Tumores do Intestino Grosso Flashcards

1
Q

O que são pólipos?

A

Qualquer lesão que surja na superfície interna do TGI, projetando-se para a luz do mesmo

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2
Q

Forma de apresentação dos pólipos (3)

A

Pedunculados ou sesseis, solitários ou múltiplos, achados isolados ou parte de síndromes hereditárias

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3
Q

Complicações básicas dos pólipos (2)

A

Sangramento e malignização

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4
Q

Epidemiologia dos pólipos adenomatosos

A

São os TUs mais frequentes do intestino grosso, correspondendo a 70% de todos os pólipos. Os pólipos adenomatosos são conhecidamente lesões pré-malignas, que antecedem de 0 a 15 anos o adenocarcninoma colorretal. Todo o pólipo detectado no intestino grosso deve ser ressecado. Estima-se que 8% dessas lesões sofrem transformação maligna em 10 anos.

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5
Q

Classificação quanto a histopatologia dos pólipos adenomatosos (3)

A

Tubulares (de melhor prognóstico), vilosos (pior prognóstico) ou tubulovilosos.

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6
Q

Fatores de risco para malignização de um pólipo (3)

A

Pólipos > 2 cm;
Tipo histológico da lesão
Grau de displasia

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7
Q

Quadro clínico dos pólipos adenomatosos

A

Maioria é assintomática, sendo hematoquezia a queixa mais comum (fezes com raia de sangue)
Diarreia
Prolapso do pólipo (se estiver na região perianal pode prolapsar, sendo confundido com hemorroida)
Palidez
Massa palpável pelo toque retal

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8
Q

Quando hematoquezia presente, o médico deve proceder com:

A

A realização do toque retal

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9
Q

Exames para diagnóstico de pólipos adenomatosos (3)

A

Clister opaco
Retossigmoidoscopia (feito no consultório)
Colonoscopia (ambiente cirúrgico)

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10
Q

Queixa mais comum em paciente com pólipo adenomatoso

A

Hematoquezia (fezes com raias de sangue)

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11
Q

Conduta em pólipos adenomatosos

A

Ressecção pela colonoscopia de todos os pólipos.

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12
Q

Quando a ressecção endoscópica é suficiente? (4)

A

Quando o pólipo retirado tiver margens macro e microscópica livres, histologia bem diferenciada, ausência de invasão linfática ou venosa e ausência de invasão do pedículo.

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13
Q

Quando fazer laparotomia ou laparoscopia para remoção de pólipo adenomatoso?

A

Quando > 3 cm, ou localizados em uma área de difícil acesso.

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14
Q

Porque fazer acompanhamento pós polipectomia?

A

Pela chance de 30-40% de ocorrência de novos pólipos.

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15
Q

Acompanhamento pós polipectomia nos pólipos adenomatosos

A

O acompanhamento pós polipectomia deve ser feito em 3 anos, devido a chance de 30-40% de ocorrência de novos pólipos. Na ausência de novos pólipos, colonoscopia a cada 5 anos.

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16
Q

Quais são os pólipos não neoplásicos? (2)

A

Pólipos hiperplásicos e pólipos juvenis

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17
Q

Epidemiologia dos pólipos hiperplásicos

A

Respondem por 20% dos pólipos do colon e pela maioria dos pólipos do reto e sigmoide distal.

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18
Q

Apresentação dos pólipos hiperplásicos (3)

A

P.S.A

Tendem a ser pequenos, sesseis e assintomáticos.

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19
Q

Epidemiologia dos pólipos juvenis

A

São relativamente raros, predominando em pessoas com menos de 20 anos.

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20
Q

Apresentação dos pólipos juvenis (3)

A

R.P.G

Mais frequentes no reto, pedunculados e grandes (1-3 cm de diâmetro)

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21
Q

Tipos de síndromes hereditárias de polipose (2)

A

Polipose adenomatosa familiar e Polipose hamartomatosa familiar

22
Q

Epidemiologia da PAF

A

Doença hereditária de caráter autossômico dominante, responsável por apenas 1% dos casos de CA colorretal.

23
Q

Em qual gene está envolvido na PAF

A

Gene APC

24
Q

Apresentação da PAF

A

Manifesta-se na puberdade, com o aparecimento de pólipos adenomatosos na mucosa colorretal. A grande quantidade de pólipos e a natureza adenomatosa, levam a possibilidade do surgimento de CA em 10 anos nos não tratados.

25
Q

Tratamento da PAF

A

Cirúrgico, com a realização de colectomia profilática

26
Q

Principal manifestação extracolônica da PAF

A

Hipertrofia congênita do epitélio pigmentar da retina (90% dos pacientes)

27
Q

Síndrome de Gardner

A

PAF associada a cistos epidermoides (cisto sebáceo) e osteoma.

28
Q

Síndrome de Turcot

A

PAF associada a tumores do SNC (meduloblastoma, astrocitoma e glioblastoma))

29
Q

Manifestações extracolônicas da PAF (7)

A
Hipertrofia congênita do epitélio pigmentar da retina (principal)
Tumores desmóides 
Carcinoma da tireoide (100-160x)
Osteomas (ângulo da mandíbula)
Carcinoma periampular.
Síndrome de Gardner 
Síndrome de Turcot
30
Q

Localização dos tumores desmóides na PAF (5)

A

Mesentério, na parede abdominal, nádegas, retroperitônio e região inguinal.

31
Q

Definição de polipose hamartomatosa familiar

A

Polipose juvenil familiar: caracteriza-se pelo aparecimento de dez ou mais pólipos hamartomatoses predominando no colon.

32
Q

Faixa etária de apresentação da PHF

A

Costuma manifestar-se entre 4-14 anos de idade.

33
Q

Síndromes (2) e doença (1) associada a PHF

A

Síndrome de Peutz-Jeghers
Síndrome de Cronkhite-canadá
Doença de Cowden

34
Q

Síndrome de Peutz-Jeghers

A

Numerosos pólipos ao longo de todo o TGI, associado a manchas melanociticas em pele e mucosas (principalmente oral)

35
Q

A Síndrome de Peutz-Jeghers aumenta o risco de quis Tus (4)

A

Há risco de desenvolvimento de TUs de pâncreas, mama, ovário e útero.

36
Q

Síndrome de Cronkhite-canadá

A

É uma polipose hamartomatosa gastrointestinal difusa, associada a hiperpigmentação cutânea, alopecia e distrofia do leito ungueal.

37
Q

Doença de Cowden

A

Múltiplos pólipos hamartomatosos associado a triquilemomas faciais múltiplos (tumores do subcutâneo da face), fibromas orais e quertoses acrais.

38
Q

A Doença de Cowden associa-se ao aumento na incidência de quais Tus (3)

A

Associa-se a um aumento na incidência de TUs mamários, tireoide e colon.

39
Q

É o quarto tumor mais frequente no mundo

A

Tumor colorretal

40
Q

Faixa etária do tumor colorretal

A

A partir dos 50 anos que sua ocorrência aumenta abruptamente, com pico de incidência na sétima década de vida.

41
Q

70% dos Tus colorretais se desenvolvem a partir de:

A

Pólipos adenomatosos

42
Q

Tipos de adenomas não polipoides com maior taxa de malignização e são mais difíceis de serem detectados pelos exames endoscópicos.

A

Dos tipos: plano e deprimido

43
Q

Fatores de risco para CA colorretal (7)

A

Doenças: PAF, RCU, histórico de câncer de útero, mama ou ovário e doença de Crohn
Pacientes submetidos a ureterossigmoidostomia
Radioterapia pélvica
Genética: genes K-ras, APC, MMC e DCC
Tabagismo
Dieta: altamente gordurosa, hipercalórica e pobre em fibras
Bacteremia por Streptococcus bovis

44
Q

Câncer colorretal hereditário não polipoide

A

Síndrome de Lynch, é transmitida por um gene autossômico dominante

45
Q

Tipos de Lych (2)

A

Lynch I: apenas câncer colorretal
Lynch II: tumores primários em especial no útero, ou mama, vias urinarias, intestino delgado, ovários, cérebro e estomago.

46
Q

Quadro clínico geral no CA colorretal (8)

A
Alterações do hábito intestinal
Hematoquezia
Enterorragia
Dor abdominal
Astenia
Palidez
Perda ponderal
Febre
47
Q

Quadro clínico no CA colorretal (cólon direito) (3)

A

Massa palpável na região direita do abdômen
Diarreia
Anemia hipocrômica microcítica

48
Q

Quadro clínico no CA colorretal (cólon esquerdo) (3)

A

Hematoquezia
Enterorragia
Obstrução intestinal

49
Q

Exames no diagnóstico de CA colorretal (10)

A
Exame proctologico (toque retal e retossigmoideoscopia)
Hemograma
Enzimas hepáticas (ver metástases)
Dosagem do CEA e CA 19-9
Pesquisa de sangue oculto nas fezes
Retossigmoideoscopia
Colonoscopia 
Colonoscopia virtual
Ultrassom endorretal
Videolaparoscopia
50
Q

Exame padrão-ouro no diagnóstico de CA colorretal

A

Colonoscopia

Possibilita visualizar a lesão e realizar a biópsia

51
Q

Quando fazer a videolaparoscopia no CA colorretal

A

Em caso de duvida diagnostica e antes de submeter o paciente a laparoscopia

52
Q

Tratamento do CA colorretal

A

Cirúrgico é curativo

Quimio e radio neoadjuvantes e adjuvantes podem ser realizadas.