Vias Biliares Flashcards
Defina Síndrome de Mirizzi
Síndrome de Mirizzi: Impactação de um cálculo no infundíbulo da vesícula, comprimindo as vias biliares (hepático comum ou colédoco)
Qual exame fazer na suspeita de síndrome de Mirizzi para avaliar vias biliares
Colangiorresonância mangnética
Quando pedir CPRE:
Paciente com quadro de colangite (febre, icterícia obstrutiva, sepse…)
Paciente com coledocolitíase (icterícia, cálculo no colédoco) se tivermos certeza que não é Mirizzi
Quando ocorre a cólica biliar
Cólica biliar ocorre pela obstrução temporária do ducto cístico pelo cálculo biliar, associado a dor pós alimentar pela contração da vesícula
Indicações de colecistostomia eletiva:
Colecistostomia eletiva:
- Paciente sintomático
- Drenagem anômala
- Adenoma ou pólipos associados
- cálculos grandes > 3cm ou microcálculos
- doença hemolítica, anemia falciforme, bipasses gástrico
- jovens (<50anos)
- DM
-NTP prolongada
QC distúrbio funcional da vesícula biliar
distúrbio funcional da vesícula biliar = sintomas similares a colecistopatia calculosa sintomática mas SEM CÁLCULOS na vesícula (USG normal), é diagnóstico de exclusão
Ex complementar: colecintilografia estimulada por colecistoquinina (CCK)
TTO: colecistectomia videolaparoscópica
Formação de cálculos marrons e amarelados
Precipitação de sais biliares e colesterol
Formação de cálculos pretos
Pigmentos de hemólise
Principais complicações da coledocolitíase
Pancreatite Aguda
Colangite
Quando suspeitar de estenose da anastomose biliar
Estenose da anastomose biliar: paciente com icterícia colestática (aumento de BD, FA, GGT) após anastomose biliar
Causas da Colecistite aguda alitiásica
Colecistite aguda alitiásica: causada por isquemia e estase da vesícula, mais comum em paciente grave em UTI
TTO: drenagem percutânea
O que fazer se dúvida anatômica na colecistostomia videolaparascópica
dúvida anatômica na colecistostomia videolaparascópica => fazer colangiografia intraoperatória
Quando realizar colecistectomia parcial
colecistectomia parcial: realizar se adesão da vesícula ao leito hepático não permitindo sua retirada completa
Classificação de tokyo para paciente com Colecistite aguda com disfunção orgânica associada
Tokyo 3
Disfunções neurológicas e respiratórias estão associadas a pior desfecho
Tríade de Charcot
Tríade de Charcot: Dor + icterícia + febre
Tríade de charcot: colangite
TTO: CPRE (colagiopancreatografia endoscópica retrógrada) usada na colangite com coledocolitíase
Quando fazer colangiorressonância
ColangioRM: fazer na suspeita de coledocolitíase SEM COLANGITE
Pêntade de Reynolds
Dor + icterícia + febre + hipotensão + confusão mental
Tríade de Rigler
Tríade de Rigler: sinais de obstrução intestinal + cálculos vesiculares ectópicos + presen de gás no trato biliar
Sinais radiológicos do íleo biliar (obstrução intestinal por cálculo biliar não TGI)
Tríade de Whipple, quais os critérios:
Tríade de Whipple:
1. Hipoglicemia
2. Documentação de hipoglicemia < 50
3. Reversão dos sintomas após glicose EV
- Tríade de Whipple é característico do insulinoma
- Uso de diazóxido no perioperatório é útil para o controle de hipersulinemia
O que significa o Sinal de Courvoisier-Terrier:
Sinal de Courvoisier-Terrier: palpação indolor da vesícula biliar distendida, indica obstrução a jusante do ducto cístico. É sugestivo de neoplasia de cabeça de pâncreas
QC da pancreatite:
Pancreatite: dor abdominal aguda, geralmente irradia para o dorso, aumento de amilase e lipase 3x o limite superior, achados radiológicos sugestivos
Quando retirar o dreno de Kehr (pós op de Colecistite aguda
Dreno de Kehr: realizar colangiografia antes da retirada do dreno de Kehr