Venosa Flashcards
Na infusão alvo controlada de propofol quais os dois principais modelos e suas características.
Modelo de Marsh e modelo de Schnider.
Marsh - altera a dose do bolus inicial de acordo com o peso, ou seja, quanto maior o peso, maior a dose em bolus inicial, o que não ocorre com o modelo de Schnider; não considera variáveis como idade, altura e sexo para o cálculo das taxas de infusão inicial (bolus).
Doses iniciais geradas e administradas pelo modelo de Marsh serão sempre SUPERIORES às administradas pelo modelo de Schnider.
Modo de infusão pelo sítio efetor, ao invés do plasma, é melhor utilizado no modelo Schnider, enquanto o modo plasma é melhor utilizado no modelo Marsh.
Modelo de Marsh infusão alvo controlada de propofol.
O modelo inicial de Marsh utiliza somente o peso para cálculo das infusões e apresenta Ke0 de 0,26 minutos.
O modelo de Marsh modificado surgiu após estudos que demonstravam que um Ke0 de 1,2 minutos teria correlação mais próxima com os achados no BIS. Isto dá a este sistema de infusão uma possibilidade de alterar as concentrações plasmáticas de forma mais suave quando o modo sítio efetor é utilizado.
Modelo de Schnider infusão alvo controlada de propofol.
Utiliza variáveis tais como peso corporal total, idade, altura e massa magra no cálculo da infusão.
Esse modelo determina a mesma dose em bolus inicial para todos os pacientes, independentemente da idade, peso e altura.
Média da performance de erro representa a média dos desvios obtidos das concentrações medidas (plasma) em comparação às concentrações previstas no modelo farmacocinético.
Será positivo quanto a concentração medida exceder a concentração prevista. Significa que o modela subestima a concentração medica, ou seja, ele será maior do que a indicada na bomba.
Será negativo quanto a concentração medida for menor que a concentração prevista. Significa que o modelo superestima a concentração medida, ou seja, ela será menor que a indicada na bomba. Por exemplo com o propofol no modelo de Mash, a média da performance de erro é positiva e as concentrações medidas são maiores que as indicadas no visor da bomba de infusão.
A maioria das drogas usadas em anestesia são metabolizadas no fígado através de biotransformação.
Geralmente os metabólitos gerados são inativos (etomidato, alfentanil, dexmedetomidina). Algumas drogas apresentam metabólitos tão ativos quanto a droga original (morfina, diazepan). Outros medicamentos são hidrolizados no plasma e tecidos por esterases (remifentanil, remidazolam, succinilcolina, esmolol).
Apresentam metabólitos ativos –>
Morfina
Diazepam
Potência – dose necessária para produzir efeito farmacológico em 50% de uma população. DE50 - é a dose necessária para produzir 50% da dose efetiva.
Eficácia – é o efeito máximo da droga. Relação linear dose efeito – é a relação entre a dose e o efeito linear
do efeito.
Variabilidade da resposta é a variabilidade que pode ocorrer na potência (DE50), inclinação e eficácia.
Potência - DE50
Eficácia - efeito máximo da droga
Reação fase 1 e reação de fase 2:
A fase 1 de metabolização leva à formação de compostos MAIS POLARES, portanto hidrossolúveis.
Nessa fase, incluem-se as reações de desalquilação, hidroxilação, oxidação, formação de sulfóxidos, desaminação, dessulfuração, hidrólise e redução.
Na fase 2, são adicionados elementos endógenos aos radicais polares já existentes no fármaco original ou que foram adicionados durante a fase 1. Essas reações incluem: ligação ao ácido glicurônico, acetilação, conjugação com a glicina ou com o íon sulfato e a metilação.
A succinilcolina é metabolizada por hidrólise éster, o pancurônio sofre desalquilação e também hidrólise éster e a bupivacaína sofre hidroxilação e desalquilação.