DERMATOVIROSES Flashcards

1
Q

molusco contagioso

A

dermatovirose causada por um vírus da família Poxvírus. Existem quatro subtipos, sendo os principais o
subtipo I: Causa mais de 90% das infecções, sendo mais frequente em menores de 10 anos.
subtipo II: Tem associação com o HIV. É mais frequente em adultos, podendo ser considerada uma IST

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2
Q

EPIDEMIOLOGIA DO MOLUSCO

A
  • Afeta ambos os sexos na mesma proporção.
  • Mais comum em climas quentes.
  • Mais comum em crianças em idade escolar.
  • Mais frequente em atópicos.
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3
Q

QUADRO CLÍNICO DO MC

A
  • Quadro assintomático. * Lesão: pápulas normocrômicas ou eritematosas, umbilicadas, firmes, brilhantes.
    Em atópicos pode ser encontrada área de eczematização ao redor da pápula.
    Surgem em qualquer local.
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4
Q

TRANSMISSÃO DO MC

A

CONTATO DIRETO

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5
Q

DIAGNÓSTICO DO MC

A
  • Clínico!!! Mas pode ser lançado mão de dermatoscopia e histopatologia em alguns casos.
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6
Q

TRATAMENTO DO MC

A
  1. Curetagem
    Consiste na eliminação das lesões com a cureta de Brocq,
    Crioterapia
    Consiste na eliminação das lesões a partir do uso de nitrogênio líquido
    Hidróxido de Potássio
    Utilizado com o intuito de causar irritação local e assim fazer com que o próprio corpo elimine o vírus.
    Ácido Tricloroacético
  2. Imiquimod
    Usado em casos resistentes e recidivantes, especialmente em imunodeprimidos.
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7
Q

Verrugas

A

As verrugas virais são causadas pelo HPV, vírus que tem tropismo por células epiteliais, pele e mucosas, causando lesões nessas regiões

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8
Q

TRANSMISSÃO DA VERRUGA VIRAL

A

CONTATO DIRETO

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9
Q

VERRUGA VULGAR

A
  • Tipo mais comum. * Lesão: pápula (<1cm) ou nódulo (>1cm), firme, de consistência endurecida, hiperqueratótica, com superfície áspera, podendo ter pontos hiperpigmentados (são os capilares da verruga).
  • Assintomáticas.
  • Mais comum no dorso das mãos e dedos (nas unhas: subungueal ou periungueal).
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10
Q

VERRUGA PLANTAR

A
  • Verruga em olho de peixe.
  • São pouco salientes devido à pressão.
  • Possuem crescimento endofítico (para dentro), o que faz com que a verruga invada a derme, causando bastante dor e dificuldade para deambular.
  • Se for profunda: mirmécia.
  • Se for superficial: verruga em mosaico
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11
Q

VERRUGA PLANA

A
  • Lesão: pápulas planas, normocrômicas ou pigmentadas (acastanhadas, amareladas), arredondadas ou poligonais.
  • Fenômeno de Koebner: distribuição linear por inoculação em escoriações.
  • Mais comum no dorso das mãos, antebraço e face (principalmente).
  • Acomete principalmente crianças e adolescentes (verruga plana juvenil).
  • Regressão espontânea após inflamação.
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12
Q

VERRUGA FILIFORME

A
  • Lesão: projeções digitiformes, pedunculadas ou espiculadas; de crescimento perpendicular ou oblíquo.
  • Mais comum na face e no pescoço.
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13
Q

VERRUGA PIGMENTADA

A
  • Lesão: projeções digitiformes, pedunculadas ou espiculadas; de crescimento perpendicular ou oblíquo.
  • Mais comum na face e no pescoço.
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14
Q

DIAGNÓSTICO DA VERRUGA

A

CLINICO

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15
Q

TRATAMENTO DA VERRUGA

A
  1. Ácidos
    * Tricloroacético e Nítrico: uso exclusivo em consultório.
    * Salicílico e Lático: autoadministrados.
  2. Crioterapia
    * Doloroso.
    * Cicatrização demorada, formação de bolhas.
  3. Imiquimod (3x/sem por 6 semanas)
    * Para lesões resistentes.
    * Estimula o organismo a destruir a verruga.
  4. Eletrocoagulação
    * Promove a destruição da verruga através do uso de corrente elétrica de alta frequência.
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16
Q

herpes simples

A

São infecções muito comuns causadas pelos vírus herpes simples
tipo 1 (HSV-1): oral e menor que 10 anos
herpes simples tipo 2 (HSV-2): genital e adoslecentes

17
Q

transmissão da herpes simples

A
  • Contato direto com saliva contaminada ou via sexual.
  • A transmissão pode acontecer mesmo que o indivíduo esteja assintomático.
  • Pode ocorrer transmissão na ausência de lesão clínica.
  • Período de transmissibilidade: 4 a 12 dias após o surgimento dos primeiros sintomas. * O vírus se aloja nos gânglios das raízes dorsais/sensitivas, onde entram em latência por longos períodos. Quando reativado, migra pelo nervo periférico e retorna para a pele ou mucosa.
18
Q

Gengivoestomatite herpética primária

A
  • Comum em crianças, principalmente entre 6 meses e 5 anos.
  • Geralmente relacionada ao HSV-1.
  • Período de incubação: 3 a 10 dias.
  • Duração: os sintomas desaparecem em 2 semanas, mas a saliva continua contaminante por pelo menos 3 semanas. * Em quadros leves: Lesões vesico-erosivas e subfebril.
  • Em quadros graves: Erupção vesiculosa com febre alta, adenopatias e queda do EG.
  • Quadro: dificuldade de se alimentar, ingerir líquidos, febre, astenia, mialgia, irritabilidade e linfadenopatia.
19
Q

Queratoconjuntivite herpética

A
  • Lesão: vesículas e erosões na conjuntiva e córnea
  • As recidivas podem causar ulceração profunda levando à
    cegueira.
  • Duração: 2 a 6 semanas
20
Q

Panarício herpético

A
  • Infecção recidivante dos dedos.
  • Comum em profissionais da saúde e crianças com hábito de
    sucção dos quirodáctilos e onicofagia.
  • Lesão: vesículas agrupadas, com base eritematosa e edema no
    dedo. As vesículas podem coalescer, formando uma única bolha,
    com adenopatia e febre.
21
Q

herpes Forma não genital

A
  • Ocorre a ativação do vírus localizado no gânglio
    sensitivo trigeminal, causando lesões do tipo vesículas
    agrupadas (em cacho de uva) sobre base eritematosa
    na região orolabial. Essas vesículas podem se transformar
    em pústulas, que se rompem e formam uma crosta, a
    qual pode regredir totalmente.
  • Causam intenso prurido, queimação e dor.
  • É mais comum em adultos.
  • Geralmente está relacionada ao HSV-1.
22
Q

herpes forma genital

A
  • Ocorre a ativação viral, causando lesões do tipo vesículas agrupadas (em cacho de uva) sobre base eritematosa na região genital. Essas vesículas podem exulcerar.
  • Causam intenso prurido, queimação e dor.
  • É mais comum em adultos.
  • Geralmente está relacionada ao HSV-2.
  • Não apresenta sintomas gerais.
  • Complicações: infecção bacteriana secundária, herpes neonatal, eritema multiforme, cegueira (ceratoconjuntivite herpética), eczema herpético, paralisia de Bell, meningite, encefalite
23
Q

diagnóstico de herpes

A

Em geral, o diagnóstico é clínico, mas pode ser necessário a realização de esfregaço de Tzanck (Positivo: presença de células gigantes multinucleadas) , histopatologia, sorologia ou PCR

24
Q

tratamento da herpes

A

Aciclovir 200mg 5x/d, 4/4h (sem a dose noturna) 7-10 dias

Valaciclovir 1000mg 2x/d 7-10 dias

Fanciclovir 250mg 2x/d 5-10 dias

RECIDIVa: repetir aciclovir por 5 dias

25
Q

Herpes zóster

A

É uma infecção recidivante causada pelo vírus varicela-zóster, também responsável por causar a varicela (primoinfecção).

26
Q

quadro clínico de herpes zóster

A
  • Lesão: vesículas agrupadas em base eritematosa seguindo o trajeto do dermátomo sensorial.
  • São unilaterais (não costumam atravessar a linha média) e podem acometer qualquer local da pele, mas são mais comuns no tronco.
  • Dor em queimação na região do dermátomo antecedendo a lesão.
  • Pode haver parestesias, prurido local, febre, cefaleia, mal-estar.
27
Q

complicações da herpes zortes

A
  • Neuralgia pós-herpética: complicação mais comum. Consiste na persistência da dor, formigamento, prurido, após 90 dias do quadro. O tratamento é feito com amitriptilina e
    carbamazepina.
  • Sindrome de Ransay-Hunt: alteração do paladar, anormalidades auditivas e vertigem (TRÍADE !!!).
  • Ataxia cerebelar (benigna e autolimitada
  • Paralisia de Bell
  • Infecção bacteriana secundária das lesões
  • Pneumonia
  • Encefalite (mais grave)
  • Primeiro trimestre de gravidez: microftalmia, catarata, atrofia óptica, atrofia do SNC.
28
Q

diagnóstico da herpes zoster

A
  • Clínico + Esfregaço de Tzanck !!!
29
Q

tratamento da h. zoster

A

Aciclovir 800mg 5x/d, 4/4h, sem a dose noturna 7-10 dias
Valaciclovir 1000mg 3 x/d 7-10 dias
Fanciclovir 500mg 2 a 3x/d 7-10 dias

30
Q

1) Paciente com lesões disseminadas de eczema atópico, subitamente apresenta febre elevada, vesículas sobre as áreas lesadas e sobre áreas de pele sã que evoluem para pústulas umbilicadas que, à dessecação, formam crostas. Essa complicação associa-se comumente à infecção secundária por:

A

c) Herpes simples

31
Q

4) Criança com 5 anos de idade apresentando quadro agudo de lesões ulceradas, aftoides, dolorosas, múltiplas na mucosa oral e gengivas, acompanhadas de febre e adenomegalia. O diagnóstico mais provável é de:

A

d) Primo-infecção herpética.

32
Q
A