HANSENÍASE Flashcards

1
Q
  • Bacilo álcool-ácido resistente (BAAR)
  • Parasita intracelular obrigatório
  • Parasita macrófagos e Células de Schwann
  • Não é cultivado in vitro
  • Prefere ambientes com ↓ temperaturas
  • Longo período de incubação (2 a 7 anos)
  • Apresenta PGL-1 na sua cápsula
A

Mycobacterium Leprae (M. Leprae): hanseníase

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2
Q

Cura espontânea da doença ou resposta localizada
* Linfócitos T (citocinas – IL12, IL2, TNF𝛼, IFN𝛾) Macrófagos (histiócitos) M. Leprae
* Eficaz contra agentes intracelulares
- Forma granuloma

A

Imunidade celular (TH1)

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3
Q
  • Doença disseminada
  • Linfócitos B (citocinas – IL4, IL10) Anticorpos M. Leprae
  • Pouco eficaz contra agentes intracelulares
A

IMUNIDADE HUMORAL (Th2)

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4
Q

Como saber qual é o perfil imunológico do paciente na Hanseniase?

A

Teste de Mitsuda
Positivo ≥ 5mm: Boa resposta celular
- Negativo < 5mm
OBS: Valor prognóstico e não diagnóstico

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5
Q

TRANSMISSÃO DA HANSENIASE

A
  • Principalmente indivíduos bacilíferos são transmissíveis (ou seja, principalmente os multibacilares)
  • Vias de contágio: VAS (principalmente), pele e mucosas
  • Forma de contágio: inter-humana
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6
Q

QUADRO CLÍNICO DA HANSENIASE

A

Lesão de pele + Alteração de sensibilidade

C (Calor): Primeiro o pct perde a sensibilidade térmica (teste: tubo de ensaio)

D (Dor): Depois o pct perde a sensibilidade dolorosa (teste: agulha)

T (Tato): Por último o paciente perde a sensibilidade tátil (teste: algodão)

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7
Q
  • Lesão: mácula hipocrômica com bordas mal delimitadas ou imprecisas, com distúrbio de sensibilidade (térmica) e sem espessamento neural e deformidades.
    Pode haver alopecia nas máculas.
  • Mitsuda
    se + : tende a evoluir p/o polo Tuberculoide
    se – : tende a evoluir p/o polo Virchowiano
  • Baciloscopia: negativa
  • Histopatologia: indeterminada
A

H. INDETERMINADA

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8
Q
  • Polo de imunidade celular Doença localizada
  • Lesão: placa eritematosa, bem delimitada, com contornos regulares ou irregulares,
    formando lesões anulares, circulares ou geográficas. Pode haver crescimento
    centrífugo da lesão (centro mais claro que as bordas) e alopecia nas placas.
  • Acometimento neural
    Assimétrico
    Espessamento do nervo
    Deformidades: mão em benção (n. mediano), mão em garra (n. ulnar), punho
    caído (n. radial).
  • Mitsuda: positivo (imunidade celular)
  • Baciloscopia: negativa
  • Histopatologia: formação de granulomas envolvendo os filetes nervosos
A

H. TUBERCULOIDE

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9
Q
  • Lesão: inicialmente há múltiplas manchas hipocrômicas com limites imprecisos, que
    insidiosa e progressivamente se tornam eritematosas, ferruginosas (acastanhadas) e
    infiltradas. Com o agravamento do quadro, podem surgir lesões polimórficas, com
    placas, pápulas e nódulos distribuídos por toda a pele, a qual vai se tornando
    espessada e infiltrada.
  • Infiltração de face (fascies leonina) e pavilhão auricular.
  • Madarose no terço distal
  • Acometimento neural:
    Simétrico (ex: nervo radial espessado dos dois lados)
    Anestesia em bota e luva
  • Mitsuda: negativo (imunidade humoral)
  • Baciloscopia: positiva (multibacilar)
  • Histopatologia: presença de infiltrado de BAAR (M. Leprae), sem a formação de
    granulomas.
A

H. VIRCHOWIANA

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10
Q

o Lesão: placas grandes, com bordas irregulares e lesões satélites
Infiltração e nódulo no pavilhão auricular.
Placa anular, com bordas
eritematosas irregulares e centro
claro e lesão satélite
o Acometimento de vários troncos nervosos
o Mitsuda: positivo (resposta celular)
o Baciloscopia: negativa
o Histopatológico: presença de granulomas malformados

A

H. DIMORFA - TUBERCULOIDE

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11
Q

o Lesão: queijo-suíço (placas eritematosas, com limites mal definidos e
centro claro)
o Mitsuda: negativo (resposta humoral)
o Baciloscopia: positiva (multibacilar)

A

H. DIRMODA-DIMORFA

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12
Q

o Lesão: polimórfica, mal delimitada e sem infiltração cutânea-difusa.
o Acometimento de vários troncos nervosos
o Mitsuda: negativo (resposta humoral)
o Baciloscopia: positiva (multibacilar)
o Histopatológico: múltiplos bacilos

A

H. DIMORFA-VIRCHOWIANA

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13
Q

CLASSIFICAÇÃO DA OMS

A

Paucibacilar: até 5 lesões
Multibacilar: mais de 5 lesões
Baciloscopia positiva: multibacilar
Dois ou mais nervos acometidos: multibacilar

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14
Q

DIAGNÓSTICO DA HANSENIASE

A
  • Lesão(ões) e/ou área(s) da pele com alteração da sensibilidade térmica e/ou
    dolorosa e/ou tátil
  • Espessamento de nervo periférico, associado a alterações sensitivas e/ou motoras e/ou autonômicas
  • Presença de bacilos M. Leprae, confirmada na baciloscopia de esfregaço
    intradérmico ou na biopsia de pele
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15
Q

TRATAMENTO PACIENTE PAUCIBACILAR

A

DOSE MENSAL: Dapsona 100 mg e 2 rifamicina 600mg
DOSE DIÁRIA: Dapsona 100 mg
OBS: 6 blisters em 6 a 9 meses

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16
Q

TRATAMENTO PACIENTE MULTIBACILAR

A

DOSE MENSAL: Dapsona 100 mg/ clofazimina 300 mg e rifampicina 600 mg
DOSE DIÁRIA: Clofazimina 50 mg/ dapsona 100 mg
- 12 blisters em 12 a 18 meses

17
Q

Reação do tipo I (Reação reversa

A
  • Tratamento
    o Sem lesão neural: 40 mg de Prednisona/dia. Se não melhorar após 7 dias – aumentar para 1mg/kg/dia.
    o Com lesão neural: 1 a 2mg/kg/dia de Prednisona
    o Fármacos alternativos: Azatiopina e Ciclosporina
18
Q

Reação do tipo II (Eritema Nodoso Hansênico)

A
  • Tratamento:
  • Sem lesão neural: Talidomida (100 a 400 mg/dia)
  • Com lesão neural: Talidomida (100 a 400 mg/dia) + Prednisona (1 a 2 mg/kg/dia)

o Fármacos alternativos: AINE, Clofazimina, Metotrexate, Azatioprina, Ciclosporina