Neoplasias do Pâncreas Flashcards

1
Q

Epidemiologia dos tumores benignos exócrinos

A

A maioria são císticos. Correspondem a 10-15% dos tumores pancreáticos. São geralmente assintomáticos.

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2
Q

Definição de cistoadenoma seroso

A

São lesões compostas de vários pequenos cistos agrupados, menores que 2 cm, com uma estrutura semelhante a um favo de mel.

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3
Q

Epidemiologia dos cistoadenomas serosos

A

Correspondem a 20-40% das neoplasias císticas do pâncreas. Maioria não apresenta potencial de malignidade.

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4
Q

Achado no exame citológico e tipo de tumor pancreático

A

Células ricas em glicogênio

Cistoadenoma seroso

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5
Q

Localização do cistoadenoma seroso no pâncreas

A

Corpo e cauda

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6
Q

Apresentação do cistoadenoma seroso na TC

A

Massa contendo múltiplos pequenos cistos, com calcificação ou cicatriz central

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7
Q

Quando está indicada a ressecção do cistoadenoma seroso (4)

A

A ressecção está indicada em pacientes com lesão maior que 2,5 cm, crescimento após período de observação, quando surgem sintomas, ou na dúvida diagnóstica.

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8
Q

Qual síndrome está associada ao cistoadenoma seroso

A

Síndrome de Von-Hippen-Lindau (angiomatose retiniana e cerebelar)

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9
Q

Definição de tumores mucinosos

A

Pode ser uma lesão unilocular com septos ou multilocular com cistos maiores que 2cm, podendo ser denominada também de adenoma macrocístico, podendo variar de 4 a 30 cm de diâmetro.

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10
Q

Apresentação dos tumores mucinosos no pâncreas

A

2/3 estão no corpo e cauda.

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11
Q

Acometimento e apresentação do Tumor mucinoso papilar intraductal

A

Pode acometer tanto o ducto principal quanto o acessório. Pode associar-se em qualquer parte do pâncreas, porém é mais comum na cabeça.
A apresentação clinica é de pancreatite.

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12
Q

Diagnóstico pela endoscopia do Tumor mucinoso papilar intraductal

A

Saída de muco de um orifício papilar com aspecto de boca de peixe.

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13
Q

Apresentação na TC do Tumor pseudopapilar sólido ou TU de Frantz

A

Massa arredondada, bem delimitada, com áreas císticas e sólidas

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14
Q

Faixa etária de apresentação do câncer de pâncreas

A

80% dos casos ocorrem entre a sexta e oitava décadas de vida, enquanto que os outros 20% ocorrem nas pessoas com menos de 40 anos.

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15
Q

Fatores de risco para câncer de pâncreas (6)

A

Pancreatite crônica e pancreatite hereditária
Diabetes mellitus
Tabagismo
Exposição ocupacional à carcinôgenos
Obesidade e dieta rica em gorduras saturadas
Genético: ativação do oncogene K-ras e mutação no BRCA 2

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16
Q

Tipo histológico mais comum do câncer de pâncreas

A

Carcinoma ductal (90-95%)

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17
Q

Tipos histológicos menos comuns do câncer de pâncreas (3)

A

Carcinoma de células acinares; tumores produtores de mucina e tumores endócrinos.

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18
Q

Rastreamento do CA de pâncreas

A

Em familiares de pacientes com neoplasias pancreáticas recomenda-se realizar TC de abdômen e ultrassonografia endoscópica aos 40 anos.

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19
Q

Quadro clínico do CA de pâncreas

A

A sintomatologia varia com a localização tumoral.
Corpo ou na cauda: perda ponderal e dor abdominal com irradiação para dorso.
Cabeça: icterícia progressiva.
HDA
Vesícula de Courvoisier-Terrier
Síndrome de Trousseau (tromboflebite migratória superficial)
Hepatomegalia
Febre

20
Q

Exames de imagem utilizados no diagnóstico do CA de pâncreas (8)

A

USG
TC
Colangeopancretografia retrógrada endoscópica
USG endoscópico
Arteriografia mesentérica e de tronco celíaco

OBS: Biópsia hepática /Laparoscopia/Pet scan

21
Q

Marcadores tumorais no CA de pâncreas

A

CA 19-9

CA 242

22
Q

Tratamento padrão ouro no CA de pâncreas

A

Gastroduodenopancreatectomia de Whipple

23
Q

Localização das células neuroendócrinas no tecido pancreático

A

Ilhotas de Langerhans.

24
Q

Tipos de tumores neuroendócrinos do pâncreas (5)

A
insulinoma, 
gastrinoma, 
glucagonoma, 
somatostatinoma,
vipoma
25
Q

Os tumores neuroendócrinos do pâncreas podem ser funcionante e não funcionantes. Quando são funcionantes?

A

São funcionantes quando lançam na circulação sanguínea substancias ativas que desencadeiam sinais e sintomas de acordo com o hormônio produzido.

26
Q

Critérios que sugerem malignidade dos tumores neuroendócrinos do pâncreas (5)

A
Núcleo irregular
Presença de anisocariose
Aumento do numero de mitoses 
Necrose tumoral 
Tumor maior que 5 cm de diâmetro
27
Q

Critérios que quando presentes possibilitam o DIAGNÓSTICO de malignidade nos tumores neuroendócrinos do pâncreas (4)

A

O diagnostico de malignidade é feito somente na presença de linfonodos positivos ou metástases a distância, ou quando ocorre invasão extrapancreática e/ou invasão vascular.

28
Q

Tumores neuroendócrinos do pâncreas associado a tumores em outros orgãos, recebe o nome de ?

A

Síndrome de Neoplasia endócrina múltiplas (NEM)

29
Q

Tumores neuroendócrinos do pâncreas mais frequente

A

Insulinoma

30
Q

Epidemiologia do Insulinoma

A

Geralmente, é menor que 2cm e 90% são benignos.

31
Q

Tríade de Whipple

A

Taxas baixas de glicose no sangue, pelo menos 50% abaixo dos valores normais, sintomas decorrentes de hipoglicemia após o jejum prolongado; e melhora dos sintomas com a administração de glicose.

32
Q

Quadro clínico do Insulinoma

A

Tríade de Whipple (Taxas baixas de glicose no sangue, pelo menos 50% abaixo dos valores normais, sintomas decorrentes de hipoglicemia após o jejum prolongado; e melhora dos sintomas com a administração de glicose)
Fraqueza, fadiga, fome, visão turva

33
Q

Diagnóstico de insulinoma

A

Elevação de insulina e pró-insulina no sangue, acompanhadas de hipoglicemia e a relação insulina/glicose acima de 0,4.
TC e USG endoscópico

34
Q

Tratamento do insulinoma

A

Cirurgia é o padrão ouro

Quando irressecável: diazóxido

35
Q

Segundo tumor neuroendócrino do pâncreas mais frequente

A

Gastrinoma

36
Q

Locais onde o gastrinoma pode se localizar além do pâncreas (3)

A

Pode localizar-se também no estomago, duodeno e linfáticos, no chamado triangulo dos gastrinomas.

37
Q

Gastrinoma associado a sintomas

A

Síndrome de Zollinger-Ellison.

38
Q

Quadro clínico do gastrinoma

A

Doença ulcerosa péptica
Diarreia
NEM: 25-50% dos casos - (hiperparatireoidismo primário, tumor hipofisário e tumor de ilhotas)

39
Q

Passos para o diagnóstico do gastrinoma (4)

A

O primeiro passo é identificar a hipergastrinemia de jejum associada a secreção ácida. Hipergastrinemia acima de 1000pg/ml é patognomônica. Elevações menos expressivas da gastrina devem ser avaliadas com o teste da secretina.
O segundo passo é documentação de doença ulcerosa péptica.
O terceiro passo é a localização do TU primário.
O quarto passo é a avaliação da malignidade do TU.

40
Q

Exames de imagem no diagnóstico do gastrinoma (3)

A

TC, ultrassom endoscópico e cintilografia com octreotide.

41
Q

Tratamento do gastrinoma

A

Inibidores da bomba de prótons

Cirurgia

42
Q

Quadro clínico do glucagonoma (4)

A

Diabetes, transtornos psiquiátricos, trombose venosa profunda e dermatite com eritema necrolítico migratório nos quadrantes abdominais inferiores, no períneo e nos pés

43
Q

Diagnóstico e tratamento do glucagonoma

A

Glucagon sérico maior que 1000pg/ml define o diagnóstico. Tratamento é cirúrgico

44
Q

Quadro clínico do vipoma (4)

A

Diarreia aquosa de grande volume, hipopotassemia, hipocloridria e perda ponderal.

45
Q

Diagnóstico e tratamento do vipoma

A

Dosagem acima de 200pg/ml do VIP (peptídeo intestinal vasoativo) confirma o diagnóstico. TC localiza o tumor. Tratamento: cirúrgico.

46
Q

Quadro clínico do somatostaninoma (6)

A

Litíase vesicular, esteatorreia, diabetes, hipocloridria e perda ponderal. Pode ocorrer icterícia.

47
Q

Diagnóstico e tratamento do Somatostatinoma

A

O diagnóstico é confirmado por níveis elevados de somatostatina (>10ng/ml). Tratamento: cirurgia.