Tumores do intestino delgado Flashcards

1
Q

Benignos (delgado)

A

Adenomas 25% (Ampola de Vater)
Leiomioma
Lipoma

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Q

Malignos (delgado)

A

Adenocarcinoma
Tumor Carcinóide
Linfoma

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3
Q

Fatores de risco pra neoplasia de delgado

A
  1. Doença de Crohn
    Aumenta o risco em mais de 6 vezes
  2. Retocolite Ulcerativa Inespecífica
    ↑ incidência de adenocarcinoma do Íleo terminal.
  3. Síndromes de má absorção
    Relação doença celíaca e Linfoma T primário intestinal
  4. Polipose Adenomatosa Familiar (FAP)
    Via APC (Adenoma-Carcinoma)
    90% apresenta pólipo em Duodeno
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4
Q

Adenocarcinoma

A
  • Sexta e sétima décadas de vida
  • Associado a Síndrome de Lynch (autossomica dominante,
    mutações que alteram o mecanismo de reparo do DNA)
  • Antecedente de adenoma viloso
  • Assintomático – Metastático
  • referencialmente nos segmentos proximais
  • 63% no duodeno
  • 20% no jejuno
  • 15% no íleo
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5
Q

Tumor Carcinóide / neuroendócrino

A

Origem neuroectodérmica.
* Geralmente crescimento indolente.
* > 2cm – 90% metastatizam.
* Multicêntricos em 20-30%
* Assintomático – sintomas na metástase
* Secretam 5-hidroxitriptamina (5HT) ou serotonina
* A síndrome carcinóide

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6
Q

Síndrome carcinóide

A

A síndrome carcinóide presente em 2/3 dos pacientes, caracteriza-se por “calores”, manchas avermelhadas na pele, broncoespasmo e episódios de diarréia. Em fases avançadas pode causar insuficiência cardíaca direita.

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7
Q

Tumor carcinóide localização e prognóstico

A

Mais frequente no íleo, depois jejuno e duodeno distal.
TGI superior (esôfago, estomago e duodeno) - Metástase Rara
TGI médio (jejuno e íleo) -> Múltiplos e agressivos
TGI inferior (reto, Cólon e apêndice cecal) -> metástase incomum

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8
Q

Linfomas

A

Mais frequente no íleo, seguido pelo jejuno e depois o duodeno.
Em crianças e adultos, variando com o subtipo / imunofenótipo.
Mais frequentes em pacientes com síndrome da má-absorção.
- Linfoma de células B da zona marginal do tipo MALT
- Linfoma difuso de grandes células B
- Linfoma associado a célula T: em indivíduos mais jovens com
doença celíaca refrataria.
- Linfoma de Burkitt: em crianças no Brasil ou HIV+

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9
Q

GIST

A

Tumor mesenquimal mais comum de abdomen. Originado da célula de Cajal responsável pelo peristaltismo.
Íleo, jejuno e duodeno
Mutação do C-KIT em 80% dos casos
Prognóstico: + mitose, + de 10cm e no intestino médio é o pior possível.

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10
Q

Pólipos não neoplásicos

A
  • Hiperplásico (90%)
  • Juvenil ou Hamartomatoso
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11
Q

Pólipo Hiperplásico

A

Do estômago até o intestino grosso, mais frequente no cólon. Comum em idosos. Lesões pequenas visualizadas por colonoscopia e constituída por glândulas normais.

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12
Q

Pólipo Juvenil

A

Hamartoma (componentes da víscera em disposição irregular). Ocorrem em crianças. Grandes lesões constituídas por glândulas dilatadas

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13
Q

Adenomas

A

-Viloso: padrão digitiforme, formando projeções em forma de vilos, em geral maiores. Base larga. Sésseis. Quando a displasia é acentuada, maior possibilidade de infiltração da submucosa.
-Tubular: superfície levemente lobulada, bocelada. Em geral pediculados. Base
estreita. Mesmo com displasia acentuada, demora mais para infiltrar a submucosa.
-Tubular/ Viloso: mistura dos dois tipos anteriores. Podem ser extensos.

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14
Q

PAF

A

É a polipose mais comum, sua prevalência é estimada 1:5000 a 1:17000. Causada por mutação no gene supressor de tumor APC.
Principal característica é o surgimento de inúmeros pólipos colorretais e esses pólipos adenomatosos inevitavelmente evoluem para câncer Colorretal. Manifestações extra intestinais da PAF como aumento do risco do câncer cerebral, tireoide, hepático e pancreático.
Critério para o diagnóstico de PAF: Presença de mais de 100 pólipos adenomatosos no colón e reto.

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15
Q

Síndromes polipoides

A

SD.PEUTZ-JEGHERS:
Aumento da pigmentação melânica em pele e mucosas; aumento da incidência de Carcinoma (pâncreas, pulmão, mama, ovário e útero.
SD.GARDNER:
Osteomas, fibromatose; aumento da incidência de
Carcinoma tireóide e duodeno.
SD. TURCOT:
Rara. Tumores do SNC.

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16
Q

Carcinoma colorretal fatores de risco e proteção

A

Fatores de Risco
*Síndromes genéticas (PAF e outras)
*Doença inflamatória crônica do
intestino (colite ulcerativa ou doença
de Crohn)
*Consumo excessivo de bebidas
alcoólicas e gordura animal
De proteção
*Carotenoides e fibras
*Atividade física
*AINES (COX2)

17
Q

Carcinoma colorretal localização

A

± 55% dos casos – reto e sigmoide
± 25% dos casos – ceco e cólon ascendente
± 11% dos casos – cólon transverso
± 6% dos casos – cólon descendente
± 1% dos casos – multifocais / sincrônicos

18
Q

Carcinoma colorretal vegetante

A

Tu polipóides/ vegetantes formando “massa” as vezes palpável com clínica de anemia e diarreia. Obstrução incomum (ceco e cólon proximal)

19
Q

Carcinoma colorretal Anulares

A

Tu anulares/ constritivos “em argola de guardanapo”, clínica de
constipação intestinal e fezes “em fita” (quadro obstrutivo) (Cólon distal)