cirurgia Flashcards

1
Q

causas de febre no pós operatório de acordo com o tempo

  • peri operatório
  • 24 - 72 hs post op
  • 3 dias post op.
A
  • perioperatório: infecção preexistente, reação a droga ou reação transfusional ou hipertermina maligna
  • 24 - 72hs pos op: atelectasia pulmonar, infecção necrosante de ferida
  • após 3 dia: infecção de ferida, ITU, PNM
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2
Q

torção testicular
clínica:
tratamento:

A

clínica: dor + edema + elevação do testículo com sinal de prehn negativo
tratamento: orquipexia bilateral

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3
Q
tempo de jejum pré operatório
líquidos claros:
leite materno:
leite não humano, fórmulas infantis ou refeição solida leve (torrada, cereal):
refeição sólida (gordura ou fritura)
A

líquidos claros: 2 horas
leite materno: 4 horas
leite não humano, fórmulas infantis ou refeição solida leve (torrada, cereal): 6 horas
refeição sólida (gordura ou fritura): 8 horas

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4
Q

câncer gástrico precoce
se extende até onde?
tratamento

A

se extende até mucosa e submucosa (independe de linfonodo positivo)
tratamento é a ressecção endoscópica

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5
Q

Classificação de Siewert (adenocarcinoma da junção esofagogástrica)

A

tipo 1 > 1-5 cm proximal a cardia
tipo 2 > 1cm proximal e 2 cm distal da cardia
tipo 3 > 2-5 cm distal da cardia (carcinoma gástrico subcardio).

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6
Q

Quantos linfonodos tem que tirar numa cirurgia de cancer gástrico para poder avaliar acometimento linfonodal?

A

no mínimo 15 linfonodos, o que é conseguido quando se faz a linfadenectomia a D2.

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7
Q

Classificação morfológica de Borrmann (EDA)

A
tipo I: polipóide
tipo II: úlcera com bordas nítidas
tipo III: úlcerado com bordas não nítidas
tipo IV infiltrante (linite plástica)
tipo IV: nenhum dos demais
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8
Q

Tumores hepáticos benignos: quais nomes dos 3 tipos deles, as características epidemiológicas e o TTT

A
  • Hemangioma: mais frequente. Na tc captação arterial periférica que evolui para central. TTT expectante
  • Hiperplasia nodular focal: segundo mais frequente, é uma cicatriz fibrótica central. Na TC captação arterial homogenia em roda de carruagem. TTT expectante
  • Adenoma: uso ACO por muito tempo. TC com captação arterial heterogenia. Risco de ruptura e malignização, logo avaliar resseção e retirar antes da gravidez
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9
Q

Tumor mais comum de fígado

A

Metastases

colon - pancreas - mama

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10
Q

Critérios de Barcelona

A

Serve para dx de Ca de fígado

  • tumor maior ou igual a 2 cm em 2 exames
  • 1 imagem + AFP maior ou igual a 400
  • biopsia (tumores menores)
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11
Q

TTT CHC

A
  • Lesão única < 5 cm + Child A = ressecção
  • Lesão única < 5 cm ou até 3 lesões < 3 cm e cirrótico (Child B ou C) = TX
  • Lesão > 5cm, multifocal, fígado ok = embolização
  • metástase = paliativo
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12
Q

Classificação histológica de Lauren e principais caracteristicas

A

1) tipo intestinal
- associado à gastrite cronica atrofica
- idoso, homem
- disseminação hematogenica
- lesões expansivas, pólipos, úlceras
- bem diferenciado (estrutura glandular)

2) tipo difuso
- céls anel de sinete
- tipo sanguíneo A
- disseminação linfática
- jovens
- linite plástica (lesão infiltrativo)

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13
Q

Definição de câncer gástrico precoce?

A

é o tumor confinado à mucosa e submucosa do estomago, independente do N

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14
Q

Quais manifestações paraneoplásicas o Ca gástrico pode dar?

A

Síndrome nefrótica, acantose nígricans, léser-trélat, dermatomiosite

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15
Q

Tilose palmo plantar é de que tipo de Ca e o que significa?

A

Ca epidermóide do esôfago. è uma doença hereditária, indica 95% vão ter Ca

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16
Q

Tipos de Ca gástrico e seus TTT’s

A
  • 95% Adenocarcinoma. TTT é a gastrectomia total ou subtotal + linfadenectomia à D2 e/ou QT + RT
  • 3% Linfoma. TTT do tipo baixo grau é tratar H pylori. do tipo grandes cels ou refratário faz QT
  • 1 % GIST (tumo estromal). TTT é a ressecção do tumor sem tirar linfonodos. Se mitose > 10/50 ou > 10 cm ou irresecável faz imatimib
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17
Q

Quanto pesa a próstata?

A

20 - 30 gramas

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18
Q

Em relação à prostata… Qual zona das neoplasias? e zona da HPB?

A

zona neoplasia: zona periférica

zona HPB: zona de transição

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19
Q

Tratamento da HPB (clinico e cirurgico)?

A
  • sintomas obstrutivos: finasterida ou dutasterida
  • sintomas irritativos: alfa bloqueadores (prazosin)
  • cirurgia: ressecção transuretral caso a prostata atinja 80 - 100 gramas ou refratários ao tratamento clínico
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20
Q

Critérios para poder fazer vigilância ativa no Ca de prostata?

A

Gleason < 6
PSA < 10
até 1/2 de 1 lobo

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21
Q

Idade de início de ratreio de Ca de prostata

A

50 anos

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22
Q

Tratamento Ca coloretal na região do colon direito, transverso e sigmoide

A

Colon direito: colectomia direita + ileo distal + metade colon transverso: Transversectomia
sigmoide: sigmoidectomia
Em todos faz QT adjuvante se N positivo e linfadenectomia em todos

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23
Q

Tratamento cancer coloretal na região do reto

A
  • Reto alto (> 6 cm): ressecção abdominal baixa com anastomose coloretal
  • reto baixo (< 5cm): QT + RT Neo e cirurgia 6 semanas após (cirurgia de Milles ou ressecção abdominoperineal)
  • QT adjuvante após cirurgia + 4 N = QT e reavaliação
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24
Q

Sobre o cancer coloretal… indicar a localização de acordo com a clínica

1) alteração hábito, obstrução
2) fezes em fita, hematoquezia, tenesmo
3) anemia, sangramento oculto, massa palpável sem obstrução, febre

A

1) cólon E
2) reto / sigmoide
3) cólon D

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25
Q

Qual síndrome:

- Dentes extra numerários, osteoma, lipoma, polipos adenomatosos

A

Gardner

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26
Q

Qual síndrome:

- Polipos adenomatosos, tumor SNC (meduloblastoma)

A

Turcot

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27
Q

Qual síndrome:

- pólipos harmatomatosos múltiplos mais no delgado, associação om outros cancers

A

Peutz Jeghers

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28
Q

Qual síndrome:

- Pólipos harmatomatosos apenas e em jovens

A

polipose juvenil familiar

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29
Q

Qual síndrome:

- Pólipos harmatomatosos extraintestinais com hiperceratose plantar

A

Cowden

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30
Q

Qual síndrome:

- Adenocarcinoma hereditário que não forma pólipos (qnd aparece já é cancer)

A

Lynch I: Cancer coloretal

Lynch II: Cancer coloretal + cancer do endométrio ou ovário

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31
Q

Polipose adenomatosa familiar:

1) Qual gene mutante e tipo de herança
2) Lesão ocular associada
3) TTT

A

1) Mutação do gene APC. Herança autossomica dominante
2) Retinite pigmentosa
3) colectomia profilática

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32
Q

Câncer de tireóide:

1) Quais os 4 tipos e quais benignos e quais malignos
2) Qual tipo mais comum, como faz o seu dx e o que é encontrado de particular?

A

1) benigno: papilífero e folicular
maligno: medular e anaplásico
2) mais comum: papilífero. dx pela PAAF (como todos os Ca de tireóide são) com corpos psamomatosos

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33
Q

Qual tipo de câncer de tireoide não dá para diferenciar na PAAF e porque? e o que faz para saber se é cancer?

A

Folicular. Pq só se vê celulas foliculares e isso pode ser Ca ou adenoma. Tem que fazer um histopatológico para diferenciar.

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34
Q

Quais exames se faz para fazer o seguimento pós cirúrgico dos tipos bem diferenciados de câncer da tireoide?

A

Cintilografia e tireoglobulina

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35
Q

TTT de câncer de tireoide bem diferenciado

A
  • Papilífero > 1 cm ou folicular > 2cm faz tireoidectomia total + ablação Iodo + supressão TSH
  • folicular < 2 cm faz tireoidectomia parcial
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36
Q

Carcinoma medular de tireóide (CMT)

1) marcador
2) tipo familiar (20% dos casos): Qual mutação e quais duas formas de apresentação comuns (síndromes)?
3) TTT

A

1) calcitonina
2) mutação no gene RET.
NEM 2A: CMT + feocromocitona + hiperparatireoidismo
NEM 2B: CMT + feocromocitoma + Neuromas
3) tideoideectomia + linfadenectomia

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37
Q

Carcinoma anaplásico –> TTT

A

Quando chega ao dx só resta ttt paliativo (traqueo, RT/QT)

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38
Q

Carcinoma de Hurthle – o que é?

A

Variante agressiva e menos diferenciada do cancer folicular

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39
Q

Principais características de malignidade de um nódulo pulmonar

A
  • Crescimento > 2 cm em 2 anos
  • calcificação excêntrica
  • contorno irregular
  • espiculado
  • > 60 anos
  • história de tabagismo
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40
Q

Fezes em framboesa + massa palpável em salsicha + dor abdominal?

A

intussucepção

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41
Q

Sinal da dupla bolha no rx de criança é sugestivo de que?

A

atresia de duodeno

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42
Q

Tríade de Rigler

A

Distensão de delgado
pneumobilia
cálculo ectópico

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43
Q

Sd de Bouveret

A

Obstrução intestinal alta por cálculo impactado no TGI alto (duodeno/piloro)

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44
Q

classificação de Nyhus

A

TIpo I Hernia indireta com anel inguinal profundo normal

Tipo II: hérnia indireta com anel inguinal interno alargado e parede posterior normal

tipo III: defeito na parede posterior

  • IIIa: Hernia direta
  • IIIb: Hernia indireta (+ anel interno alargado)
  • IIIc: Hernia femoral

tipo IV: hernia recidivada

  • IVa: direta
  • IVb: indireta
  • IVc: femoral
  • IVd: mista
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45
Q

possibilidades cirurgicas no TTT da obstrução intestinal

A
  • Hartmann
  • Colectomia total
  • Anastomose primária
  • Stent (prótese)
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46
Q

Limites do triangulo de Hesselbach

A

inferior: ligamento inguinal
medial: bainha ou borda lateral do músculo reto do abdome
lateral: vasos epigástricos inferiores

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47
Q

Anel inguinal é abertura em qual estrutura anatomica?

A

Aponeurose do músculo oblíquo externo

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48
Q

Tratamento do volvo de sigmóide

A

Sem isquemia: descompressão endoscópica e depois cirurgia eletiva
complicada: cirurgia imediata (Hartmann)

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49
Q

Síndrome de Ogilve:

1) O que é?
2) causas
3) TTT

A

1) pseudoobstrução colónica aguda
2) causas: sepse, trauma, inflamação grave
3) TTT:
- suporte (tratar disturbios hidroeletrolíticos)
- Neostigmina
- clister opaco
- Colonoscopia
- cirurgia

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50
Q

Diferenças de hérnia direta vs indireta:

  • Quem é mais lateral/ medial aos vasos epigástricos
  • Quem incarcera mais
  • Qual faixa etária de acometimento
  • diferença da fisiopatologia (formação delas)
A

Direta: mais no idoso, medial aos vasos epigástricos inferiores, raramente encarceram, fisiopatologia pelo enfraquecimento da parede posterior

Indireta: mais criança (sempre tem que operar), Lateral aos vasos, encarcera muito, fisiopatologia pelo não fechamento do conduto peritonio vaginal.

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51
Q

TTT hérnia:

1) redutível
2) encarcerada
3) estrangulada

A

1) tentar reduzir (se n tiver risco de sofrimento isquemico) e depois cirurgia eletiva
2) se encarcerada tentar redução ou fazer igniotomia
3) estrangulada ou encarcerada mais de 6 horas (hiperemia de pele) = cirurgia de emergencia (iguinotomia com avaliação de alça ou laparotomia caso tenha reduzido sozinha)

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52
Q

Quais as 3 técnicas cirurgicas no TTT de Hernias

A
  • SHOUDICE: reforço pela umbricação de músculos, menos recidivas, tecnica mais difícil
  • LICHTENSTEIN: tela livre de tensão, menos recidivas, técnica mai fácil. não pode em criança pq ela cresce
  • MC VAY: para hérnia femoral

Todas cirurgias (direta ou indireta) faz reforço da parede posterior

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53
Q

Edema testicular no pós cirúrgico de hérnia…

1) o que aconteceu?
2) TTT

A

1) Orquite isquemica devido a trombose do plexo pampiliforme

2) conservador

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54
Q

O que é a hernia …

1) de Littré
2) de Amyand
3) por deslisamento
4) de Richter
5) de Spiegel

A

1) de Littré: Hernia que contém Meckel dentro
2) de Amyand: Apendice dentro da hernia
3) por deslisamento: Orgão interno constitui uma porção da parede do saco herniário (mais comum bexiga e cólon)
4) de Richter: Pinçamento da borda antimesentérica de uma alça (isquemia sem obstrução)
5) de Spiegel (hérnia entre borda lateral do reto e linha semilunar

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55
Q

Tipos histológicos de carcinoma broncogenico e principais características

A
  • Epidermóide: mais central, idoso, tabagista, 30% casos
  • adenocarcinoma: mais periférico, jovem, não fumante, derame pleural, 40% casos
  • Grandes células: mais periférico, raro
  • Oat-cell: mais central, fumantes, pior prognóstico (qnd dá dx já ta avançado)
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56
Q

Síndromes compressivas de cancer de pulmão

A
  • Pancoast: tipo epidermóide, invade parede torácica, plexo braquial, dá sd horner
  • veia cava: tipo oatcell, dá cefaléia, edema de face, turgencia jugular
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57
Q

Síndrome paraneoplásica:

1) do cancer de pulmão epidermóide
2) do adenocarcinoma de pulmão
3) do oat cell (3 tipos)

A

1) peptídeo PTH like (hiperCa, hipoPO4, acidose hipoCl)
2) osteoartropatia pulmonar hipertrófica
3) SIAD, ACTH (sd cushing), Eaton Lambert

58
Q

Classificação de Hinchey

A

I: abscesso pericólico
II: abscesso pélvico
III: peritonite purulenta
IV: peritonite fecal

59
Q

Indicação de cirurgia eletiva na diverticulite

A
  • se fistula
  • após 3 episódios
  • diminuição da imunidade
  • 1 episódio de complicação (abscesso, peritonite, obstrução)
60
Q

TTT da diverticulite

1) não complicada
2) complicada
obs: qual nome dos ATB e qual tipo da cirurgia qnd indicado

A

1) não complicada: suporte + ATB (metro e cipro) + colono 4-6 semanas após

2) complicada
- abscesso < 2 cm = ATB
- abscesso > 4 cm = drenagem + ATB + colono 4-6 semanas após + cirurgia eletiva (sigmoidectomia com anastomose termino termina)
- peritonite ou obstrução = cirurgia emergencial (Hartmann)

61
Q

Idoso, dor em cólica, diarréia mucosanguinolenta, febre, dor difusa após corrida

1) DX
2) fator de risco
3) local mais comum de ocorrencia

A

1) Isquemia colonica
2) estado de hipoperfusão
3) flexura esplenica

62
Q

Idoso, dor abdominal súbita e intensa desproporcional ao exame físico, FA

1) DX
2) vaso mais acometido e o que ele irriga
3) TTT

A

1) Isquemia mesentérica aguda
2) artéria mesentérica superior, que irriga delgado, cólon ascendente, e metade do transverso.
3) embolectomia ou trombectomia em até 6 horas, avaliar alça cirurgicamente (e talvez remover), papaverina (evita vasoespasmo), heparina se trombose de veia mesentérica associada

63
Q

O que é o sinal de…

1) Rovsing
2) Dunphy
3) Obturador
4) Psoas
5) Lanander

A

1) Rovsing: Dor em FID após descompressão da FIE
2) Dunphy: Dor em FID após a tosse
3) Obturador: Dor hipogastrica qnd rotação interna da coxa direita flexionada
4) Psoas: dor à extensão da coxa D (paciente em decubito esquerdo)
5) Lanander: Temperatura retal > TAX em 1 grau

64
Q

O que é o sinal de …

1) Jobert
2) Papinsky
3) Ten Horn
4) Aaron

A

1) Jobert: Timpanismo HD (alça intestinal sobre o fígado)
2) Papinsky: dor a compressão em FID qnd eleva o MID
3) Ten Horn: dor abd qnd traciona o testículo D
4) Aaron: dor precordial ao comprimir Mcburney

65
Q

Apendicite

1) bactérias envolvidas
2) primeiro sintoma que surge
3) TTT qnd > 48 horas de apresentação

A

1) bacterioides fragilis e E.Coli
2) anorexia (controverso)
3)
- Se peritonite = estabilização e cirurgia.
- Sem peritonite = TC
- Na TC se Fleimão < 4cm = ATB + colono em 4 sem + cirurgia em 6 semanas
- Se na TC abscesso > 4 cm = ATB + drenagem do abscesso + colono em 4 sem + cirurgia em 6-8 semanas.

66
Q

Cirurgia com apendice normal (laparotomia branca), faz o que?

A

Tira o apendice e manda para o anatomopatológico

67
Q

Quais indicações de cirurgia na pancreatite aguda

A

necrose sintomática ou infectada, porém posterga o máximo possível e antes faz ATB 4 semanas para organizar e debridar o mínimo possível. Tb opera: psedocistos complicados ou qnd tem sd compartimental

68
Q

Pancreatite cronica

  • Qual indicação de cirurgia
  • Qual tecnica
  • tipo da cirurgia (nome da cirurgia que se faz)
A
  • Dor intratável clinicamente
  • tecnica de Puestow
  • Pancreatojejunostomia ou pancreatectomia total caso doença parenquimatosa (sem dilatação ductal)
69
Q

Critérios de atlanta para gravidade de pancreatite

A
  • Leve: sem falência organica / sem complicação
  • moderada: falência organica < 48 horas
  • grave: falência orgãnica> 48 horas, complicações locais (abscesso, necrose, cisto), complicações sistemicas (CIVD, Ca< 7,5)

obs: falencia organica: PAS < 90 (choque), PaO2 < 60, Cr> 2, sangramento

70
Q

TTT pancreatite

  • Aguda
  • Aguda biliar leve
  • Aguda biliar grave
A
  • Aguda: HV, dieta zero, controle eletrolítico, analgesia opióides
  • Aguda biliar: CVL antes da alta
  • Aguda biliar grave: tem colangite, faz papilotomia por CPRE nas primeiras 48-72 horas e CVL 6 semanas após.
71
Q

Pancreatite> principal causa

  • aguda
  • cronica
A
  • aguda: litíase (primieiro lugar) e alcool (segundo lugar). outras causas: pós CPRE, TGD>1000, fibrose cística
  • cronica: alcool (primeiro lugar disparado) e segundo lugar por causas genéticas, fibrose cística, etc
72
Q

Dx pancreatite aguda

A

2 dos 3:

  • dor sugestiva
  • aumento de enzimas > 3 vezes o VR
  • exames de imagem característicos
73
Q

como está os exames de imagem na pancreatite

  • TC na cronica
  • RX na aguda
A
  • TC: atrofia + dilatação ductal + calcificações

- RX: Derrame pleural e/ou sinal cólon amputado

74
Q

Dor abdominal + hiperperistaltismo + neuropatia periférica… dx

A

porfiria

75
Q

Dor abdominal + anemia hemolítica + amnésia (ou dificuldade de concentração)

  • dx
  • TTT
A
  • Saturnismo: intoxicação pelo chumbo, dx com dosagem de Pb sérico > 25
  • TTT quelante: EDTA
76
Q

Sinal de Faget

A

Febre sem taquicardia

da em Febre tifoide, febre amarela e infecção por Legionella (PNM ar condicionado)

77
Q

Facada no primeiro arco costal com instabilidade hemodinamica… qual o risco e a possivel conduta?

A

Pode ter lesão de vasos do arco aortico (tronck braquicefalico, carotida, subclavia, veia cava). Tem q fazer cirurgia de emergência

78
Q

Choque neurogênico - clinica

A

Hipotensão com FC normal ou baixa

79
Q

Facada em hipocôndrio esquerdo. Fez lararotomia e rafia de intestino. Dois dias após a cirurgia fez rx de torax e viu nível hidroaéreo no hemitorax esquerdo. O que aconteceu?

A

Lesão diafragmatica e herniacao de alca intestinal para hemitorax esquerdo

80
Q

Herniacao IMEDIATA de alcas intenstinais para cavidade torácica ocorre mais em que tipo de trauma?

A

Trauma abdominal fechado ( aumenta pressao intra abd). Na facada a herniacao ocorre alguns dias após o acidente e não no extamo momento

81
Q

critérios para retirada de dreno de tórax

A
  • melhora clínica (melhor hemodinamicamente, melhor dos sintomas, sem dispnéia ou taquipnéia)
  • melhora no rx: pulmão expandido, sem pneumotorax
  • débito menor que 100 - 300 ml/dia e sem fuga aerea (quando pneumotorax) em 24 horas.

obs: pode ter alta com dreno

82
Q

3 principais causas de hemorragia digestiva baixa e alta na população geral e na população jovem

A
  • HDA: ulceras, varizes de esofago, malory weiss
  • HDB: diverticulos, angiodisplasia, cancer
  • jovens: DII, meckel, intussucepção
83
Q

Quais exames podem ser feitos para identificar a causa de HDB e quantos ml/min de sangue consegue identificar cada um desses?

A
  • SNG
  • EDA
  • Colono
  • Cintilografia com hemácias marcadas (> 0,1 ml/min)
  • Arteriografia (0,5 - 1 ml/min)
84
Q

tríade de Sandblom

A

Sandblom = trauma de via biliar (hemobilia)

tríade: HDA + dor HD + icterícia

85
Q

Lesão Dieulafoy

A

Malformação vascular das artérias na submucosa da pequena curvatura do estomago. tb dá HDA

86
Q

Num sangramento agudo existem parametros clinicos para definir se entramos com cristaloide e sangue ou apenas cristalóide. Quais são esses parametros e como estão divididas as classes para reposição de sangue/cristalóide

A
  • Class I e II = cristalóide
  • Classe III e IV = sangue + cristalóide
  • Classe III: perda 1500 a 2000 ml (30-40%), fc 120 a 140, PA diminuida, FR 30-40, débito urinário 5-15 ml/kg/h, SNC está ansioso ou confuso
87
Q

Classificação de Forest e o TTT

A
  • Ia: sangramento arterial em jato
  • Ib: sangramento lento (babando)
  • IIa: vaso visível não sangrante
  • IIb: coagulo aderido
  • IIc: hematina na base da úlcera
  • III: úlcera com base clara

tratamento de Ia até IIb = IBP + endoscopia + eliminar causa. A endoscopia é injeção de epinefrina seguida de termocoagulação

88
Q

Indicação de cirurgia no TTT da úlcera péptica

A
  • falha TTT endoscópico (2 vezes)
  • Choque: refratário (>6U hemácia) ou hemorragia recorrente
  • sangramento pequeno e contínuo que necessite de > 3U/dia de sangue
89
Q

Classificação de Parks das fístulas e para onde drenam no anus

A

em posição de litotomia (decubito dorsal)

  • região posterior (mais proxima da maca) ou muito distante da região anal drena para linha média posterior
  • Região anterior (mais longe da maca) ou na linha de divisão drena com um trajeto retilíneo
90
Q

Dor à evacuação + sangue vivo em pequena quantidade é o que? faz toque?

A

Fissura. Não faz toque. Doi muito e diagnóstico é com ectoscpia

91
Q

Child Pugh

A

Bilirrubina———————– <2 / 2 a 3 / >3
Encefalopatia—————— nao / I a II / III a IV
Albumina————————>3,5 / 2,8 a 3,5 / <2,8
Tap——————————– <1,7 / 1,7 a 2,3 / >2,3
Ascite—————————- não / leve / moderada

5-6 pontos = A
7-9 pontos = B
> 10 pontos = C

92
Q

MELD

  • oque se analisa
  • para que serve
A
Bilirrubina
INR
Creatinina
(BIC é uma caneta de MELDa)
serve para prioridade na lista de transplante
93
Q

Causas de Hipertensão porta

1) pre hepática
2) intra hepatica
3) pos hepatica

A

1) trombose de veia porta (hipercoagulabilidade, ACO, DII), trombose de veia esplenica ( na pancreatite cronica, vai dar varizes fundo gastrico)

2) pré-sinusoidal = esquitossomose / cirrose biliar primária
sinusoidal = cirrose / hepatites
pos sinusoidal = doença enxerto vs hospedeiro e chá da jamaica

3) pos hepática = sd Budd-chiari (policitemia vera, ACO, Ca)

94
Q

Que tipo de hipertensão porta dá mais varizes e mais ascite (Pre hepatica vs pos hepatica)

A

mais varizes = pré hepatica

mais ascite = pos hepatica

95
Q

conduta HDA por varizes

A

1) estabilização
- concentrado de hemácias se Hb<7 ou perda classe III/v
- concentrado de plaquetas se plaq < 50 mil
- plasma fresco se INR < 1,7
- volume mas não muito

2) medicações: IBP, terlipressina ou octreotídeo ou somatostatina
3) EDA: ligadura elástica em até 12 hs
4) ATB para evitar PBE (norfloxacin 7 dias)

96
Q

Como é a profilaxia primária e secundária das varizes?

A

primária: beta bloqueador OU ligadura quando alto risco (varizes médio ou grosso calibe ou redspots)

secundária: beta bloqueador E ligadura

97
Q

Critérios de Ranson para prognóstico da pancreatite nas primeiras 24 horas

Que outros critérios são usados na pratica clínica

A
  • idade > 55 anos
  • leucocitos > 16000
  • TGO > 250
  • glicemia > 200
  • LDH > 350
    amilase e lipase não ditam prognóstico nos critérios de Ranson

outros usados na pratica: CIVD (HT elevado, Ca<7,5), PCR > 150, Balthazar > 6 (aspecto pancreas na TC e percentual de necrose)

98
Q

Qual a tríade de charcot da colangite aguda? e ttt

A
  • Febre (aumento leuco) + calafrio
  • icterícia (aumento BBD, GGT, TGO, TGP)
  • Dor abdominal

TTT: descompressão eletiva + ATB

99
Q

Pentade de Raynaud e seu ttt

A
  • Febre (aumento leuco) + calafrio
  • icterícia (aumento BBD, GGT, TGO, TGP)
  • Dor abdominal
  • Hipotensão
  • depressão SNC

ttt: descompressão de urgência + ATB

100
Q

mulher de meia idade, sindrome ictérica arrastada a custa de BD, aumento de enzimas canaliculares, prurido, fadiga

1) qual DX?
2) Exame usado para corroborar hipótese?

A

1) Colangite biliar primária (ou cirrose biliar primária)

2) ac antimitocondria (presente em 90-95% dos casos)

101
Q

Colangite esclerosante primária está associado a qual outra doença?
Qual ac?

A

Retocolite ulcerativa

ac: P-anca

102
Q

Colecistite aguda

1) imagem na USG
2) TTT

A

1) Halo hipoecoico em torno da vesícula (parede espessada), cálculo impactado ou murphy sonográfico (cálculo com sombra acustiva apenas acusa o cálculo, não a inflamação necessariamente)
2) cirurgia precoce + ATB

103
Q

Colecistite enfisematosa

1) Qual bactéria mais comum?

A

1) Clostridium perfringens

104
Q

Quais os 3 tipos de cálculos biliares, de que eles são formados e quais são radiopacos?

A
  • amarelos: não é radiopaco, formado de colsterol
  • preto: formado de bilirrubinato de cálcio, hemólise cronica, radiopaco
  • castanho: mistura dos dois acima, formado nas vias biliares, colonização bacteriana, radiopaco
105
Q

Qual a tríade de charcot da colangite aguda? e ttt

A
  • Febre (aumento leuco) + calafrio
  • icterícia (aumento BBD, GGT, TGO, TGP)
  • Dor abdominal

TTT: descompressão eletiva + ATB

106
Q

Pentade de Raynaud e seu ttt

A
  • Febre (aumento leuco) + calafrio
  • icterícia (aumento BBD, GGT, TGO, TGP)
  • Dor abdominal
  • Hipotensão
  • depressão SNC

ttt: descompressão de urgência + ATB

107
Q

mulher de meia idade, sindrome ictérica arrastada a custa de BD, aumento de enzimas canaliculares, prurido, fadiga

1) qual DX?
2) Exame usado para corroborar hipótese?

A

1) Colangite biliar primária (ou cirrose biliar primária)

2) ac antimitocondria (presente em 90-95% dos casos)

108
Q

Colangite esclerosante primária está associado a qual outra doença?
Qual ac?

A

Retocolite ulcerativa

ac: P-anca

109
Q

Colecistite aguda

1) imagem na USG
2) TTT

A

1) Halo hipoecoico em torno da vesícula (parede espessada), cálculo impactado ou murphy sonográfico (cálculo com sombra acustiva apenas acusa o cálculo, não a inflamação necessariamente)
2) cirurgia precoce + ATB

110
Q

Colecistite enfisematosa

1) Qual bactéria mais comum?

A

1) Clostridium perfringens

111
Q

Quais os 3 tipos de cálculos biliares, de que eles são formados e quais são radiopacos?

A
  • amarelos: não é radiopaco, formado de colsterol
  • preto: formado de bilirrubinato de cálcio, hemólise cronica, radiopaco
  • castanho: mistura dos dois acima, formado nas vias biliares, colonização bacteriana, radiopaco
112
Q

Síndrome disfágica…

1) qual exame solicitar?
2) o que ele mostra caso acalasia?
3) mas qual exame Padrão ouro para dx?

A

1) esofagografia baritada
2) dilatação a montante ou afilamento distal do esofago contrastado
3) esôfago manometria

113
Q

Tipos de hernias do estomago

A
  • Tipo I: de deslisamento. Junção esofago gástrica sobe. Mta dispepsia
  • Tipo II: para esofágica. JEG no local certo, mas pedaço estomago sobre. Não tem dispepsia, tem risco de estrangulamento.
  • tipo III: mista
  • Tipo IV: passagem de outros orgãos para cavidade torácica
114
Q

Classificação de Sakita (úlceras na EDA) e quais tem que tratar para H. Pylori?

A

A: active

  • A1 = margem edemaciada
  • A2 = anel eritematoso

H: healing

  • H1 = convergência de pregas
  • H2 = fibrina delgada

S: scar (não precisa IBP)

  • S1 = cicatriz avermelhada
  • S2 = cicatriz normal

Todos tem que tratar H. pylori

115
Q

Classificação de Rezende (ou mascarenhas) para acalásia e qual TTT de acordo com essa classificação

A
  • I: até 4 cm de dilatação - Nitrato, antagonistas Ca (nifedipino), sildenafil, botox
  • II: 4-7 cm de dilatação - dilatação pneumática por balão (até 3x)
  • III: 7 - 10 cm de dilatação - cardiomiotomia à Heller + fundoplicatura parcial
  • IV: > 10 cm de dilatação (dolimegaesofago) - esofagectomia total
116
Q

Tipos de úlceras pepticas e seus respectivos tratamentos.

A

tipo I: parte inferior da pequena curvatura. normo/hipocloridria. H pylori (tratar). ttt: antrectomia + billroth I/II

tipo II: parte superior da grande curvatura. hipercloridria. ttt: vagotomia troncular + antrectomia + billroth I/II

tipo III: parte inferior da grande curvatura. hipercloridria. . ttt: vagotomia troncular + antrectomia + billroth I/II

tipo IV: parte superior da pequena curvatura. H pylori (tratar). ttt: gastrectomia subtotal + y de roux

duodenal: pilorotomia + ulcerorafia + piloroplastia + vagotomia troncular (não precisa de biopsia)

117
Q

O que fazer na úlcera perfurada?

A

Rafia para todos e tratamento definitivo padrão só após estabilização.

118
Q

precisa biopsiar todas as úlceras gastricas?

A

sim. para saber se é cancer (lesão tem aparencia parecidas). duodenal que não precisa biopsiar pq cancer de duodeno é raro e normalmente as úlceras lá são por hypercloridria

119
Q

Qual orgão mais comumente lesão no trauma de abdome fechado e aberto

A

fechado: baço
aberto: depende… se por arma de fogo é delgado, se por arma branca é fígado

120
Q

Quais parametros para se dzer que o lavado peritoneal no trauma é positivo?

A
  • aspirado inicial com mais de 10 ml de sangue ou conteúdo do TGI
  • gram positivo
  • hemacias acima de 100 000
  • leuco acima de 500
  • fibras alimentares ou bile
121
Q

Quais locais procurar liquido livre no FAST?

A
  1. saco pericardico
  2. espaço hepatorrenal
  3. espaço esplenorrenal
  4. pelve e fundo de saco
122
Q

Quando indicar laparotomia no trauma

A
  • Trauma penetrante com choque, peritonite ou eviceração
  • trauma fechado com peritonite ou retro/pneumoperitonio
  • politrauma com FAST ou lavado positivo
  • trauma contuso sem peritonite mas com instabilidade hemodinamica (paulada no abdome por ex)
123
Q

Manobra de Pringle

A

Clampear estruturas do ligamento hepatoduodenal (coledoco, a hepática, v porta) quando não consegue identificar de onde vem o sangue. Duração máxima de 30 minutos ou 1 hora se usar corticóide

124
Q

Conduta no trauma de fígado

A

se paciente estável a conduta é sempre conservadora (aguardar tamponamento)

125
Q

Trauma na região toraco abdominal. O que fazer?

A

videolaparoscopia para avaliar se tem lesão do diafragma (paciente tem que está estávl hemodinamicamente)

126
Q

Acidente automobilistico e paciente com presença de retropneumoperitonio, dor lombar e flancos com irradiação para escroto e creptação ao toque retal.

  • dx
  • lab
  • ttt
A
  • dx: retropneumoperitonio
  • hiperamlasemia
  • laparotomia
127
Q

Paciente acidente automobilistico, sem peritonite, estável hemodinamicamente. O que faz:

A

tomografia (pode fazer o FAST também antes)

128
Q

definição de sindrome compartimental abdominal e tratamento

A

definição: pressão intrabdominal maior que 21 mmHg + lesão de orgãos (IRA, insuf resp, hipotensão, hipertensão intracraniana).

TTT:

  • SCA grau III (PIA entre 21-25) faço ttt conservador (SNG, analgesia, sedação, etc..)
  • SCA grau IV (PIA acima de 25) faço medidas conservadoras + descompressão (peritoneostomia)
  • se mesmo no grau III tiver hipertensão intracraniana faço peritoneostomia tb
129
Q

Indicações de IOT no trauma

A
  • apneia
  • proteção de vias aereas (vomito, sangue)
  • incapacidade de manter oxigenação acima 90
  • TCE grave com glasgow menor ou igual a 8
130
Q

Não consigo intubar. Quais são as opções

A
  1. mascara laringea ou combitubo
  2. Cricotireoidostomia cirurgica
  3. Se criança ou urgencia (paciente cianotico) faço CRICO POR PUNÇÃO (tempo maximo que pode ficar é de 45 min)
131
Q

Choque hipovolemico por perda de sange. Quais parametros vão me dizer que tenho que repor cristaloide + sangue

A
  • perda volemica de 30-40%
  • pciente vai ter FC 120- 140 ou mais
  • hipotensão
132
Q

paciente vitima de acidente automobilistico perde mto sangue e precisa quantificar a diurese.

1) qual parametro de diurese ideal se for adulto e se for criança
2) durante a sondagem percebeu-se sangramento uretral… o que fazer?

A

1) adulto 0,5 ml/kh/h e criança 1 ml/kg/h

2) não sondar e fazer uretrocistografia retrógrada

133
Q

1) Clinica do pneumotorax hipertensivo

2) conduta imediata

A
  • trauma de torax + hipotensão
  • MV diminuido ou abolido
  • desvio da traqueia
  • turgencia jugular
  • enfisema subcutaneo

2) punção no 2 EIC na LHC (ou 4-5 EIC entre LLA e LAM) seguida de toracocentese de alivio

134
Q

Pneumotorax aberto (lesão mais de 2/3 do diametro da traqueia). Conduta

A

curativo de 3 pontas (cd imediata) e toracostomia (cd definitiva)

135
Q

indicações de toracotomia

A
  • hemotorax maciço (mais 1500 ml)
  • drenagem constante (mais 200 ml/h)
  • necessidade persistente de transfusão
  • parada em AESP porém com sinais de vida (toracotomia de reanimação)
136
Q

paciente com pneumotorax após acidente, colocou dreno mas mantém instabilidade e pneumotorax. O que é? TTT?

A

ruptura de bronquio

ttt com IOT seletiva e depois correção X

137
Q

pneumotorax simples com menos de 1/3 do torax e não hipertensivo. Dreno?

A

não dreno, o corpo absorve. Só dreno se for fazer transporte aereo ou VM

138
Q

Triade de Beck…

1) clínica
2) cd imediata e definitiva

A

1) turgencia jugular, hipotensão e hipofonese de bulhas.
indica tamponamento cardíaco
2) cd imediata: pericardiocentese (10-20 ml)
cd definitiva: toracotomia com reparo da lesão

139
Q

Trauma de face… classificação de Le fort

A

Le fort I: trauma na orbita
Le fort II: trauma a nível dos arcos zigomáticos
Le fort III: trauma a nível de mandíbula

140
Q

Hematoma subdural

1) vasos acometidos
2) como está na imagem
3) fator de risco associado
4) clinica

A

1) veias em ponte
2) imagem crescente em meia lua (vai descolando a meninge)
3) atrofia do cortex é o fator de risco (Idosos, crianças e alcoolatras)
4) deficit vai progredindo

141
Q

Hematoma extradural (epidural)

1) vasos acometidos
2) como está na imagem
3) fator de risco associado

A

1) a meningea média
2) imagem biconvex
3) trauma do osso temporal
4) momento de lucidez e depois piora

142
Q

formula de parkland para queimaduras

A

2 x peso (kg) x superfície corporal queimada