Câncer de Próstata Flashcards
Segundo tumor mais prevalente no sexo masculino, perdendo apenas para o câncer de pele não melanoma
Ca de Próstata
Apresentação e evolução do Ca de Próstata
Apresentação nas fases mais avançadas da vida (>80 anos) e evolução indolente
Fatores de risco para Ca de Próstata (4)
Idade avançada (mais significativo)
História familiar + (quanto mais parente de primeiro grau, maior o risco)
Afro-descendente
Dietas ricas em gorduras
O que é um protoncogene?
Gene responsável por estimular o crescimento e desenvolvimento celular. Se mutado vira um ongogene e favorece o surgimento de neoplasias.
Qual protoncogene envolvido com o Ca de Próstata?
HPC 1 (hereditary prostate cancer 1)
Papel dos andrógenos no Ca de Próstata?
Eles não levam ao desenvolvimento do Ca de Próstata, mas aceleram o crescimento da neoplasia se ela já existir, da mesma forma que estimulam e mantêm as condições tróficas da tecido prostático normal
Epidemiologia dos tipos histológicos do Ca de Próstata
Mais de 95% são adenocarcinomas
O restante são sarcomas, carcinoma epidermoide e carcinoma de células transicionais
Distribuição dos adenocarcinomas pela próstata
75% ficam na zona periférica
25% na zona transicional
<5% na zona central
Manifestações clínicas do Ca de Próstata
Maioria assintomáticos
Sintomas iniciais podem ser sintomas obstrutivos (disúria, dor nas costa ou no quadril, hematúria)
Sintomas metastáticos (TVP, edema pulmonar, compressão de medula espinhal e dor óssea)
Comprometimento da ampola retal (dificuldade para evacuar)
Todas as lesões podem ser observadas no Toque Retal
Não, as lesões mais profundas podem não ser identificadas (associar ao PSA)
Parâmetros fundamentais para o diagnóstico (5)
Anamnese Exame físico (TR) Exames laboratoriais (PSA) Exames de imagem Biópsia confirmatória
Faixa etária para rasteamento e periodicidade do exame
Todos os homens com mais de 50 anos devem ser submetidos ao TR e PSA. Pacientes negros e com história familiar + devem iniciar aos 45 anos. Interrompe-se a realização do exame aos 75 anos ou quando o pct tem expectativa de vida <10 anos.
A periodicidade dos exames é anual.
Taxa de Ca de Próstata diagnosticados com PSA + TR
80% dos Ca de Próstata
Posições para realização do TR (4)
Decúbito dorsal, com as pernas fletidas sobre o quadril
Posição genupeitoral
Decúbito lateral
Em pé, com as pernas entreabertas (menos frequente)
Aspecto normal da próstata (3)
Consistência Fibroelástica
Tamanho de uma noz
Limites laterais e sulco mediano bem delimitados
Utilidades do TR (3)
Diagnóstico
Estadiamento clínico
Planejamento terapêutico
Função do Antígeno prostático específico (PSA)
Evita a coagulação do sêmen, mantendo-o liquefeito
Em quais situações além do Ca de Próstata o PSA pode estar elevado (6)
Infecções urinárias HPB Infartos prostáticos Prostatites Uretrites Medicamentos (finasterida, dutasterida)
Observações para coleta do PSA (3)
4 horas de jejum
Ausência de infecção urinária
Na véspera, evitar manipulação prostática
Valores do PSA
<4 ng/ml: normal
4 ng/ml - 10 ng/ml: avaliar biópsia
> 10 ng/ml: realizar biópsia pós exclusão de processos infecciosos
Função do USG transretal
Guiar biópsias randomizadas e de lesões suspeitas ao TR ou ao exame de imagem
O que fazer em caso de biópsia inicial negativa e persistência da suspeita de Ca de Próstata
Realizar ressonância magnética multiparamétrica da próstata
Indicações da realização da biópsia (2)
Elevação do PSA e alteração ao exame de TR
Complicações da biópsia (5)
Sangramentos: urinário e no esperma Infecções Sepse urinária (2 a 3%) Retenção urinária Disúria
Escore de Gleason
(3+3) = 1 ou 6 (3+4) = 2 ou 7 (4+3) = 3 ou 7 (4+4) = 4 ou 8 (9 ou 10) = 5
Estratificação de risco: baixo
PSA < 10
Gleason 6
cT1c ou cT2a
Estratificação de risco: intermediário
PSA 10 - 20
Gleason 7
cT2b
Estratificação de risco: alto
PSA > 20
Gleason 8 - 9
cT2c
Estratrificação de risco: localmente avançado
Qualquer PSA
Qualquer Gleason
cT3-T4 ou cN+
Indicações para realização da cintilografia óssea
Baixo risco com queixas ósseas
Risco intermediário com predomínio de padrão Gleason 4
Alto risco e localmente avançado
Tratamento do Ca de Próstata localizado (4)
Active surveillance (Vigilância ativa)
Radioterapia
Braquiterapia
Prostatectomia radical
Para quais pcts está indicada a vigilância ativa
Baixo risco, especificamente os com Gleason 6, até dois fragmentos de biópsia com até 50% de acometimento em cada fragmento
Vigilância ativa consiste em:
Avaliações periódicas com dosagem de PSA, TR, rebiopsias e até ressonância magnética multiparamétrica.
Prostatectomia radical
Padrão ouro no Ca de Próstata
Consiste na extirpação da próstata e das vesiculas seminais, com anastomose entre o colo vesical e a uretra
Complicações da prostatectomia radical (2)
Incontinência urinária
Impotência sexual
Indicação para realização de dissecção de linfonodos pélvicos
Risco intermediário, alto riso e localmente avançado
Indicação da radioterapia
Todos com Ca de Próstata localizado
Tipo de radioterapia mais utilizada
Radioterapia modulada de intensidade
Complicações da radioterapia (8)
Disúria Urgência Nictúria Proctite Retenção urnária Disfunção erétil Incontinência urinária Cistite
O que é a braquiterapia?
Consiste na colocação de um implante via perineal de sementes radioativas de iodo 125 ou palladium 103 guiado por USG transretal
Castração cirúrgica
Orquiectomia bilateral
Castração química (3)
Leuprolida e gosserelina (agonista do GnRH)
Degarelix (Antagonistas de GnRH)
Flutamida e bicalutamida (Antiandrogênicos)
Tratamento de doença resistente à castração
Quimioterapia
Docetaxel 1ª linha
Cabazitaxel – 2ª linha
Hormonioterapia
Abiraterona – inibidor do CYP17
Enzatulamida – antiandrogênico