença renovascular
Nefropatias parenquimatosas
Causas de HA secundária em 1 a 6 anos
Nefropatias
Coarctação da aorta
Estenose de artérias renais
RARAS: causas endocrinológicas e hipertensão primária
Causas de HA secundária em 6 a 10 anos
Estenose de artérias renais
Doença parenquimatosa renal
Hipertensão arterial primária
Procedimento de medida de PA (D): preparo do paciente
1- explicar o procedimento ao paciente
2- repouso de pelo menos 5 minutos
3- evitar bexiga cheia
4- não praticar ex. físico 60-90 min antes
5- não ingerir bebida alcóolica, café, comer, fumar 30 min antes
6- pernas descruzadas
7- remover roupas do braço que será aferido
8- posicionar o braço na altura do coração
9- solicitar que não fale durante a medida
Procedimento de medida de PA
1- medir a circunferência do braço do paciente
2- selecionar o manguito adequado
3- colocar o manguito sem deixar folgas
4- posicioná-lo sobre a artéria braquial
5- estimar o nível pressórico sistólico
6- palpar a a. braquial e colocar a campânula
7- inflar até ultrapassar 20 a 30mmHg o nível estimado
8- proceder a deflação lentamente
9- determinar a pressão sistólica (fase 1 de Korotkoff) e aumentar ligeiramente a velocidade da deflação
10- determinar a pressão diastólica (fase 5 de Korotkoff)
11- auscultar 20 a 30mmHg abaixo do último som e depois fazer deflação rápida e completa
12- esperar 1 a 2 min antes de novas medidas
13- informar os valores ao paciente e anotá-los
Procedimento de medida de PA
1- medir a circunferência do braço do paciente
2- selecionar o manguito adequado
3- colocar o manguito sem deixar folgas
4- posicioná-lo sobre a artéria braquial
5- estimar o nível pressórico sistólico
6- palpar a a. braquial e colocar a campânula
7- inflar até ultrapassar 20 a 30mmHg o nível estimado
8- proceder a deflação lentamente
9- determinar a pressão sistólica (fase 1 de Korotkoff) e aumentar ligeiramente a velocidade da deflação
10- determinar a pressão diastólica (fase 5 de Korotkoff)
11- auscultar 20 a 30mmHg abaixo do último som e depois fazer deflação rápida e completa
12- esperar 1 a 2 min antes de novas medidas
13- informar os valores ao paciente e anotá-los
Tamanho do manguito
Circunferência do braço > largura manguito
- Menor/igual a 6cm > RN > 3cm
- 6-15cm > CRIANÇA > 5cm
- 16-21cm > INFANTIL > 8cm
- 22-26cm > ADULTO PEQUENO > 10cm
Recomendações específicas para aferição de PA em crianças e adolescentes
Usar manguitos adequados:
- Largura da bolsa inflável de 40% da circunferência no ponto médio entre o acrômio e o olecrano
- Comprimento de 80-100% da circunferência do braço
Quando medir PA em criança?
Anualmente em maiores de 3 anos
Menores de 3 anos:
-Terapia intensiva neonatal
- Cardiopatias congênitas
- Doenças renais
- Tto com drogas que elevam a PA
- Evidência de HIC
Definição de PA
PA < P90: NORMOTENSO
PA ≥ P90 < P95: PA ELEVADA
PA ≥ P95: HIPERTENSÃO
PA até P95 + 12mmHg: HA estágio 1
PA ≥ P95 + 12mmHg: HA estágio 2
Pré HA no adulto / HA no adulto
- Pré HA adulto: PAS 121-139mmHg e/ou PAD 81-89mmHg
- HA no adulto: PAS ≥ 140mmHg e/ou PAD ≥ 90 mmHg
HA em menores de 1 ano
Correlacionar idade pós concepção (26/44 semanas) e percentil (50/95/99) com PAS, PAD e PAM
Objetivo da solicitação de exames complementares
Definir etiologia
Detectar LOA em crianças com HA estágio 1 ou 2
Detectar fator de risco para doença cardiovascular
Quais os exames complementares solicitados?
EXAMES LABORATORIAIS
1. Hemograma
2. Função renal e eletrólitos
3. Perfil lipídico
4. Ácido úrico sérico
5. Glicemia de jejum
6. Urina de rotina e urocultura
EXAME OFTALMOLÓGICO
7. Fundoscopia
EXAMES DE IMAGEM
8. RX de tórax
9. ECG/ECO
10. USG renal com doppler de artérias renais
Quais são os exames complementares para confirmação diagnóstica da HA SECUNDÁRIA?
- Dosagem de eletrólitos na urina, proteinúria, creatinina urinária
- Nível sérico de renina, aldosterona, cortisol salivar, PTH, TSH, T4 livre e T3 livre
- Eletroforese de hemoglobina
- Auto-anticorpos específicos: FAN, anti-DNA, ANCA p, ANCA c
- Catecolaminas e metanefrinas na urina e cintilografia com MIBG
Tratamento não farmacológico - graus de recomendação
Classe 1: há evidências conclusivas ou consenso geral de o procedimento é seguro e eficaz
Classe 2: há evidências conflitantes e/ou divergências quanto a segurança e eficácia do procedimento
Classe 2a: a maioria aprova a realização do procedimento
Classe 2b: não há o predomínio de opiniões a favor
Classe 3: há evidências/consensos que o procedimento não é eficaz (ou pode ser prejudicial)
Quando usar o tratamento farmacológico?
HA sintomática
HA secundária
Presença de LOA
DM
DRC
HA persistente
Qual a meta do tratamento farmacológico?
HA não complicada: abaixo p 95
HA complicada: abaixo p 90
Iniciar o tto farmacológico com quantas classes?
Iniciar com 1 classe
Quais as classes de medicamento utilizar?
IECA
BRA
BETABLOQUEADOR
BLOQUEADOR DE CANAL DE CÁLCIO
Utilização de qualquer classe é segura
Qual a escolha de medicamento para a HA SECUNDÁRIA?
Tratamento depende da causa
Quais os medicamentos oras mais utilizados pro tto da HA crônica pediátrica?
Anlodipino (6-17 anos)
Nifedipino XL
Captopril (criança/neonato)
Enalapril
Losartano
Propanolol
Atenolol
Furosemida
Hidroclorotiazida
Espironolactona
Clonidina
Prazosina
Hidralazina
Minoxidil (< 12 anos / ≥ 12 ano)