Tudo Misturado Flashcards

1
Q

O que dá QT curto?

A

Hiper K
Hiper Ca
digitálicos

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2
Q

Critérios que permitem iniciar tratamento de tuberculose pleural

E qual dx padrão ouro?

A

Líquido pleural com mais 75% de linfócitos
ADA > 40
Ausência de cels mesoteliais

Padrão ouro é a biópsia pleural

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3
Q

Derrame pleural em paciente jovem com predomínio linfocitario

A

Tuberculose pleural

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4
Q

Critérios de falência do TTT da tuberculose

A
  • BAAR positivo no final do TTT
  • baciloscopia que se mantém com 2 ou 3 cruzes até o 4 mes
  • paciente que era BAAR negativo e voltou a ser positivo por 2 meses consecutivos após o 4 mes
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5
Q

Principal efeito colateral das drogas:

  • pirazinamida
  • isoniazida
  • rifampicina
  • etambutol

E o que fazer?

A
  • pirazinamida: hepatotoxica (1), aumento do ácido úrico e rabdomiolise
  • isoniazida: hepatotoxica (2), neuropatia periférica (da vit B6)
  • rifampicina: hepatotoxica (3), suor, urina laranja, nefrite intersticial alergica
  • etambutol: neurite optica (não entra no esquema das crianças < 10 anos
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6
Q

Critérios diagnósticos de TB em crianças (que não fazem onlavado gástrico)

A

Escore “child”

  • contato positivo… 10 pts
  • história clínica compatível…. 15 pts
  • imagem compatível…. 15 pts
  • latente (PPD) …. 15 pts
  • desnutrição (ou diminuição imunidade) … 5 pts

Acima de 30 pts ja trata

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7
Q

Quando fazer quimioprofilaxia secundária contra TB no paciente HIV positivo?

A

Quando PPD> 5

Independente do PPD Quando contactante com baciliferos, rx com cicatriz ou história de PPD previo positivo

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8
Q

Paciente Contactante com caso de tuberculose e sintomático qual conduta?

E caso não fosse sintomático

A

Radiografia de tórax e baciloscopia

Caso não fosse sintomático faria PPD

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9
Q

tratamento de tuberculose multi resistente?

A
Capreomicina
Levofloxacin
Etambutol
Pirazinamida
Terizidona
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10
Q

Derrame pleural em paciente com clinica de pneumonia faz coleta e mostra infiltrado com predomínio de linfócitos (>75%). O que é?

A

Tuberculose

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11
Q

exame mais sensível (primeiro que se altera e ultimo a se normalizar) no diagnóstico de obstrução da expirometria

A

fluxo mesoexpiratório máximo - FEV 25-75%

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12
Q

critérios diagnósticos de ASMA

A

1) FEV1/CVF (Tiffenau<0,7) + reversão após broncodilatador. Reversao: expiro com aumento de 12% E 200ml do VEF1

2) teste provocativo:
- com metilcolina, histamina ou carbacol mostrando diminuição 20% ou mais do VEF 1
- com hiperventilação, salina hipertonica ou manitol com queda do VEF1 de mais de 15%
- após exercício físico: deiminuição VEF1 mais 200 ml E 10%.

3) pickflow: aumento 20% ou mais após broncodilatador.

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13
Q

Como avaliar se a asma está bem controlada, parcialmente controlada ou não controlada?

A

5 perguntas sobre o último mês:

  • atividades limitadas?
  • uso de broncodilatador de alívio mais do que duas vezes?
  • sintomas noturnos?
  • sintomas diurnos mais do que 2 vezes na semana?
  • expirometria menor que 80%?

asma controlada = nenhum sim
asma parcialmente controlada = 1 ou 2 “sim”
asma não controlada = 3 ou 4 “sim”

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14
Q

classificação da gravidade da crise asma

A

leve/ moderada: clinicamente bem, PFE> 50%, sat > 95%, PaCO2 baixa (paciente hiperventila)
grave: agitação ou normal, FR > 30, FC > 110, fala frases incompletas, PFE<30-50%, sat 91-95%, PaCO2 tende a normalizar
muito grave: agitação, confusão ou sonolencia, cianose, sudorese, insuficiencia respiratória, fala monosílabica, acidose respiratória, MV abolido.

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15
Q

Paciente em uso de beclometasona 750 mantém tosse noturna e necessidade de broncodilatador SOS. O que fazer?

A

associar BD de longa (já está com dose alta de corticóide)

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16
Q

Sequencia de tratamento dos STEPs da asma

A

step 1: medidas ambientais, vacina, BD SOS
step 2: add corticoide inalatório baixa dose
step 3: add LABA
step 4: aumenta dose corticoide inalatório
step 5: especialista (anti IgE, corticoide VO, LAMA)

obs a qualquer comento pode dar antagonista de leucotrieno

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17
Q

Efeitos dos beta 2 agonistas inalatórios além da broncodilatação (efeitos que são benéficos)

A

aumenta clearance mucociliar, inibe exsudação de plasma, aumenta secreção de muco e diminui tosse

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18
Q

alteração da gasometria na asma

A

leve e moderada: diminui PaCO2 (hiperventila) e alcalose respiratória
asma grave: falência respiratória com aumento PaCO2 e alcalose respiratória

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19
Q

fator de ruim prognóstico na asma no ps

A

história anterior de UTI com VM

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20
Q

paciente com agitação, cianose e torax silencioso chega ao PS. Qual conduta?

A

IOT

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21
Q

3 efeitos colaterais comuns do corticóide inalatório

A

Disfonia
lesões de mucosa
candidíase oral

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22
Q

Estadiamento do DPOC segundo FEV1 (GOLD)

A

estágio I ou leve: VEF1 > 80%
estágio II ou moderada: VEF1 50-79%
estágio III ou grave: VEF1 30 - 49%
estágio IV ou muito grave: VEF1 < 30%

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23
Q

3 medidas que comprovadamente diminuem mortalidade na DPOC

A

parar de fumar
O2 domiciliar (quanto mais tempo, mais sobrevida)
transplante de pulmão

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24
Q

3 principais bactérias da exacerbação da DPOC

A

haemophilus influenzae (não tipável)
streptococcus pneumoniae
moraxella catarrhalis

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25
Q

Indicações de ATB na exacerbação da DPOC

A

2 entre os 3:

  • aumento de dispnéia
  • escarro purulento
  • aumento da tosse
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26
Q

Vacinas que tem que dar pro DPOC

A

influenza, pneumo 23 a cada 5 anos, DT adulto, hepatite B

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27
Q

padrao hereditario da fibrose cistica?

Qual gene mutado

A

autossomica recessiva.

Perda da fenilalanina do gene CFTR (responsável por jogar o íon cloro para fora da cel)

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28
Q

Infiltrado intersticial com adenomegalia hilar. O que pode ser?

A
Sarcoidose
Silicose (linfonodomegalia em casca de ovo)
Beriliose
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29
Q

fisiopatologia da fibrose cistica no trato respiratório

A

disfunção das CFTR - acumulo IC de Cl - acumulo de Na - água para o IC - desidratação e aumento da viscosidade das secreções mucosas e obstrução glandular - inflamação neutrofílica e fibrose das mucosas - perda de função.

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30
Q

Fisiopatologia da fibrose cística no trato digestivo

A

déficit na secreção de HCO3 e obstrução dos canalículos pancreáticos - insuficiência pancreática exócrina - síndrome de má absorção - desnutrição protéico calórica.

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31
Q

Fezes amolecidas que boiam no vaso, icterícia, não tá ganhando peso, pólipos nasais, íleo meconial (no RN), hiperinsuflação pulmonar… o que é?

A

Fibrose cística

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32
Q

Idoso normalmente tabagista (ou ex), quadro de dispnéia progressiva há poucos anos com infiltrado reticular bibasal com faveolamento, estertores creptantes em velcro. O que é?

A

Fibrose pulmonar

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33
Q

Sd Caplan

A

nódulos reumatóides + pneumoconiose dos trabalhadores de carvão

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34
Q

Principal agente causador do mesotelioma pleural?

A

amianto (asbestose, trabalhadores de mina)

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35
Q

pneumoconiose dos trabalhadores de produtos eletrónicos / tecnologia?

A

Beriliose

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36
Q

Sarcoidose:

1) idade de acometimento
2) clínica
3) tratamento geral

A

1) 20 aos 40
2)
- pulmão: pneumopatia intersticial em lobos superiores
- linfoadenopatia paratraqueal ou hilar bilateral e simétrico em casca de ovo.
- pele: eritema nodoso, lesão lupus like
- olhos uveíte anterior
- SNC: neurite optica, meningite asseptica, paralisia facial periferica
3) corticóide

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37
Q

síndrome de Heerforat

A

da sarcoidose aguda: aumento das parótidas, febre, uveíte anterior, paralisia do nervo facial periférico

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38
Q

síndrome de Loefgren

A

da sarcoidose aguda: uveíte, eritema nodoso, adenopatia hilar bilateral, poliartralgia

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39
Q

Qual a sensibilidade, especificidade, VPP e VPN do D dimero no dx do TEP?

A

alta Sensibilidade
baixa especificidade
alto VPN
baixo VPP

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40
Q

nome dos 3 sinais de TEP no RX e o que significam

A
  • Westermark: área mais hipotransparente (= oligoemia localizada)
  • Hampton: hipotransparencia triangular justapleural (= infarto pulmonar)
  • Palla: dilatação do ramo descendente da a pulmonar que fica no hilo direito.
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41
Q

1) TTT do TEP?

2) Quando usa trombolítico e até quando

A

1) 3 formas de começar:
- heparina para evitar novos trombos (o corpo dissolve os já formados) + warfarin
- heparina e depois de 5 dias dabigatran
- rivaroxaban sem heparina
2) trombolítico só em caso de TEP maciço (instabilidade hemodinamica com hipotensão, cor pulmonale…)

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42
Q

Parcadores prognósticos do TEP

A

BNP alto
Aumento de troponina
Disfunção de VD

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43
Q

No TEP quando usa heparina não fracionada (HNF) ao invés de Heparina de baixo peso molecular (HBPM)? Qual q diferença entre elas?

A

Sempre dá preferência a HBPM (enoxaparina 1mg/kg 12/12 hs sc) porque é mais fácil de aplicar e não precisa monitorar o PTT, PORÈM não tem antídoto como ocorre com a HNF (protamina). Assim, pacientes hemodinamicamente instáveis (que podem ser candidatos a trombólise), obesos (absorção errática por terem mto tecido sc), DRC e quem tem alto risco de sangramento é preferível a HNF (que se faz em bomba).

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44
Q

Paciente dar entrada no pronto-socorro com uma exacerbação aguda de DPOC, quais agentes terapêuticos utilizar o?

A

Antibióticos se tem criterios para tal
O2 ou avaliar CPAP ou VM
Beta 2 ou ipatropio de CURTA inalatorio
Corticoide VO ou IV 5 diaa

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45
Q

Menino de 3 anos em uso de corticoide dose baixa tem queixa compatível com asma parcialmente controlada… Qual melhor esquema terapeutico para ele?

A

Ele está atualmente no step 2 e como nao ta controlado sobe um step, em adultos seria add LABA porém nesse caso vamos aumentar dose de corticoide pq em crianças menores de 11 anos nao faz LABA.

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46
Q

Quadro respiratório e desnutrição em criança de 3 meses sem resultado do teste do pezinho. No que pensar?

A

Fibrose cística

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47
Q

Paciente jovem em repouso, dor ventilatorio dependente aguda com dispneia, na TC bolhas subpleurais apicais e uma outra alteração. Qual a etiologia?

Indicação de drenagem?

A

Pneumotórax espontâneo

Drena quando pneumotórax maior que 1/3 (menor so acompanha) ou vai pra VM

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48
Q

Baqueteamento digital em paciente DPOC. É normal? No que pensar?

A

Não é esperado. Deve pensar em neoplasia (osteopatia hipertrofica, uma sd paraneoplasica)

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49
Q

doença difusa da substancia branca que se manifesta com demencia subcortical, enxaqueca e AVE’s em pacientes sem hipertensão arterial

A

CADASIL (autossomica dominante)

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50
Q
demencia subcortical (obstrução aterosclerótica de pequenos vasos cerebrais com multiplos AVEs lacunares) que causa lesão isquemica difusa da substancia branca...
Qual nome da doença?
Qual achado na neuroimagem?
A

doença de Binswanger

Leucoaraiose (degeneração da substancia branca subcortical)

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51
Q

características da Demencia cortical

A

inicio mais subito com piora em degraus associada a alterações focais no exame neurológico. São vários pequenos AVEs corticais que ocorre em tempos em tempos. Está associado com fatores de risco para AVE

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52
Q

Que tipo de demencia é:

- Parkinsonismo, alucinações visuais e flutuação do nível de consciência.

A

doença dos corpúsculos de Lewy

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53
Q

4 sinais cardinais do parkinsonismo

A
  • rigidez plástica tipo roda denteada
  • tremor de repouso (tipo contar dinheiro)
  • instabilidade postural (deambula com tendencia de que vai cair para frente, marcha pequenos passos)
  • bradicinesia
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54
Q

Fatores predisponentes de delirium

A
  • comorbidades préexistentes (DRC por ex)
  • desidratação
  • diminuição da acuidade visual
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55
Q

vacina contra herpes Zoster

1) Qual idade vacinar
2) Quem já teve Herpes zoster pode vacinar?
3) pode em pacientes imunossuprimidos?

A

1) a partir dos 60 anos (sociedade brasileira de imunizações)
2) sim, desde que tenha se passado mais de 1 ano do último episódio.
3) não porque é de vírus vivo atenuado

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56
Q

Sinais da síndrome da fragilidade em idosos

A
  • diminuição do estado geral e da imunidade
  • perda ponderal apesar de manter o apetite (no cancer oculto perde-se o apetite),
  • sinais e sintomas de sarcopenia (fraqueza generalizada, atrofia da musculatura esquelética)
  • exaustão física
  • lentificação motora (deambulação)
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57
Q

fatores de risco intrinsecos (do próprio idoso) para quedas em idosos?

A
  • história de queda pregressa
  • fraqueza muscular em mmii
  • idade maior que 80 anos
  • genero feminino
  • défict cognitivo
  • problemas de equilíbrio
  • uso de psicotrópico
  • osteoartrose
  • história prévia de AVC (de IAM não)
  • hipotensão ortostática
  • queixas de tontura
  • anemias
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58
Q

Efeitos colaterais da morfina

A
  • Bradipnéia (depressão centros respiratórios bulbares)
  • diminuição da peristalse (constipação)
  • retenção urinária (efeito anticolinérgico)
  • mioclonia (raro)
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59
Q

Paciente com metastases disseminadas em cuidados paliativos. Qual melhor medicamento e via de administração para manejar a dor?

A

morfina SC de horário (não precisa ser só quando sentir dor, pode deixar de horário)

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60
Q

5 principais síndromes do idoso

A
  • insuficiência cerebral
  • imobilidade
  • incontinencia
  • instabilidade
  • iatrogenia (multiplos medicamentos)
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61
Q

O que as seguintes escalas avaliam

1) Yesavage
2) Katz
3) Lawton

A

1) Depressão no idoso
2) cuidados básicos do idoso (banho sozinho, comer sozinho, se limpar sozinho…)
3) Atividades mais complexas da vida diária (telefonar, lidar com dinheiro, cozinhar)

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62
Q

primeiro exame usado para investigar demência no idoso

A

mini mental

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63
Q

Vacinas do idoso

A
  • hepatite B
  • dT
  • influenza a partir dos 60 anos
  • Pneumococo (Cecil indica todos idosos mas MS só paga para asilados e aqueles com comorbidades)
  • Febre amarela (após 60 tem que ter avaliação médica)
  • Zoster (acima 60 anos) (MS não paga)
  • meningocócica ACWY (MS não paga)
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64
Q
Exames de rastreamento de acordo com a idade
25 anos
35 anos
45 anos
50 anos
55 anos
65 anos
A

25 anos: Ca colo uterino (até 65 anos)
35 anos: dislipidemia
45a: DM
50a: Ca coloretal (Colono, sangue oculto, retosigmoido) e Ca de mama (até os 69)
55a: Ca pulmão com TC baixa dose para fumantes com carga tabagica maior 30 maços ano
65a: Osteoporose em todas mulheres e aneurisma de aorta com USG (homens fumantes)

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65
Q

Indicação de rastreio de osteoporose

1) em quem pesquisa
2) qual idade
3) se der negativo faz rastreio de quanto em quanto tempo

A

1) todas as mulheres e homens com fatores de risco
2) acima de 65 anos
3) repete em 10-15 anos

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66
Q

Qual população faz rastreio para aneurisma de aorta e qual exame utilizado?

A

Homens a partir dos 65 - 75 anos que já fumaram. Se faz com USG

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67
Q

Quais 3 principais alterações no metabolismo das medicações nos pacientes idosos levando por base o percentual de gordura corporal, de água e modificações da eliminação dos medicamentos?

A

idoso tem mais % de gordura no corpo e por isso AUMENTA a meia vida dos medicamentos lipossolúveis. Tem menos água no corpo e isso leva AUMENTO da concentração dos hidrossolúveis (menos água para diluir). DIMINUIÇÃO da metabolização hepática e renal (o que também aumenta o tempo de meia vida)

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68
Q

O que são os critérios de Beers?

A

Lista de medicamentos que devem ser evitados, usados com cuidado ou que são inapropriádos para idosos.

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69
Q

Caracteristicas da demencia dos corpos de Lewy

A

Alucinação visual, flutuação do nível de consciência

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70
Q

Idoso com desinibição do comportamento, agressividade, com algumas perdas cognitivas. Qual doença pensar e o que vemos na TC?

A

Demencia fronto temporal ou doença de PICK

na TC: atrofia frontotemporal com dilatação ventricular compensatória

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71
Q

Demencia + ataxia da marcha + incontinencia

1) qual demencia é?
2) nome do exame que ajuda no dx além da clinica
3) Qual tratamento?
4) imagem na TC

A

1) Hidrocefalia normobárica ou de Hakim Adams
2) tap teste (tira liquor e marcha melhora depois)
3) drenagem liquórica com derivação ventriculo peritoneal (é causa reversível de demencia)
4) TC com dilatação ventricular sem atrofia cortical

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72
Q

Fisiopatologia do Parkinson

A

degeneração da substancia negra do mesencéfalo

  • cortex pre motor libera exageradamente movimento
  • ganglios da base (estriatum) inibe muito o movimento
  • mesencéfalo inibe o estriatum a inibir tanto e como ta faltando dopamina o estriatum fica livre para inibir bastante o cortex pre motor, causando a bradicinesia e demais sintomas
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73
Q

TTT de Parkinson

A

Primeiro: Pramipexol (agonista dopaminergico)
segundo: Levodopa com carbodopa (inibe degradação da dopa)
outras opções: inibidor da MAO (selegilina), amantadina, biperideno
ultima opção: cirurgia

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74
Q

defina síndrome demencial

A

Alteração cognitiva ou comportamental que interfere nas atividades diárias e tem piora progressiva

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75
Q

dx diferenciais de uma síndrome demencial

A
  • demencias propriamente ditas (alzheimer, pick, etc)
  • delirium (é a demencia aguda)
  • depressão do idoso
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76
Q

neurotransmissor envolvido no alzheimer

A

diminuição da acetilcolina

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77
Q

Alzheimer é uma amiloidose cerebral… Qual nome das proteínas que se acumulam e quando elas se acumulam elas formam o que?

A
  • proteína amiloide que forma as placas senis

- proteína Tau que forma os emaranhados neurofibrilares

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78
Q

Fatores de risco para ter alzheimer

A
  • idade > 60 anos
  • história familiar
  • genético (gene apoE epson 4)
  • estilo de vida (fisico e intelectual)
  • sindrome de down
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79
Q

exames que tem que ser pedidos para excluir causas de demencia nos idosos

A
  • função renal (uremia?)
  • função hepática (encefalopatia?)
  • TSH (hipotireoidismo?)
  • vitamina B12
  • HIV
  • VDRL e HIV
  • exame de imagem
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80
Q

tratamento Alzheimer

A
  • Anticolinesterásicos: donepezila / rivastigmina / galantamina
  • Antagonistas do receptor NMDA: Memantina
  • vitamina E (controverso)
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81
Q

Manobra que pode curar a vertigem

A

manobra de Epley

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82
Q

Orla de Burton. O que é?

A

É uma linha azulada junto a gengivas presente na intoxicação pelo chumbo (Saturno ismo)

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83
Q

Sobre as etiologias da epilepsias:

  • neonatal
  • 3 meses a 5 anis
  • 5 anos a 12 anos
  • adultos jovens
  • idosos
A
  • neonatal: dç congenitas, trauma, anoxia
  • 3 meses a 5 anos: convulsões febris
  • 5 anos a 12 anos: genética
  • adultos jovens: neurocisticercose, drogas
  • idosos: AVE e tumores
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84
Q

Paralisia de Todd

A

Paresia localizada durante alguns minutos a muitas horas na região acometida durante a crise epilética

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85
Q

Marcha Jacksoniana

A

Extensão da atividade epilética para uma região progressivamente maior do córtex motor. Exemplo: a Crise inicia-se nos dedos e evolui para todo membro.

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86
Q

O que é crises gelasticas? E qual tipo de lesão ele esta associado

A

Crises de risos inapropriados (harmartoma hipotalamico)

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87
Q

Ausência infantil ou pequeno mal. Qual a faixa etária e e o que pode desencadear a crise?

A

Faixa etária: entre 5 e 8 anos. Desencadeada por hiper ventilação, estresse, hipoglicemia

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88
Q

Parada do comportamento / olhar fixo e automatismos num jovem com essa historia de longa duração (crises parciais complexas recorrentes). Qual exame fazer e qual imagem encontrada?

A

RNM, epilepsia do lobo temporal mesial, encontra-se esclerose mesial temporal

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89
Q

Espasmos infantis + retardo do desenvolvimento neuropaicomotor + EEG com padrão de hipsarritmia

  1. Dx
  2. Idade mais acometida
A
  1. Sd de West

2. Comeca no 1 ano de vida

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90
Q

Crises epiléticas de diversos tipos + retardo mental e distúrbios do comportamento. Ttt com carbamazepina piora as crises

  1. Dx
  2. Idade de inicio
A
  1. Sd Lennox-Gastaut

2. 2-10 anis

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91
Q

Crises epilépticas + afasia

A

Sd landau kleffner

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92
Q

Genes envolvidos no Alzheimer

A
  • apolipoproteina E ( APOE)
  • proteina do precursor amiloide (APP)
  • alteração nos genes das alfa sinucleina (SNCA)
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93
Q

Hemorragia subaracnoídeo

  • 1 aos 30 anos:
  • acima dos 30:
A
  • 1 aos 30 anos: malformação arterio venosa

- acima dos 30: aneurismas

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94
Q

Qual é o principal localização de formação de aneurismas?

A

Artéria comunicante anterior.

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95
Q

Droga usada no tratamento do AVE hemorrágico subaracnoídeo que melhora prognóstico

A

Ninodipino

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96
Q

Idoso acorda no meio da noite com cefaléia de forte intensidade. Bom estado geral vai para PS realiza TC sem alterações. O que fazer?

A

Cefaleia de forte intensidade que acorda paciente no meio da noite tem que pensar em aneurisma roto. Mesmo com TC normal pode ter sido pequeno sangramento. Faz punção lombar e se vier com mais de 100000 hemácias é HSA

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97
Q

Deficit neurologico braquio facial penso em qual arteria?

E se tiver presominio membros inferiores?

A

A. Cerebral media

A . Cerebral anterior

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98
Q

Qual valor de PA que tem que manter

1) para fazer rTPA no avci?
2) E se nao for fazer?
3) E no aveh qual vamor de PA deve manter?
4) após trombólise

A

1) Se fizer rTPA: 185x110
2) Se n fizer: so abaixa qnd PA> 220/120
3) No aveh deve manter entre 140-160
4)

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99
Q

Qual é o tratamento para evitar espasmo cerebral na hemorragia subaracnoidea?
E como acompanhar se vai ter espasmo?

A

Hipertensao
Hipervolemia
Hemodiluicao

Acompanha com Doppler transcraniano para ver tem diminuição do fluxo

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100
Q

Etilista, confusão mental, ataxia e oftalmoplegia

A

Encefalopatia de wernicke

101
Q

Sindrome de west

A

Espasmos
Atraso no desenvolvimento
Hipsarritmia

102
Q

Síndrome de lennoux gastaut

A

Crises de difícil controle medicamentoso
EEG com complexos ponta onda
Deficiência intelectual

103
Q

Hipertrofia das panturrilhaa
Quedas e dificuldade para levantar
Criança

A

Distrofia muscular de duchenne

104
Q

sinais de gravidade na cefaléia que indicam solicitar TC ou RNM

A
  • inicio súbito e intenso
  • progressivo (aumenta na frequencia e intensidade ao longo dos meses)
  • mudança de característica da dor
  • alteração neurológica (deficit focal ou nivel consciencia)
  • criança menor 6 anos com cefaléia recorrente
  • neoplasia ou hiv
105
Q

Tuberculose e HIV

1) quem faz profilaxia com isoniazida e por quanto tempo?

A

1) PPD>5mm, contactante, rx com cicatriz ou PPD positivo prévio mas que diminuiu devido a diminuição da imunidade. O tempo é 270 doses.

106
Q

Tuberculose e HIV

2) Qual apresentação da TB segundo CD4?

A

2) CD4> 350 = cavitação

CD4<350 = miliar

107
Q

Tuberculose e HIV

3) dx de HIV e TB dados juntos, começa a tratar os dois ao mesmo tempo?

A

3) não. Primeiro começa tratando a TB e depois de 8 semanas inicia o TARV. Se CD4< 50 começa o TARV em até 2 semanas

108
Q

Indicação de início de TARV (quem tem que tratar e grupos prioritários)

A
  • Ideal é logo após o dx de HIV começar a tratar, mas caso o paciente não queira, não faz pq uma vez começado não pode parar
  • Grupos prioritários (tem que tratar obrigatoriamente): Sintomáticos, CD4<350, grávida, TB ativa, hepatite B e C, risco cardiovascular >20%
109
Q

Neuro toxo

1) CD4 < ____ = profilaxia com _________
2) Como se apresenta na TC?
3) TTT
4) se der TTT e não melhorar é o que?

A

1) CD4< 100 = profilaxia com SMX+TMP (qnd IgG positivo)
2) múltiplas lesões hipodensas em ganglios da base, com realce anelar e edema perilesional
3) sulfadiazina + pirimetamina + acido folinico
4) linfoma primário do SNC

110
Q

Pneumocistose

1) características clínicas
2) TTT
3) Quando usa corticóide

A

1) CD4< 200, não dá derrame, evolução arrastada, poucos achados na auscuta, rx com infiltrado bilateral que começa no hilo , poupa apce, sem adenopatia hilar, LDH aumentado
2) SMX + TMP por 21 dias
3) PaO2 < 70

111
Q

Transmissão vertical de HIV

- como proceder de acordo com carga viral e via de parto e uso ou não de AZT

A

com 34 semanas de gestação faz carga viral. Se menor que 1000 pode ser parto normal, se maior que 1000 tem que ser cesárea, se indetectável não precisa fazer AZT

AZT: IV 2 mg/kg na 1 hora + 1 mg/kg/h ate o clampeamento do cordão.

112
Q

Transmissão vertical de HIV

Como proceder com RN (cuidados, tempo de uso de AZT, uso de nevirapina, diagnostico definitivo)

A
  • RN faz AZT por 4 semanas
  • usa nevirapina (3 doses) se carga viral > 1000 ou desconhecida, mãe não usou TARV, mã adesão, teste rápido positivo na admissão.
  • usa SMX+TMP até descartar HIV
  • Dx HIV se dá com teste de carga viral 2 semanas após o AZT
113
Q

Esquema de TTT HIV

1) inicial normal
2) Gestante
3) profilaxia pos exposição
4) profilaxia pré exposição

A

1) inicial normal: 3TC + TDF + DTG
2) Gestante: 3TC + TDF + raltegravir
3) profilaxia pos exposição: 3TC + TDF + AZT/r
4) profilaxia pré exposição: TDF + emtricitabina (truvada) 7 dias antes (sexo anal) ou 21 antes (vaginal)

obs: 3TC = lamivudina / TDF = tenofovir / DTG = dolutegravir / AZT/r = zidovudina/ritonavir

114
Q

Doenças definidoras de AIDS (CD4 < 350 cels ou quais doenças?)

A
  • candidíase esofágica
  • histosplasmose disseminada
  • pneumocistose pulmonar
  • TB extrapulmonar
  • CMV intestinal / ocular
  • Ca colo invasivo
  • Kaposi ou linfoma não Hodgkin
  • Neurotoxo
  • LEMP
  • Encefalopatia pelo HIV
  • nefropatia pelo HIV
115
Q

Manifestações extra hepáticas da hepatite pelo virus B

A

poliarterite nodosa
glomerulonefrite membranosa
doença de Gianotti-Crosti

116
Q

Qual glomerulopatia o virus C causa?

A

membranoproliferativa

117
Q

Osteomielite (febre + dor osssea)

1) exame dx de escolha
2) Quando hematogenica, qual local mais comum no adulto e na criança?
3) TTT e tempo d TTT

A

1) RNM
2) adulto: vertebra / criança : metáfise de ossos longos
3) oxacilina ou cefazolina ou vanco. Se falcemico usa ceftriaxone (salmonela). tempo de TTT é de 4 a 6 semanas e se vertebral de 6 a 8 semanas.

118
Q

Quais são os 3 critérios para classificar uma febre como de origem indeterminada? citar algumas causas

A
  • febre de mais de 38.3 graus por mais de 3 semanas
  • ausencia de imunodepressão
  • dx incerto após investigação

causas: neoplasia, doneça inflama´toria não infecciosa (DII, LES, still), Infecções (TB, osteomielite, malária), arterite temporal, medicamentos (fenitóina)

119
Q

Diferença entre celulite e erisipela

A

Erisipela: mais superficial, bordas bem definidas, mta dor, S pyogenes ou strepto, TTT com penicilina
Celulite: mais subcutaneo (profundo), bordas imprecisas, pouca dor, s aureus ou pyogenes, TTT com cefalexina, oxacilina ou clavulin se mordida de cão

120
Q

diferença entre ectima e impetigo (lesões crostosas ambos, tratamento é igual)

A

impetigo: mais superficial, pode ser bolhoso ou crostoso. dá glomerulonefrite
ectima: mais profundo, crosta dura, seca, deixa cicatriz

121
Q

Profilaxia para endocardite

1) quem faz?
2) Qual TB?

A

1) portador de válvula artificial, endocardite prévia, Tx de coração, doença cardíaca congenitas cianóticas, que corrigiu mas ficou lesão residual ou em até 6 meses após a cirurgia de reparo completo
2) Amoxicilina 2 gramas VO 1-2 horas antes

122
Q

Qual ATB e por qnt tempo no TTT da endocardite

A
  • Valvula nativa: Oxa + penicilina + genta.
  • Se droga IV: Vanco + genta.
  • valvula protética < 1 ano: vanco + genta + rifampicina
123
Q

Indicação de cirurgia na endocardite

A

cirurgia se: ICC com disfunção mitral / aortica, deiscencia protese, agente resistente (febre/bacteremia>7 dias de ttt), vegetação > 20 mm (valvula direita) ou > 10 mm (valvula esquerda ou protética)

124
Q

Critérios de DUKE

A

2 maiores ou 1 maior + 3 menores ou 5 menores
Maiores:
- hemocultura: 2 amostras com bicho típico ou 1 hemo com coxiella mais sorologia ou 2 bichos não tipicos com 12 horas de intervalo entre coleta
- ECO com vegetação, abscesso, nova regurgitação, deiscencia protese valvar

MENORES:
- febre, usuário de droga IV, embolia septica, aneurisma micótico, lesão Janeway, mancha Roth, Osler, glomerulonefrite

125
Q

Endocardite

1) 2 sinais exame físico
2) batérias envolvidas em usuários de droga (e qual valvula), endo subaguda, endotoxemica

A

1) Febre + sopro
2) - drogas: S aureus (valvula direita)
- subaguda: s. viridans ou enterococ.
- toxemica: s. aureus

126
Q

Na endocardite se encontrar S viridans faz o que?

A

colonoscopia (neo de colon?)

127
Q

PBE

1) dx
2) profilaxia primária e secundária da PBE

A

1) Ascite com mais de 250 PMN + cultura positiva
2)
- primária aguda (HDA): norfloxacin por 7 dias
- primária cronica (se PTN ascite < 1,5 + Cr > 1.2 ou Na <130 ou BT > 3 ou CHILD > 9): norfloxacin até final da ascite
- secundária (quem já teve PBE): norfloxacin até fim da ascite

128
Q

1) Como diferenciar PBE de PBS

2) TTT PBE e PBS

A

1) PBS: proteína total > 1 grama/dl , glicose menor que 50, LDH maior que VR sérico. Dois desses 3 mais PMN maior que 250

2) PBS: ceftriaxone + metro e se abscesso na TC faz cirurgia
PBE: ceftriaxone 2 gramas 12/12 horas por 5 dias mais albumina e colocar na fila de transplante

129
Q

O que avalia na ascite? (valores e o que significa)

A

1) bioquímica:
- GASA < 1.1 = exudato = neo, sd nefrótica, bk. Se PTN menor 2.5 é sd nefrotica, se PTN maior 2.5 é BK, neo, pancreas
- GASA > 1.1 = transudato + hipertensão porta. Se PTN menor 2.5 é cirrose, se PTN maior que 2.5 é IC, budd chiari

2) PBE atraves da citometria
3) Gram
4) cultura

130
Q

Tratamento da ascite

A
  • restrição de sódio para 2 gramas por dia
  • restrição de água se sódio menor 120
  • 100 espironolactona: 40 furosemida
  • paracentese de alívio
131
Q

6 H’s da hemocromatose (clínica) e TTT

A

Hepatopatia, hiperglicemia, hiperpigmentação da pele, Heart (ICC), hipogonadismo, Hartrite

TTT: flebotomia até ferritina cerac de 50 mg/ml

132
Q

1) manifestações da doença de Wilson
2) teste de triagem e dx
3) TTT

A

1) Anemia hemolítica coombs negativo, doença hepática, neurologica (anel Kayser Fleisher)
2) triagem = ceruloplasmina
diagnostico = biopsia com aumento do cobre, cobre urinário maior que 100 por dia ou aneis de Kayser
3) Trientina, D penecilamina, tx, zn

133
Q

O que é a doença de Gilbert?

A

Lentificação do processo de conjugação da bilirrubina o que vai aumentar a BB indireta.

134
Q

Fatores de risco para germes multidroga resistentes nas PNM nosocomiais
E para MRSA?

A
  • ATB IV nos últimos 90 dias
  • internação > 5 dias
  • choque septico, SDRA, diálise
  • bronquiectasia ou fibrose cística
  • quando mais de 10% dos germes da unidade são

para MRSA: quando ATB IV em 90 dias ou mais de 20% dos germes da UTI são

135
Q

Paciente vc bactéria nas PNM

1) alcolismo, DM, ruim higiene oral
2) DPOC ou tabagisto
3) pós infecção por influenza

A

1) anaeróbio e gram negativo (klebsiela)
2) H. influenza, pseudomonas, moxarella
3) S aureus

136
Q

Paciente vc bactéria nas PNM

1) aspiração + AVE prévio
2) abscesso pulmonar
3) PNM grave (UTI), sistema calefação, ar condicionado ou água
4) Quadro arrastado, tosse há várias semanas

A

1) gram negativos e anaerobios (TTT clinda 6d)
2) S aureus ouanaerobios
3) Legionella pneumophila
4) Mycoplasma ou clamídia

137
Q

Paciente vc bactéria nas PNM

1) Lobo do pulmão pesado
2) HipoNa e sinal de faget (aumento TAX e diminuição FC)
3) Pneumatoceles ou abscessos ou drogas IV
4) RX PNM intersticial

A

1) Klebisiella pneumonia
2) Legionella pneumophila
3) S aureus
4) Mycoplasma, clamídia, vírus

138
Q

Paciente com pneumonia de evolução rápida que vai para UTI. Tem sinal de Faget e hiponatremia

1) Qual bactéria pensar?
2) Qual teste de DX e qual outra bactéria ele pega?

A

1) Legionella pneumophila (sistema de ar condicionado)
2) Teste do antígeno urinário (pega legionella e pneumococo)
3) macrolídio ou quinolona + ceftriaxone

139
Q

Como tratar pneumonia

1) paciente ambulatorial
2) paciente que interna
3) Paciente UTI

A

1) Macrolídeo ou doxaciclina ou amoxa
2) Quinolona respiratória ou Beta lactámico + macrolídeo
3) Beta lactamico + Macrolídeo ou quinolona

beta lactamico = ceftriaxone ou ampi + sulbactam

140
Q

Como tratar pneumonia

1) paciente MDR (PNM nosocomial) + MRSA
2) paciente PNM nosocomial

A

1) ceftazidima ou cefepime ou pipetazo ou mero ou imipenem MAIS cipro ou levo ou amica ou genta ou poliB MAIS vanco ou linezolida
2) ceftazidima ou cefepime ou pipetazo ou mero ou imipenem

141
Q

Dor abdominal aguda… DX diferenciais clínicos

A
  • insuficiencia suprarenal aguda
  • cetoacidose diabética
  • saturnismo
  • porfiria
  • febre tifóide
  • íleo paralítico
  • intoxicação (dor abdominal + quadro neurológico)
142
Q

Causas PCR? (5H’s 5T’s)

A
  • Hipovolemia
  • Hipoxia
  • Hipo/hipercalemia
  • H (acidose)
  • Hipotermia
  • Tamponamento
  • TEP
  • Trombo (Iam)
  • Toxicos
  • PneumoTórax
143
Q

3 principais causas de cirrose

A

1 - virus (B, C, D)
2 - toxicidade (alcool, gordura, drogas)
3 - doença autoimune

144
Q

Hepatite autoimune

1) qual exame laboratoriais ajuda no dx?
2) Qual TTT?

A

Tipo I - FAN, antimusculo liso
Tipo II - anti LKM - 1
Tipo III - anti SLA

2) corticoterapia (prednisona 30 mg por dia) + azatioprina (50 mg/dia)

145
Q

Hepatite alcoolica

1) Laboratório típico
2) tratamento

A

1) Transaminases > 400
TGO > 2 vezes TGP
Plaquetopenia (mielotoxicidade)
Leucocitose / reação leucemoide

2) prednisolona (evita efeito de primeira passagem) por 4 semanas mais pentoxifilina (se falha da prednisolona)

146
Q

Tratamento Hepatite B e quando tratar

A

Hepatite B

  • alfapef INF 48 semanas
  • tenofovir se não tiver resposta ao alfapeg IFN ou não puder tomar

trata quando alta replicação, lesão hepatica, manifestação extra hepática, imunossupressão ou CHC

147
Q

Tratamento Hepatite C e quando tratar

A
  • agudo: IFN 4 semanas + IFN 3 semanas com diminuição da dose + IFN com ribavarina 24 semanas

trata quando alta replicação, lesão hepatica, manifestação extra hepática, imunossupressão ou CHC

148
Q

Quando interna paciente com pneumonia? (score critério de internação)

E quando vai para UTI?

A

CURB-65
Confusão mental ——————————- 1 pt
Uréia ———————————————— 1 pt
Respiração (FR> 30) ————————— 1 pt
Blood pressure (PAS<90 ou PAD<60) — 1 pt
65 Idade ——————————————- 1 pt

> 2 pts = interna
3 pts = UTI
UTI tb se: VM, sepse, choque, disfunsões (pnm multilobar, PaO2/FiO2 < 250, leucopenia, plaquetopenia, hipotermia

149
Q

Característica da dor da úlcera duodenal e da ulcera gástrica.
Qual é mais prevalente?

A

ùlcera duodenal: epigastralgia 2 a 3 horas após as refeições, aliviada pelo alimento e que irradia para dorso

ùlcera gástrica: epigastralgia desencadeada pelo alimento + náusea + emagrecimento

duodenal é mais prevalente

150
Q

Espasmo esofagiano difuso

1) Qual principal dx diferencial?
2) TTT?

A

1) IAM
2) nitratos, antagonistas canal de calcio, ansiolíticos, tricíclicos
miotomia longitudinal
dilatação endoscópica

151
Q

conduta no esofago de Barret

A

IBP 1x ao dia
EDA:
- se metaplasia apenas = EDA 3/3 anos
- se displasia de baixo grau + EDA 6/6 meses ou 12/12 meses ou ablação endoscópica
- se displasia de alto grau/in situ = ablação endoscópica
- se adenoCa = tratamento de adenoCa

152
Q

1) Qual exame deve ser evitado na suspeita de divertículo de Zenker? PQ?
2) Qual local ele aparece?
3) Qual o TTT

A

1) EDA - risco de perfuração e mediastinite
2) Triangulo de Killian (faringe inferior)
3)
- < 2 cm = miotomia
- > 2 cm = miotomia + pexia (até 5 cm) ou miomectomia
- > 3 cm = EDA com miotomia + divertilectomia

153
Q

Regra dos dois para divertículo de Meckel

e Qual complicação mais frequente

A

2% da população
2 tipos de mucosa (gastrica e pancreática)
2 pés da válvula ileocecal (45 - 60 cm)
2 polegadas de comprimento

Complicação: Sangramento, obstrução e diverticulite

154
Q
  • Critérios diagnósticos de ROMA IV para síndrome dispéptica

- Qual causa mais frequente?

A
  • 1 dos 3: Dor ou queimação epigástrica, plenitude pós pandrial, saciedade precoce
  • dispepsia funcional
155
Q

Síndrome pós gastrectomia (nome da sd e TTT)

- Dor contínua, sem melhora pós vomito

A
  • Gastrite alcalina (ou gastrite por refluxo biliar). Mais em Billrpth II
  • Tratamento: conversão para Y de roux
156
Q

Síndrome pós gastrectomia (nome da sd e TTT)
- Distensão abdominal com dor, náusea, diarréia e achados vasomotores (rubor, aumento FC) pós alimentação. 2-3 horas após hipoglicemia

A

dumping (mais em Billroth II)

TTT: deitar após comer, comer devagar

157
Q

Síndrome pós gastrectomia (nome da sd e TTT)

- Dor abdominal pós alimentação que melhora após vômito (bilioso e em jato)

A

Síndrome da alça aferente (mais em Billroth II), é uma obstrução
TTT: conversão para Y de roux

158
Q

H Pylori:

- Relação com celula D (fisiopatologia)

A
  • Bactéria infecta mucosa antral onde está a cel D, destruindo-a. Isso é igual a diminuição da somatostatina, aumento da gastrina, aumento do HCl, úlcera duodenal. Ela tamb´m causa gastrite atrófica na pequena curvatura (hipocloridria)
159
Q

H Pylori

- Quando investigar sua presença

A

Toda úlcera, MALT, dispepsia funcional (qnd faz EDA), uso de AINEs, anemia ferropriva inexplicada, família com Ca de estomago

160
Q

TTT H Pylori

A

Amoxa 1 grama 12/12 + claritro 500 mg 12/12 + IBP 12/12 tudo isso por 7 dias

161
Q

Classificação de Keith-Wegener-Barker (KWB) da retinopatia hipertensiva

A

Grau I: estreitamento arteriolar
Grau II: cruzamento AV patológico
Grau III: Manchas algodonosas (exudatos) e hemorragia em chama de vela
Grau IV: papiledema

162
Q

Índicação de EDA na DRGE

A
  • > 45 anos
  • refratariedade ao TTT
  • história familiar positiva
  • pirose > 5-10 anos
  • sintomas atípicos (disfagia)
  • Sinais de alarme: anemia, diminuição de peso, vomitos, odinofagia, massa abdominal, linfonodopatia
163
Q

causas de madarose

A
  • hipotireoidismo
  • hanseníase
  • sífilis secundária
164
Q

fórmula da osmolaridade plasmática efetiva e valores de referencia

A

Osm = 2xNa + glicose/18

VR: 285 - 295
acima de 320 = coma

165
Q

Classificação de obesidade segundo IMC e critério para cirurgia bariátrica

A
  • IMC 25 - 30 = sobrepeso
  • IMC 30 - 35 = obesidade leve (grau I)
  • IMC 35 - 40 = obesidade moderada (grau II)
  • IMC > 40 = obesidade grave (grau III)

Cirurgia:

  • IMC > 40
  • IMC > 35 + comorbidades
  • IMC > 30 + glicemia não controlada com medicação
166
Q

1) Critérios para HAS resistentes
2) causas
3) Quando desconfiar de HAS secundária?

A

1) PA não controlada com 3 drogas incluindo diurético ou não controlada com 4 medicamentos
2) Ma aderencia, jaleco branco, medidas erradas (fora da tecnica), HAS secundária
3) HAS resistente, inicio < 30 anos ou > 50 anos com dicas de doença (endocrinopatias, massa abd, hipoK)

167
Q

52 anos, hipertenso, sem dc cardiovascular, LDL 123. inicia estatina?

Quais critérios da AHA para inicio de estatinas (quem se beneficiaria?)

A

Não faz estatina.
Grupos que se beneficiam com estatinas:
- Pacientes com doenças cardiovasculares ateroscleróticas (prevenção secundária)
- LDL > 190
- diabéticos 40-75 anos com LDL 70 - 189
- indivíduos sem doença cardiovascular, sem diabetes, com LDL 70-189 mas com risco calculado para doença cardiovascular > 7,5% em 10 anos.

168
Q

Antihipertensivos e comorbidades:

  1. proteinúria usa ______
  2. IRA não usa _______
  3. Gota não usa _______ e usa _______
A
  1. proteinúria usa iECA/BRA
  2. IRA não usa iECA/BRA, se oligúria tb não usa diuréticos
  3. Gota não usa HCTZ e usa losartam (aumenta excreção porém se em crise tb deve evitar)
169
Q

Antihipertensivos e comorbidades:

  1. broncoespasmo não usa _______
  2. negros e idosos não usa ________ e usa ______
  3. Edema periférico não usa ________
A
  1. broncoespasmo não usa beta bloqueador
  2. negros e idosos não usa iECA ou beta bloqueador e usa tiazídico e bloqueador do canal de cálcio
  3. Edema periférico não usa bloqueadores do canal de cálcio (nifedipino, anlodipino)
170
Q

Quais exames devem ser solicitados no momento do diagnóstico de HAS

A
  • EAS
  • K
  • Cr
  • colesterol total e frações
  • triglicerídeos
  • ácido úrico
  • ECG
171
Q

Crise hipertensiva em usuário de cocaína… Qual droga não pode usar e porque?

A

Não pode usar beta bloqueador.
Cocaína gera uma crise adrenérgica e se usar beta bloqueador vai levar a uma superestimulação dos receptores alfa (vasos periféricos), piorando o quadro hipertensivo

172
Q

Formula de Friedewald para cálculo do LDL quando se tem o colesterol total, HDL e TGD

A

LDL = colesterol total - HDL - TGD/5

173
Q

Lesão cerebral fatal que pode ocorrer na correção da cetoacidose diabética?

A

Edema cerebral citotóxico

174
Q

Droga de escolha na neuropatia diabética? (dor neuropática

A

1 opção: pré-gabalina
2 opção: gabapentina
outras: duoloxetina, amtriptilina

175
Q

Antidiabéticos orais…

  1. insuficiencia renal não usa ____
  2. não usa na IC (aumenta peso/retém sal): _____
  3. age na glicemia pós prandial: _____
A
  1. insuficiencia renal não usa secretagogos (sulfaniuréia e glinidas, pelo risco de hipoglicemia pq são de excreção renal) nem metformina (aumenta risco de acidose)
  2. não usa na IC (aumenta peso/retém sal): Glitazona
  3. age na glicemia pós prandial: Acarbose e glinidas (repaglinida, etc)
176
Q

Antidiabéticos orais

  1. dá hipoglicemia: _____
  2. aumeta peso _____
  3. dá mta candidíase e ITU _____
A
  1. dá hipoglicemia: secretagogos (sulfaniuréia e glinidas)
  2. aumeta peso: todas que aumentam insulina (secretagogos)
  3. dá mta candidíase e ITU inibidores da SGLT2 (glifosinas)
177
Q

mecanismo das glitazonas

A

diminui a resistencia à insulina

178
Q

Meta de glicemia no TTT da DM?

A
  • HbA1c < 7%
  • glicemia capilar pré prandial entre 80 - 130 mg/dl
  • glicemia capilar pós prandial < 180
179
Q

Progressão da retinopatia diabética

A

forma não proliferativa: microaneurisma - exudato duro - hemorragia em chama de vela - manchas algodonosas - veias em rosário
forma proliferativa: neovascularização

180
Q

Quais medicações do TTT da DM comprovadamente diminuem peso e o processo aterosclerótico (novidade ADA 2018)

A
  • metformina (biguanida)
  • Liraglutide (análogo GLP-1)
  • Empaglifosin (inibidor SGLT2)
181
Q

critérios de compensação da cetoacidose diabética

A

PH > 7.3
HCO3 > 15
glicemia < 200

182
Q

Tratamento da cetoacidose diabética

A

1) SF 0,9% 15-20 ml/kg (1 - 1,5L) na primeira hora
SF 0,9% (ou 0,45% se Na alto) 250 - 500 ml/h

2) insulina (após 1L de soro)
- 0,1 U/kg bolus
- 0,1 U/kg/h em BIC (se n tem lispro 1/1h)
- redução glicemia 50-75 mg/dl/h
- glicemia 250 = iniciar (SG 5%+SF 0,9% 100 - 150 ml/h) + insulina 0,05 U/kg/h

3) K a cada 2 horas
- K entre 3.3 e 5 = repor 20 - 30 mEq/L
- K < 3.3 = repor K e adiar insulina

183
Q

Critérios diagnósticos de DM

A
  • glicemia jejum > 126
  • glicemia 2 hs pos TOTG 75 g > 200 mg/dl
  • HbA1c > 6.5%

2 exames positivos ou 1 medida aleatória de glicemia capilar acima de 200 com sintomas de DM

obs: HbA1x entre 5.7 e 6.4 ou glicemia pos TOTG entre 140-199 é igual a intolerancia a glicose

184
Q

Critérios para diagnóstico de síndrome metabólica

A

3 ou mais dos seguintes:

  • HDL menos que 50 nas mulheres e maior que 40 nos homens
  • glicemia maior que 100
  • PAS> 130 ou PAD > 85
  • TGD > 150
  • circunferencia abd maior que 88 nas mulheres e maior que 102 nos homens
185
Q

Rizartrose

A

acometimento da articulação carpometacarpiana do polegar na osteoartrose

186
Q

O que encontramos na radiografia na osteoartrose?

A
  • osteófitos
  • redução do espaço articular
  • esclerose subcondral

pode ter imagem sem clinica e o contrário tb

187
Q

tratamento da osteoartrose

A
  • fisioterapia com reforço muscular
  • perda de peso
  • sintomáticos: paracetamol (1 opção), AINE’s (2 opção), creme de capsaicina 0,025%, corticóide intrarticular 1x a cada 3 meses, sulfato de condrotina e glucosamina
188
Q

Metastase vertebral

1) de quais locais que vem
2) clínica
3) dx
4) TTT

A

1) pulmão, mama e prostata
2) dorsalgia contínua, diminuição da força e sensibilidade, disfunção autonomica
3) dx RNM com gadolíneo
4) TTT com dexametasona, RT e X

189
Q

principal causa de dor lombar e sua clínica

A
lombalgia mecanica (até 70% das lombalgias)
clinica é história de pegar peso com dor lombar que dura cerca de 3 a 4 dias, raramente irradia e é subita
190
Q

1) indicação cirurgica na hernia de disco

2) indicação de cirurgia de emergencia na hernia de disco

A

1) refratário ao tratamento clínico após 6-8 semanas, déficit motor (fraqueza), incontinencia fecal ou urinária
2) sd cauda equina (incontinencia, anestesia em sela)

191
Q

manifestações extraarticulares da espondilite anquilosante

A
  • UVEÍTE ANTERIOR
  • insuficiencia aortica
  • fibrose pulmonar dos lobos superiores
  • nefropatia por IgA
  • DII
192
Q

Imagem na espondilite anquilosante

A
  • sacroileíte com fusão vertebral, sindesmófitos e na RNM entesite
193
Q

qual marcador da espondilite anquilosante

A
  • HLA B27

- fator reumatoide e anti CCP negativos (artrite soronegativa)

194
Q

Qual a clínica da parestesia quando a hernia de disco comprime os seguintes seguimentos

  • L1
  • L2 a L4
  • L5
  • S1
A
  • L1: dor inguinal
  • L2 a L4: face anterior da coxa, ROT patelar diminuido
  • L5: face lateral da coxa, erna, dorso do pé, halux
  • S1: face lateral ou posterior da coxa, planta do pé, diminuição do ROT do aquileu
195
Q

principal composição de cálculo renal

A
  • oxalato de cálcio (70-80%)

- estruvita (10-20%)

196
Q

calculo de estruvita… Como que ele acontece e suas caracteristicas

A

causada quando germes que produzem urease estão presentes. A urease converse uréia em amonia, esta ultima alcaliniza a urina, forma a estruvita e o calculo coraliforme. PH é alcalino (> 6)

197
Q

Principais locais de impactação do cálculo

A
  • pelve renal (JUP)
  • 1/3 médio do ureter (cruzamento dos vasos ilíacos)
  • junção vesicoureteral
198
Q

indicação de intervenção cirurgica (urologica) na nefrolitíase

A
  • calculos acima de 7- 10 mm
  • sintomas refratários
  • sintomas recorrentes
199
Q

Quais formas de intervenção cirurgica urológica existem para tratamento da nefrolitíase e suas principais indicações

A
  • Litotripsia extracorpórea: calculo proximal (rim e ureter proximal) e < 2cm e densidade < 1000
  • nefrolitotomia percutanea ou nefrolitotripsia percutanea: onda de choque encostado na pedra, indicado qnd calculo proximal (rim e ureter proximal) e > 2cm e densidade > 1000
  • Ureteroscopia: quando calculo no ureter médio e distal
200
Q

Qais situações indicam desobstrução imediata (com nefrostomia percutanea ou passagem do cateter duplo J)

A
  • pielonefrite associada
  • obstrução
  • hidronefrose
  • calculos maiores de 10 mm
201
Q

como é a terapima médica expulsiva da nefrolitíase

A

AINE + tamsulosin 0,4 mg/dia por 4-6 semanas para elimiar calculo. Se não eliminou faz abordagem intervencionista

202
Q

Principal causa de lombalgia

A

Lombalgia mecânica

203
Q

Qual local mais comum de aparecerem hernias de disco?

A

L4-L5 e L5-S1

204
Q

Cálculo renal que não aparece no Rx mas aparece na USG… qual sua possível composição

A

Cálculos radiotransparentes: cálculo de ácido urico ou precipitação do antirretroviral indinavir

205
Q

Nas síndromes do primeiro neuronio como está

  • força
  • reflexos tendinosos
  • tonus
  • trofia
  • babinsk
  • miofasciculação
A
  • força: diminuida ou ausente
  • reflexos tendinosos: aumentados
  • tonus: rigidez espastica
  • trofia: hipotrofico
  • babinsk: presente
  • miofasciculação: ausente
206
Q

Nas síndromes do segundo neuronio como está

  • força
  • reflexos tendinosos
  • tonus
  • trofia
  • babinsk
  • miofasciculação
A
  • força: diminuida ou ausente
  • reflexos tendinosos: ausentes ou diminuidos
  • tonus: flacidez
  • trofia: atrofia
  • babinsk: ausente (dedo não mexe)
  • miofasciculação: presente
207
Q
  • Olho roxo sem história de trauma
  • pápulas vermelhas na superfície extensora dos dedos
    Qual nome dessas manifestações e de qual doença são patognomonicas
A
  • olho roxo = heliótropo
  • papulas vermelhas = pápulas de Gottron
    São características da dermatopolimiosite
208
Q

O que é o sinal de Lhermitte?

A

Quando coloca o queixo no torax sente um choque que desce da coluna até o pé. Característico da esclerose múltipla

209
Q

Mulher jovem que começou a perder a visão ou mulher jovem com neuralgia do trigemio… .Pensar em que?

A

Esclerose múltipla

210
Q

Na esclerose multipla, como que tá:

  • LCR
  • RNM
A
  • LCR: bandas oligoclonais de IgG (mto IgG monoclonal)

- RNM: múltiplas placas desmielinizantes

211
Q

Quais são os 3 disturbios da placa motora:

A
  • miastenia gravis
  • síndrome miastenica de Eaton Lamber
  • Botulismo
212
Q

Na miastenia gravis qual doença/neoplasia está associada?

A

Timoma ou hiperplasia do timo

213
Q

O que faz parte da investigação diagnostica de Miastenia Gravis

A
  • ENMG com potencial decremental
  • anticorpos anti AchR e anti MuSK
  • teste da anticoliesterase (cansa a musculatura afetada e depois da edrofonio, isso acaba acetilcolinesterase na fenda e aumenta Ach, melhorando o padrão muscular)
214
Q

Tratamento da miastenia gravis

A
  • piridostigmina (aumenta Ach na fenda (é um anticolinesterásico, logo tem efeito colinérgico)
  • timectomia (qnd menos de 55 anos ou timoma)
  • se não melhorar - imunossupressor
  • na urgencia: plasmaferese ou Ig (desencadeada por pnm, AVE,e tc)
215
Q
  • Fisiopato da sd miastenica de Eaton Lambert

- associação com qual neoplasia

A
  • doença autoimune antireceptor do canal de cálcio.

- associação com ca de pulmão - oatcell

216
Q

botulismo - quadro clínico

A

paralisia flácida, simétrica, descendente com disartria, diplopia, disfonia, disfagia, alteração pupilar. Morre de insuficiencia respiratória

217
Q

Guillain-Barré

1) autoimune, após infecção por ____
2) clínica:
3) dx
4) TTT

A

1) autoimune, após infecção por campylobacter jejuni (infecção gastrointestina)
2) clínica: fraqueza flácida, arreflexa, simétrica e ascendente. Tem disautonomias, esfincteres geralmente preservados. Ausencia de atrofia muscular (não da tempo)
3) dx: LCR com dissociação proeinocitológica (mta ptn e pouca cel)
4) TTT: plasmaférese ou imunoglobulina

218
Q

Quadro clínico da ELA

A

sindrome que acomete 1 e 2 neuronio motor. logo dá tudo: babinks, espasticidade, hierreflexia, atrofia, caimbras e MIOFASCICULAÇÔES.
O mais importante e que elimina muitas questões é que ELA não tem alterações sensitivas

219
Q

tratamento ELA

A

paliativo de suporte

duas drogas sendo usadas: Riluzol e Edavarone

220
Q

O que aumenta chance de calculo de oxalato de calcio?

A
  • vitamina C (pq a mesma é convertida em oxalato)
  • hipocitratúria ( reposição de citrato de potássio e magnésio protegem)
  • hipercalciúria (condição genética autossimica dominante que aumenta absorção intestinal de calcio ou reduz absorção tubular, não adianta comer menos calcio, devemos ingerir normal, até pq falta de calcio aumenta absorção intestinal de oxalato e consequente aumento da eliminação renal)
  • uso de diureticos (pq aumenta calciúria, tiazídicos protege)
  • dieta hiperprotéica (ptn aumenta acidez urinária e calcio aumenta na urina para tamponar)
  • dieta rica em sódio
221
Q

Manobra de Patrick Fabere

A

Colocar o calcanhar no joelho contra lateral fazendo um 4. Avalia a articulação sacroiliaca (osteoartrite)

222
Q

Calculo renal de maior que 2 cm e sem complicações (sem ITU ou hidronefrose ou IRA)… qual tratamento quando:

1) calculo de acido urico na pelve
2) calculo de oxalato ou esturvita no ureter proximal
3) calculo de oxalato ou estruvita no ureter distal

A

1) alcalinizar urina pq pode dissolver o cálculo
2) nefrolitotripsia extracorporea
3) nefrolitotripsia percutanea

223
Q

Critérios para dx neutropenia febril

A

Neutrofilos < 500 e febre acima de 38.

Na vdd abaixo de 1500 neutrofilos (segmentados+bastão) já é neutropenia. Abaixo de 1000 ja aumenta risco de infecção. Abaixo de 500 é neutropenia grave e abaixo de 200 nem tem resposta inflamatória

224
Q

Conduta na neutropenia febril

A

Culturas, raio X de tórax, betalctamico antipseudomonas (cefepime ou mero ou pipetazo). Se MRSA add vanco pra pegar gram positivo.

Se mantém febre após 4sete dias inicia anti fungico (anfo B, caspo, voriconazol)

Pode dar tb o G-CSF granulokine (porem caro e nao diminui mortalidade)

225
Q

Causas de aplasia medular e dx

A

Idiopatica (maioria), benzenno, radiação, cloranfenicol

Dx com biopsia de medula mostrando hipocelularidade <30% e gordura.

226
Q

Tratamento da aplasia medular

Citar nome das drogas inclusive

A
  • Suporte (tratar infecções, transfusão sanguínea).
  • Se menos de 45 anos fazer transplante alô genico de medula óssea (pode fazer imunossupressores em quem aguarda tx)
  • Se mais de 45 anos apenas imunosupressão e suporte.
  • imunosupressão feito com globulina antitimocito, ciclosporina, corticoide.
  • eltrombopag (agonista do receptor de trombopoetina)
  • alentuzumabe + antiviral e clotrimazol profilatico
227
Q

Fisiopatológia basica da leucemia aguda (explicando a clinica basica)

A

Mutação com bloqueio precoce na maturação e estímulos da proliferação. Ocorre acúmulo de células progenitoras em qualquer fase da maturação que ocupam a medula óssea (isso causa dor óssea), liberam citocinas que suprimem o desenvolvimento das outras linhagens e estimulam fibrose medular que leva a pancitopenia. A pancitopenia por si leva a infecções oportunistas, hemorragias. A liberação de formas jovens do sangue causa leucocitose, leucostase, invade tecidos (SNC, linfonodos, pele, baço, figado, etc).

228
Q

Diagnóstico das leucemias

A
  • Biópsia de medula com mais de 20% de células imaturas (blastos)
  • mielograma (aspirado de medula) para avaliar se é linfoide ou mieloide(para fazer citogenética, citoquimica e imunohistoquimica).
229
Q

Como diferenciar LMA de LLA

A

Atraves da citoquimica e imunofenotipagem

Outras coisas ajudam como a morfologia e a citogenetica

230
Q

LMA

1) morfologia que é patognomônica ao microscopio optico do aspirado de medula
2) citoquimica (qual corante cora)
3) imunofenotipagem (CDs)

A

1) bastonete de Auer e granulos azurofilos
2) mieloperoxidase e Sudan black B
3) CD 34, CD 33, CD 13, CD 14

231
Q

LLA

1) citogenética (translocacoes e subtipos)
2) citoquimica (qual corante cora as linhagems T e B)
3) imunofenotipagem (CDs de acordo com a linhagem T ou B)

A

1)
t (12,21) -L1
t (9,22) - L2 ( cromossomo philadelfia)
t (8,14) - L3 ( Burkitt)

2) PAS (ac schiff, cora linf B) e fosfatase acida (cora linf T)

3) linhagem B: CD 10, CD19, CD 20
Linhagem T: CD 2,3,5,7

232
Q

LMA

1) sub tipos de melhor prognóstico
2) sub tipos de pior prognóstico
3) subtipo da sindrome de down?

A

1) M2 a M 5 (do meio)
2) M0, M1, M6 e M7 (da pontas)
3) M7

233
Q

Qual característica especifica (clinica) de cada subtipo de LMA

1) M2
2) M3
3) M4 e M5

A

1) cloroma
2) CIVD. Esse subtipo trata com acido transretinoico
3) hiperplasia gengival e infiltração do SNC

234
Q

Tratamento da LMA

A

Indução da remissão: 7 dias Ara C + 3 dias daunorrubicina

Apos faz a consolidação da remissão com QT em altas doses ou TX de medula (alogenico se menor 60 anos e melhor prognostico ou autologo se maior 60 anos, impossibilidade clinica de tx ou nao acha doador)

235
Q

Criança com leucemia, com infiltração do sistema nervoso central, linfa nó do mega lia e dor óssea. Qual tipo de leucemia mais provável e como avaliar infiltração do sistema nervoso central?

A

LLA, pois é mais comum em crianças. A infiltração do sistema nervoso central é avaliada através da punção lombar e análise do licor, pois o acometimento é miningeo

236
Q

Qual a diferença de linfoma para leucemia

A

Linfoma É quando as células neoplásicas começam na periferia com massa mediastinal ou ganglionar (tecido linfoide) e a medula óssea tem menos de 25% de blastos

Leucemia é quando as células neoplásicas começam na medula óssea e a mesma tem mais do que 25% de blast os sem massa mediastinal ou ganglionar

237
Q

Qual a principal leucemia da criança?

A

LLA

238
Q

Quais são as quatro etapas do tratamento da LLA

A
  • indução da remissao (4 sem)
  • profilaxia do SNC
  • consolidação (4-6 meses)
  • manutenção (2 anos apos dx)
239
Q

Fatores de pior prognóstico nas LLA

A

Idade menor que 1 ano ou maior que 10

Presença do cromossomo Filadélfia t(9,22)

hiperleucocitose

240
Q

Fatores de pior prognóstico na LMA

A

Idade menor que 2 anos ou maior que 60 anos

LDH aumentado

Leucocitose inical maior que 100.000

241
Q

Idoso com citopenia, celulas anormais na periferia (plaquetas gigantes, sideroblastoa em anel e neutrofilos hiposegmentados e hipogranulares) e mais de 20% de blastos na medula. O que é?

A

Uma mielodisplasia que evoluiu para LMA

Digo que é mielodisplasia pela citopenia e pelas cels anormais, porem para fechar com mielodisplasia tinha que ter menos de 20% de blastos na medula. Se tem mais, ja virou LMA (50% das mielodisplasias evoluem para LMA)

242
Q

Hemácias em lagrima no sangue periférico

Qual nome técnico para isso e qual doença?

A

Dacriócitos

Indica hematopoiese fora da medula ossea (baço, figado, etc) causada pela fibrose da medula ou invasão da mesma. Pode ser primaria (metaplasia mieloide agnogenica) ou secundaria (mielodtiase)

243
Q

O que é a LMC?

Qual sua causa?

A

LMC é o acúmulo de linhagem mieloide adulta sem atipias (acumula basofiloa, eosinófilo, alguém da linhagem dos neutrofilos, …)

Causado devido a mutação do gene BCR-ABL ou translocacao t (9,22) também chamado de cromossomo philadelfia

244
Q

Clínica da LMC

A

Esplenomegalia
Leucocitose > 50.000
Trombocitose
Anemia

245
Q

Como diferenciar LMC de reação leucemoide? (Ambos leucocitose intensa)

A
  • Quadro clinico associado (infecção grave, pancreatite)
  • Fosfatase alcalina leucocitária elevada na reação leucemoide e baixa na LMC
  • corpusculos de Dohle na reação leucemoide
246
Q

Dx LMC

A
  • aspirado de medula com acumulo de linhagens maduras (relação mieloide:eritroide > 15:1)
  • confirmação com cariotipo moatrando cromossômo philadelfia ou mutação BCR-ABL
247
Q

O que é crise blastica na LMC?

A

Uma nova mutação que ocorre nos LMC não tratados na qual tem uma agudização com consequente piora da leucocitose, esplenomegalia e contagem de plaquetas

248
Q

1) leucemia aguda mais frequente
2) leucemia cronica maia frequente
3) leucemia mais frequente em crianças

A

1) LMA
2) LLC
3) LLA