TUMORES CUTANEO Flashcards

1
Q

Carcinoma basocelular (CBC)

A

O CBC é considerado o câncer mais comum em humanos e, como o próprio nome já diz, tem origem na camada basal da epiderme (…basocelular…). O risco de metástase é muito baixo, sendo considerado o câncer “mais benigno entre os malignos”. Quando há metástase, esta costuma ser local, ou seja, invade tecidos subjacentes, inclusive ossos. Costuma afetar os 2/3 superiores da face, principalmente o nariz.

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2
Q

FATORES DE RISCO DO CBC

A
  • > 50 anos (exposição solar cumulativa)
  • Pele clara
  • Exposição à radiação solar: queimaduras na infância, exposição solar intermitente
  • Fatores genéticos
  • Imunossuprimidos
  • História pessoal ou familiar de CBC
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3
Q

CBC NODULAR

A
  • Lesão: nódulo eritematoso com brilho perláceo e telangiectasias na superfície. Costuma ter ulceração central.
  • É o tipo mais frequente de CBC.
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4
Q

CBC PIGMENTAR

A
  • Lesão: nódulo-ulcerativo com pigmentação melânica.
  • Diagnóstico diferencial: melanoma maligno.
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5
Q

CBC SUPERFICIAL

A
  • Lesão: múltiplas placas eritemato-escamosas, discretamente infiltradas, emolduradas por bordas irregulares e ligeiramente elevadas.
  • Diagnóstico diferencial: psoríase
  • Geralmente localiza-se no tronco (“V do decote”)
  • Boa resposta terapêutica.
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6
Q

CBC ESCLERODERMIFORME

A
  • Lesão: placa hipocrômicas/branco-amarelada; com bordas mal definidas, semelhante a uma cicatriz. Às vezes com telangiectasias.
  • Lembra esclerodermia.
  • Evolução lenta.
  • Raramente ulcera.
  • Tipo mais agressivo de CBC.
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7
Q

DIAGNÓSTICO DO CBC

A

Clínico + Histopatológico
Existem vários padrões histológicos para o CBC, mas a característica fundamental é a presença de massas de células basalioides que se dispõem perifericamente, em paliçada.

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8
Q

TRATAMENTO DE CBC COM De até 1,5cm em face e tronco (fora da zona H da face, por ser zona de risco)

A

Curetagem e eletrocoagulação

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9
Q

TRATAMENTO DO CBC COM Maiores que 1,5 cm e nos membros (especialmente dorso das mãos)

A

Excisão e sutura com margem de segurança de 0,5 cm

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10
Q

CBC superficial ou em áreas de cartilagem TRATAMENTO

A
  • Cirurgia com nitrogênio líquido (criocirurgia)
  • Em CBC nódulo-ulcerativa o nitrogênio líquido deve ser aplicado após prévia curetagem.
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11
Q

TRATAMENTO DE Formas recidivantes e CBC esclerodermiformes

A

Cirurgia micrográfica de Mohs: técnica que permite o controle microscópico completo do tecido a ser removido. Assim, a remoção do tumor é rigorosamente controlada, conferindo segurança quanto a sua retirada completa e possibilitando maior preservação do tecido normal.

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12
Q

CBC Formas extensas em idosos, na impossibilidade de realizar outros procedimentos

A

Radioterapia (pouco utilizada atualmente).

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13
Q

Formas superficiais de CBC TRATAMENTO

A
  • Imiquimod, 5-fluoracil (cremes tópicos)
  • Fototerapia dinâmica
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14
Q

Carcinoma espinocelular (CeC)

A

O CEC é o segundo câncer cutâneo mais comum e tem origem a partir da proliferação atípica de células da camada espinhosa. Possui caráter invasor, podendo dar origem a metástases. Costuma se localizar no lábio inferior, orelha, face, dorso da mão, mucosa e genitália externa. E, por fim, frequentemente deriva de uma lesão pré-maligna.

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15
Q

FATORES DE RISCO DO CEC

A
  • > 40 anos
  • Exposição à radiação UV, radiação ionizante
  • Úlceras crônicas
  • Imunossupressão (transplantados)
  • HPV 6, 11 e 16 (carcinomas genitais)
  • Gonodermatoses
  • Trauma de lábio inferior
  • Arsênico
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16
Q

LESÕES PRÉ MALIGNAS DO CEC

A
  • Queratose actínica: mancha escamosa e áspera na pele
    causada por anos de exposição ao sol (costuma ser mais
    palpável do que visível).
  • Queilite actínica: lesão de lábio inferior devido à exposição
    excessiva ao sol (é uma variante da queratose actínica).
  • Leucoplasia: manchas brancas e espessas dentro da boca.
  • Corno cutâneo
  • Úlceras crônicas
  • Cicatrizes de queimaduras
17
Q

CLÍNICA DO CEC

A
  • Inicialmente se forma uma placa hiperceratósica infiltrada
    e dura ou nodular que, posteriormente, aumenta de
    tamanho gradativamente e se ulcera.
  • No lábio inferior, ocorre em área de leucoplasia que se
    infiltra ou é lesão nodular.
18
Q

DIAGNÓSTICO DO CEC

A
  • Clínico + Histopatológico
    Células espinhosas atípicas e células
    diferenciadas que formam centros
    córneos.
    A partir da histopatologia o tumor é
    classificado em graus I, II, III e IV
    (Classificação de Broders)
19
Q

TRATAMENTO DE CEC

A
  • Lesões < 1 cm: Eletrocoagulação e curetagem.
  • Lesões > 1 cm: Cirurgia Micrográfica de Mohs (também feito
    em casos em que há invasão de estruturas).
20
Q

Melanoma maligno (mm)

A

O MM é considerado o mais maligno dos tumores cutâneos, uma vez que tem caráter agressivo e possui alto risco de metástase. Em 30% dos casos, tem origem de nevo melanocítico juncional ou composto. Além disso, costuma afetar principalmente indivíduos entre 30 e 60 anos (mais jovem que o CBC e o CEC).

21
Q

FATORES DE RISCO MM

A
  • Nevo melanocítico
  • Exposição solar intermitente
  • Fototipo baixo (pele clara, olhos claros, ruivo)
  • História familiar ou pessoal de melanoma
  • Imunossupressão
  • Xeroderma pigmentoso
22
Q

Extensivo superficial (70%) MM

A
  • É o subtipo mais frequente e costuma estar associado a lesões nevicas precursoras.
  • Em homens = mais tronco e dorso.
  • Em mulheres = mais nos MMII.
  • Lesão: placa elevada de contorno denteado irregular, arciforme e com coloração variável.
23
Q

MM NODULAR

A
  • É o segundo subtipo mais frequente.
  • Lesão: nódulo ou placa de coloração negro-azulada.
  • Evolução rápida.
  • Em homens = mais no tronco
  • Em mulheres = mais nos MMII
  • Histopatologia: rápido crescimento vertical.
24
Q

LENTIGO MALIGNO MM

A
  • Exclusivo de áreas fotoexpostas
  • Mais comum em idosos de pele
    clara
  • Evolução lenta (3 a 15 anos)
  • Lesão: placa acastanhada
    assimétrica de crescimento lento.
25
Q

MM LENTIGO ACRAL

A
  • Forma de melanoma mais
    comum em negros e asiáticos (raro
    na pele branca)
  • Mais comum em idosos
  • Ocorre exclusivamente nas
    regiões palmares, plantares e
    subungueais.
  • Histopatologia: crescimento
    horizontal seguido de fase vertical,
    com grande potencial de
    metastatização.
  • Sinal de Hutchinson
26
Q

DIAGNÓSTICO DO MM

A

Regra do ABCDE
A. Assimetria
B. Bordas irregulares
C. Cores diferentes
D. Diâmetro > 0,6cm
E. Evolução: mudança de tamanho, cor, forma ou aparência
da lesão.

  • Dermatoscopia

Histopatológico
* Realiza biópsia excisional com margem de 1 a 3 mm, ou seja, realiza-se a remoção total da lesão (diagnóstico e tratamento no mesmo procedimento).

27
Q

TRATAMENTO DO MM

A
  • Cirurgia: é o único tratamento efetivo para o melanoma maligno e o seu sucesso depende da fase em que o tumor foi retirado e da excisão com margem de segurança adequada. Na profundidade, a exérese deve incluir toda a hipoderme.
  • Radioterapia
  • Quimioterapia
28
Q

A localização mais comum do carcinoma basocelular é:

A

NARIZ

29
Q

Queratoses actinicas são lesões pré-malignas precursoras de:

A

CEC

30
Q
A