Urologia Flashcards

1
Q

Diagnostico de ITU inespecífica

A

Padrão ouro: urocultura

Sumário de urina

EAS: Bacteriúria > 100.000 UFC/ml e piúria - 3 a 5 leucocitos por campo
Teste de fita: nitrito e esterase leucocitaria presentes

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2
Q

Defesas do hospedeiro na prevenção da ITU

A

Lavagem do fluxo urinário
Urina - (osmolalidade, concentração de ureia, concentração de ácidos orgânicos e pH)
Glicoproteína de Tamm-Horsfall
Flora normal da área periuretral - lactobacilos
Secreção de zinco pela próstata

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3
Q

Fatores de risco aumentado para pielonefrite em mulheres (5)

A

Idade reprodutiva, vida sexual ativa e história pessoal e familiar de ITU

Diabetes e incontinência urinária

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4
Q

Clínica da pielonefrite aguda (6)

A

Calafrios, febre, dor à palpação do ângulo costovertebral, sintomas do trato inferior como disúria, polaciuria e urgência miccional

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5
Q

Tratamento ambulatorial da pielonefrite aguda

A

Antibioticoterapia empírica
Adultos: fluoroquinolonas ou SMX-TML 10 a 14 dias

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6
Q

Conduta no tratamento da pielonefrite aguda em paciente com sinais de toxemia

A

Tratamento hospitalar:
Aminoglicosídeo + ampicilina
Aminoglicosídeo + TMP-SMZ
cefalosporina de 3° geração
Fluoroquinolonas

Hemocultura + parenteral 3-5 dias
Bacteremia: parenteral 7 dias

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7
Q

Complicações da pielonefrite aguda (4)

A

Septicemia com choque séptico
Abscesso renal
Em crianças: fibrose e diminuição da função renal

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8
Q

Abscesso renal (patógeno + comum)

A

Gram negativo - via ascendente

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9
Q

Fatores predisponentes para abscesso renal (5)

A

Diabetes, obstrução, litíase, bexiga neurogênica e gravidez

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10
Q

Clínica do abscesso renal (5)

A

Febre, calafrios, dor em flanco, nauseas/vômitos e sintomas de cistite; além de astenia

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11
Q

Relação entre origem do abscesso e provável agente / tratamento

A

Cortical: Gram + PENICILINAS
Corticomedular: Gram - aminoglicosídeos ou cefalosporinas

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12
Q

Sinal sugestivo de abscesso renal na TC

A

Sinal do anel

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13
Q

Pielonefrite aguda: exames de imagem

A

USG para descartar processo obstrutivo
TC evidencia processo inflamatório - defeitos de perfusão

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14
Q

A resposta ao tratamento do abscesso renal deve ser em - horas; não ocorrendo a conduta a seguir será:

A

48h - drenagem

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15
Q

Cistite aguda não complicada - tratamento

A

Nitrofurantoína (menor resistencia) ou SMX-TMP oral por 3 a 5 dias

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16
Q

A prostatite aguda é o diagnóstico mais comum em homens com:

A

Menos de 50 anos

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17
Q

Prostatite aguda (exame físico)

A

Ao toque retal: próstata aumentada e dolorosa, quente e irregular.

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18
Q

Prostatite aguda (quadro clínico)

A

Início abrupto de sintomas sistemicos e urinários (polaciúria, disúria e urgencia); retenção urinária devido ao inchaço; febre e dor perianal ascendente

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19
Q

Prostatite bacteriana aguda - diagnóstico

A

Quadro clinico, toque retal, Cultura de urina, sedimentoscopia

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20
Q

Tratamento da prostatite aguda em paciente com retenção urinária

A

Trimetropina ou fluroquinolonas por 4 a 6 semanas; cateter suprapúbico para derivação

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21
Q

Uretrite gonocócica x não gonocócica: período de incubação

A

2 a 5 dias vs. 14 a 21 dias

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22
Q

Uretrite gonocócica: tratamento (2)

A

Ceftriaxona 250mg IM dose única; OU
Fluoroquinolona - Ciprofloxacina 250/500mg VO dose única

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23
Q

Uretrite não gonocócica: tratamento (2)

A

Eritromicina 500mg VO 6/6h por 7 dias; OU
Doxiciclina 100mg VO 12/12h por 7 dias

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24
Q

ITU simples: teste com melhor acurácia

A

nitritos e estearase leucocitária

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25
Epididimite: tratamento
doxiciclina (clamidia)
26
as infecções recorrentes podem ser por (3)
bacteriúria não resolvida; reinfecção ou persistência bacteriana
27
quando utilizar dos estudos de imagem na ITU simples?
se há febre, se há recorrência e em crianças
28
Abscesso perinefrético: quadro clinico
massa no flanco, eritema cutâneo, dor torácica, derrame pleural
29
tempo de tratamento da cistite aguda não complicada
3 a 5 dias
30
Rastreamento da bacteriúria na gravidez
urinocultura na primeira consulta e na décima sexta semana; se positiva penicilina ou cefalosporina por 3 dias, fazendo culturas de seguimento
31
prostatite bacteriana aguda: vias de contaminação
uretral e refluxo intro-prostático
32
prostatite bacteriana aguda: tratamento
fluoroquinolona por 4 a 6 semanas
33
Principais complicações da obstrução do trato urinnário
infecção e IR
34
Alívio temporário no trato infravesical
derivação urinária com cateter uretral ou cistostomia
35
Quadro clínico da sífilis primária no homem
úlcera dura de fundo limpo e indolor que surge após 21 dias do contato sexual, no sulco bálamo prepucial ou glande; regride em até 1 mÊs; adenopatia regional 10 dias após o cancro
36
Sífilis primária: tratamento
penicilina G benzatina IM 2,4 mi
37
Pródromos do HSV 2
mialgia, formigamento e ardência no local que irá surgir a lesao
38
Definição de pielonefrite aguda
urocultura com \> 10000 UFC e sintomatologia compatível
39
Lesões vesiculosas com ulceras e crostas
HSV tipo 2
40
tratamento do HSV tipo 2
aciclovir
41
cancro mole: clínica e tratamento
periodo de incubação: 3 a 5 dias; úlceras multiplas com bordos irregulares, fundo sujo, adenopatia unilateral dolorosa, podendo ter fístula; tratamento: Azitromicina 1g VO, dose única. Ceftriaxona 1g IM, dose única. Ciprofloxacina 500mg bid 3d.
42
Linfogranuloma venéreo: fases clínicas
Inoculação: pápula ou exulceração indolor geralmente não percebida; Fase linfática: 1 a 6 semanas, supuração e fistulização geralmente unilaterais com sintomas constitucionais.
43
Linfogranuloma venéreo: tratamento
doxiciclina
44
Uretrite gonocócica: tempo de incubação e clínica com característica marcante
2 a 5 dias; prurido na fossa navicular e ardência miccional; secreção abundante e esverdeada
45
Uretrite gonocócica: microscopia
Presença de diplococs gram - intracelulares
46
Uretrite não gonocócica: período de incubação
14 a 21 dias
47
Uretrite por clamidia: diagnostico clinico e laboratorial
secreção discreta e clara/ mucoide; cultura celular e PCR
48
Quando pensar em trauma vesical intraperitoneal baseado na história e quadro clinico? (8)
rápido Aumento da pressão intravesical; dor suprapúbica, retenção urinária, distensão abdominal, diminuição do peristaltismo, uro-ascite, irritação peritoneal e hematuria macro
49
Trauma contuso de genitália masculina - história
estalido durante intercurso, com penis ereto após trauma contuso
50
Trauma contuso de genitália: clinica
dor, detumescencia peniana imediata, equimose, grande edema e deformidade
51
Trauma vesical extraperitoneal: indicações cirúgicas
lesão penetrante, contusão, ruptura intersticial e ruptura extraperitoneal isolada.
52
padrão ouro para classificação do trauma renal
urotomografia
53
indicações de investigação por imagem na suspeita de trauma renal
lesão penetrante em flanco ou abdome; trauma fechado com hematuria macro/ micro com choque lesão por desaceleração;
54
ITU recorrente: profilaxia dietética
suco de cranberry
55
em caso de obstrução em grávida com bacteriúria o que fazer?
56
No caso de retenção urinária e sinais toxêmicos na prostatite bacteriana aguda qual a conduta?
cistostomia
57
Exame na suspeita de hidronefrose infectada/pionefrose
TC
58
principais complicações do RVU
pielonefrite e hidrouretonefrose
59
RVU: graus (pelve, ureter, sistema coletor e papilas)
I: sem acometimento da pelve renal; dilatação do ureter; II: alcança a pelve sem dilatar sistema coletor; III: dilatação leve/moderada do ureter; do sistema coletor ou deformidade minima do infundibulo IV: dilatação moderada do ureter, moderada do sistema coletor, infundibulos deformados com impressão das papilas V: dilatação grosseira do ureter, acentuada do sistema coletor, impressões papilares nao visiveis, pode haver reflexo intraparenquimatoso
60
RVU mais grave: baixa ou alta pressão
baixa pressão
61
HPV: lesão e diagnosticos diferenciais
vegetações multifocais, multicentricas, pedunculadas ou sesseis no prepucio ou sulco; condiloma gigante, papulose bowenoide e eritroplasia de Queirat
62
sorotipos de HPV relacionados ao cancer de pênis
16,18 e 45
63
Diagnóstico das formas subclinicas de HPV
biopsia com hibridização/captura hibrida
64
faixa etária de maior incidência de CA de pênis
6a e 7a
65
CA de pênis: lesões dermatológicas pré cancerígenas (5) ERI.QUEI. D.B. É CORNO BALA XEIROSA OBLIGADA
Eritroplasia de Queirat. Doença de Bowen Corno periano Balanite Xerótica Obliterante
66
CA de pênis mais comum (histológico)
Carcinoma epidermóide - células escamosas formando tumorações exofíticas ou ulceradas
67
CA d epênis: principais locais
glande e prepúcio
68
CA de pênis: principal via de disseminação
linfática - linfonodos inguinais, pélvicos e periaórticos pele e prepúcio - superficiais; glande e corpo cavernosos - superficial e profundo.
69
CA de pênis não tratado: principal complicação
infecção inguinal, necrose e erosão dos vasos femorais.
70
CA de pênis: quadro clínico
pequena lesão: área endurecida ou eritema, de aspecto ulcerado ou vegetante, na glande ou prepúcio. principal forma: infecção da lesão -
71
CA de pênis - principal sorotipo de HPV envolvido
16 e 18
72
CA de pênis: diagnóstico diferencial (2)
cancro sifilítivo e condiloma aculminado
73
CA de pênis: classificação de Jackson
I: TU limitado a glande e/ou prepúcio II: TU invade corpo cavernoso III: TU com metástase para linfonodo inguinal IV: TU invade estruturas adjacentes ou presença de linfonodos inoperáveis ou metástase a distância
74
Tumores do urotélio Classificação TNM: T
Tis: carcinoma in situ Ta: carcinoma papilífero não invasivo T1: tumor invade o tecido conectivo subepitelial T2: tumor invade camada muscular T3: tumor invade camada muscular, tecido periureteral, gordura peripélvica ou parênquima renal
75
Tumores do urotélio: exames de imagem principais (2) e seus usos
urotomografia: Padrão ouro para diagnostico e estadiamento Urografia excretora - falha de enchimento em 50 a 70% dos casos
76
Tratamento padrão dos tumores de pelve e ureter
Nefroureterectomia radical com excisão de cuff vesical - retira-se a porção do ureter que fica no interior da bexiga porque são tumores multicêntricos
77
Outros tratamentos para tumores do ureter e da pelve e suas indicações (4)
Ablação a laser ou fulguração endoscópica: tumores pequenos e tumores de biaxo grau Ureterectomia: cirurgia polpadora de néfrons Linfadenectomia: é feita com a nefroureterectomia radical Quimioterapia
78
Tumores da bexiga: histologia dos malignos
Origem epitelial: carcinoma urotelial - mais comum 90% Células epidermóides: adenocarcinoma - cúppula vesical Mesenquimal: sarcoma - mais agressivos e alta mortalidade.
79
Tumor de bexiga: substâncias relacionadas em exposição ocupacional
Anilinas, aldeídos, gases de combustão, fuligem de carvão, alumínio, ferro.
80
Tumor de bexiga: quadro clínico
hematúria assintomática podendo ser intermitente, macro ou micro 75-80% irritabilidade vesical - disúria, polaciúria e urgência 20% dor pélvica
81
Diagnóstico do tumor de bexiga
EAS, citologia urinária (marcador tumoral principalmente para tumores de alto grau - III e IV) **Imagem:** urografia excretora - falha de enchimento USG abdominal total e transretal - exame inciail, ótimo exceto para região retro-púbica e não detecta tumores vesicais menores que 0,5cm; TC - identifica invasão de estruturas próximas e faz estadiamento; diagnóstico de certeza - anatomopatológico (ressecção biopsia atraves de cistoscopia)
82
Tumor de bexiga: disseminação (3)
contiguidade: pelve, próstata e vagina linfática: cadeia obturadora, ilíacos e periaórticos hematogênica: fígado, pulmão, ossos e cérebro
83
Tumores vesicais: fatores para prognóstico (7)
grau histológico, invasão da lâmina própria, presença de tumores unicos ou multicentricos, arquitetura papilar, presença de carcinoma in situ, progressão e recorrência
84
Ressecção transuretral - complicações intra (4) e pós operatórias (3)
intra: sangramento, perfuração vesical, estimulação do nervo obturador, lesão ou dano dos orifícios ureterais pós: hematúria, obstrução por coágulos e ITU
85